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09/11/2013

Engenho Jaserú (ou Jassirú)/Serinhaém


Distrito de Serinhaém: O distrito de Serinhaém se estendia ao sul do Rio Pirassinunga até o Norte do Rio Marcoype, e está perfeitamente extremado com marcos e pedras fincadas. A este distrito pertence uma parte da freguesia de Ipojuca desde os currais de Marcaype, compreendendo os engenhos de Francisco Soares Cunha e de Miguel Fernandes de Sá, e a freguesia de Una. No distrito existia a cidade chamada Vila Formosa de Serinhaém e a povoação de São Gonçalo de Una, além de alguns outros lugarejos. Dos 18 engenhos do distrito de Serinhaém, 11 não moerão e 07 foram confiscado pela Companhia das Índias Ocidentais durante a ocupação holandesa.
Engenho Jaserú (Iaguâré, IaguarԐ) de fogo morto, sob a invocação de São Jerônimo, movido à água. Localizado no vale do no vale do Rio Jaguaré (Iaguâré, Rio Iguaré), sob a jurisdição da Vila Formosa de Serinhaém. Esse engenho foi fundado por Pedro de Albuquerque. Suas terras tinham pouca cana e sua moenda era movida a bois; podia moer anualmente. 1.400 a 1.500 arrobas de açúcar e pagava 02 em cada mil de recognição. A casa de purgar e a casa das caldeiras eram de alvenaria e os holandeses as encontraram desmoronadas e vazias.

Pedro de Albuquerque – Faleceu devido a ferimentos em combate com os holandeses. Capitão do forte de Serinhaém.
Casamento 01: com sua sobrinha, Catarina Camelo. Durante a ocupação holandesa já se encontrava viúva e fugiu com sua tia D. Catarina Camela(a), viúva de Jerônimo de Ataíde (Schott, 1636, pg. 65-66), durante o êxodo dos senhores de engenho pernambucanos.
Filhos: Catharina de Albuquerque segunda esposa (1650) de João Soares Cavalcante (casado em 1ª núpcias com D. Anna de Holanda)
Fontes consultadas:
Borges da Fonseca, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Anais: 1885-1886 Vol 13, 1903 Vol 25, 1916 Vol 38, 1925 Vol 47, 1926 Vol 48
PEREIRA, Levy. "Iaguâré (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em:http://lhs.unb.br/biblioatlas/Iagu%C3%A2r%C3%A9_(engenho). Data de acesso: 9 de novembro de 2013.

Durante a ocupação holandesa o engenho foi citado no mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 Capitania de Pharnambocqve - plotado com o símbolo de engenho, 'JaguarԐ.

Catarina Camelo – Durante a invasão holandesa D. Catarina que já era viúva e administrava seu engenho; fugiu de Pernambuco abandonando sua propriedade, juntamente com sua tia D. Catarina Camelo viúva de Jerônimo de Ataíde, durante o grande êxodo dos senhores de engenho de Pernambuco.
Casamento 01: com seu tio Pedro de Albuquerque.
Filhos: Catharina de Albuquerque segunda esposa (1650) de João Soares Cavalcante (casado em 1ª núpcias com D. Anna de Holanda)
Fontes consultadas:
Borges da Fonseca, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1903 Vol 25, 1925 Vol 47, 1926 Vol 48
PEREIRA, Levy. "Iaguâré (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em:http://lhs.unb.br/biblioatlas/Iagu%C3%A2r%C3%A9_(engenho). Data de acesso: 9 de novembro de 2013.

Em razão da ausência do proprietário do engenho a Companhia das Índias Ocidentais o confiscou, mas segundo Nassau-Siegen; Dussen; Keullen – 1638 (pg. 82) o dito engenho estava muito arruinado e não foi vendido.

Segundo Dussen (Relatório sobre o estado as Capitanias conquistadas do Brasil, datado de 10/12/1639) o engenho Jaseru, pertencia a Lourenço Ferreira Betancor (Betencourt?), estava de fogo vivo, e seus lavradores eram: Antônio Correia Rego com 08 tarefas, Gaspar Correia Viegas com 18 tarefas e Rodrigo Álvares Viegas com 07 tarefas, totalizando 22 tarevas.

Lourenço Ferreira Betancor (Betencourt?) – Escabino de Serinhaém. Nada mais foi encontrado.
Fontes consultadas:


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