A Várzea do
Capibaribe é banhada pelo Rio Capibaribe e fica localizada a Oeste da cidade do
Recife, a 10 km do seu porto o que facilitava, na época, o escoamento do
pau brasil e a exportação do açúcar dos
muitos engenhos que foram construídos ao longo de toda a várzea, por conta de
suas terras serem férteis, do seu clima propicio ao cultivo da cana de açúcar,
e a existência de muita água. Nota: A Várzea do Capibaribe possui 74 afluentes e banha 42 municípios pernambucanos, sendo os principais: Recife, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho e São Lourenço da Mata.
Entre
os engenhos construídos na Várzea do Capibaribe, podemos citar o engenho São Jerônimo, que possuía uma igreja
dedicada a São Jerônimo e depois a São Cosmo e Damião. Sendo construído por Paulo Bezerra que era casado com Maria Nunes Paes Barreto (C.g.). Paulo Bezerra aparece como ainda proprietário nos anos de 1593 e 1617.
Suas terras ficavam situadas na margem esquerda do Rio Capibaribe, a montante da desembocadura
do Riacho Camaragibe, sob a jurisdição
de Olinda, freguesia da Várzea (Recife – Várzea), capitania de Pernambuco.
Em 1623 o engenho produziu 7.510 e arrobas de açúcar e seu proprietário pagava ao Donatário da Capitania 03% sobre todo o açúcar produzido antes de ser dizimado.
O engenho foi citado nos seguintes mapas coloniais:
PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de
ITÂMARACÂ; PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40
CAPITANIA DE
PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, ' 'Ԑ: St. Jeron', na m.e. de um riacho
afluente m.d. do 'Capĩibarĩ' (Rio Cabibaribe); IT (IAHGP-Vingboons,
1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ: St. Jeroñ.',
na m.e. de um riacho afluente m.d. do 'Capĩibarĩ' (Rio Cabibaribe);
PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como engenho, 'S.
Cosmo', na m.e. do 'Capiibari' (Rio Capibaribe).
Quando
os holandeses invadiram Pernambuco o engenho pertencia a Luís Brás Bezerra c.c. Branca Monteiro (c.g.), filho e herdeiro de seus pais Paulo
Bezerra e de Maria Nunes Paes Barreto.
Nessa época denominava-se engenho São Jerônimo e depois veio a ser chamado de engenho
de Santos Cosme e Damião.
Em 1634 o engenho foi destruído pela tropa
holandesa, mas depois foi recuperado por Luiz Brás Bezerra, que talvez para
poder tocar novamente o engenho tenha pedido dinheiro em prestado a WIC, como
tantos outros senhores de engenhos da Capitania.
A fábrica do
engenho moeu em 1637 e 1639, com 05 partidos de lavradores que, somados ao da
fazenda (08 partidos), forneciam 55 tarefas, equivalente a 2.750 arrobas de açúcar.
Lavradores:
Breatis Cala (?) com 16 tarefas;
Domingos
Mix. Dinis com 13 tarefas;
Francisco Gonçalves Barreto com
12 tarefas;
João Álvares com 3 tarefas;
Maria de
Lisboa com 03 tarefas; totalizando 55 tarefas.
Durante
a Insurreição Pernambucana as terras do engenho serviram de campo de batalha para
o exército luso-brasileiro e o holandês; tanto é que foi considerada a
primeira terra onde se arregimentaram os primeiros insurrectos, por ocasião da
tentativa de captura a João Fernandes Vieira no seu engenho São João que era
fronteiriço ao engenho São Jerônimo.
As
tropas enviadas pelo Conselho do Governo holandês para aprisionar Fernandes
Vieira, encontraram o engenho S. João Baptista abandonado, pois
Vieira tinha fugido à tempo e se refugiando no engenho São Cosme e
Damião, pertencente a Luiz Braz Bezerra, tido como um dos homens
principais da Capitania. Logo se juntaram uns cento e trinta homens, entre
eles: Francisco Berenguer de Andrada (seu sogro), Chistovão Berenguer,
Antonio Bezerra, o Capitão Antonio Borges Uchoa, Francisco de Faria,
o Capitão dos Cavaleiro Antonio da Silva, o Capitão Antonio Carneiro Falcão,
Bernardim de Carvalho, Cosme de Castro Pessoa, Manoel Cavalcanti, Antonio
Cavalcanti (com seus dois filhos), o Capitão João Nunes Vitoria, com alguma
gente d'armas de fogo, João Cordeiro de Mendanha, Álvaro Teixeira, Amaro Copes
Madureira, que depois veio a ser Capitão. Após a reunião Vieira foi aclamado Governador das Armas, e partiu com todos os homens em marcha em busca de
um alojamento mais seguro na região de Camaragibe que ficava vizinha a Várzea.
Em
1644 Luiz Brás propôs ao governo do Recife um acordo para o pagamento das suas
dívidas e de seus genros, Álvaro Teixeira de Mesquita e Antônio Mendes, à WIC e
a comerciantes particulares, decorrentes da aquisição de escravos africanos, no
total de 12.755 florins. Em 1645 sua dívida era de 2.422 florins à WIC; mas, em
1663, a dívida de Luiz Brás e seus genros somavam 21.166 florins.
Em
1650, Luiz Brás Bezerra ainda estava vivo e residia em seu engenho São
Jerônimo, quando deu o engenho de dote nupcial para Fernão de Mello de Albuquerque, que se casara com
sua filha D. Antônia Bezerra, viúva de Álvaro Teixeira de Mesquita, cuja
escritura de dote foi passada em 18 de junho do dito ano. O engenho Santos
Cosme e Damião, antes São Jerônimo, moeu em 1655.
Segundo Pereira da Costa “em 1746, contava a
freguesia da Várzea do Capibaribe com 482 fogos [casas ou famílias] e 2.998
habitantes. Tinha 18 capelas, onze engenhos moentes, quatro de fogo morto, uma
companhia de cavalaria com 72 praças e duas ordenanças com 151 praças”. Domingos
do Loreto Couto completa, “em 1757, a povoação da Várzea constava de 220
vizinhos, e no distrito da freguesia existiam 672 moradores 4.240 almas em
confissão”.
Em 1882 existiam na Várzea do Capibaribe uma
povoação sempre ligada à agroindústria açucareira, em funcionamento os
engenhos: Borralho, Brum, Cova de Onça, Cumbe, Curado, do Meio, Poeta, Santo
Cosme, São Francisco, Santo Inácio, Santo Amarinho e São João.
O
próximo proprietário encontrado do engenho de Santos Cosme e Damião foi o Barão
de Muribeca Manuel
Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque
que o vendeu, juntamente com o engenho São João, ambos nas margens
esquerda e direita do Rio Capibaribe, a Francisco Paula Cavalcanti de Albuquerque, senhor
do engenho São Francisco/Recife – Várzea.
Na última década do século XIX, durante os governos
do Barão de Lucena e de seus sucessores, Correia da Silva e Barbosa Lima,
desenvolveu-se uma política de incentivo à agroindústria açucareira oferecendo
o Estado de Pernambuco empréstimo, que variava entre “100 e 900 contos de
réis”, destinado à implantação das usinas de açúcar, programa este que veio
beneficiar de início 26 empresários. Esses empréstimos financiavam não só a
implantação da fábrica como a aquisição de terras, a formação de plantios, a
construção de estradas de ferro ligando a usina às ferrovias do estado ou aos
portos de embarques do açúcar, ou mesmo às suas áreas de plantação”.
Em 1894, em terras do engenho São João da Várzea,
veio a ser instalada, por Francisco do Rego Barros de Lacerda, a usina com a
mesma denominação que reunia, em seus limites, as terras o engenho São Cosme e
Damião e o São Francisco. Para comunicação entre esses dois últimos engenhos Barros
de Lacerda importou (1897) uma ponte de ferro, com 160 metros de extensão,
dividida em quatro vãos, e a instalou sobre o rio Capibaribe.
Para casa-grande da Usina São João da Várzea, Francisco
do Rego Barros de Lacerda mandou buscar um dos mais importantes exemplares da
arquitetura em ferro no Brasil. Trata-se de uma construção em ferro de dois
pavimentos, fabricada na Bélgica e adquirida nos Estados Unidos, em 1897, aqui
montada em 1902. Sua arquitetura é da área francesa do Vieux Quartier de
Nova Orleans. Uma escada em perfis de ferro une as duas alas da casa, que
possui um pátio interno separando os dois corpos laterais, todo o seu piso foi
confeccionado em madeira de lei, de vários espécimes, encontrando-se cercada de
varandas e com suas cobertas em telhas francesas.
Maria da Conceição do Rego Barros Lacerda |
Em 1899, com a morte do seu fundador, sem geração, a
usina passou a ser dirigida por sua irmã, D. Maria
da Conceição do Rego Barros Lacerda, tornou-se única herdeira da
Usina São João. Nessa época a usina São João da Várzea era uma indústria de médio
porte, com uma safra estimada para 1908 em 12.000 sacos de 60kg cada. Em 1914, a
usina dispunha de 11 km. de estrada de ferro, sete tanques para álcool e uma
produção de 70.000 toneladas de açúcar.
Em 1947, D. Conceição falece e toda a sua herança passa definitivamente para Ricardo Lacerda de Almeida Brennand casado com Olímpia Padilha Nunes Coimbra.
Ricardo Lacerda de Almeida Brennand |
A fim de dar continuidade aos trabalhos, Ricardo Lacerda de Almeida Brennand traz para administração, anos mais tarde, o seu irmão, Antônio Luís de Almeida Brennand, criando assim o Grupo Brennand. A Usina São João da Várzea, funcionou de 1894 a 1943.
Após o falecimento de D. Conceição, em 1947, tudo passou a pertencer ao
seu primo e afilhado, Ricardo Lacerda de Almeida Brennand,
A Usina São João da Várzea continuou em atividade
até o ano de 1945, quando veio encerrar sua produção de açúcar e álcool,
passando às suas terras serem destinadas a outras atividades industriais.
Naquela extensa área, antes ocupada secularmente pelos canaviais dos primitivos
engenhos e mais recentemente pela usina, foram construídas cerâmicas, fábrica
de azulejos, fábrica de porcelana, fábrica de vidros, siderúrgica e outras
unidades do Grupo Brennand.
Numa parte das terras do engenho São Cosme e Damião,
Ricardo de Almeida Brennand construiu a Cerâmica São João (1917). Em 1947,
Ricardo inaugurou no terreno da outra margem do Rio Capibaribe, onde estava
localizado o Engenho São João, uma Fábrica de Porcelanas que durou
aproximadamente duas décadas. Em 1954, a
família de Brennand inaugurou uma Fábrica de Azulejos no Recife, a Indústria de
Azulejos S.A. (IASA), e nesse mesmo ano Francisco produziu seu primeiro painel
cerâmico, feito especialmente para a fachada desta Fábrica. Com o falecimento
de Ricardo de A. Brennand, a Cerâmica São João foi herdada pelo seu filho Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand.
Francisco Brennand |
Francisco Brennand, em 1971, resolve instalar
nas ruínas da Cerâmica São João a Oficina Brennand, considerada um dos pontos
turístico mais importantes de Recife, lugar único no mundo, que constitui num
conjunto arquitetônico monumental de grande originalidade, um complexo de
esculturas formado sobre as ruínas da antiga fábrica. O local, que totaliza 15
mil m2 de área construída, é cercado pela Mata Atlântica e pelo
Rio Capibaribe. É formada por dezenas de esculturas gigantes feitas em cerâmica
e outros materiais, que ao longo dos anos vai se modificando graças à produção
e criatividade do seu fundador.
Verdadeiro
cartão postal na região, a Oficina Brennand ainda tem espaços como Anfiteatro,
um espaço para recepção e apresentações para grupos de visitantes; Praça Burle
Marx, presente que o famoso paisagista que dá nome à praça deu ao complexo;
auditório para 128 pessoas e Estádio, local para casamentos e novos eventos
entre outros.
Oficina Brennad |
Fontes:
ANDRADE, Manuel Correia de. História
das usinas de Pernambuco. Recife: FUNDAJ, Ed.Massangana,
1989. 114 p. (República, n. 1). Bibliografia p. 109-114
CHAGAS, Manuel
Pinheiro. A Conspiração de Pernambuco. Edt. Afra, 1870. Pág. 207.
COSTA, F. A. Pereira da. Anais
Pernambucanos – 1635-1665. Recife: FUNDARPE; Diretoria de Assuntos
Culturais, 1985. v. 3. Apresentação de Leonardo Dantas Silva; prefácio,
aditamentos e correções de José Antônio Gonsalves de Mello. 531 p. il.
_____________________ Arredores
do Recife. 2 ed. autônoma. Apresentação e organização de Leonardo Dantas
Silva. Inclui estudo sobre o bairro da Capunga de José Antônio Gonsalves de
Mello. Recife: FJN. Ed. Massangana, 2001. 202 p. il. (Estudos e pesquisas, n
117) p. 171
DUSSEN, Adriaen van der. Relátorio
sôbre as capitanias conquistadas no Brasil pelos holandeses (1639): suas
condiçoes econômicas e sociais. IAA/Instituto do Açúcar e do Alcool, 1947.
http://mauritsstadtblog.blogspot.com.br/2014/12/a-igreja-matriz-do-corpo-santo.html
http://meuroteirordc.com.br/os-irmaos-brennand-recife/
http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=104&year=1493&page=156&query=1493&action=previous
Jésus, Raphael
de. Castrioto Lusitano: ou Historia da guerra entre o Brazil e a Hollanda ou
Historia da guerra entre o Brazil e a Hollanda, durante os annos de 1624 a
1654, terminada pela g. restauraçao de Pernambuco a das capitanias con
finantas, obra em que se descrevem os heroicos feitos do João Fernand. Vieira,
e dos ... capitanes, que co (Google e-Livro). Disponível em:
https://books.google.com.br
http://www.luizberto.com/esquina-leonardo-dantas-silva/atraves-de-sao-joao-da-varzea
M
ELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª
Edição. São Paulo, 2012. Pág. 64
MELLO, José
Antônio Gonsalves de. A Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil
Holandês. Edt. CEPE. 2ª edição. Recife, 2004. Pág. 153
PEREIRA, Levy.
"S. Co∫mo (engenho/Capĩibarĩ)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de
Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Co%E2%88%ABmo_(engenho/Cap%C4%A9ibar%C4%A9).
Data de acesso: 23 de abril de 2015.
Proprietários
encontrados:
1593- Paulo Bezerra –
Chegou a Pernambuco antes da invasão holandesa, junto com sua família e do seu
irmão Antônio Bezerra “o Barriga”, suas irmãs Ignez de Brito, Isabel Pereira,
Genebra Bezerra e Joanna de Abreu. Segundo relatos da época seu pai foi
degredado para São Thomé, por crime grave, assim como afirmavam também que eram
pessoas muito nobres da Casa dos Morgados de Paredes de Vianna. Vereador de
Olinda (1596, 1603, 1611 e 1620). Juiz Ordinário de Olinda (1613). Fundou o
engenho Santos Cosme e Damião/Recife – Várzea.
C01: Maria
Nunes Paes Barreto, em Vianna-PT. Parente de João Paes Barreto, instituidor
do Morgado do Cabo de Santo Agostinho. Filhos (nascidos em Portugal):
01- Manoel Gomes Barreto – C.c. Gracia
Bezerra, filha de Domingos Bezerra Felpa de Barbuda e de Brásia Monteiro.
(C.g.);
02- Luiz Brás Bezerra, o Velho – C.c.
Brásia Monteiro.
Fontes:
https://www.wikitree.com/wiki/Bezerra-6
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª
Edição. São Paulo, 2012. Pág. 64
BORGES DA
FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47
(4) Pág. 21, 34, 36,
_________________________________________________________________ Anais 1926 Vol 48 (1). Pág. 84
1630- Luiz Bras Bezerra, o
Velho (I) – Filho de Paulo Bezerra. Durante a ocupação holandesa permaneceu à
frente do seu engenho São Jerônimo aonde continuava vivendo no ano de 1650, como
consta em uma escritura de dote feita em 18.06, pelo Tabelião Balthasar de
Mattos, quando Fernão de Mello de Albuquerque c.c. sua filha viúva Antônia
Bezerra. Prestou depoimento à Inquisição em 1594.
Senhor
do engenho de São Cosme e São Damião/Recife –
Várzea, herdado de seu pai.
C 01: Branca
Monteiro, filha de Antônio Bezerra Felpa de Barbuda e de Camilla Barbalho,
que vivia em Olinda no ano de 1608. Neta materna de Braz Barbalho e de (NI)
Guardez. Filhos:
01- Apolinário Gomes Barreto –
Capitão. Faleceu durante batalha contra os holandeses no Forte das
Salinas/Olinda. C.c. D. Lourença Correia, sua prima, viúva do Cap. Manoel
de Araújo de Miranda (C.g.). Ao enviuvar pela segunda vez D. Lourença c.c. o
Capitão Domingos Gomes de Brito (c.g.). (s.g.);
02- D. Antônia Bezerra – C.c. Álvaro
Teixeira de Mesquita. Depois de viúva c.c. o Capitão de Infantaria paga, Fernão
de Mello de Albuquerque, em 1650, segundo consta do inventário que se fez pó
morte deste, em 12.08.1666, pelo Juiz de Órfãos: Feliciano de Araújo de Azevedo
e pelo Escrivão Francisco Barbosa Aranha de Araujo. (C.g. nos dois casamentos);
03- D. Leonor Cabral – C.c. o holandês
Abrahan Traper, de acordo com o testamento do Gov. João Fernandes Vieira,
feito em 14.02.1674. Após ficar viúva D. Leonor teve um filho com D. João de
Sousa, Comendador de São Euricio e de São Fins e Mestre de Campo de Infantaria
do Terço do Recife;
04- D. Mécia Bezerra – C.c. João de
Oliveira, proprietário do Ofício de Escrivão da Alfândega e Almoxarifado do
Recife. Filho de Luiz de Siqueira (Moço da Câmara de Sal Majestade, cujo
serviço, feito no decurso de 15 anos e pelos de seu pai Duarte de (NI), feita a
mercê do dito Ofício, por Alvará régio de1622) e de Isabel de Sousa de
Vasconcellos;
05- Maria Paes Bezerra – C.c. (?)
Antônio Mendes.
Fontes:
https://www.wikitree.com/wiki/Bezerra-6
BORGES DA
FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47
(4), pág: 36, 167, 218, 234.
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª
Edição. São Paulo, 2012. Pág. 64
MELLO, José
Antônio Gonsalves de. A Economia Açucareira. Fontes para a história do Brasil
holandês. Edt. CEPE. Recife, 2004. Pág. 87, 153
PEREIRA,
Levy. "S. Co∫mo (engenho/Capĩibarĩ)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de
Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Co%E2%88%ABmo_(engenho/Cap%C4%A9ibar%C4%A9).
Data de acesso: 23 de abril de 2015.
1650- Fernão de Melo de Albuquerque – Natural de Pernambuco. Filho de Diogo
Martins Pessoa (fundador do engenho do Rosário/Sirinhaém em uma sorte de terra
que coube de legítima a sua esposa) e de D. Felipa de Mello. Alferes em
Flandres. Falecido em 12.08.1666, com inventário feito pelo Juiz de Órfãos:
Feliciano de Araújo de Azevedo e pelo Escrivão Francisco Barbosa Aranha de Araújo.
Capitão de Infantaria paga.
Curiosidades:
“No ano de 1650, de acordo com o
inventário que se fez por sua morte, em 12.08.1666, pelo Juiz de Órfãos
Feliciano de Araújo de Azevedo, Escrivão Francisco Barbosa Aranha de Araújo, do
qual foi inventariante D. Isabel de Gusmão, segunda esposa e viúva. No dito
inventário se acha um requerimento, feio por Francisco Pereira de Mello,
atestando os prejuízos que teve a órfã D. Maria, filha do primeiro matrimônio
do Capitão Fernão de Mello, por ter falecido o dito, que era seu irmão, há 13
para 14 anos, e ainda agora se fazer o inventário, e as duas escrituras que
acima foi falada”. (Anais 1, pág 85)926 Vol 48 (5)
Senhor
do engenho de São Cosme e São Damião/Recife –
recebido como dote de seu casamento em 1650, de seu sogro Luiz Braz Bezerra
Casamento 01:
D. Antônia
Bezerra – Filha de Luiz Brás Bezerra e de D. Branca Monteiro. D. Antônia casou a primeria vez com Álvaro
Teixeira de Mesquita. Filhos com Fernão
de Melo de Albuquerque. Filhos:
01- Luiz Braz Bezerra (II) – Faleceu em
1738/Bahia. Capitão de Infantaria no Recife. Na Bahia foi obrigado a se casar,
por ordem de seu pai, com D. Francisca Sanches del Poso, filha de José Sanches
del Poso (Capitão de Infantaria da bahia em 1682). (C.g.)
02- D. Brásia Monteiro – C.c. Francisco Coelho
Negromonte, filho de Francisco e de Maria de São João. (C.g.);
C 02- D. Isabel
de Gusmão – Inventariante seu marido. (S.g.)
03- D. Maria –
Em 1666, quando foi feito o inventário de seu pai, tinha 15 anos de idade. Nada
mais foi encontrado.
04- Luiz
Braz Bezerra – Que foi obrigado a se casar com D. Inocência de Brito,
após ter um filho com ela. D. Inocência
era irmã do Capitão de Infantaria do Recife Plácido de Azevedo Falcão, já idoso
em 1740. (C.g.).
Fontes:
BORGES DA
FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47
(4), pág: 85, 86
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752012000100011
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª
Edição. São Paulo, 2012. Pág. 64
Brasão do Barão da Muribeca |
Manuel Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque – Nasceu em 1804. Faleceu em idade avançada,
89 anos, já viúvo, sendo sepultado junto com sua esposa no Cemitério de Santo
Amaro/Recife. Filho de Maria Rita de Albuquerque Melo e do Capitão-mor
Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque (Coronel Suassuna). Irmão
de Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque (senhor de 07 engenhos),
Visconde de Suassuna, de Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de
Albuquerque, Visconde de Albuquerque, e de Pedro Francisco de Paula
Cavalcanti de Albuquerque (senhor de 03 engenhos), Visconde de Camaragibe.
Estudou
matemática na Univ. de Coimbra/PT. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Univ. de Gotinga/Alemanha. Militou no Partido Conservador, no qual gozava
de grande influência. Deputado à Assembleia Provincial Por diversas vezes,
exerceu o cargo de Presidente da Assembleia Provincial e da Câmara Municipal de
Recife. Também teve assento na Assembleia Geral, em uma legislatura, na
qualidade de suplente. Comendador da Ordem Militar de Cristo. Barão da
Muribeca, por Decreto de 14.07.1860. Como não teve filhos, deixou todos os seus
bens a seu sobrinho Francisco do Rego Barros de Lacerda.
Senhor dos
engenhos: Muribeca/Jaboatão dos
Guararapes – Muribeca; Pantorra (onde residia)/Cabo de Santo Agostinho,
herdado de seu pai; Maciape (Massiape, Maçia)/São
Lourenço da Mata; Camorim/Goiana; Curado/Recife-Curado, Brum /Cabo de Santo Agostinho; São João/Recife
– Várzea; São Cosme e Damião/Recife – Várzea.
C 01- Maria da Conceição do Rego Barros, sua
prima – Falecida em 27.09.1887, aos 90 anos. Filha de sua tia paterna Mariana
Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de Francisco do Rego Barros (Coronel
do Regimento de Milícias do Cabo de Santo Agostinho).
Fonte:
Cadena, Paulo Henrique Fonte. Ou há de ser
Cavalcanti, ou há de ser cavalgado: Trajetória política dos Cavalcanti de
Albuquerque. UFPE. Recife, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7585
A Mística do
Parentesco - Uma Genealogia Inacabada
Necrologia.
Jornal do Recife, 30/1/1894, p. 3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Francisco_de_Paula_Cavalcanti
http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=440323&view=detalhes
1894-
Francisco do Rego Barros de Lacerda –
Nasceu em 02.08.1831/engenho Trapiche – Cabo de Santo Agostinho. Filho de João
do Rego Barros e Inácia Militana Cavalcanti Lacerda, Barão e Baronesa de
Ipojuca.
Formou-se na
Faculdade de Direito em 1852, dedicando-se logo depois à agricultura. Fundou a Imperial
Instituto de Agricultura (1854), junto a outros agricultores. Em 1874, melhorou
a técnica de fabricação de açúcar, devendo outras modificações no sistema
industrial. Em 1878, implantou o sistema viário “Decauville” para fazer a
condução de canas em carros de tração animal. Deputado Geral do Império na
legislatura de 1882 a 1885. Em 1886 eleito, no regime da lei Saraiva, vereador
da Câmara Municipal do recife, até o advento do regime republicano. Deputado
Geral do Império. Presidente da Intendência Municipal. Governador de
Pernambuco. Prefeito do Recife 1891. Senador Estadual (1892). Em 1893, vai aos
estados Unidos, para adquirir e instalar uma usina de açúcar em sua propriedade
São João, que abrange também os engenhos São Francisco e São Cosme. Herdeiro de
seu tio o Barão da Muribeca, Manuel
Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de sua esposa Maria da Conceição
do Rego Barros.
Francisco do Rego Barros de Lacerda |
No seu
engenho São João construiu uma usina da mesma denominação que reunia, em seus
limites, as terras antes pertencentes ao engenho São Francisco. Foi a usina
criada em 1894, que para sua implantação Francisco do Rego Barros de Lacerda
adquiriu ao Barão de Muribeca (Dr. Manuel Francisco de Paula Cavalcanti de
Albuquerque) os engenhos São Cosme e São João, respectivamente nas margens
esquerda e direita do rio Capibaribe. Para comunicação entre esses dois últimos
engenhos fez ele construir uma ponte de ferro em 1897.
Depois da instalação
e inauguração da usina, começou a construir a casa-grande, toda de ferro e
pedra, no alto de uma colina, com bela vista. “E construiu efetivamente a obra
gigantesca e mais confortável habitação do município do recife”, diz Zeferino
Galvão. (...) Em matéria de capacidade industrial, em 1921 a Usina São João
esteve classificada em faixa de 9º lugar, com capacidade de 200 toneladas de
cana de esmagamento diário.
Em 1935,
pertencia a Usina a D. Maria da Conceição do Rego Barros, sua irmã. Em 1943,
foi desativada.
Senhor dos
engenhos: Guararapes/Jaboatão dos
Guararapes Muribeca, onde se
estabeleceu em 1853; São São
Francisco/Recife – Várzea, residiu no engenho após a sua aquisição; João/Recife – Várzea; São Cosme/Recife – Várzea.
C 01- D. Mariana
do Rego Barros – Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues – FR 998.
(S.g.)
Fonte:
A Província (PE) - 1872 a 1919. Edição 00819 (1). Pág 02
BARATA, Cunha
Bueno, t.1, v.1, p. 538-42
CARLI, Gileno
Dé. Açúcar no Brasil - Personalidades VIII – Francisco Rego Barros de Lacerda
Autoria – in História de uma Fotografia, Recife, 1985. Pág. 378 396 397
EISENBERG, Peter L. The Sugar
Industry in Pernambuco: Modernization Without Change, 1840-1910. University
of California Press, 1974
http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=440320&view=detalhes
http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=440323&view=detalhes
http://profbiuvicente.blogspot.com.br/2009/06/bairro-da-varzea.html
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=64351
http://www.luizberto.com/esquina-leonardo-dantas-silva/atraves-de-sao-joao-da-varzea
http://www.parentesco.com.br/index.php?apg=arvore&idp=14704&ver=por
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_do_Rego_Barros_de_Lacerda
1899-
Maria da Conceição do Rego Barros Lacerda – Filha de João
do Rego Barros e Inácia Militana Cavalcanti Lacerda, Barão e Baronesa de
Ipojuca. Não se casou; entretanto, criou e educou Ricardo Lacerda de Almeida
Brennand, filho de sua prima Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque
Lacerda de Almeida e de Ricardo Brennand Monteiro.
Em 1935,
pertencia a Usina a D. Maria da Conceição do Rego Barros, irmã de Francisco do
Rego Barros de Lacerda. Em 1943, foi desativada.
Fonte:
http://www.cbg.org.br/baixar/acucar_no_brasil_8.pdf
http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=440323&view=detalhes
1934-
Ricardo Lacerda de Almeida
Brennand –
Nascido em 04.09.1897-Recife e falecido em 09.03.1982-Recife. Filho de Ricardo
Monteiro Brennand e de Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque Lacerda de
Almeida
C 01: Olympia
Padilha Nunes Coimbra, em 1925– Nascida em 11.08.1903. Filhos:
01- Antônio Luiz Coimbra Almeida Brennand –
Nascido em 11.06.1926. C.c. Maria Pompéia Rodrigues Machado. (c.g.);
02- Francisco de Paula de Almeida Brennand –
Nascido em 11.06.1927. C.c. Débora de Moura Vasconcelos. (c.g.);
03- Cornélio Coimbra de Almeida Brennand – Nascido em
09.06.1928. C.c. Helena Carneiro da Cunha;
04- Jorge Eugênio Coimbra de Almeida Brennand –
Nascido em 01.08.1929. C.c. Maria Cristina Berardo Loyo;
05- Tereza Maria de Jesus Coimbra de Almeida
Brennand – Nascida em 05.12.1931. C.c. Henri Jean Mieville;
06-Maria da Conceição Coimbra de Almeida
Brennand – Nascida em 14.04.1933. C.c. Murilo Barros Costa Rêgo.
Fontes:
http://geneall.net/pt/nome/2156722/ricardo-lacerda-de-almeida-brennand/
Francisco
de Paula Coimbra de Almeida Brennand (Francisco
Brennand) – Nascido em 11.06.1927/Eng. São João/Recife-Várzea. Filho de Ricardo
de Almeida Brennand e de Olympia
Padilha Nunes Coimbra. A família Brennand são descendente de Edward
Brennand, que veio para o Brasil proveniente de Manchester/Inglaterra.
Estudou no Colégio
São Vicente de Paula/Rio de Janeiro – Petrópolis (1937). Ingressou no Colégio
Marista/Recife (1939). Trabalhou na Cerâmica São João (1942), fundada por seu
pai. Ingressou no Colégio Oswaldo Cruz, onde conheceu sua esposa e foi colega
de classe de Ariano Suassuna, de quem ilustrou os poemas publicados no jornal
literário do colégio. Em 1945, começou a receber orientação do pintor e
restaurador Álvaro Amorim, um dos fundadores da Escola de Belas Artes de
Pernambuco, que havia sido contratado por seu pai para restaurar algumas obras
da coleção de João Peretti adquirida por ele Entre 1945 e 1947 estudou com o
pintor Murillo La Greca. . Em 1947, recebeu orientação do escultor Abelardo da
Hora, então empregado da cerâmica.
Em 1947
recebe seu primeiro prêmio de pintura do Salão de Arte do Museu do Estado de Pernambuco,
com a obra “Segunda Visão da Terra”, uma paisagem inspirada nas terras do
Engenho São João. Em 1948 recebe o prêmio e uma menção honrosa por seu
autorretrato com “Cardeal Inquisidor”, inspirado no retrato do cardeal
inquisidor, Dom Fernando Nino de Guevara, de El Greco.
O pintor
pernambucano Cícero Dias, morando em Paris, faz uma exposição no Recife.
Brennand mostra-lhe então suas obras e trava com ele constantes diálogos sobre
pintura. Encantado com o talento e a convicção do jovem artista, Cícero Dias
convence o amigo Ricardo Brennand a mandar o filho para Paris.
Em fevereiro
de 1949, Francisco e sua esposa Deborah embarcam para Paris instalando-se no
Hotel Montalambert, onde se hospedavam regularmente muitos intelectuais e
artistas. Conhece então Almada Negreiros, amigo de Fernando Pessoa, o poeta
surrealista René Char, Fernando Léger e Andre Lother. Em 1950 vai para
Barcelona, onde descobre a arte de Gaudí. Em 1951 retorna ao Brasil. Porém, em
outubro, voltam ao Brasil por problemas de saúde e adaptação, mas logo está de
volta a Europa, para aprofundar as técnicas da cerâmica, iniciando um curso na
província de Perúgia/Itália.
Em 1954,
Francisco Brennand realiza seu primeiro grande painel na fachada da fábrica de
azulejos da família. Em 1955 participa da II Bienal de Barcelona. Em 1958
inaugura um mural cerâmico na entrada do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Recife.
No ano seguinte, participa da V Bienal de São Paulo, com três telas. Em 1961
inaugura o mural “Batalha dos Guararapes”, para uma agência bancária do Recife,
e o mural “Anchieta” para o ginásio Itanhaém, em São Paulo.
Foi de
Francisco Brennand a ideia de transformar a antiga Casa de Detenção do Recife
na atual Casa da Cultura, na época em que exerceu a chefia da Casa Civil
no primeiro governo de Miguel Arraes, entre outubro de 1963 até às vésperas do
golpe militar de 1964. Ele queria criar em Pernambuco uma instituição similar a
algumas implantadas na França pelo escritor André Malraux.
Grande parte
da obra do artista pode ser encontrada na Oficina Cerâmica Francisco Brennand,
criada em 1971, no bairro da Várzea, no Recife. A Oficina funciona no local
onde existia a antiga Cerâmica São João, que fabricava telhas e tijolos,
fundada em 1917 por seu pai, Ricardo Brennand. A fábrica, fechada em 1945,
ficou abandonada e quase em ruínas, sendo reconstruída por Francisco Brennand,
que aproveitou todas as estruturas existentes com algumas adaptações. Hoje, o
local é um ponto turístico importante da cidade do Recife. Abriga mais de 2.000
peças do artista, possui um jardim cujo traçado é de Roberto Burle Marx, uma
loja, a Bibliopolion, onde podem ser encontrados livros sobre o artista, peças
cerâmicas, cartões postais, serigrafias e uma lanchonete, chamada Cantina dos
Deuses
Francisco
Brennand possui cerca de 80 obras entre murais, painéis e esculturas exibidas
em prédios públicos e edifícios particulares espalhados no Recife, no Brasil e no
mundo, como o mural cerâmico da sede da Bacardi em Miami, com 656 metros
quadrados. É de sua autoria as 90 obras expostas no monumental “Parque das
Esculturas”, construído no ano 2000, sobre um arrecife natural localizado em
frente ao Marco Zero, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil,
que se tornou importante ponto turístico da cidade do Recife.
Herdeiro da
Cerâmica São João
C 01- Deborah
de Moura Vasconcelos, em 1948 – Filhas:
01- Maria da Conceição Brennand;
02- Maria Helena Brennand.
Fonte:
BRENNAND:
esculturas 1974-1978. São Paulo: Pinacoteca, 1998. [s.p.].
CARRAZONE,
Eric. Brennand e a Casa da Cultura. Suplemento Cultural D. O. PE,
Recife, a.10, p.9, jan. 1997.
CONTINENTE
MULTICULTURAL, Recife, a.1, n.6, jun. 2001.
FERRAZ,
Marilourdes. Oficina Cerâmica Francisco Brennand: usina de sonhos.
Recife: AIP, 1997. 147p.
FRANCISCO
Brennand [Foto neste texto]. Disponível em: <goo.gl/NpMbWw>.
Acesso em: 03 fev. 2017.
GASPAR,
Lúcia. Francisco Brennand. Pesquisa Escolar Online, Fundação
Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: 31.05.2017
http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo?id=440323&view=detalhes
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http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/suplementos/jc-mais/noticia/2015/03/22/nenem-brennand-a-simplicidade-como-estilo-173301.php
https://www.ebiografia.com/francisco_brennand/
https://www.geni.com/people/Ricardo-Lacerda-de-Almeida-Brennand/6000000023514122831
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