Fontes

A maioria das informações vêem com a devida validação abaixo da publicação. Algumas não foram possíveis de indicar a fonte, mas demos à informação o valor e a importância que mereceu e esperamos poder validá-la com posteriores pesquisas.

Engenhos I, J e L

ENGENHO COM A LETRA I

1.         Engenho Iapicirina/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz de Andrade Albuquerque Maranhão - Casado com Ana Joaquina Dornelas de Araújo. Pais de José e Methódio Maranhão, proprietário da Usina Matari. Proprietário dos engenhos: Itapecerica, Guriubinha/Nazaré da Mata; Iapicirina, Mussumbu ou Mussubú/Goiana. Proprietário dos engenhos: Itapecerica, Guriubinha/Nazaré da Mata; Iapicirina, Mussumbu ou Mussubú/Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Methódio R. de Albuquerque Maranhão - Dr. Herdou o engenho dos seus pais Luiz de Andrade Albuquerque Maranhão e Ana Joaquina Dornelas de Araújo. Trocou o engenho com Manuel Pessoa de Melo, pela sua participação na Usina Matary. Filhos: Enoch, Gil, Diogo, Ina, Ruth, Ada, Ájax; um filho bastardo, João (Juca), boêmio, que deixou um filho (...), Péricles, artista que depois, na revista “O Cruzeiro” criaria o genial Amigo da Onça, caricatura de seu próprio pai, fabuloso contador de anedotas. Proprietário dos engenhos: Itapecerica/Nazaré da Mata; Mussumbu ou Mussubú e Iapicirina/Goiana.

2.         Engenho Ibura/Recife – Os primeiros campos de pouso do Aeroporto dos Guararapes foram construídos nas terras que pertenceram ao antigo engenho Ibura - palavra indígena (Tupi-Guarani) que significa água que arrebenta forte. O engenho, no século XIX, ao ficar de "fogo morto" (quando não faz mais açúcar), deu origem a uma povoação no sul do Recife que cresceu e transformou-se em um subúrbio chamado Ibura.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Felipe de Souza Leão - Nasceu em 1832/Jaboatão dos Guararapes e faleceu em 1898. Filho do Tenente Coronel Felipe de Souza Leão e Rita de Cássia Pessoa de Mello, engenho Tapera/Jaboatão dos Guararapes. Advogado; Presidente do Tribunal de Relação/Recife; Desembargador; Deputado Provincial (1858/1858); Deputado Geral  (3 mandatos); Senador (1880/1889). Casado (1º) Maria Anunciada Alves da Silva e em 2º núpcias com Maria de Figueiredo. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2484 – (Maria de Jesus de Souza Leão Cabral de Mello). Proprietário dos engenhos: Brilhante, Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho, Timbó e Serraria/Jaboatão dos Guararapes; rendeiro do Ibura/Recife.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Felipe Cavalcanti de Albuquerque - Casado com Catarina de Albuquerque, (4 filhos). Nascido em 1520/Florença/Itália. Filho de Giovanni Cavalcanti. Capitão-mor; Coronel das Ordenanças; Sargento mor de Goiana; Fidalgo da Casa Real; Cavaleiro da Ordem de Cristo. Participou de combates contra nativos.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Thomaz José da Silva Gusmão - Tenente-Coronel. Curiosidades: Diário de Pernambuco na História. Há 150 anos. Segunda-feira, 1º de março de 1858. engenho Ibura - Fugiu no dia 11 do corrente, do engenho Ibura, freguesia dos Afogados, o escravo crioulo de nome Ubaldo, cor fula, estatura regular, representa ter 18 anos: quem o pegar, leve ao engenho acima, ou à rua da Aurora ao Tenente-coronel Thomaz José da Silva Gusmão, que será generosamente recompensado.

3.         Engenho Iguape/Vicência – Antônio Flávio Pessoa Guerra, em 1884, fundou o engenho, em terras cedidas do engenho Poço Comprido, e sua moita. Com o apurado da sua produção, construiu o restante do engenho e a casa grande, onde sua sala principal é ainda decorada com o mesmo mobiliário. "Foi nesse ambiente que a elite açucareira decidiu lançar, em 1910, a candidatura do general Emídio Dantas Barreto para governador", orgulha-se o dono da propriedade, Paschoal Calábria. O engenho Iguape é um dos poucos engenhos da época do apogeu do ciclo do açúcar em Pernambuco que ainda continua nas mãos da família, seu proprietário atual é bisneto do seu fundador. O engenho é considerado área de Preservação Ambiental e Cultural, fazendo parte de todas as rotas do turismo rural do estado, sendo elas: Consórcio Engenhos do Norte, Rota dos Engenhos e Maracatus e Civilização do Açúcar. Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Flávio Pessoa Guerra - Bacharel. Fundador do engenho Iguape, em 1884. Com o apurado da produção de açúcar, construiu o restante do engenho e a casa grande. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2246. Herdeiro: seu bisneto Carlos Pascoal Guerra Calábria
Proprietário/Morador/Rendeiro: Flávio Pessoa Guerra - Advogado, Deputado Estadual; membro da Junta Governativa de Nazaré da Mata, durante a Revolução de 1930
Proprietário/Morador/Rendeiro: Carlos Pascoal Guerra Calábria - Herdou o engenho do seu bisavô Antônio Flávio Pessoa Guerra.

4.         Engenho Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Felipe de Souza Leão - Nasceu em 1832/Jaboatão dos Guararapes e faleceu em 1898. Filho do Tenente Coronel Felipe de Souza Leão e Rita de Cássia Pessoa de Mello, engenho Tapera/Jaboatão dos Guararapes. Advogado; Presidente do Tribunal de Relação/Recife; Desembargador; Deputado Provincial (1858/1858); Deputado Geral  (3 mandatos); Senador (1880/1889). Casado (1º) Maria Anunciada Alves da Silva e em 2º núpcias com Maria de Figueiredo. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2484 – (Maria de Jesus de Souza Leão Cabral de Mello). Proprietário dos engenhos: Brilhante, Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho, Timbó e Serraria/Jaboatão dos Guararapes; Rendeiro do Ibura/Recife

5.         Engenho Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim de Sousa Leão - Barão de Campo Alegre (Dec. 09.08.1884) e Visconde de Campo Alegre (Dec. 10.04.1867). Major Comandante de Secção de Guerra da Guarda Nacional; Comendador da 1ª Ordem da Rosa e da Real Ordem de Cristo e de N. S. da Conceição de Vila Viçosa de Portugal. Nasceu em 1818/Pernambuco e faleceu em 1900. Filho do Tenente-Coronel Filipe de Souza Leão e de Rita de Cássia Pessoa de Mello. Casou-se com sua prima Francisca de Souza Leão, filha do Comendador Antonio de Paula de Souza Leão e de Teresa Victorina Bezerra da Silva Cavalcanti. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2563; 2558; 2561; 2564; 3676.  Proprietário dos engenhos: Moreno depois N. S. da Apresentação, Brejo/Moreno, Algodoais, Bom Fim; Caramuru, Santa Fé/Água Preta; Gaibú, Ilha das Cobras, Serraria, Tirirí, Boa Vista, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José da Cunha Rabelo - Dr. Bacharel em Direito em 1898, Deputado Estadual, Federal, Senador Estadual, e Prefeito de Goiana. Faleceu em1921/Goiana. Filho do Cel. Amaro Gomes da Cunha Rabello e de Ignácia Xavier da Cunha Coutinho Carneiro de Albuquerque. Casado com Ana Catharina de Moraes Pinheiro. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 3823; 3825; 3829; 4392; 4393. Proprietário dos engenhos: Jardim, Tabayê ou Tabairé, e co-proprietário do Humaytá e Mundo Novo/Goiana; Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho.

6.         Engenho Ilha das Mercês/ Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

7.         Engenho Ilha do Álvaro/Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

8.         Engenho Ilha dos Martins/ Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Gomes de Lima
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Paes Barreto – Morgado do Cabo de Santo Agostinho, que compreendia os engenhos: Velho, Santo Estevão, Ilha e Guerra/Cabo de Santo Agostinho. Natural de Viana, Portugal, pertencia à nobre estirpe dos Morgados de Bilheiras, chegou a Pernambuco em 1557. Após campanha militar para conquistar as terras do Cabo de Santo Agostinho, onde houve uma total crueldade em relação aos índios, recebeu uma sesmaria do Donatário da Capitania Duarte Coelho, em 1580. As terras ficavam localizadas ao sul do rio Arassuagipe (atual Pirapama). Casado com Inez Guardez de Andrade, filha de Francisco de Carvalho de Andrade, senhores do engenho São Paulo, na Várzea do Capibaribe, que ao casar levou como dote os engenhos: Madre Deus ou Velho, Guarapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevam e Jurissaca; este último vinculou-o a Catarina Barreto, sua filha. Filho de Antonio Velho Barreto teve muitos irmãos: Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antonio, Filipe e D. Catarina. Por seu falecimento em 1617, o seu primogênito Francisco Paes Barreto  tornou-se o Morgado do Cabo. Em 1637, o Morgado deixou Pernambuco por causa da invasão holandesa e seus bens foram confiscados pelos holandeses e os seus engenhos, Velho e Guerra, vendidos por 70 mil florins, quantia que indica a importância e o valor daquelas propriedades. O engenho Guerra era movido a bois e os demais à água; em 1817 acolheu o exército revolucionário republicano. O general Suassuna ocupou esse engenho, que pertencia a um descendente do Morgado do Cabo, também republicano, reunindo 2.600 homens de infantaria e um parque de artilharia de 06 canhões; travando uma batalha com o exército realista que tinha um efetivo de 2.664 homens, que acabaram ocupando o engenho, fazendo com que o general se retirasse em 15/05/1817. Atualmente, o engenho Guerra pertence à Usina Salgado e suas terras fazem parte do Município de Ipojuca. Proprietário dos engenhos: Madre Deus ou Velho, Santo Estevão, Ilha, Guerra, Guarapu, Algodoais, Trapiche, (?)  São Paulo e Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.

9.         Engenho Ilha Formosa/Catende
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pode sem terras. Extrato de Laudo de Avaliação para fins de Reforma Agrária. Processo/ INCRA/SR-03/PE/N°54140.001248/2006-16. Imóvel: engenho Harmonia, Ousadia, Permanente, Flor do Dia, Ilha Formosa, Retiro e Monte Alegre /Catende e Palmares. Área registrada: 1.827,0000 Ha. Exploração predominante: agricultura (cana-de-açúcar).

10.      Engenho Ilha Grande/Água Preta – Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Sebastião Santiago Ramos – Nascido em 1889.

11.      Engenho Ilha/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gratuliano dos Santos Vital

12.      Engenho Ilhetas/Rio Formoso – Fundado em terras conquistadas dos índios. Seu proprietário no período holandês fugiu para a Bahia.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Estevão José Paes Barreto - Mestre de campo, Morgado do Cabo de Santo Agostinho e Professo na Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real. Filho de João Paes Barreto e de Manuela Luzia de Mello. Casado com Catarina de Castro de Távora. Herdou todo o patrimônio da família materna e paterna; negociava com a Companhia Geral de Pernambuco. Proprietário dos engenhos: Opinioso/Amaraji; Guerra, Santo Estevão. Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho; Ilhetas/Rio Formoso; São Gonçalo do Una/Ipojuca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Feliciano do Rego Cavalcante de Albuquerque - Coronel da Guarda Nacional. Filho do Capitão Manuel Cavalcanti de Albuquerque Wanderley e de Rita de Cássia Marinho. Proprietário dos engenhos: Sapucaia/Sirinhaém e Ilhetas/Rio Formoso e Milão/Água Preta.
Ocupado pelos sem terras em 2000, por 48 famílias, ligados a FETAPE.

13.      Engenho Imbu/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel de Brito Camello da Veiga - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-05441

14.      Engenho Independência/Bom Jardim
Proprietário/Morador/Rendeiro: Heliodoro Gonçalves de Arruda - “A imagem da casa levara-me longe! Ao engenho Independência, do meu avô Heliodoro Gonçalves de Arruda, no município de Bom Jardim, região do Agreste Setentrional do Estado, onde passei a infância.” Marly Mota, escritora.

15.      Engenho Independência/Vicência – Engenho com Área: 1.146,8205 há.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

16.      Engenho Independente/Rio Formoso
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luíza de França Lins - Proprietária dos engenhos Criméia/Escada; Independente, Primavera/Rio Formoso

17.      Engenho Inhamã ou Inhaman/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Marques Bacalhau - Capitão-mor. Casado com Rosa Maria de Oliveira
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Pereira de Moraes Campello - Casado com Ana Maria Rosa Marques Bacalhau. Capitão das Ordenanças. Participou da Revolução Praieira Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues, FR: 3445; 3439; 3442; 3441. (Lídia Evangelina Pereira de Moraes). Proprietário dos engenhos: Inhamã ou Inhaman/Igarassu; Cotunguba, Vazantes/Nazaré da Mata; Pocinhos/Jaboatão dos Guararapes. Curiosidades: A Insurreição Praieira começou quando uma tropa foi tentar desarmar o coronel praieiro Manuel Pereira de Moraes, engenho Inhamam, em 11/1848. A raiz da Praieira foi uma disputa pelo poder local, principalmente pelos cargos na Polícia Civil, e secundariamente na Assembléia Provincial, nas Câmaras, na Justiça de Paz e Guarda Nacional. Essas articulações aparecem condensadas nas representações que os contemporâneos construíram sobre o momento em que viviam. Outro nome dado à Praieira foi Guerra do Moraes. Assim, teria ficado conhecido em1848, na tradição oral dos habitantes da Zona da Mata e ao norte do Recife, onde o principal líder rebelde foi Manuel  Pereira de Moraes, senhor de dois Engenhos, que antes se envolvera na Confederação do Equador. Curiosidades: Em 14 de novembro de 1801, fez um Requerimento (nº 15513) ao Príncipe Regente D. João, pedindo licença para usar pistolas para sua defesa. João Elísio Pereira de Moraes.

18.      Engenho Ipatinga/Cabo de Santo Agostinho – Segundo documentação holandesa, sob a invocação de Santo Antônio, pertencia a Lourenço Cavalcanti, foi confiscado pelos holandeses e vendido a Johan Wymants.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Joaquim Barbosa – Proprietário dos engenhos: Universo e Ipatinga/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Johan Wymants – Comprou o engenho aos holandeses, depois de confiscado.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Joaquim Barbosa – Proprietário dos engenhos: Universo e Ipatinga/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Lourenço Cavalcanti de Albuquerque - Capitão. Casado com Mariana Uchoa Cavalcanti de Albuquerque. Em 12/09/1812 o neto do Capitão Mor João Cavalcanti, Capitão Francisco Cavalcanti de Albuquerque, foi contemplado com uma sesmaria na Ribeira de Paudalho, onde já estavam inseridos os engenhos: Apuá, Eixo, Petribú e Novo. Promoveu a restauração do engenho Petribú, onde passou a residir até o seu falecimento, em 1867. Avô de João Cavalcanti de Albuquerque Petribú. Proprietário dos engenhos: Goitá/Glória de Goitá; Ipatinga, Apuá, Eixo, Petribú, Goiana; Novo, Terra Vermelha e Volta do Cipó/Paudalho.

19.      Engenho Ipiranga/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Ugolino Cysneiro e SilvaCo-proprietário
Ocupado pelos sem terras em 2000, ligados ao MST.

20.      Engenho Ipojuca, antes Bandeira/Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Carneiro MariaProprietário do engenho, século XVII
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Dourado da Costa Azevedo - Casado com Sebastiana Cavalcanti de Amorim Salgado (03 filhos). Ambos de origem açucareira: ele de Nazaré da Mata, dos engenhos Cordeiro, e ela, vinda do Cabo Santo Agostinho. Militou na política, de lenço vermelho no pescoço, vibrando com a Aliança Liberal, antes da revolução de 1930. Proprietário dos engenhos: Bonito, Cordeiro/Nazaré da Mata; Ipojuca, antes Bandeira/Ipojuca; Rosário/Lagoa dos Gatos.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Ramos de Oliveira - Tenente Coronel. Casado com Maria da Costa. Um dos fundadores da Companhia Beberibe de Águas do Recife, Deputado e herdeiro do engenho Ipojuca.

21.      Engenho Irmandade/Escada – O engenho fabricava 3.400 arrobas de açúcar branco e 600 de  açúcar mascavo.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Samuel dos Santos Pontual – Dr. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues: FR-3786 e 4296. (Maria Tereza dos Santos Pontual, filha de Samuel dos Santos Pontual). Proprietário dos engenhos: Riqueza/Amaraji; Braço do Meio, Irmandade/Escada.

22.      Engenho Itabatinga/Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Baptista Accioli de Moura - Fidalgo Cavaleiro da Casa Real; Alcaide–mor de Olinda, Carta Régia de 21/01/1711. Filho de Filipe de Moura Accioli e de Margarida Accioli (primos). Casou duas vezes: 1ª, com sua prima Brites de Almeida, filha de José de Barros Pimentel e de Maria Accioli; 2ª núpcias (?).
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Carneiro da Cunha - Capitão. Nascido em 1688 e falecido em 1702. Juiz Ordinário e Vereador da câmara de Olinda; Provedor da Santa Casa. Casado com Ana Carneiro de Mesquita (prima). Com fotografia: Col. Francisco Rodrigues; FR-02500 (Amélia Vieira da Cunha). Proprietário dos engenhos: Itgabatinga, Araripe do Meio/Ipojuca e do Meio/ Recife.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Figueira de Menezes - Segundo Borges da Fonseca: “Luiz Figueira de Menezes achava–se, em idade avançada em 1761, no seu engenho Itabatinga/Ipojuca.” No entanto um documento precisamente de 1761 cita aquele engenho como “onde se acha” (isto é, onde tem a posse) Luiz Filgueira de Menezes.

23.      Engenho Itaborahy/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Thomas de Albuquerque Maranhão - Casado com (?)Francelina Marques de Albuquerque Maranhão. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-3123 (Francelina Marques de Albuquerque Maranhão).

24.      Engenho Itaenga ou Itanhenga/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Xavier de Andrade – Capitão. Filho de José Seabra Xavier de Andrade e de Joana de Almeida Azeredo Coutinho Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-3485; e 661. Proprietário dos engenhos: Nova Vida, Limão/Nazaré da Mata e Coités/Timbauba; e Itaenga ou Itanhenga/Paudalho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Cavalcanti de Petribu - Casado com Josefa Pessoa Guerra, filha de João Antônio Pessoa Guerra e Joaquina Gaião Pessoa Guerra. Em 1950, a Sociedade por Quotas de Responsabilidade Ltda., foi transformada em S/A, sendo Josefa Pessoa Guerra Cavalcanti de Petribú sócia majoritária, com 50% do capital. Com a saúde debilitada, faleceu dois anos depois, em 1953. Proprietário dos engenhos: Bom Jesus/Glória de Goitá; Cotunguba, Novo, Bonito/Nazaré da Mata; Santa Cruz/São Lourenço da Mata; Timbó, Itaenga ou Itanhenga, Sítio, Fortaleza/Paudalho; Petribu (depois Usina)/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Francisco de Mello Cavalcanti e Francisco Cavalcanti de Albuquerque - Compraram a Usina Petribu, em 1903, os engenhos Fortaleza e Itaenga/Paudalho e Jesus/Glória de Goitá.  Com a morte de Francisco Cavalcanti de Albuquerque, em 1921, Joaquim Francisco de Mello Cavalcanti admitiu como seu sócio, o Coronel João Cavalcanti de Petribú, criando a firma João de Petribú & Cia. Proprietário dos engenhos: Bom Jesus/Glória de Goitá; Fortaleza, Itaenga, Novo e Volta do Cipó /Paudalho; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Lagoa d’Antas/Nazaré da Mata; Cumaru/Palmares; Usina Petribu.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luís Cavalcanti de Petribu - Casado com Carmita Farias.

25.      Engenho Itanhenguinha/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Correia de Araújo Vasconcellos

26.      Engenho Itapecerica/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz de Andrade Albuquerque Maranhão - Casado com Ana Joaquina Dornelas de Araújo. Foram morar no engenho em 1876, onde construíram o bangüê, a casa grande e a capela. Na partilha da herança, coube ao filho José o engenho Mussumbu, e a Methódio o Itapecerica, que trocou com Manuel Pessoa de Melo, a sua participação na Usina Matary, recém-criada. A filha de Manuel Pessoa e de Henriqueta Veloso de Melo, Maria Laurinda, se casara com José Maranhão, com um único descendente Luiz, hoje sócio majoritário da usina Matary. Contrasta uma tão escassa descendência com a dos seus avôs: Luiz e Ana Joaquina que tiveram 18 filhos. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 3116 e 3119. Proprietário dos engenhos: Itapecerica, Guriubinha/Nazaré da Mata; Iapicirina, Mussumbu ou Mussubú/Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Methódio R. de Albuquerque Maranhão - Dr. Herdou o engenho dos seus pais Luiz de Andrade Albuquerque Maranhão e Ana Joaquina Dornelas de Araújo. Trocou o engenho com Manuel Pessoa de Melo, pela sua participação na Usina Matary. Filhos: Enoch, Gil, Diogo, Ina, Ruth, Ada, Ájax; um filho bastardo, João (Juca), boêmio, que deixou um filho (...), Péricles, artista que depois, na revista “O Cruzeiro” criaria o genial Amigo da Onça, caricatura de seu próprio pai, fabuloso contador de anedotas. Proprietário dos engenhos Itapecerica/Nazaré da Mata; Mussumbu ou Mussubú e Iapicirina/Goiana.

27.      Engenho Itapicuru/Itamaracá – Jerônima de Albuquerque, proprietária da Capitania de Itamaracá, em 1558, que através do seu loca-tenente, capitão-mor João Gonçalves, expediu três cartas de sesmaria aos colonos de Goiana: André Fernandes Velasques, João Dourado e Diogo Dias. Este último comprou a sesmaria para ele e seus filhos: Boaventura, Maria, Pedro e Catarina Dias. (JORDÃO FILHO, 1978, p.85-86)
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco T. da S. Cavalcante
Proprietário/Morador/Rendeiro: André Fernandes Velasques – Adquiriu uma sesmaria, em 1569, com duas mil braças de terra em quadra, nos termos do Regimento de sua Alteza, cujas terras ficavam atrás das de Heitor Mendes, que é através da Tapera de Tamatião-Moçu. Logo levantou um engenho que teve o nome de Itapirema. Das terras do engenho ltapirema de Cima, vêm os engenhos: Triunfante, Palmeira, e parte dos de nome Mauriti, Veneza, Itapicuru e Pitu-Assu, Itapirema do Meio e Itapirema de Baixo. Proprietário dos engenhos: Triunfante, Palmeira, Mauriti, Veneza, Itapicuru, Pitu-Assu, Itapirema do Meio, de Baixo e de Cima.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Cavalcante de Albuquerque Lacerda - Coronel. Filho de Manuel  Gonçalves Cerqueira e de Isabel Cavalcanti de Albuquerque. Casado com Luzia de Albuquerque e Melo. Falecido em 1803, sepultado na Capela do Engenho Itapirema de Baixo. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR:-2386; 06458 e 4579. Proprietário dos engenhos: Cachoeira Velha/Escada; Cachoeirinha/Vitória; Itapicuru, Tabatinga e Itapirema de Baixo/Itamaracá.

28.      Engenho Itapirema/Itamaracá
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Paula Rodrigues de Almeida - Dr. Um dos anfitriões,em 1859, de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.

29.      Engenho Itapirema de Baixo/Itamaracá
Proprietário/Morador/Rendeiro: André Fernandes Velasques – Fundou o engenho em terras de uma sesmaria doada pelo capitão-mor João Gonçalves, governador da capitania de Itamaracá, como loco-tenente da donatária Jerônima de Albuquerque e Sousa, em 1569. Proprietário dos engenhos: Itapirema, Itapirema de Cima/do Meio/de Baixo; Triunfante, Palmeira, e parte dos de nome Mauriti, Veneza, Itapicuru e Pitu-Assu/ Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Cavalcante de Albuquerque Lacerda - Coronel. Filho de Manuel  Gonçalves Cerqueira e de Isabel Cavalcanti de Albuquerque. Casado com Luzia de Albuquerque e Melo. Falecido em 1803, sepultado na Capela do Engenho Itapirema de Baixo. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 2386; 06458 e 4579. Proprietário dos engenhos: Cachoeira Velha/Escada; Cachoeirinha/Vitória; Itapicuru, Tabatinga e Itapirema de Baixo/Itamaracá.

30.      Engenho Itapirema/Serinhaem
Proprietário/Morador/Rendeiro: Murilo Marroquim Souza – Jornalista. Filho de Clotilda de Almeida Marroquim. Casado com Gicélia Célia de Albuquerque Campello. Adquiriu o engenho na primeira metade do século XX. Proprietário dos engenhos: Itapirema, Gindaí ou Gindahi/Serinhaem e Gaipio/Ipojuca.

31.      Engenho Itapirema de Cima/Itamaracá – O engenho foi confiscado pelos holandeses de Gaspar de Mere, por se encontrar ausente, e vendido a Miguel van Meerenmburch; era movido a água e de fogo vivo. Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: André Fernandes Velasques – Fundou o engenho em terras de uma sesmaria doada pelo capitão-mor João Gonçalves, governador da capitania de Itamaracá, que era o loco-tenente da donatária Jerônima de Albuquerque e Sousa, em 1569. Proprietário dos engenhos: Itapirema, Itapirema de Cima e Itapirema de Baixo; Triunfante, Palmeira, e parte dos de nome Mauriti, Veneza, Itapicuru e Pitu-Assu, Itapirema do Meio e Itapirema de Baixo/Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Xavier Cavalcante de Albuquerque.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Milton Rabelo da Fonseca Lima - Nascido em 1923 e falecido em 2001. Formado em Agronomia em 1946. Casado com Rizete Lopes da Silva, nascida em 1932/Goiana. Filho de Luiz Cornélio da Fonseca Lima e de Ignácia Rabelo da Fonseca Lima. Proprietário dos engenhos: Itapirema de Cima/ Itamaracá; Sagüim, Santo Antônio, Jardim, Gurijó/Goiana; e rendeiros dos engenhos: Jacarapina, Pedreiras e Pitaguaré/Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Xavier da Cunha Rabelo – Casado com Inácia Xavier da Cunha Rabelo. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-4384.

32.      Engenho Itapirema do Meio/Itamaracá - Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leôncio de Sá Albuquerque
Proprietário/Morador/Rendeiro: André Fernandes Velasques – Adquiriu uma sesmaria, em 1569, com duas mil braças de terra em quadra, nos termos do Regimento de sua Alteza, cujas terras ficavam atrás das de Heitor Mendes, que é através da Tapera de Tamatião-Moçu. Logo levantou um engenho que teve o nome de Itapirema. Proprietário dos engenhos: Triunfante, Palmeira, e parte dos de nome Mauriti, Veneza, Itapicuru e Pitu-Assu, Itapirema do Meio e de Baixo. Triunfante, Palmeira, Mauriti, Veneza, Itapicuru, Pitu-Assu, Itapirema do Meio, de Baixo e de Cima, todos fundados da divisão do Itapirema.

33.      Engenho Itapirema/Itamaracá
Proprietário/Morador/Rendeiro: André Fernandes Velasques - O capitão-mor João Gonçalves, governador da capitania de Itamaracá, como loco-tenente da donatária Jerônima de Albuquerque e Sousa, em 1569 doa uma carta de sesmaria a André Fernandes Velasques, com duas mil braças de terra em quadra, com as suas competentes benfeitorias, nos têrmos do Regimento de sua Alteza, cujas terras ficavam nas costas da data de Heitor Mendes, que é através da Tapera de Tamatião-moçu. André Velasques construiu no local algumas casas de vivenda para a sua família e trabalhadores; uma capela, ornada de belas obras de talha e de bons painéis, e bem assim um pequeno cemitério; fez um açude; abriu levada; construiu uma serraria movia a água; desbravou a terra; e finalmente levantou o engenho Itapirema. Posteriormente levantou o Itapirema do Meio e o de Baixo. Em 1613, vendeu parte do engenho Itapirema a Domingos da Silveira, morador em Mussurepe, em cujo lote constante de ½ légua, corria os ribeiros Jaguarapiá e Araribe. O engenho Itapirema ficou nas mãos de seus descendentes até 1870.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos da Silveira - Cristão Novo. Nascido em 1555/Olinda e falecido em 1644/Pb, filho dos portugueses Pedro Alves da Silveira e Maria Gomes Bezerra (engenho de Massiape. Era mulato, pois, por via materna, era bastardo de uma Índia, condição que se estenderia aos seus irmãos. Ao longo do tempo,  essa origem foi sendo apagada, até se fazer circular unicamente a informação de que Duarte Gomes da Silveira era “descendente de um cavaleiro dos Morgados de Paredes, em Viana da Foz de Lima/Portugal”. Instalou-se na Paraíba. Casou-se com Fulgência Tavares. Moravam no engenho Santo André. Domingos da Silveira comprou uma parte do engenho Itapirema, em 1613, a André Fernandes Velasques.

ENGENHO COM A LETRA J

1.         Engenho J. Mello/Vitória Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Cavalcante de Albuquerque - Proprietário dos engenhos: Livramento/Paudalho e J. Mello/Vitória Santo Antão

2.         Engenho Jaboatão (Usina)/ Jaboatão dos Guararapes - Engenho localizado a 5,3 Km de Jaboatão Centro; era  movido a água. Em 1857, onde residiam 154 pessoas, sendo 28 escravos. A construção da casa grande data de 1790, situada em terreno elevado, o que lhe dá grande destaque no sítio, com fachada imponente, com dois pavimentos com planta retangular. Uma bela arcada dá acesso a entrada que é feita por escadaria. Ladeando a entrada, estão cinco janelas de cada lado. Tanto na parte inferior como na superior, todos os vãos são em madeira. Foi o reduto de pregação política revolucionária, passando a ser conhecido como Academia Suassuna. Transformado em a usina Jaboatão, foi desapropriado e hoje de suas construções só resta: a fábrica, com maquinarias abandonadas, o bueiro e a casa do gerente.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Martins de Albuquerque – Coronel. Proprietário do engenho Jaboatão em 1929.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João de Barros Rego - Militar. Capitão mor de Olinda e proprietário de terras de Jaboatão dos Guararapes à Tapera. Nasceu em Olinda, Século XVII. Filho de Mathias Vidal de Negreiros e de sua mulher Maria de Freitas. Vereador em Olinda (1668); Juiz Ordinário (1691); Provedor da Fazenda Real (1710). Durante a Guerra dos Mascates participou das batalhas e acabou preso em maio de 1712. Foi um dos chefes do partido da nobreza em 1710-1711. Morreu na prisão (Fortaleza do Brum/Recife), em 1712.  Casado com Maria Magdalena da Silva, filha de João Martins da Costa e Maria José Bezerra. Proprietário dos engenhos: Capim-Assu/Rio Formoso; Estiva/Amaraji; Camarão/Água Preta; Quilombo, Buscau ou Buscahú, Jaboatão, Pereiras/Jaboatão dos Guararapes;  Xixaim, Pintos/Moreno; Sapucaia/Sirinhaém; e Viagens.
Ocupado pelos sem terras em 2001. Decreto de 27/12/2000, que declara de interesse social, para fins de reforma agrária, os imóveis rurais que menciona, e dá outras providências. XII – "engenho Jaboatão", com área de seiscentos e noventa hectares e setenta ares, situado no Município de Moreno, objeto do Registro no R-1-1.907, fls. 65, Livro 2-I, do Cartório do 1o Ofício e Anexos da Comarca de Moreno, Estado de Pernambuco.

3.         Engenho Jaboatãozinho/ Jaboatão dos Guararapes
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro Nolasco de Moura
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Jaboatão – Proprietária do engenho Jaboatãozinho; rendeira dos engenhos: Recreio, Santana e Suassuna Mirim/ Jaboatão dos Guararapes.
Ocupado pelos sem terras em 2000.

4.         Engenho Jacarapina/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Arcelino de Oliveira – Major
Proprietário/Morador/Rendeiro: Milton Rabelo da Fonseca Lima - Nascido em 1923 e falecido em 2001. Formado em Agronomia em 1946. Casado com Rizete Lopes da Silva, nascida em 1932/Goiana. Filho de Luiz Cornélio da Fonseca Lima e de Ignácia Rabelo da Fonseca Lima. Proprietário dos engenhos: Itapirema de Cima/ Itamaracá; Sagüim, Santo Antônio, Jardim, Gurijó/Goiana; e rendeiros dos engenhos: Jacarapina, Pedreiras e Pitaguaré/Goiana
Ocupado pelos sem terras em 29/03 e em 17/05/2004

5.         Engenho Jacaré/Goiana - Segundo documentação holandesa o engenho pertencia a Brites Mendes de Vasconcelos, estava a muitos anos de fogo morto, e as suas terras eram próprias para pasto. Confiscado e vendido a Hans Willem Loisen.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Duarte de Queiroz - Casado com Izabel Queiroz, herdeira de Manuel Pereira de Queiroz. Assumiram o engenho e aplicaram capitais no sertão do Ceará.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Brites Mendes de Vasconcelos - “A velha”.  Nasceu em Lisboa/PT, suposta filha bastarda do infante D. Luiz, filho do Venturoso, foi “criada” da Rainha D. Catharina, Quando Duarte Coelho e sua esposa Brites d’Albuquerque embarcaram para Pernambuco, a Rainha entregou-a ao casal e recomendou que quando chegasse ao Brasil, à mesma fossem doadas muitas terras como dote para seu casamento. Brites Mendes de Vasconcelos casou-se em Pernambuco com Arnau de Holanda (08 filhos), nascido em 1515/Utreckt/Holanda e falecimento em1614/Olinda; e com seus dotes chegaram prósperos proprietário de engenhos de açúcar em Pernambuco. Proprietária dos engenhos: Jacaré/Goiana; Copissura/Goiana; Muribeca ou Novo, Santo André e /Jaboatão.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Carmelitas - Em 1830, João Lucas do Monte Camelo, prior do convento, dizia ser difícil e embaraçosa a situação financeira da ordem religiosa, resultante do endividamento provocado por seus antecessores. Como solução, pedia alienação de alguns bens onerosos, tais como o engenho Camassari. Em 1848, há indicações de que as dívidas do convento superavam as receitas. Proprietário dos engenhos: Catende/Catende; Jacaré/Goiana; Terra Nova/Aliança.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Agrícola e Mercantil de Pernambuco - Proprietária dos engenhos: Anjo; Cachoeira Nova, Burarema, Sibiró do Cavalcanti/Sirinhaém; Dois Rios, Jaciru/Goiana; Assunção; Cachoeira; Canadá, Castor,  Ganganelli, Pinto/Gameleira; Lobo/Sirinhaém; Ribeirão/Escada; Dois Rios/Goiana; Jacaré, Jacé, Novo/Goiana; Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Industrial Pernambucana – Proprietária do engenho Jacaré em 1920.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Cristóvão Paes Barreto – Capitão-mor do Cabo de Santo Agostinho. Fidalgo Cavaleiro da Ordem de Cristo. Nascido no Cabo de Santo Agostinho. Filho de João Paes Velho Barreto e Inez Tavares Guardez. Casado com Margarida de Melo (09 filhos), filha de João Gomes de Mello e Anna de Hollanda. Proprietário dos engenhos: Algodoais, Garapu, Guerra, Jurissaca, Novo, Pirapama, São Braz Coimbero, Santo Estevão, Utinga, Trapiche/Cabo de Santo Agostinho; Jacaré/Goiana; Santa Luzia, Velho ou Santo Antônio dos Montes/Ipojuca; Santo André/Muribeca e o Santo Antonio/Recife. Curiosidades: Mulheres nobres procuraram acolhimento no recolhimento de Olinda, como Maria da Trindade, Ana de Mello Barreto, naturais do Cabo de Santo Agostinho, filhas de Cristóvão Paes Barreto e Margarida de Mello, consideradas como virtuosas e dedicadas em exercícios espirituais e na aplicação de seus cabedais para a abastança da casa. Viveram recolhidas até a morte de ambas, que ocorreu em 1626.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Hans Willem Loisen - Proprietário dos engenhos: Copissura, Goiana e Jacaré/ Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Helmich Fereres - Tenente. Proprietário dos engenhos: Goiana, Jacaré, Santos Cosme e Damião e Bujari/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Paes Velho Barreto - Nascido em 1544/PT e falecido em 1617. Filho de Antonio Velho Barreto teve muitos irmãos: Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antonio, Filipe e Catarina. Em 1560, já era o Morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo Santo Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, depois engenho Velho. Casado com Inês Tavares Guardez, filha de Francisco de Carvalho de Andrade, senhores do engenho São Paulo, na Várzea do Capibaribe, que ao casar levou como dote os engenhos: Madre Deus ou Velho, Guarapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevam e Jurissaca; este último vinculou-o a Catarina Barreto, sua filha. Deve ter chegado ao Brasil em 1557. Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo. Prestou serviços durante a colonização da PB e RN. Fundou o 1º Engenho do Cabo Santo Agostinho, em 1580. Foi um dos heróis da defesa do forte real do Bom Jesus - Arraial Velho; em 1635, caiu prisioneiro dos holandeses. Forçado a abandonar a sua casa e as suas 12 propriedades agrícolas, conseguindo retirar 350 e  muito gado. Fugiu, em 1635, com Matias de Albuquerque, com os seus irmãos Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antônio. Filipe e Catarina Barreto, viúva de Luís de Sousa, os quais também abandonaram as suas casas e fazendas. Em 1637 foram os seus bens, confiscados pelos holandeses; um engenho foi vendido a Julião Paes de Altero e os engenhos: Velho e Guerra por 70.000 florins, quantia elevadíssima nessa época, o que demonstra o valor de tais propriedades. Naquele mesmo ano acompanhou Paes Barreto o exército em sua retirada para a Bahia, mas chegando à cidade de S. Cristóvão, capital de Sergipe, embarcou para a Europa em comissão oficial. Por seu falecimento o seu primogênito Francisco Paes Barreto  tornou-se o Morgado do Cabo. Proprietário dos engenhos: Algodoais, Garapu, Guerra, Jurissaca, Novo, Pirapama, São Braz Coimbero, Santo Estevão, Utinga, Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo Santo Agostinho; Jacaré/Goiana; Santa Lúcia, Velho ou Santo  Antônio dos Montes/Ipojuca; Santo André/Muribeca- Jaboatão dos Guararapes e o Antônio da Várzea, depois Eenkalchoven ou Várzea do Capibaribe/Recife. Curiosidades: Refere Borges da Fonseca que, anos depois, exerceu o cargo de Comissário Geral da Cavalaria do nosso exército, "posto exercido também em Madrid, quando foi mandado pelo Conde de Bagnuolo à dita corte no ano de 1637, representando  el-rei D. Filipe, que era o 3º de Portugal ". Enquanto não voltou à pátria, refere Loreto Couto: Paes Barreto serviu em Flandres, onde em várias ocasiões deu mostras de seu valor e esforço. As suas terras terminaram depois doadas ao filho dele, Cristóvão Paes Barreto.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Vieira da Cunha - Proprietário do engenho em 1883.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joost van den Bogaert – Capitão. Proprietário dos engenhos Maxima, Jacaré, Goiana e Copíssura/ Goiana. Curiosidades: Companhias de Burgueses: Pelo nosso lado tratamos de nos fazer fortes o mais possível. Em primeiro lugar fizemos registrar de novo os moradores do Recife e depois também os de Antônio Vaz. Os do Recife, somando pouco menos de 500, fizemo-los dividir em 4 companhias, subordinadas a um coronel, três capitães, um capitão-tenente e demais oficiais. Serão suficientes para garantir o Recife quando o exército holandês estiver em campanha, visto que uma grande parte dos nossos burgueses são antigos soldados. Os oficiais que os comandam são os seguintes: Coronel: Servaes Carpentier; Capitães: Joost van den Bogaert, Abraham Tapper, secretário do Conselho Político e Samuel HaltersCapitão-tenente: Allard HolTenentes: Bartholomeus van Ceulen, Jacob Coets s Matthys BeckAlferes: Willem Negenton, Hugo Graswinckel, Gillis van Luffelen e Hubert Cloet...
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Francisco Cavalcante de Albuquerque Lacerda - Proprietário do engenho em 1860
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Pereira de Queiroz - Casado com Ângela Cavalcanti de Vasconcelos. Recebeu dos holandeses uma sesmaria situada sobre o rio Goiana, para implantação de um engenho. O engenho Jacaré, conhecido como o engenho de Manuel Pereira de Queiroz, de onde se espalharam a família Queiroz, com história escrita em “Antiga Família de Sertão”, de Esperidião de Queiroz Lima; foi vendido em hasta pública durante a febre amarela, em 1860. O engenho foi implantado em terras recebidas pelos holandeses, situada sobre o rio Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Mendes, Lima & Cia - Antonio Fernandes Ribeiro foi o fundador da firma "Barros, Mendes & Cia", em sociedade com os portugueses: João José Rodrigues Mendes e Gonçalo Alfredo Alves Pereira, sucedida por "Mendes, Lima & Cia, ao brasileiro José Adolpho de Oliveira Lima. A firma iniciou suas atividades comerciais com a compra de bacalhau, e depois como importadora do mesmo produto. Anos depois interessou-se pela atividade açucareira como comissária e exportadora de açúcar, que adquiria por financiamento antecipado a Engenhos e Usinas. Desse modo conseguiu acumular considerável patrimônio, por compra, ou em ressarcimento daquelas unidades incapazes de saldarem seus compromissos, conforme observa-se pelo levantamento do ativo da empresa por ocasião do inventário procedido com o falecimento do sócio Joaquim Lima d'Amorim que ingressara na firma em 1900, e cujos bens estavam assim arrolados as Usinas: Perseverança e engenhos; Trapiche; Ubaquinha; engenhos: Camaragibe, Jaciru, Cachoeira Nova, Cachoeira Velha , Anjo, Palma, Ubaca, Ubaquinha, Xanguá, Sapucaia, Sibiró do Cavalcanti, Porto Alegre, Gindaí ou Gindahi/Sirinhaém; Jardim /Catende; Jacaré/Goiana; Laje Nova/Palmares; Santana, Mangueira/Água Preta; Sirinhaém depois Todos os Santos, São Brás Coimbero/Cabo de Santo Agostinho; São Domingos/Barreiros; Fluminense; Rosário; Canto Escuro; Trapiche; e Machado.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Santa Teresa – Proprietário dos engenhos: Papicu/Tracunhaem e Jacaré/ Goiana.

6.         Engenho Jacaré/ Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Inácio Camelo Pessoa de Araújo - Capitão. Casado com Luzia Pessoa de Araújo. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 05057; 748; 749. Proprietário dos engenhos: Cimbe, Cassuá e Jacaré/Timbauba; Camocim/Goiana; Felicidade/ Nazaré da Mata.

7.         Engenho Jacé/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Agrícola e Mercantil de Pernambuco - Proprietária dos engenhos: Anjo; Cachoeira Nova, Burarema, Sibiró do Cavalcanti/Sirinhaém; Dois Rios, Jaciru/Goiana; Assunção; Cachoeira; Canadá, Castor,  Ganganelli, Pinto/Gameleira; Lobo/Sirinhaém; Ribeirão/Escada; Dois Rios/Goiana; Jacaré, Jacé, Novo/Goiana; Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho.

8.         Engenho Jaciru/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Agrícola e Mercantil de Pernambuco - Proprietária dos engenhos: Anjo; Cachoeira Nova, Burarema, Sibiró do Cavalcanti/Sirinhaém; Dois Rios, Jaciru/Goiana; Assunção; Cachoeira; Canadá, Castor,  Ganganelli, Pinto/Gameleira; Lobo/Sirinhaém; Ribeirão/Escada; Dois Rios/Goiana; Jacaré, Jacé, Novo/Goiana; Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Mendes, Lima & Cia - Antonio Fernandes Ribeiro foi o fundador da firma "Barros, Mendes & Cia", em sociedade com os portugueses: João José Rodrigues Mendes e Gonçalo Alfredo Alves Pereira, sucedida por "Mendes, Lima & Cia, ao brasileiro José Adolpho de Oliveira Lima. A firma iniciou suas atividades comerciais com a compra de bacalhau, e depois como importadora do mesmo produto. Anos depois interessou-se pela atividade açucareira como comissária e exportadora de açúcar, que adquiria por financiamento antecipado a Engenhos e Usinas. Desse modo conseguiu acumular considerável patrimônio, por compra, ou em ressarcimento daquelas unidades incapazes de saldarem seus compromissos, conforme observa-se pelo levantamento do ativo da empresa por ocasião do inventário procedido com o falecimento do sócio Joaquim Lima d'Amorim que ingressara na firma em 1900, e cujos bens estavam assim arrolados as Usinas: Perseverança e engenhos; Trapiche; Ubaquinha; engenhos: Camaragibe, Jaciru, Cachoeira Nova, Cachoeira Velha , Anjo, Palma, Ubaca, Ubaquinha, Xanguá, Sapucaia, Sibiró do Cavalcanti, Porto Alegre, Gindaí ou Gindahi/Sirinhaém; Jardim /Catende; Jacaré/Goiana; Laje Nova/Palmares; Santana, Mangueira/Água Preta; Sirinhaém depois Todos os Santos, São Bras Coimbero/Cabo de Santo Agostinho; São Domingos/Barreiros; Fluminense; Rosário; Canto Escuro; Trapiche; e Machado.

9.         Engenho Jacobina/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Ismael Carneiro Lins e Mello – Casado com (?) Rosa Carneiro Lins e Mello. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-3307. Proprietário dos engenhos: Jacobina/Cabo de Santo Agostinho; Corrente  ou Corrientes/Água Preta e Curapaiti/Água Preta.

10.      Engenho Jacutinga ou d’Água/Igarassu - Referências documentais sobre o engenho informam que ele já existia em 1638. Pertencia a Domingos da Costa Brandão; era movido a água, sob a invocação de São Filipe e Santiago. Localizado no KM-10, da rodovia PE-41, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife. A antiga capela, que resistiu de pé por mais de duzentos anos e hoje se chama Igreja São José, passou por uma restauração custeada pela Usina São José.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos Bezerra Felpa de Barbuda - Fidalgo, fixou-se em Pernambuco em 1550, falecendo em 1608, na batalha com os holandeses na campina do Boqueirão. Residia em Beberibe, ganhando a vida como lavrador. Sua ascensão se deu com seu casamento, aos 50 anos, com Brásia Monteiro, filha de Pantaleão Monteiro, engenho de São Pantaleão/Várzea/Recife. Herdeiro: seu filho Francisco Bezerra Monteiro Proprietário dos engenhos: Apipucos (São Pantaleão do Monteiro)/Recife; Jacutinga ou d’Água, São João Baptista/Igarassu.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos da Costa Brandão - Cristão novo. Descendente de Pero da Rocha Leitão, residente no Recife na época da invasão holandesa. Excluído da Câmara dos Escabinos, por sua descendência judaica. Partiu para Holanda com sua mulher e seus filhos, onde foi circuncidado, e voltou para o Recife. Proprietário dos engenhos: Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho; Jacutinga ou d’Água, Garasutinga ou Araripe de Riba/Igarassu.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Henrique Poppe Girão - Tenente coronel. Proprietário em 1847; deixou em seu testamento a importância de cinco contos de reis para o acabamento da capela São Felipe e Santiago, de sua propriedade. Foi lá que terminou sepultado. Antes disso, no entanto, diz-se que já em 1770 era uma capela sob a invocação de São Felipe e Santiago; e em 1774, conforme registro de batismo existente na Paróquia dos Santos Cosme e Damião de Igarassu, a capela já aparece tendo sob a invocação de Santo Felipe e Jacob.
Proprietário /Morador/Rendeiro: Usina São José – Proprietários dos engenhos: Campinas e Jacutinga ou d’Água/ Igarassu.

11.      Engenho Jaguaraba/Aliança
Proprietário/Morador/Rendeiro: Marcus Moraes Accioly - Nasceu em 1943/engenho Laureano/Aliança, mas foi criado no engenho Jaguaraba, onde passou sua infância. Proprietário dos engenhos: Jaguaraba e Laureano/Aliança.

12.      Engenho Jaguarana/Amaraji - Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Florentino José de Mello - Major

13.      Engenho Jaguarão/Sirinhaém
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gervásio Gonçalves da Silva - Dr. Casado com Maria Michaela Pires Ferreira. Proprietário dos engenhos: Cucaú ou Cucahú, Jaguarão, Jussaral e Liberdade/Sirinhaém.

14.      Engenho Jaguaré /Ipojuca - Segundo referência documental holandesa o engenho pertencia a Álvaro Fragoso Toscano, ficava a oeste de Sirinhaém, tinha uma moenda movida a água e sua cana estava plantada em várzeas. Podia moer anualmente 2.000 a 3.000 arrobas de açúcar, pagando em regognição 2 arrobas de açúcar de varredura.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Álvaro Fragoso Toscano – Durante a invasão holandesa era possuidor do passaporte holandês. Proprietário dos engenhos: Tapirucú de Baixo, Waca/Sirinhaém e Jaguaré/Ipojuca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco da Rocha Wanderley Lins – Major. Casado com Maria Manuel a de Barros Wanderley, batizada em 1856/Sirinhaem e falecida em 1888. Proprietário dos engenhos: Coelhas e Palma/Sirinhaém e Mundo Novo/Rio Formoso; Jaguaré e São Jerônimo ou Camella/Ipojuca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Manuel do Rego Barros - Casado com Antonia Machado da Cunha Com fotografia na Coleção Francisco Rodrigues; FR-06433. Proprietário dos engenhos: Jaguaré e São Paulo/Ipojuca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Manuel de Barros Wanderley - Barão de Granito agraciado com o título (Dec. 25.03.1888). Advogado e político pernambucano. Proprietário de terras em Ipojuca, Rio Formoso e Serinhaem/PE. Nascido em 1842/Serinhaem e falecido em 1909/ Recife. Filho de Cristovão de Barros Wanderley e Feliciana de Barros Wanderley. Casado com Maria da Conceição de Barros Wanderley, nascida em 1857 e falecida em 1910, Baronesa de Granito. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife, 1866. Deputado Provincial e Presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco. Alforriou todos os seus escravos, antes da Lei Áurea, entendendo ser melhor o exemplo que partisse de dentro de casa. Reconhecido por sua atitude liberal, caráter irretocável, firmeza de princípios e liderança política, achou por bem o Imperador D. Pedro II lhe conferir o título de “Barão do Granito” em Dec. Imperial de 25/03/1888. Dois argumentos eram defendidos por José Manuel  de Barros Wanderley para acelerar a libertação de seus escravos: o trabalho livre, isto é, o assalariado, produzia muito mais que o escravo; e que todos os homens possuem direitos naturais à liberdade e à igualdade, logo a escravidão feria à Bíblia e à Constituição Brasileira, pois estas estavam baseadas em princípios fundamentalmente liberais. Com fotografias na Coleção Francisco Rodrigues; FR-05554. Proprietário dos engenhos: Jaguaré/Ipojuca; Belém, São Sebastião, Camela, antes São Jerônimo/Ipojuca; Mariana/Sirinhaém; Muitas Cabras/Barreiros; Palma/Sirinhaém, Catuama/Palmares; e Dois Braços/Água Preta; Catende e Catuama/Barreiros.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pero de Albuquerque – Capitão. Ficou do lado dos holandeses. Foi excluído da primeira lista de eleitores de Olinda, por considerarem “inabilitado, por ser supostamente judeus; essa intolerância religiosa se deu porque os cristãos-velhos portugueses não queriam dividir o poder com os judaizantes. Casado com Catarina Camello, que se encontrava ausente durante a invasão holandesa. Proprietário dos engenhos: Jaguaré/Ipojuca; Sirinhaém depois Todos os Santos, Jaserú e Nossa Senhora da Palma/Sirinhaém; São Braz Coimbero/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Cavalcante do Rego Barros - Proprietário dos engenhos: Jaguaré/ Ipojuca e Cádiz/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Catharina Camêlla – Casada com Jerônimo Atayde (A. J. V. Borges da Fonseca, Nobiliarquia Pernambucana cit. I p.32 e II p. 422), falecido em 1635. Catharina depois de viúva ficou administrando os seus engenhos. Durante a invasão holandesa fugiu e suas propriedades foram confiscadas. Proprietária dos engenhos: Jaguaré (confiscado); Jaserú, Araquara, Nossa Senhora da Palma/Serinhaem e Camela, antes São Jerônimo/Camela.

15.      Engenho Jaguaribe/Abreu e Lima - Por volta de 1591, os Beneditinos adquiriram as terras de Manuel Gondinho, na área do Jaguaribe. A partir daí vai dominando, uma a uma, as propriedades que alimentavam de cana do seu maquinário, até que este definha, voltando os monges de São Bento os seus interesses para Mussurepe, originando a cidade de Paudalho. Como marco de sua passagem os Beneditinos deixaram a capela de São Bento, construída em terras doadas em 1660, por Inêz de Oliveira. Consta. Por volta de 1674 o engenho Jaguaribe se encontrava em ruínas, como consta no testamento de João Fernandes Vieira. Só nos idos de 1800 é que voltamos a ter notícias de vida produtiva, de seu maquinário e de sua gente. Tomando posse como arrendatário, o inglês Henry Koster (1812), informa-nos estar o engenho bem equipado, "muitos escravos, bois, maquinários, acessórios, capacitando os novos senhores a um trabalho imediato". Como era tempo de muita prosperidade no Jaguaribe, por essa época, logo se mudou para o engenho. Como a casa grande ainda estivesse ocupada, Henry Koster que era inglês, alojou-se na sacristia da Capela de São Bento, um belíssimo templo barroco de estilo português. Os relatos da estada deste inglês pernambucanizado estão registrados em seu livro "Travels in Brazil".

16.      Engenho Jaguaré/ Sirinhaém – Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Belmiro da Silveira Lins - Barão da Escada, (1874). Nasceu em 1827 e faleceu em 1880. Político e Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Participou da chamada Hecatombe de Vitória (conflito político ocorrido nas vésperas da eleição provincial, disputado pelo Barão de Escada e a família Souza Leão). Assassinado durante uma campanha senatorial pelo Espírito Santo. Filho de Henrique Marques Lins, 1º Barão e Visconde de Utinga, e de Antônia Francisca Veloso da Silveira. Casou-se com Maria de Sousa, com a qual teve uma filha: Antônia Lins. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2864. Proprietário dos engenhos: Harmonia/Catende; Jaguaribe/Abreu e Lima e Massurepe/ Igarassu; São Bento/São Lourenço; São Bernardo/Paudalho; Goitá/Limoeiro; Lagoa Grande/Glória de Goitá; São Bento/Paudalho; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Alegria e Limoeiro Velho/Escada.

17.      Engenho Jaguaribe/Abreu e Lima - Por volta de 1591, os Beneditinos adquirem as terras de Manuel Gondinho, na área do Jaguaribe. A partir daí vão dominando, uma a uma, as propriedades que alimentavam de cana do seu maquinário, até que este definha, voltando os monges de São Bento os seus interesses para Mussurepe, originando a cidade de Paudalho. Como marco de sua passagem os Beneditinos deixaram a capela de São Bento, construída em terras doadas em 1660, por Inêz de Oliveira. Por volta de 1674 o engenho Jaguaribe se encontrava em ruínas, de acordo com o testamento de João Fernandes Vieira. Só nos idos de 1800 é que voltamos a ter notícias de vida produtiva, de seu maquinário e de sua gente. Tomando posse como arrendatário, o inglês Henry Koster (1812), informa-nos estar o engenho bem equipado, "muitos escravos, bois, maquinários, acessórios, capacitando os novos senhores a um trabalho imediato
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Gondinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Beneditinos do Mosteiro de Olinda – Por volta de 1591, os Beneditinos adquiriram as terras de Manuel Gondinho, encravadas na área do Jaguaribe. A partir daí vai dominando, uma a uma, as propriedades que alimentavam de cana e o seu maquinário, até que este definha, voltando os monges de São Bento os seus interesses para Mussurepe, originando a cidade de Paudalho. Como marco de sua passagem os Beneditinos deixaram a capela de São Bento, construída em terras doadas em 1660, por D. Inez de Oliveira. Consta que por volta de 1674 está em ruínas o Jaguaribe, - primitivo pólo aglutinador de população - como consta no Testamento de João Fernandes Vieira. Só nos idos de 1800 é que voltamos a ter notícias de vida produtiva, de seu maquinário e de sua gente. Tomando posse como arrendatário, o inglês Henry Koster (1812), informa-nos estar o engenho bem equipado, "muitos escravos, bois, maquinários, acessórios, capacitando os novos senhores a um trabalho imediato". Como era tempo de muita prosperidade no Jaguaribe, por essa época, logo se mudou para cá. Como a casa grande ainda estivesse ocupada, Henry Koster que era inglês, aloja-se na sacristia da Capela de São Bento, um belíssimo templo barroco de estilo português. Os relatos da estada deste inglês pernambucanizado estão registrados em seu livro "Travels in Brazil". Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, os bens da Ordem foram arrolados pela Coroa e vão a leilão. Proprietários dos engenhos: Terra Vermelha e Lagoa Grande/Glória de Goitá; São Bento/São Lourenço; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Massurepe e São Bernardo/Paudalho; Jaguaribe/Abreu e Lima; Massaranduba do Norte/Itamaracá.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Fernandes Vieira - Nasceu em 1610/Funchal/Ilha da Madeira/Pt e faleceu em 1681/Olinda, em 1886 seus restos mortais foram descobertos na igreja do Convento de Olinda; em 1942, e foram trasladados para a Igreja de N. Sra. dos Prazeres dos Montes Guararapes/Recife. Filho ilegítimo de Francisco de Ornelas Muniz e uma mulher humilde. Fugiu para o Pernambuco/Brasil, em 1620, com dez anos de idade. Mudou o seu nome de Francisco de Ornelas para João Fernandes Vieira. Trabalhou como auxiliar de açougue; feitor; voluntário da guerra, durante a invasão holandesa, defendendo os portugueses no Forte de São João, 1630. Ficou rico graças aos seus esforços e as doações que recebeu do seu patrão: Affonso Rodrigues Serrão, e pela amizade com o Conselheiro Político e proprietário de engenho o holandês Jacob Stachhouwer. Em 1639, foi indicado para o cargo de Escabino de Olinda e de Escabino de Maurícia (Recife), 1641/1643. Casou-se, em 1643, com Maria César, filha de Francisco Bereguer de Andrada e de Joana de Albuquerque. Passou a ter o apoio da comunidade luso-brasileira e a confiança do governo holandês (colaborador e conselheiro). Era um dos maiores devedores da Companhia das Índias Ocidentais, com uma dívida, em 1642, estimada em 219.854 florins. Quando a insatisfação dos senhores de engenho de Pernambuco se intensificou, após a partida do Conde Maurício de Nassau, em 1644, Vieira percebendo as vantagens a serem alcançadas com a expulsão dos holandeses, se afastou dos flamengos. Participou da Batalha das Tabocas/Vitória de Santo Antão, em 03/08/1645 e da  Batalha de Casa Forte, no dia 17/08, do mesmo ano. Após a tomada do engenho Casa Forte, Vieira voltou com seus homens ao seu engenho São João/Várzea, e de lá iniciou um sistema de estâncias militares, fortificações onde pudessem estar seguros e guardar pólvora e munições de guerra. Participou das duas Batalhas dos Guararapes, sob o comando do general Barreto de Meneses, nos dias 19/04/1648 e 19/02/1649. Como recompensa pelos serviços prestados na guerra foi nomeado Governador da Paraíba (1655-1657) e lhe concedido o posto de Capitão General do Reino de Angola (1658-1661). Exerceu também o cargo de Superintendente das Fortificações do Nordeste do Brasil, 1661/1681. Vieira encomendou a frei Rafael de Jesus um livro para contar sua vida, exaltando seus feitos. Proprietário de muitos escravos e de 16 engenhos na Paraíba: Ilhetas; Cumaúpam, Inhobim ou dos Santos Cosme e Damião, Inhaman; e em Pernambuco: Tibiri de Cima e de Baixo/Rio Formoso; Santos Cosme e Damião, Santo Antônio da Várzea, depois Eenkalchoven ou Várzea do Capibaribe, Santa Madalena, Meio, Ambrósio Machado, depois Cordeiro/Recife; São João, Molinote/Cabo de Santo Agostinho; Jaguaribe/Abreu e Lima; São Gabriel/Barreiros; Santo André, Santana/Jaboatão dos Guararapes; São Francisco/Água Preta, Paulista, Paratibe de Baixo, Maranguape, Paratibe de Cima ou  Riba (depois engenho Paulista)/Igarassu; Abreu/Nazaré da Mata.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Vasco Fernandes - Em 1548, o almoxarife-mor de Pernambuco, Vasco Fernandes fundou o engenho Jaguaribe dando início ao povoado que deu origem ao município de Abreu e Lima
Proprietário/Morador/Rendeiro: Henry Koster - Filho do inglês de Liverpool, John Theodore Koster. Nasceu em 1784/Lisboa/PT e faleceu em 1819/Recife, sendo enterrado no Cemitério dos Ingleses. Chegou em 1809 a Recife, com 25 anos de idade para se curar de uma tuberculose. Considerado um dos mais importantes cronistas sobre o Nordeste brasileiro. Falava o português com fluência, fazendo com que algumas pessoas duvidassem da sua nacionalidade, tratando-o brasileiramente por Henrique da Costa. Em 1810, sentindo-se bem melhor da doença, resolveu viajar a cavalo para a Paraíba e Fortaleza/Ceará. Voltou ao Recife no início de fevereiro de 1811 e já no final do mês viajou para o Maranhão, de onde foi para a Inglaterra. Em 27/12, do mesmo ano, voltou ao Recife e fez uma viagem ao sertão de Pernambuco. Quando retornou, arrendou o Engenho Amparo e o Jaguaribe/Itamaracá. Retornando à Inglaterra, em 1815, resolveu escrever um livro sobre o Brasil. Publicou-o em Londres, sob o título Travels in Brazil, em 1816. Koster não pretendia voltar ao Brasil, mas ao concluir o livro a tuberculose voltou a aparecer, o que fez que retorna-se a Pernambuco, em 1817. Transferiu-se depois para a Goiana/PE, à procura de um clima melhor para sua saúde. Rendeiro do Engenho Jaguaribe e Amparo/Itamaracá. Curiosidade: Segundo Andrade (2007, p. 15). Henry Koster escreveu que no engenho Amparo, e por toda uma Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itamaracá, encontrou ambientes finos e agradáveis.

18.      Engenho Jaguaribe/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Fábio Vellozo Freire – Major
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Antônio Cabral de Mello (Azedo) - Capitão. Comendador. Nascido em 1824/Serra Verde/Pb e falecendo em 1899/Recife. Casado em 1ª núpcias com Maria da Conceição de Mendonça, natural da Paraíba; e em 2ª, em 1849, com Ângela Felícia Lins de Albuquerque, nascida em 1829/Paraíba, falecendo em 1922/Recife, filha do Major Diogo Soares de Albuquerque e de Cândida Esméria Lins de Albuquerque. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 2478; e 2477. Proprietário dos engenhos: Taboca/São Lourenço da Mata; Cassuá ou Caçua/Escada; Jaguaribe, Pirangy/Escada; entre outros, na Paraíba e em Pernambuco.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Barros e Silva – Barão de Pirangy (Dec. de 18 de outubro de 1873). Residia em seu engenho Firmeza/Escada, onde era muito conhecido por Barão de Firmeza. Falecido em Garanhuns e sepultado em Escada. Casado com Anna Velloso da Silveira (de Barros e Silva), filha de José Velloso da Silveira e de Maria Velloso da Silveira. O casal teve três filhos. Proprietário dos engenhos: de Canto Escuro, Maracujá, Pirangy, Firmeza, Cassuá, Vilhetas e Jaguaribe (todos na Freguesia de Escada).
Ocupado pelos sem terras em 1998.

19.      Engenho Jangadeira/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Francisco de Albuquerque

20.      Engenho Jangadinha/Jaboatão dos Guararapes
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Casado da Fonseca - Nascido em 1803/Freguesia de São José dos Bezerros e falecido em 1887/Engenho Cavalheiro/Jaboatão dos Guararapes. Filho de Damião Casado de Lima II e de Ana Maria do Nascimento. Batizado como Francisco Casado de Lima tomando mais tarde o sobrenome Fonseca do seu avô, para diferenciar-se do tio e sogro, também Francisco Casado de Lima (Jr.). Casou-se, em 1832, com a prima em 2º grau Martinha Margarida (8 filhos).  Proprietário dos engenhos: Cavalheiro, Jangadinha, Caraúna, Guarani e Santana em Jaboatão dos Guararapes.

21.      Engenho Japaranduba ou Juparanduyba/ Palmares - Casa grande e moita no inventário de bens culturais e naturais da mata sul de Pernambuco. Com fotografias no álbum.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro Luiz Paranhos Ferreira - Neto do Barão de Rio Branco, Estácio Coimbra. Casado com Laura Wanderley Ferreira (?). Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 2011; 4075 4077; 06325.

22.      Engenho Japomim/Goiana - Fundado em 1570, situado na várzea do Rio Capibaribe Mirim, nas 5 mil braças de terra doadas por Jerônima de Albuquerque, donatária de Itamaracá, a Diogo Dias. Nas proximidades do engenho Japumim, foram aparecendo outras fábricas que embora menores, desenvolveram-se com rapidez suficiente para invadir em um prazo curto de tempo, o vale do Itapirema, incluindo-o afinal no contexto geográfico da futura Goiana. Vale dizer que anos depois o Japumim acabou sendo destruído pelos índios numa batalha sangrenta, fato que não faz com que mude a concepção de inúmeros historiadores que Goiana tenha começado a surgir nesse engenho. Hoje existe um marco este núcleo inicial na Usina Santa Tereza, num local chamado Santo Elias, construído no governo do interventor Hélio de Albuquerque Melo. Com o nome de Pontas de Roma, o marco foi assentado em terras do Engenho pelo interventor Hélio Albuquerque e indica o local onde nasceu o povoado de Goiana. O marco zero é composto pelo que restou de duas colunas de uma antiga construção local. Todo ano no dia de São Pedro ocorre uma procissão fluvial partindo desse engenho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antonio Francisco Pereira - Barão de Bujary (Dec. 23.11.1867). Coronel da Guarda Nacional, em 1831; Presidente da Câmara Goiana, 1850 a 1865. Filho de portugueses, radicados em Pernambuco, século XVII. Nasceu em 180/Recife e faleceu em 1868/engenho de Bujary, conforme o seu atestado de óbito: morreu solteiro, não obstante a insistência dos clérigos goianenses para se casar e legitimar seus filhos, num total de 9 filhos naturais (02 homens e 7 mulheres). (p.33 anuário genealógico latin. Proprietário dos engenhos: Bujary, Japomim, Catu, Pedreira, Calugy e Batatã, que foram divididos entre os herdeiros. Curiosidades: Por volta de 1827 o Sr. Pereira (1) pai dos gêmeos Francisco Antonio e Antonio Francisco ter-lhes-ia comprado dois imóveis : O engenho Maraú, para Francisco Antonio e Engenho Bujary, para Antonio Francisco. Certamente o negócio foi feito aproveitando o período de crise e instabilidade política do primeiro reinado, as conturbações geradas pós Confederação do Equador, o declínio do preço do açúcar e as questões abolicionistas que eram pauta do dia. Participou da Insurreição Pernambucana de 1645/48. Ainda com relação ao Engenho de Bujary, cronistas do século XIX dizem "O engenho Bujari, pertencente ao presidente da Câmara Antonio Francisco Pereira, é muito beleza, descortinando-se a grande várzea de Goiana". Curiosidades: Fato notável, que a tradição narra, foi fuga a cavalo do engenho Maraú para o engenho Bujary, de sua sobrinha Herotide Senhorinha da Conceição Pereira. Conta-se que a mesma, fugiu da casa do pai, montada em um cavalo no meio da noite buscou amparo na casa do tio. O motivo da fuga teria sido a imposição de um casamento arranjado, como era costume da época, mas que ela julgava indesejado. Esse fato levou-lhe a intriga de vários anos com o irmão gêmeo, intriga essa que se desfez poucos anos antes dele morrer. Pelo ato de coragem da sobrinha, que fugiu do engenho Maraú, onde residia o seu pai o coronel Francisco António. O tio passou a admirá-la em face de sua audácia. A mesma permaneceu na casa grande  de Bujari ou Bujary, casando-se com seu primo legítimo, primogênito do Barão, o Major Antonio Francisco Pereira de Carvalho Filho, que faleceu com apenas 34 anos em  1871, "desse casamento restou vários filhos que foram criados pelo Avô materno em Itapuá, já que a mesma contraiu novas núpcias com o Manuel  Vieira Bernardes contrariando os dogmas familiares dai também houve descendentes”.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Anselmo Machado da Cunha Cavalcanti - Com fotografias na Coleção Francisco Rodrigues; FR-06441
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Roiz Moura
Proprietário/Morador/Rendeiro: Diogo Dias – Cristão Novo. Fundou o engenho na sesmaria doada por Jerônima de Albuquerque, donatária de Itamaracá. Construiu a casa grande, uma capela e levou para fazer o povoamento cerca de seiscentas pessoas. Sabendo que índios da região poderiam querer invadir suas terras, mandou cavar extensos valados, levantar fortins e providenciou uma artilharia. Posteriormente Diogo Dias adentrou o mundo da agro-indústria açucareira, do qual em pouco tempo já estava remetendo algum produto para os depósitos no Recife. Curiosidade: Um aventureiro mameluco chegou à aldeia potiguara Cupaóba do chefe Iniguassu, onde foi recebido com hospitalidade, casando com uma das suas filhas, Iratembé (Lábios de Mel). O casamento exigia que o mameluco permanecesse na aldeia. Numa ausência do cacique, o rapaz resolveu voltar ao seu lugar de origem, levando a índia. A primeira providência de Iniguassu foi enviar dois de seus filhos a Olinda, para reclamar justiça. Por sorte, encontraram Antônio Salema, governador do Brasil, que ordenou que a bela índia voltasse para a casa do pai. Na volta tiveram que pernoitar no Engenho Tracunhaém, de Diogo Dias. Quando amanheceu o dia verificou-se o desaparecimento da índia, possivelmente escondida por Diogo Dias, e voltaram para casa sem a irmã. Em pouco tempo, insuflados pelos franceses, os chefes potiguaras se reuniram para planejar a vingança. Movimentaram dois mil guerreiros da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Os índios cercaram o Engenho fortificado e quando os defensores do Engenho saíram para contra-atacar, foram atacados por uma multidão de índios, que mataram todos (proprietários, colonos e escravos), sobrevivendo da família, apenas dois que estavam ausentes. Outros Engenhos de Itamaracá também foram atacados, resultando em 614 mortes. Este episódio generalizou o medo nos colonizadores da região e fez com que o rei de Portugal extinguisse a capitania de Itamaracá e criasse a capitania da Paraíba, com limites desde a foz do rio Popoca até a Baía da Traição. Assim protegeria a índústria açucareira, expulsando os franceses e expandiria o domínio para o norte da região Nordeste. Proprietário dos engenhos: Tracunhaem, Recunzaem depois Goiana Grande (Usina Maravilhas) e Japomim/Goiana.

23.      Engenho Jaqueira/Palmares - Casa grande no inventário de bens culturais e naturais da mata sul de Pernambuco. Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Feliciano da Rocha - Proprietário dos engenhos: Jaqueira e Prata/Palmares

24.      Engenho Jardim /Catende - Engenho com Capela de Santa Rita – 1787.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Teixeira
Proprietário/Morador/Rendeiro: Mendes, Lima & Cia - Antonio Fernandes Ribeiro foi o fundador da firma "Barros, Mendes & Cia", em sociedade com os portugueses: João José Rodrigues Mendes e Gonçalo Alfredo Alves Pereira, sucedida por "Mendes, Lima & Cia, ao brasileiro José Adolpho de Oliveira Lima. A firma iniciou suas atividades comerciais com a compra de bacalhau, e depois como importadora do mesmo produto. Anos depois interessou-se pela atividade açucareira como comissária e exportadora de açúcar, que adquiria por financiamento antecipado a Engenhos e Usinas. Desse modo conseguiu acumular considerável patrimônio, por compra, ou em ressarcimento daquelas unidades incapazes de saldarem seus compromissos, conforme observa-se pelo levantamento do ativo da empresa por ocasião do inventário procedido com o falecimento do sócio Joaquim Lima d'Amorim que ingressara na firma em 1900, e cujos bens estavam assim arrolados as Usinas: Perseverança e engenhos; Trapiche; Ubaquinha; engenhos: Camaragibe, Jaciru, Cachoeira Nova, Cachoeira Velha , Anjo, Palma, Ubaca, Ubaquinha, Xanguá, Sapucaia, Sibiró do Cavalcanti, Porto Alegre, Gindaí ou Gindahi/Sirinhaém; Jardim/Catende; Jacaré/Goiana; Laje Nova/Palmares; Santana, Mangueira/Água Preta; Sirinhaém depois Todos os Santos, São Bras Coimbero/Cabo de Santo Agostinho; São Domingos/Barreiros; Fluminense; Rosário; Canto Escuro; Trapiche; e Machado.
Ocupado pode sem terras. Desapropriado através do decreto de 13 de outubro de 2006. Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, os imóveis rurais que menciona, e dá outras providências. Os engenhos... engenho Jardim/Catende e Palmares (Processo INCRA/SR-03/no 54140.001271/2006-19);... Área registrada: 284,0000 Ha. Exploração predominante: agricultura (cana-de-açúcar).

25.      Engenho Jardim/Goiana - Capela do engenho sob invocação de Santa Rita. Alguns contextos da época tinham efeitos diretos sobre a resistência escrava, como foi o caso da guerra do Paraguai. Há evidencias, de que a escravaria vendo no conflito uma possibilidade de emancipação, num momento em que elites e autoridades tinham cada vez mais dificuldades para manter a ordem interna, em função dos esforços bélicos nos campos de batalha externos. Um grupo de escravos da comarca de Goiana, ligados aos engenhos Miriam, Jardim, Boa Vista, Pau Amarelo e outros, projetavam se rebelar e matar seus senhores, em 1865. O mais interessante era que os cativos pretendiam fazer depois de se rebelarem e trucidarem seus donos. A mesma fonte informa que “constatou-se mais que esses escravos diziam que, depois de morto os senhores, iriam para o Paraguai buscar a sua liberdade, que havia sido usurpada”
Proprietário/Morador/Rendeiro: Amaro Gomes da Costa Rabelo – Tenente Coronel de Milícias de Brancos da Capital; Cavalheiro da Ordem de Cristo. Fez parte das Academias do Cabo de Santo Agostinho e Paraíso. Foi o mais forte e abnegado apóstolo da República e mereceu por isso a consideração do alto cargo de General. Casado com Ignácia Xavier da Cunha Coutinho Carneiro de Albuquerque, filha de Ignácio Xavier Carneiro de Albuquerque e Joana Coutinho Carneiro de Albuquerque. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues: FJN Nºs: 3832, 4376, 4377, 4378; 3833; 4379. A tradição familiar indica que o velho Amaro Gomes teria passado tempo em Minas Gerais, junto a parentes seus, de onde voltara bastante rico. Proprietário dos engenhos: Araripe do Meio/Itamaracá, Tracunhaém, Jardim, Camorim, Sipoal, Morojó, Taquara, Tabajara, Tabira, Camorim, Merecê (depois Salvador) e Tabayê /Goiana e Bonito/Nazaré da Mata; Camila/Paudalho.  Curiosidades: Diário de Pernambuco na História. Há 150 anos. Sexta-feira, 15 de julho de 1859 - Guarda Nacional - Por decreto de 18, 28 de junho e 2 de julho do corrente foram nomeados: o Dr. José Inácio da Cunha Rabelo, tenente-coronel chefe do estado maior do comando superior da Guarda Nacional do município de Goiana, da província de Pernambuco. O capitão João Alves Ribeiro da Cunha, tenente coronel comandante do 5º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional da província de Mato Grosso.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio da Costa Gadelha – Tenente
Proprietário/Morador/Rendeiro: José da Cunha Rabelo - Dr. Bacharel em Direito em 1898, Deputado Estadual, Federal, Senador Estadual, e Prefeito de Goiana. Faleceu em1921/Goiana. Filho do Cel. Amaro Gomes da Cunha Rabello e de Ignácia Xavier da Cunha Coutinho Carneiro de Albuquerque. Casado com Ana Catharina de Moraes Pinheiro. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 3823; 3825; 3829; 4392; e 4393. Proprietário dos engenhos: Jardim, Tabayê ou Tabairé, e co-proprietário do Humaytá e Mundo Novo/Goiana; Ilha das Cobras/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Juventino Pereira Rabello
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Cornélio da Fonseca - Comerciante e proprietário de Engenho. Nascido em 1896/engenho Cachoeira d’antas/Água Preta e falecido em 1965/Goiana. Casado, em 1921, com Ignácia Rabelo da Fonseca Lima. Filho de Dr. Francisco Cornélio da Fonseca Lima e de Elvira de Accioili Lins. Proprietário dos engenhos: Jardim/Goiana; Guaraci e Santo Antônio/ Itaquitinga.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Milton Rabelo da Fonseca Lima - Nascido em 1923 e falecido em 2001. Formado em Agronomia em 1946. Casado com Rizete Lopes da Silva, nascida em 1932/Goiana. Filho de Luiz Cornélio da Fonseca Lima e de Ignácia Rabelo da Fonseca Lima. Proprietário dos engenhos: Itapirema de Cima/Itamaracá; Sagüim, Santo Antônio, Jardim, Gurijó/Goiana; e rendeiros dos engenhos: Jacarapina, Pedreiras e Pitaguaré/Goiana.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Paulina Amália da Cunha Falcão - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues: FR-2307.

26.      Engenho Jardim/Panelas
Proprietário/Morador/Rendeiro: Aprígio Ramos de Vasconcelos

27.      Engenho Jardim/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Crisóstomo de Senna Tapioca - Proprietário dos engenhos: Cajubussú e Jardim/Cabo de Santo Agostinho.

28.      Engenho Jardim/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leopoldino Aureliano Marques Bacalhau.

29.      Engenho Jardim/ Sirinhaém
Proprietário/Morador/Rendeiro: Convento do Carmo de Recife - Proprietário dos engenhos: Jardim, Machado, Ubaca e São Domingos/ Sirinhaém.

30.      Engenho Jaseru/Sirinhaém - Segundo referências holandesas o engenho estava sob a invocação de São Jerônimo; pertencia a viúva de Pero de Albuquerque, e em razão de sua ausência foi confiscado e não vendido; estava de fogo morto.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Jerônimo de Atayde de Albuquerque – Fundou o engenho antes da invasão holandesa. Falecido em 1635, ficando a administração do engenho para a sua viúva Catarina Camela, e o engenho passou a ser conhecido pelo seu sobrenome. Catarina fugiu com Matias de Albuquerque e seu engenho foi confiscado pelos holandeses. Proprietário dos engenhos: São Jerônimo ou D. Camella/Ipojuca, Jaseru/Sirinhaém e (?)/Jaboatão dos Guararapes/Muribeca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Lourenço Bezerra Alves da Silva - Barão de Caxangá agraciado (Dec. 20.07.1889). Filho do Cel. José Moreira Alves da Silva e de Maria Bezerra de Andrade. Coronel da Guarda Nacional. Nascido em 1834, falecido em 1900/engenho Tabatinga. Chefe político de Ipojuca. Casado com Inês Escolástica de Souza Leão, nascida em 1844 e falecida em 1900/engenho Bom Fim/Ipojuca, Baronesa de Caxangá. Proprietário dos engenhos: Abreu/Nazaré da Mata; Jaseru/Sirinhaém, Jasmim e Utinga de Baixo/Cabo Santo Agostinho, Bom Fim/Ipojuca, Tabatinga de Santa Luzia e Caxangá (hoje usina)/Ribeirão.

31.      Engenho Jasmim /Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Lourenço Bezerra Alves da Silva - Barão de Caxangá agraciado (Dec. 20.07.1889). Filho do Cel. José Moreira Alves da Silva e de Maria Bezerra de Andrade. Coronel da Guarda Nacional. Nascido em 1834, falecido em 1900/engenho Tabatinga. Chefe político de Ipojuca. Casado com Inês Escolástica de Souza Leão, nascida em 1844 e falecida em 1900/engenho Bom Fim/Ipojuca, Baronesa de Caxangá. Proprietário dos engenhos: Abreu/Nazaré da Mata; Jaseru/Sirinhaém,  Jasmim e Utinga de Baixo/Cabo Santo Agostinho, Bom Fim/Ipojuca, Tabatinga de Santa Luzia e Caxangá (hoje usina)/Ribeirão.

32.      Engenho Jatobá/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

33.      Engenho Jatobá/Catende - Casa Grande, galpão, roda d'água, aqueduto e maquinário do engenho Jatobá no inventário de bens naturais e culturais da mata sul de Pernambuco
Proprietário/Morador/Rendeiro: Zeferino Ferreira Costa – Co-proprietário
Ocupado pelos sem terras em 2003 ligados a OLC. Extrato de Laudo de Avaliação para fins de Reforma Agrária. Processo/ INCRA/SR-03/PE/N°54140.002780/2005-70. Imóvel: engenho Monte Pio, Canto Flor, Curupaiti, Pernambuco, Tabaiaré, Santa Luzia, Lagêdo, Campinas, Sumidouro, Piraua, Boas Novas, Monte Caseros, Capricho, Independência ou Jatobá e São Francisco/Catende, Água Preta e Palmares. Área registrada (Ha): 7.315,9200. Exploração predominante: agricultura (cana-de-açúcar).

34.      Engenho Javunda/Jaboatão dos Guararapes
Proprietário/Morador/Rendeiro: Bento Gonçalves VieiraSargento-mor. Após campanha militar para conquistar as terras do Cabo de Santo Agostinho, onde houve uma total crueldade em relação aos índios, recebeu uma sesmaria do Donatário da Capitania Duarte Coelho, em 1580.  Onde levantou os engenhos: Javunda, Floresta e Gameleira
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio de Souza Leão - Filho de Domingos de Souza Leão e de Teresa de Jesus dos Santos Coelho. Falecido na fazenda Jenipapo/Sanharó em 1880. Casado com Francisca Severina Cavalcanti de Souza Leão. Filhos: Carlos Augusto, Ernesto, João; Manuel e Maria Adelaide de Souza Leão; todos nascidos no engenho Javunda/Jaboatão dos Guararapes. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues: FR-05061. (Umbelina Francisca de Souza Leão Cavalcanti).

35.      Engenho Jenipapo/Vitória de Santo Antão - Rio Jaboatão - “Rio que nasce acima do engenho Jenipapo, corre de oeste a leste, fazendo grandes voltas, até lançar-se no oceano, na barra das jangadas
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos de Souza Leão - 2º Barão de Vila Bela. Nascido em 1818/Engenho Jenipapo e falecido em 1879/Rio de Janeiro. Filho do Tenente-Coronel Domingos de Souza Leão (1789-1848) e de Teresa de Jesus Coelho (1790-1879). Bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda, 1839; Deputado Provincial, 1842 e Geral pela Província de PE na 7ª legislatura (1848), na 9ª (1853) e 10ª (1857); presidiu a Província de PE, em 1864 e de 1867 a 1868; Ministro dos Negócios Estrangeiros, 1878; Conselheiro de S. Majestade; Presidente do Instituto Arqueológico e Geográfico de PE (1867); e Comendador da Imperial Ordem da Rosa e da Real Ordem de Vila Viçosa/Portugal. Casou em 1ª núpcias com sua prima co-irmã Francisca Guilhermina, filha do Capitão-Mor Francisco Xavier Pais de Mello Barreto e de Ana Victoria Coelho dos Santos; e em 2ª núpcias com Maria dos Anjos Magariños (1836-1904), que possuía a Grã-Cruz da Ordem de Santo Sepulcro e Grande Dama da Ordem de Malta, filha de Francisco de Borja Magariños, Ministro Plenipotenciário do Uruguai no Brasil e de Maria de Los Angelos Cervantes Magariños. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 06547; 2511; 2506; 07193; 2505. Proprietário dos engenhos: Jenipapo e Caraúna/Jaboatão dos Guararapes.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Calazans de Freitas Lins – Capitão. Proprietário dos engenhos: Jenipapo e Pedreiras/Vitória Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Orana Wanderley - Alguns dos mais belos Anthuriuns, espécie de flor tropical largamente cultivada nos jardins temáticos pernambucanos por Burle Marx, estão sendo produzidos pela vitoriense Orana Wanderley, no engenho Jenipapo (Vitória de Santo Antão).

36.      Engenho Jenipapo/Escada – A casa grande mostra a opulência econômica do açúcar - entre os séculos: XVI e XVII.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos dos Santos Coelho Souza de Lyon - Descendente de franceses de Borgonha. Chegou a Pernambuco em1756, com 19 anos, vindo de Lisboa para tomar posse de uma sesmaria - recebida por ter se arriscado em guerras, na defesa de Portugal. Instalou-se no engenho Jenipapo. Casou com uma brasileira, deixou 15 filhos conhecidos e propriedades muitas. Nota: O sobrenome Leão, adotado no Brasil, é corruptela desse "Lyon".
Proprietário/Morador/Rendeiro: José do Rego Dantas Coutinho - Tenente-coronel. Proprietário dos engenhos: Pedreiras, Caricé, Jenipapo e Boa Sorte, Ribeirão/Escada.

37.      Engenho Jenipapo/Timbauba - Capela sob invocação a N. S. da Conceição
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Caetano Pereira de Queiroz - Coronel. Fundou a Usina Cruangi no engenho Jenipapo, em 1918. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues: FR-4579. Proprietário dos engenhos: Conceição/Macaparana e Jenipapo/Timbauba e da Usina Cruangi.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Cruangi - Teve sua origem, em 1918, no Engenho Jenipapo, em Timbauba, onde Manuel Caetano Pereira de Queiroz fundou a usina, denominada também de Jenipapo. Casou com uma brasileira, deixou 15 filhos. Como a maquinaria era ruim e dava muito prejuízo, foi feita uma sociedade com Jáder de Andrade e passou a se denominar Andrade, Queiroz & Cia. Criando a Usina Cruangi em substituição ao nome Jenipapo.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Belarmino Pereira de Albuquerque - Capitão - "Seu Belo". Proprietário dos engenhos: Pedreiras/ Vitória de Santo Antão e Jenipapo/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Elias do Rego Dantas - Nascido em 1807/Recife e falecido em 1869. Filho de João Elias do Rego Dantas e Maria Francisca de Abreu e Lima. Juiz de Direito e Deputado. Casamento 1º com Constança Maria de Figueredo. Casamento 2º com Maria Dorotéia de Moura Mattos, nascida em 1826 e falecida em 1850. Foi seu testamenteiro e inventariante o Barão e depois Visconde de Utinga Henrique Marques Lins. Proprietário dos engenhos: Pedreiras, Boa Sorte, Jenipapo/Escada e Miguel Dias e Ribeirão. Curiosidades: Em 1852, na relação dos engenhos situados em Escada, o engenho Boa Sorte aparece como propriedade do Dr. Francisco Elias do Rego Dantas, que possuía além do Engenho Pedreiras, o engenho Jenipapo arrendado a José do Rego Dantas Coitinho. Curiosidades: Há 150 anos. Diário de Pernambuco. Sábado, 18 de março de 1848. Fugiu, no dia 14 do corrente, o preto Antônio, de nação Angola, de estatura regular, seco do corpo, pés pequenos; tem um dos dedos de uma das mãos cortado; não tem barba, fala bem explicado; representa ter 18 anos, pouco mais ou menos; quem o pegar leve-o ao armazém de açúcar, defronte da igreja do Corpo Santo, nº 15, ou ao engenho Jenipapo, Sr. Doutor Dantas, que receberá 30.000 rs. de gratificação.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José do Rego Dantas Coutinho - Tenente-coronel. Rendeiro do engenho Jenipapo.

38.      Engenho Jerusalém/Sirinhaém - O engenho era um meio aparelho que safrejou em 1914/15, primeira vez, com produção de 15.348 sacos de açúcar.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Ernesto Pereira de Lima – Filho de José Ernesto Gonçalves Pereira de Lima e de Terezinha de Jesus Carneiro Leão. Nasceu em 1960/Recife. Casado com Margareth César Rezende, nascida em 1962, filha de Amaury César Resende e de Almarinda Lima Rezende. Proprietário dos engenhos: Brejo, São Pedro e Cocula/Ribeirão; Dromedário; Jerusalém; Vicente Campelo; Brejo e Cocula/Gameleira e da Usina Santa Cruz.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Pessoa Guerra - Casado com Euthália Ismênia de Moura Matos, matriarca do engenho Cumbe. Filho e herdeiro de João Antônio Pessoa Guerra e Joaquina Gaião Pessoa Guerra. Pai de Paulo Pessoa Guerra, político pernambucano. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-05836. Proprietário dos engenhos: Jerusalém/Sirinhaém, Dromedário/Escada, Massicoaba/Carpina e Cumbé/Nazaré.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Ernesto Pereira de Lima - Nasceu em 1931/Recife e faleceu em 2001/Recife. Casado com Terezinha de Jesus Carneiro Leão, nascida em 1936 e falecida em 2010, filha de José Melício Carneiro Leão e de Maria Celecina Melo Souza Leão. Comprou o engenho a Euthália Ismênia de Moura Matos. O engenho Vicente Campelo, Jerusalém e Dromedário, pertenceram a Euthália Ismênia de Moura Matos, que os vendeu a José Ernesto Pereira Lima, Proprietário dos engenhos: São Pedro, Brejo e Cocula/Ribeirão. José Ernesto montou a pequena Usina a Cucau ou meio aparelho no Engenho Vicente Campelo e os demais engenhos ficaram como fornecedores de cana. Proprietário dos engenhos: Pereira Grande/Água Preta; Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho; Brejo, São Pedro/Ribeirão; Dromedário/Escada; Jerusalém/Sirinhaém; Rico/Jabotão dos Guararapes; Cocula/Gameleira; Desespero/Vitória de Santo Antão e Araquara ou Vicente Campelo/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Gonçalves Pereira Lima – Nascido em 1809 e falecido em 1876/EngenhoVicente Campelo/Escada. Filho de José Gonçalves Pereira e de Rita Florência de Lima. Casamento 1º com Anna Joaquina da Silva, nascida em 1811/Recife e falecida em 1841, filha de Agostinho da Silva Neves e de Maria Francisca do Nascimento. Casamento 2º, em 1848,  com Euthália Ismênia de Moura Matos, nascida em 1829 e falecida em 1914; filha de Francisco Sérgio de Mattos e Maria Salomé de Moura.. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 2811; 2812; 06138. (Maria Izabel Pereira Lima; José Ernesto Pereira Lima e esposa Izabel Maria Pereira Lima). Proprietária dos engenhos: Cumbe/Água Preta; Dromedário, Araquara ou Vicente Campelo/Escada e Jerusalém/Sirinhaém.

39.      Engenho Jiqui/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio de Novaes Mello Avelins - Casado com Maria Anna Carneiro Leão, herdeira de seus pais Manuel e Joanna Idelvita Mendes de Holanda Cavalcante, com foto na Col. Francisco Rodrigues FR-06519. Nasceu em 1898/engenho Pimentel/Cabo de Santo Agostinho e faleceu em 1978/Recife. Integrou o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Liberal (PL).  Foi prefeito do Recife, entre 1937/1945. Senador por dois mandatos (19/09/1946 a 31/011955 e 31/01/1955 a 31/01/1963); Ministro da Agricultura (1950/1951), durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, e Constituinte em 1946. No Senado, foi membro das Comissões de Relações Exteriores, Agricultura, Finanças e Transportes. Herdeiros de Novaes Filho e Maria Anna: seus 08 filhos. Proprietário dos engenhos: Jiqui, Arimunã e Recreio/Escada; Santana, Suassuna Mirim e Guarani/Jaboatão dos Guararapes.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Carneiro Leão - Coronel – Casado com Joanna Idelvita Mendes de Holanda Cavalcante, com foto na Col. Francisco Rodrigues FR-06519. Herdeira: sua filha Maria Anna Carneiro de Novaes, casada com Antônio de Novaes Mello Avelins. Proprietário dos engenhos: Jiqui, Arimunã e Recreio/Escada; Santana, Suassuna Mirim, Sucupema e Guarani/Jaboatão dos Guararapes.
Ocupado pelos sem terras em 1998 e 2000. DEC.-000000 de 30/10/1997. Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado "engenho Giqui/Arimunã", situado no Município de Escada, estado de Pernambuco, e da outras providencias.

40.      Engenho Jiquiá (Santa Cruz ou Santo Antônio do Jiquiá)/Recife - O engenho localizado perto da povoação dos Afogados, moia com animais, pertencia, originàriamente, à freguesia da Várzea, e safrejou a primeira metade do século XIX. Segundo referencia documental holandesa os engenhos de Antônio Fernandes Pessoa, foram abandonados, em 1637, de fogo morto. Somente em 1654, com a expulsão dos holandeses, o engenho pôde ser reparado e voltou a funcionar. Na ocasião foi construído um porto, junto a foz do rio Jiquiá, para desembarque e embarque de mercadorias que se destinavam ao Recife. Um grande cruzeiro de mármore granítico existia, também, em frente ao Passo, bem como um sobrado de vivenda (dos proprietários do Passo) e várias casas de moradores. Em 1819, o governador Luís do Rego Barreto, objetivando construir uma estrada geral do centro do Recife até Santo Antão, passando por Jaboatão dos Guararapes, determinou o aterro da estrada do Jiquiá. A localidade, na época, chamava-se engenho de Santo Antônio do Jiquiá. Em 1835, a extinção dos vínculos e morgados levaram a propriedade à decadência.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antonio Borges Uchoa – Capitão. Lutou contra os holandeses. Comprou o engenho de Santo Antônio do Jiquiá, a herdeira de Antônio Fernandes e sua esposa, Ana de Luís da Silva - a filha deles; através da escritura lavrada no dia 03/03/1657. Proprietário dos engenhos: Santa Cruz ou Santo Antônio do Jiquiá, Torre, N. Senhora do Rosário e São Timóteo/Recife. Curiosidade: Foi o construtor de uma ponte, próxima à foz do rio Parnamirim, com o objetivo de poder visitar, com mais freqüência, os familiares de sua esposa, que residiam na margem oposta do Capibaribe. A partir daí, colocaram-lhe o apelido de Ponte do Uchôa-Recife. Isso ocorreu depois de 1654, época em que Antônio tomou posse do engenho da Torre.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antonio Fernandes Pessoa - Filho abastado de Pedro Afonso Duro, engenho Sibiró/Ipojuca, nascido em Évora/Portugal chegou a Olinda no século XVI, falecendo em 1612 e sepultado no Convento de Sto Antônio do Carmo/Olinda, e de Madalena Gonçalves, nascida em Olinda, falecida em antes de 1649. Casado com Isabel Peres de Almeida. Escabino da cidade Maurícia (Recife); Vereador da Câmara de Olinda, em 1645. Participou da restauração Pernambucana; era conhecido como ‘o Mingau’. Proprietário dos engenhos: Tijipió, Santa Cruz ou Santo Antônio do Jiquiá, São Timóteo, Santa Cruz (antes Canavieira)/Recife e Sibilo de São Paulo/Sirinhaém. Seus engenhos foram abandonados, em 1637, de fogo morto. Herdeiros de Antônio Fernandes e de sua esposa: sua filha Ana de Luís da Silva; herdou as terras, mas decidiu vendê-las ao capitão Antônio Borges Uchoa, o que foi feito mediante uma escritura lavrada no dia 3/3/1657. Curiosidades: Em 12/10/1598, o ouvidor Jorge Camelo demarcou as terras do Jiquiá, onde havia um engenho de açúcar. O proprietário, o fidalgo madeirense Francisco Berenguer de Andrade, vendeu suas terras a Antônio Fernandes Pessoa. Durante a invasão holandesa, o engenho foi ocupado várias vezes até que, em 1637, Antônio Fernandes Pessoa abandonou a propriedade e fugiu com a família para Ipojuca, ficando o engenho de fogo morto. Junto com outros senhores de engenho, ele tomou parte da resistência à invasão dos holandeses.  Curiosidade: Diário de Pernambuco, n. 45 de 1829, o engenho Jequiá perto da povoação dos Afogados; ainda moía em 1831, pertencendo a Gonçalves da Rocha, como verificado em documento daquele ano; e ainda em 1834, como se vê em um anúncio no jornal desta cidade, A Quotidiana Fidedigna, no seu número 215, propondo a venda de "dois sítios no lugar da Piranga, sendo um defronte da cerca do engenho Jequiá, e outro na estrada do mesmo engenho, ambos em terras próprias". Em 1846 era proprietário do engenho Manuel Cavalcanti de Albuquerque.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Cavalcanti de Albuquerque - Proprietário em 1846. Escreve Fernandes Gama nas suas Memórias, “vindo desta época, talvez, ficar o velho engenho de fogo morto, e conseqüentemente a propriedade em abandono, de sorte que, desde muito, nem mesmo é conhecido o próprio local em que se via levantada a fábrica, pelo desaparecimento da casa de vivenda, capela e os edifícios do engenho”.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Berenguer de Andrade – Casamento Joana de Albuquerque, descendente pelo lado materno da união do primeiro Jerônimo de Albuquerque, o Velho, com a índia tabajara Maria do Espírito; 2ª esposa Antonia Bezerra. Sogro de Fernandes Vieira. Juiz Ordinário. Fidalgo madeirense foi o verdadeiro fundador da localidade do Jiquiá. Em 1639, tomou parte de um movimento de rebeldia contra o Governo holandês, juntamente com Pedro da Cunha Andrade (engenho Várzea), Filipe Pais Barreto (morgado do Cabo de Santo Agostinho) e João Carneiro Maria, entre outros. Antes da invasão holandesa, Berenguer teria vendido a fábrica de açúcar (e grande parte de suas terras) a Antônio Fernandes Pessoa, filho de um abastado colono que possuía ainda o engenho Sibiró/Ipojuca.  Curiosidades: Em 1638 residia no Jequiá o Padre Fr. Manuel do Salvador, autor da conhecida obra O Valeroso Lucideno, que publicou com o pseudônimo de Fr. Manuel Calado, habitando uma casa que o coronel Francisco Berenguer de Andrade mandou construir para ele, "junto ao rio Jequiá detrás da capela do Bom Jesus, aonde o Padre lhe dizia missa e, dali saia a pregar nas festas principais, e acudia a administrar os Sacramentos a todos os que o chamavam e tinham necessidade",como refere o próprio escritor no seu mencionado livro, impresso em 1648.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Gonçalves da Rocha – Promotor Público da comarca de Rio Formoso, 1854
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gonçalves da Rocha
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel do Salvador – Padre. Residia no Jequiá, em 1638, numa casa mandada construir para ele pelo Coronel Francisco Berenguer de Andrade. Autor da conhecida obra “O Valeroso Lucideno”, impresso em 1648, que publicou com o pseudônimo de Fr. Manuel Calado; onde escreve: ... habitando uma casa que o coronel Francisco Berenguer de Andrade mandou construir para ele,  "junto ao rio Jequiá detrás da capela do Bom Jesus, aonde o Padre lhe dizia missa e, dali saia a pregar nas festas principais, e acudia a administrar os Sacramentos a todos os que o chamavam e tinham necessidade".
Proprietário/Morador/Rendeiro: Roque Antunes Correia - Proprietário em 1727. Deixou para o seu filho Roque Antunes Correia que faleceu em 1757.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Correia - Capitão-mor da Vila do Recife. Último proprietário do engenho a partir de então, surge na área um povoado. Proprietário dos engenhos: Santa Cruz ou Santo Antônio do Jiquiá e São Timóteo/Recife.

41.      Engenho Jiquia/Vicência
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Xavier Correa de Andrade - Bacharel Em 1906. Casado com Zulmira Azevedo Correia de Andrade. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 616; 4895; 626; e 3489. (Joana Xavier de Oliveira Andrade).

42.      Engenho Jitaí/Ipojuca – Engenho reproduzido pela obra do pintor Zé Claudio Visgueiros
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

43.      Engenho João Gomes/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Gomes de Mello - Nasceu em Beira/Portugal. Conjurado, participou da guerra holandesa; devia a WIC; envolveu-se na deposição de Jerônimo de Mendonça (1666). Casado com Anna de Hollanda, filha de Arnau de Holanda e Brites Vasconcelos. Proprietário dos engenhos: João Gomes/Água Preta e Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Laurentino de Barros Lins – Proprietário dos engenhos: Capricho ou Reflexão /Palmares e João Gomes/Água Preta.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Laurindo de Barros Correia
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro Vellozo de Albuquerque - Proprietário dos engenhos: João Gomes, Bela Rosa, José da Costa, Limoeiro Velho, Pereira Grande/Água Preta
Ocupado pelos sem terras em 2000 e em 2001. Sem vistoria

44.      Engenho José da Costa/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro Vellozo de Albuquerque - Proprietário dos engenhos: João Gomes, Bela Rosa, José da Costa, Limoeiro Velho, Pereira Grande/Água Preta

45.      Engenho José do Espantalho/ Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Evaristo de Leão - Proprietário dos engenhos: José do Espantalho e Nova Esperança e Preferência/Água Preta

46.      Engenho Juá/Nazaré da Mata - Localizado a 15 km da sede de Nazaré da Mata, acesso através de estradas de terra. Construído no século XVIII. No século XIX, o engenho era movido à tração animal, passando depois a vapor. A sede possui duas casas, a primeira do século XVIII, está em estado regular de conservação e a segunda, construída em 1934, com traços semelhantes aos das construções urbanas, é bem conservada. A moita, hoje, é usada como estábulo. A sua ambiência física, atualmente, está descuidada. Mas o seu entorno natural, incluindo um açude próximo e os morros que o rodeiam, contém um bom ingrediente paisagístico. O engenho Juá se encontra no inventário de bens culturais e naturais da mata norte de Pernambuco.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Luiz Pereira de Lira – Casado com Cândida Virginia Pereira de Lira. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2894; 09605; e 2893
Proprietário/Morador/Rendeiro: João de Moura Vasconcelos - Casado com Davina Tavares de Moura. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2491.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Tavares Pessoa de Araújo - Nascido em 1828 e falecido em 1912. Casou a 1ª vez em, com Rita Cândida, filha de João Barbosa da Silva e Ana Cândida da Silva; a 2ª com a cunhada Ana Cândida e a 3ª com Ana Virgínia de Andrade Lima, filha de Antônio Virginio de Andrade Lima e Maria de Freitas Pereira. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 653; 05373; 750; 659; 751; 3523; e 3524 (Maria Pereira de Andrade; Ana Tavares Araújo; Júlia Tavares de Andrade). Proprietário dos engenhos: Pasta, Juá e Marotos/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Urbano Barbosa da Silva Pereira - Casado com Cândida de Almeida Azeredo Coutinho. Proprietário do engenho: Canto Alegre/Timbauba e do Juá/Nazaré da Mata.

47.      Engenho Jucá/Aliança - Casa grande, capela e moita, na lista de bens culturais e naturais da mata norte de Pernambuco.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Laudino Cavalcante de Oliveira

48.      Engenho Julião/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: Afonso de Albuquerque Mello - Casado com Maria Sebastiana Vasconcelos Calheiros, nascida em 1760, neta do Cap. João Gomes de Melo Calheiros e de Sebastiana de Vasconcelos. Proprietário dos engenhos: Água Clara e Julião/Timbauba.

49.      Engenho Junco/ Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Paes Barreto – Capitão mor do Cabo de Santo Agostinho; Visconde grandeza e Marques de Recife. Nascido em 1779/engenho Velho/Cabo de Santo Agostinho e falecido em 1848/Recife. Filho do Mestre de Campo Estevão José Pais Barreto e de Maria Isabel Pais Barreto. Casou com Teresa Luiza Caldas Barreto. Capitão-mor; 7º e último morgado do Cabo de Santo Agostinho; Presidente da Província; líder monarquista em Pernambuco; Armeiro-Mór; Grande do Império; Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro e do Conselho de S. Majestade. Fundador das Academias Paraíso, Apostolado e do Cabo de Santo Agostinho. Ficou preso durante 04 anos na Bahia e, ao ser libertado, voltou para a linha de frente, sendo novamente vencido e enviado prisioneiro para Portugal; em liberdade, voltou a Pernambuco e entrou em rota de colisão com os antigos camaradas, durante a Confederação do Equador. Nomeado, pelo imperador Dom Pedro II, 1º governador de Pernambuco, agiu com prudência e determinação, quando o conflito se afigurava prolongada guerra civil.  Sufocada a Confederação do Equador, encerrou ali sua vida a serviço da nacionalidade brasileira, depois de propor rendição honrosa para os revolucionários. Consagrado para a história como Marquês do Recife e Benemérito da Pátria; firmou sua marca de idealista que, mesmo sem deixar escritos, deve ter influenciado Joaquim Nabuco. Proprietário dos engenhos: Junco, Jurissaca, Mulinote, Velho antes chamado Madre de Deus/Cabo de Santo Agostinho.

50.      Engenho Junco/Barreiros
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Carlos de Mello Veloso - Dr.

51.      Engenho Junco/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Leitão Cavalcanti
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Elysio Cavalcante de Albuquerque
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Jerônimo Pacheco de Albuquerque Maranhão - Viveu em torno de 1800. Casado com Francisca Coelho de Andrade. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues: FR-3114. Proprietário dos engenhos: Cassiculé e Junco/Nazaré da Mata.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Maria Nazaré Saraiva da Costa - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues: FR-3366

52.      Engenho Jundiá de Baixo/Escada – Com capela dedicada a N. S. da Conceição. Casa grande do tipo bungalows. Segundo Geraldo Gomes, essas casas apresentam como diferencial um pátio interno, elemento raríssimo na arquitetura pernambucana. São exemplos as casas grandes dos engenhos Bastiões/Ribeirão, Firmeza e Jundiá/Escada e Massangana/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio de Pinto Borba – Capitão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro dos Santos Dias - Casado com Maria Gentil de Barros, filha do Barão de Contendas. Pais do pintor pernambucano Cícero Dias, nascido em 1907/engenho Jundiá.

53.      Engenho Jundiá de Cima/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro da Rocha Wanderley - Tenente-Coronel. Casado com Ursulina de Barros Wanderley, em 1872.  Proprietário dos engenhos: Bom Tom, Angicos e Jundiá de Cima/Barreiros
Ocupado pelos sem terras por 58 famílias. Decreto de 25 de novembro de 1997. Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado ”engenho Jundiá de Cima”, situado no município de Tamandaré, Estado de Pernambuco, e dá outras providências

54.      Engenho Jundiá Mirim/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antero Vieira Cunha - Tenente Coronel e Barão de Araripe (Dec. 20/03/1875), "atendendo ao relevante serviço que prestou à Colônia Orfanológica Isabel, em Pernambuco", como se lê no próprio texto do decreto da criação do título. Nasceu em 1837 e faleceu em 1905, filho de João Vieira da Cunha e de Maria das Neves Carneiro da Cunha. Casado com Antônia Morais Vieira da Cunha, falecida em 1890, Baronesa de Araripe.  Possuía um belíssimo sobrado na Rua Imperial/Recife. Nos autos de inventário da Baronesa, aparece a Condessa da Boa Vista como devedora da quantia de 5 contos de réis. Proprietário dos engenhos: Setubal, Serra, Pitimbu, Rosário, Novo/Cabo de Santo Agostinho, Venus, e Conceição Velha/Ipojuca; Jundiá Mirim/Escada; Caetés/Amaraji.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Henrique de Barros e Silva - Proprietário dos engenhos: Clacituba, Conceição e Jundiá Mirim/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Antônio dos Santos Dias – Coronel casado com (?)Agueda Aventina dos Santos Dias. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-1738; e 06045. Proprietário dos engenhos: Jundiá ou Santa Philonila /Vicência, Rola/Escada, Serra Nova/Escada, Jundiá Mirim/Escada e da Usina Bom Fim/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Barreiros
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Estreliana – Proprietária dos engenhos: Amaraji/Gameleira; Jundiá Mirim/Escada; Retiro, Massangana/ Cabo de Santo Agostinho; Pereira Grande/Água Preta; Pinhô, Segrego/Gameleira; Piutá/Ribeirão; São Gregório Alegre II/(?)
Ocupado pelos sem terras em 12/01/97 e 17/04/97 e em 30/07/97

55.      Engenho Jundiá ou Santa Philonila/Vicência - Com fotografias no álbum
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Antônio dos Santos Dias – -Coronel casado com (?) Agueda Aventina dos Santos Dias. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 1738; e 06045. Proprietário dos engenhos: Jundiá ou Santa Philonila /Vicência, Rola/Escada, Serra Nova/Escada, Jundiá Mirim/Escada e da Usina Bom Fim/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Casado de Holanda Cavalcanti de Albuquerque - Nasceu em 1776 e faleceu em 1832. Proprietário do engenho Jundiá, vendido em 1832.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Antonio Correia de Oliveira - Proprietário das terras onde se encontra a casa grande, em 2008.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel  Antonio Dias - Casado com Maria da Anunciação Dias. Pais do Barão de Jundiá André Dias de Araújo.
Ocupado pelos sem terras em 2003, OLC; Extrato de Laudo de Avaliação para fins de Reforma Agrária. Processo/ INCRA/SR-03/PE/N°54140.002284/2003-54. Imóvel: Engenho Jundiá e Sítio Limeira/Panelas. Área registrada: 924,0000 Ha. Exploração predominante: agricultura (cana-de-açúcar).

56.      Engenho Jundiá-Assú/Vitória de Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: João de Arruda Câmara

57.      Engenho Jundiazinho/Vitória de Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Pessoa Cesar da Cunha – Major

58.      Engenho Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho – Localizado a 01 milha ao leste do engenho Trapiche e tem cerca e 01 milha de terras. Construído no século XVI, era movido a água; com capela (em ruínas) dedicada a São João Batista, erguida próxima a casa grande  que foi demolida em 1960; a senzala se encontra péssimo estado de conservação. De acordo com documentação holandesa o engenho estava de fogo vivo, podia produzir 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar; foi confiscado de Catarina de Souza, viúva de Luís de Sousa Henriques, foi confiscado pelos holandeses e vendido a Moisés Navarro.  A casa de purgar e a casa de caldeiras eram de alvenaria, e nelas foram encontradas algumas jarras quebradas e os lugares onde estavam assentadas as caldeiras.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antonio de Paula Sousa Leão - Barão de Moreno, 1870. Alferes do Regimento de Cavalaria Ligeira de 2ª linha, em 1829; Juiz de Paz e Presidente da Câmara Municipal do Jaboatão dos Guararapes (Partido Liberal); Comendador da Rosa e da Imperial Ordem de Cristo; Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Nasceu em 1808/Engenho Tapera. Filho do Tenente-Coronel Felipe de Sousa Leão e de Cássia Pessoa de Melo. Assassinado o pai, em 1832, por um trabalhador, o Barão, o mais velho dos 14 órfãos, passou a cuidar da família. Só depois que encaminhou os irmãos, julgou-se habilitado a casar: 1ª núpcias com Maria Leopoldina de Souza Leão, em 1854, e em 2ª núpcias com Maria Amélia de Pinho Borges, a Baronesa de Morenos, filha do Barão de Pinho Borges, em 1864. Foi um dos cinco encarregados dos preparativos da recepção a S. S. M. M. I. I., em 1859, e incumbido da hospedagem em palácio (Recife). Por testamento do Barão, passou o Engenho Moreno ao segundo filho varão – Joaquim –, que tinha apenas onze anos. Por motivo de doença, Joaquim de Sousa Leão transferiu-o (1900) à sua mãe, pela módica soma de 200 contos. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 2544; 3664; 3643; 3644; 2540; 2541; 3667; 3665; 3668; 3669; 2543; 2546; e 1896.  Proprietário dos engenhos: Catende, antes Milagre da Conceição/Catende; Gurjaú de Baixo e de Cima, Carnijó/Jaboatão dos Guararapes; Morenos, Brejo, Bom Dia, Xixaim, Viagens, Cumaru /Moreno e Brejo; Pitimbu e  Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Catarina de Souza - Viúva e herdeira de Luís de Sousa Henriques; fugiu com Matias de Albuquerque durante a invasão holandesa.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Cristóvão Paes Barreto – Capitão-mor do Cabo de Santo Agostinho. Fidalgo Cavaleiro da Ordem de Cristo. Nascido no Cabo de Santo Agostinho. Filho de João Paes Velho Barreto e Inez Tavares Guardez. Casado com Margarida de Melo (09 filhos), filha de João Gomes de Mello e Anna de Hollanda. Proprietário dos engenhos: Algodoais, Garapu, Guerra, Jurissaca, Novo, Pirapama, São Braz Coimbero, Santo Estevão, Utinga, Trapiche/Cabo de Santo Agostinho; Jacaré/Goiana; Santa Luzia, Velho ou Santo Antônio dos Montes/Ipojuca; Santo André/Muribeca e o Santo Antonio/Recife. Curiosidades: Mulheres nobres procuraram acolhimento no recolhimento de Olinda, como Maria da Trindade, Ana de Mello Barreto, naturais do Cabo de Santo Agostinho, filhas de Cristóvão Paes Barreto e Margarida de Mello, consideradas como virtuosas e dedicadas em exercícios espirituais e na aplicação de seus cabedais para a abastança da casa. Viveram recolhidas até a morte de ambas, que ocorreu em 1626.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Estevão José Paes Barreto - Mestre de campo, Morgado do Cabo de Santo Agostinho e Professo na Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real. Filho de João Paes Barreto e de Manuela Luzia de Mello. Casado com Catarina de Castro de Távora. Herdou todo o patrimônio das famílias: materna e paterna; negociava com a Companhia Geral de Pernambuco. Proprietário dos engenhos: Opinioso/Amaraji; Guerra, Santo Estevão, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho; Ilhetas/Rio Formoso; São Gonçalo do Una/Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Paes Barreto – Capitão mor do Cabo de Santo Agostinho; Visconde grandeza e Marques de Recife. Nascido em 1779/Engenho Velho/Cabo de Santo Agostinho e falecido em 1848/Recife. Filho do Mestre de Campo Estevão José Pais Barreto e de Maria Isabel Pais Barreto. Casou com Teresa Luiza Caldas Barreto. Capitão-mor; 7º e último morgado do Cabo de Santo Agostinho; Presidente da Província; líder monarquista em Pernambuco; Armeiro-Mór; Grande do Império; Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro e do Conselho de S. Majestade. Fundador das Academias Paraíso, Apostolado e do Cabo de Santo Agostinho. Ficou preso durante 04 anos na Bahia e, ao ser libertado, voltou para a linha de frente, sendo novamente vencido e enviado prisioneiro para Portugal; em liberdade, voltou a Pernambuco e entrou em rota de colisão com os antigos camaradas, durante a Confederação do Equador. Nomeado, pelo imperador Dom Pedro II, 1º governador de Pernambuco, agiu com prudência e determinação, quando o conflito se afigurava prolongada guerra civil.  Sufocada a Confederação do Equador, encerrou ali sua vida a serviço da nacionalidade brasileira, depois de propor rendição honrosa para os revolucionários. Consagrado para a história como Marquês do Recife e Benemérito da Pátria; firmou sua marca de idealista que, mesmo sem deixar escritos, deve ter influenciado Joaquim Nabuco. Proprietário dos engenhos: Junco, Jurissaca, Mulinote, Velho antes chamado Madre de Deus/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João de Sousa – Coronel. Faleceu em 1749/engenho Jurissaca. Casado com Inês Barreto de Albuquerque, filha do Capitão-Mor Filipe Pais Barreto e de Brites de Albuquerque. Sepultada em jazigo próprio na capela-mor da igreja do Hospital do Paraíso. Escreve Loreto Couto: dava de comer em sua casa a muitos pobres, e todos os anos vestia aos mais necessitados; sustentava muitas órfãs, e a algumas deu dote. Curiosidades: Escritura pública lavrada no engenho Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho, pela qual o mestre-de-campo João de Sousa e sua mulher Inês Barreto de Albuquerque instituíram um hospital do Paraíso, para cura dos pobres, e como consta do próprio instrumento, estavam ambos de comum acordo. Edificou, nas terras deles instituidores, por detrás das Trincheiras, à sua custa e dos bens, que a cada um pertencessem no casal, por morte do 1º deles instituidores, o hospital “Hospital de Nossa Senhora do Paraíso e São João de Deus” em Santo Antônio/Recife – com suas casas e oficinas, para nele morarem doze pobres, com sua igreja e capela, área do quintal para um cemitério privativo da casa, enfermeiros e mais serventes necessários e fábrica. Em 1686 já estava concluída a construção do edifício, com todas as suas dependências, e sua respectiva capela. Legando ao Hospital de N. S. do Paraíso e São João de Deus/Santo Antônio/Recife: o engenho Trapiche/Ipojuca, 02 fazendas de criar gados e cavalos no sertão do Cariri, chamadas Bonito e Sariema, umas casas no Recife, terras em Cajabussu, e um pesqueiro de rede na praia da Paiva com quinhentas braças de terra para o sertão, de Barra da Jangada até o Tapuama. Falecendo João de Sousa sem deixar filhos ou irmãos que o pudessem suceder na administração do hospital, o juiz de órfãos e ausentes lançou mão dos seus bens patrimoniais, até que em juízo fosse julgado a quem de direito competia dita administração. Suscitou-se então uma renhida questão a respeito, apresentando-se como se julgando com direito a essa sucessão o capitão-mor João Paes Barreto, o mestre-de-campo João Marinho Falcão, o licenciado Francisco de Sousa, e João de Sousa Passos. O pleito dilatou-se por dez longos anos, mas provando o capitão-mor Paes Barreto melhor direito sobre os outros contendores, obteve afinal decisão em seu favor por sentença lavrada pelo juiz de capelas Dr. João Rodrigues Colaço, em 1759. Proprietário dos engenhos: São Fidélis, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho e Trapiche/Ipojuca.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Sousa - Filho natural, mas legitimado, de João de Sousa e de Inês Barreto de Albuquerque; herdeiro de toda a fortuna. Governador da Capitania, interinamente, 1721. Sucedeu a Francisco seu filho, o Coronel João de Sousa
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Marinho Falcão - Proprietário dos engenhos: Jurissaca e Pirapama/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Paes Velho Barreto - Nascido em 1544/PT e falecido em 1617. Filho de Antonio Velho Barreto teve muitos irmãos: Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antonio, Filipe e Catarina. Em 1560, já era o Morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo Santo Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, depois engenho Velho. Casado com Inês Tavares Guardez, filha de Francisco de Carvalho de Andrade, senhores do engenho São Paulo, na Várzea do Capibaribe, que ao casar levou como dote os engenhos: Madre Deus ou Velho, Guarapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevam e Jurissaca; este último vinculou-o a Catarina Barreto, sua filha. Deve ter chegado ao Brasil em 1557. Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo. Prestou serviços durante a colonização da PB e RN. Fundou o 1º Engenho do Cabo Santo Agostinho, em 1580. Foi um dos heróis da defesa do forte real do Bom Jesus - Arraial Velho; em 1635, caiu prisioneiro dos holandeses. Forçado a abandonar a sua casa e as suas 12 propriedades agrícolas, conseguindo retirar 350 e  muito gado. Fugiu, em 1635, com Matias de Albuquerque, com os seus irmãos Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antônio. Filipe e Catarina Barreto, viúva de Luís de Sousa, os quais também abandonaram as suas casas e fazendas. Em 1637 foram os seus bens, confiscados pelos holandeses; um engenho foi vendido a Julião Paes de Altero e os engenhos: Velho e Guerra por 70.000 florins, quantia elevadíssima nessa época, o que demonstra o valor de tais propriedades. Naquele mesmo ano acompanhou Paes Barreto o exército em sua retirada para a Bahia, mas chegando à cidade de S. Cristóvão, capital de Sergipe, embarcou para a Europa em comissão oficial. Por seu falecimento o seu primogênito Francisco Paes Barreto  tornou-se o Morgado do Cabo. Proprietário dos engenhos: Algodoais, Garapu, Guerra, Jurissaca, Novo, Pirapama, São Braz Coimbero, Santo Estevão, Utinga, Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo Santo Agostinho; Jacaré/Goiana; Santa Lúcia, Velho ou Santo  Antônio dos Montes/Ipojuca; Santo André/Muribeca- Jaboatão dos Guararapes e o Antônio da Várzea, depois Eenkalchoven ou Várzea do Capibaribe/Recife. Curiosidades: Refere Borges da Fonseca que, anos depois, exerceu o cargo de Comissário Geral da Cavalaria do nosso exército, "posto exercido também em Madrid, quando foi mandado pelo Conde de Bagnuolo à dita corte no ano de 1637, representando  el-rei D. Filipe, que era o 3º de Portugal ". Enquanto não voltou à pátria, refere Loreto Couto: Paes Barreto serviu em Flandres, onde em várias ocasiões deu mostras de seu valor e esforço. As suas terras terminaram depois doadas ao filho dele, Cristóvão Paes Barreto.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim de Sousa Leão - Barão (Dec. 09.08.1884) e Visconde (Dec. 10.04.1867) de Campo Alegre. Major Comandante de Secção de Guerra da Guarda Nacional; Comendador da 1ª Ordem da Rosa e da Real Ordem de Cristo e de N. S. da Conceição de Vila Viçosa de Portugal. Nasceu em 1818/Pernambuco e faleceu em 1900. Filho do Tenente-Coronel Filipe de Souza Leão e de Rita de Cássia Pessoa de Mello. Casou-se com sua prima Francisca de Souza Leão, filha do Comendador Antonio de Paula de Souza Leão e de Teresa Victorina Bezerra da Silva Cavalcanti. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR: 2563; 2558; 2561; 2564; e 3676.  Proprietário dos engenhos: Moreno depois N. Senhora da Apresentação, Brejo/Moreno, Algodoais, Bom Fim; Caramurú, Santa Fé/Água Preta; Gaibú, Ilha das Cobras, Serraria, Tirirí, Boa Vista, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Moisés Navarro – Judeu. Chegou ao Recife em 1630. Era adelborst (cadete) na frota que conquistou Pernambuco. Logo, trocou a vida militar pelo comércio. Vereador da câmara do Recife; Alferes; corretor no comércio do açúcar e tabaco; cobrador dos impostos do vinho e outras bebidas. Em 1640 comprou, do português Luis de Souza, o engenho Jurissaca, pelo preço de 45 mil florins, divididos em prestações anuais de cinco mil. Era um excelente negócio, mas tempo depois confessou que não tinha como saldar os seus compromissos financeiros abandonando o engenho. Depois da derrota dos holandeses, o Jurissaca voltou a crescer, e em 1662, os novos donos portugueses construíram a igreja e a senzala, hoje em ruínas

59.      Engenho Jussara/Moreno
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras O assentamento Jussara foi adquirido pelo governo do Estado de Pernambuco de forma amigável em 19 de abril 1993 está localizado no Município de Moreno- PE, distando 60 km do Recife, tem uma área de 410,54 ha, onde estão assentados 137 famílias, em parcelas com área média variando em torno de 3,0 ha. Projeto de Assentamento INCRA, 143. 178, PE, Moreno.

60.      Engenho Jussara/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Gomes Xavier de Andrade – Major. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 622; 622; e  05835; 4122; 2729; 3492; e 05411. (Joana de Andrade Vasconcellos, Joaquina Gomes Pedrosa de Andrade, Maria Cândida Xavier de Andrade, Maria Christiana de Araújo Pereira, Leonor Carolina Corrêa de Oliveira Andrade Palma, Leonor Carolina Corrêa de Oliveira Andrade (casada com José Correia de Oliveira Andrade), Manuel  Xavier de Andrade Vasconcelos).
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Xavier de Andrade VasconcelosCom fotografias na Col. Francisco Rodrigues; FR-3492
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro da Cunha Pedrosa - Casado com Antônia Xavier Pedrosa - Deputado estadual, Senador e Vice-presidente (cargo equivalente a vice-governador) da Paraíba.

61.      Engenho Jussaral/Cabo de Santo Agostinho – Casa grande e moita do engenho Jussaral na lista de bens culturais tangíveis da mata sul. 2009: Possui cerca de 400 ha e apresenta três fragmentos florestais em diferentes estágios de conservação: a Mata do Benedito 731m, a Mata do Jussará; 678m, e a Mata do Gringo. Com fotografias no álbum. No engenho Jussaral é realizada, no 1º domingo de dezembro, a Festa de N. S. da Conceição.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Florentino Cavalcanti de Albuquerque - Herdeiros: Antônio de Carvalho e Albuquerque casado com a prima Antônia Ubaldina Florentina.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gervásio Gonçalves da Silva - Dr. Casado com Maria Michaela Pires Ferreira. Proprietário dos engenhos: Cucaú ou Cucahú, Jaguarão, Jussaral e Liberdade/ Sirinhaém.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Florentino Cavalcanti de Albuquerque - Tenente-Coronel. Casado com sua prima e co-irmã Antônia Neomísia Cavalcanti de Albuquerque - Sinhá Antônia, que forrava o assoalho de sua residência com lençóis de linho, para que suas filhas não pisassem no mesmo chão em que pisavam os negros. Ambos nascidos em Russas/Ceará. Comprou o engenho na segunda metade do século IX, onde levantou a casa grande; passando a morar com a família (13 filhos). Atribulações diversas e a abolição da escravatura arruinaram a fortuna do poderoso Baronete do Califórnia. O Coronel morreu velho e pobre em sua casa de Palmares, onde foi sepultado. Mas o castigo de Deus anda a cavalo - dizia sua nora Francisquinha, cronista: que uma de suas netas, Antônia, filha de Aristides Brasiliense Florentino Cavalcanti de Albuquerque Holanda e Ana Neomísia C. de A. Uchoa casou-se com o doutor João Paulino Marques Júnior, o 1º médico negro de PE. Proprietário dos engenhos: Califórnia, Liberdade e Tijupaba/Serinhaem; Santo Elias/Escada; Jussaral/Cabo de Santo Agostinho.

62.      Engenho Jussarinha/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: Maria Xavier de Andrada Vasconcelos

ENGENHO COM A LETRA L

1.         Engenho Lagoa d’Antas/Barra de Guabiraba
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 25/7/2003, ligados a OLC.

2.         Engenho Lagoa d’Antas/Nazaré da Mata - Com fotografias no álbum. Engenho construído em terras de uma sesmaria comprada a Manuel Bezerra da Cunha, e dividida com seu cunhado João Manuel, no século XVIII. Capela sob a invocação de N. Senhora de Nazaré.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Alfredo de Morais Coutinho – Filho do Cel Antônio Lopes Coutinho e de Rita Nunes Macedo. Casado com Joana Lins. Cursou até o 4º ano de medicina, abandonando os estudos para tomar conta dos engenhos. Exerceu o cargo de 1º Secretário do Sindicato Agrícola de Nazaré da Mata. Proprietário dos engenhos: Bomba, Pedregulho, Várzea Grande e Lagoa d’Antas/Nazaré da Mata.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Urbano Pereira da Silva Júnior – Fundador do engenho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Lopes Coutinho - Coronel. Casado com Rita Nunes Macedo; engenho herdado de seus pais Alfredo e Joana Lins. Proprietário dos engenhos: Lagoa d’Antas e Várzea Grande/ Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Clóvis Monteiro - Filho de Edite e Antônio Monteiro Fernandes de Oliveira. Proprietário dos engenhos: Bonito/Goiana e Lagoa d’Antas/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Francisco de Mello Cavalcanti e Francisco Cavalcanti de Albuquerque - Compraram a Usina Petribu, em 1903, os engenhos Fortaleza e Itaenga/Paudalho e Jesus/Glória de Goitá.  Com a morte de Francisco Cavalcanti de Albuquerque, em 1921, Joaquim Francisco de Mello Cavalcanti admitiu como seu sócio, o Coronel João Cavalcanti de Petribú, criando a firma João de Petribú & Cia. Proprietário dos engenhos: Bom Jesus / Glória de Goitá; Fortaleza, Itaenga, Novo e Volta do Cipó/Paudalho; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Lagoa d’Antas/Nazaré da Mata; Cumaru/Palmares; Usina Petribu.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Maria José Cavalcanti de Moraes
Proprietário/Morador/Rendeiro: Urbano da Silva Vasconcelos - Casado com Felipa da Costa Coutinho. Curiosidades: Em 16/10/1800, Felipa da Costa Coutinho, fez um requerimento, por seu procurador Antônio Carreira da Silva, ao príncipe regente D. João, pedindo licença para vender o engenho Alagoa Danta Velha/Tracunhaem, pois se tornou proprietária após a morte de seu marido e não tem mais condições para mantê-lo. Doou o engenho em 24/04/1804, segundo escritura lavrada na vila de Goiana, hoje existe no lugar o município de Nazaré da Mata.

3.         Engenho Lagoa de Matos/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Gonçalves Carneiro

4.         Engenho Lagoa do Meio/Timbauba
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Joaquim da Silva Borba - Casado com Cândida Borba de Andrade Lyra, naturais de Timbauba. Proprietário dos engenhos: Góes e Lagoa do Meio/Timbauba

5.         Engenho Lagoa dos Ramos/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Diogo Soares Carneiro de Albuquerque - Capitão. Filho do Sargento-mor Pedro da Cunha Andrade, engenho Tiúma, e de Antônia Bezerra da Cunha.  Proprietário dos engenhos: Lagoa dos Ramos/ Nazaré da Mata; Macaco/Xexéu.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro da Cunha Andrade - Casado com Antônia Bezerra da Cunha. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-609. Proprietário do engenho Lagoa dos Ramos/Nazaré da Mata.

6.         Engenho Lagoa Grande/Glória de Goitá
Proprietário/Morador/Rendeiro: Belmiro da Silveira Lins - Barão da Escada, (1874). Nasceu em 1827 e faleceu em 1880. Político e Tenente-Coronel da Guarda Naciona. Participou da chamada Hecatombe de Vitória (conflito político ocorrido nas vésperas da eleição provincial, disputado pelo Barão de Escada e a família Souza Leão). Assassinado durante uma campanha senatorial pelo Espírito Santo. Filho de Henrique Marques Lins, 1º Barão e Visconde de Utinga, e de Antônia Francisca Veloso da Silveira. Casou-se com Maria de Sousa, com a qual teve uma filha: Antônia Lins. Col. Francisco Rodrigues; FR-2864. Proprietário dos engenhos: Harmonia/Catende; Jaguaribe/Abreu e Lima e Massurepe/ Igarassu; São Bento/São Lourenço; São Bernardo/Paudalho; Goitá/Limoeiro; Lagoa Grande/Glória de Goitá; São Bento/Paudalho; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Alegria e Limoeiro Velho/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Beneditinos do Mosteiro de Olinda - Com a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, os bens da Ordem foram arrolados pela Coroa e vão a leilão. Proprietários dos engenhos: Terra Vermelha e Lagoa Grande/Glória de Goitá; São Bento/São Lourenço; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Massurepe e São Bernardo/Paudalho; Jaguaribe/Abreu e Lima; Massaranduba do Norte/Itamaracá.Livro de Tombo do Mosteiro de São Bento em Olinda (ROCHA, 1948)
Ocupado pelos sem terras em 01/05/2000, ligados a FETAPE.

7.         Engenho Lagoa Seca de Baixo/Aliança - A casa grande do engenho se encontra na lista de bens culturais da mata sul. Construída no século XIX, com pequenas dimensões, classificada como “Falso Bungalow” cujas características são: um único pavimento; cobertura com estrutura de madeira e recobrimento em telhas de barro; telhado em quatro águas, mais alto e independente do telhado dos alpendres; plantas retangulares; alpendres em “U”; paredes periféricas, em alvenaria de tijolos, mais grossas do que as internas que nunca vão até o teto.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Dácio Justino de Oliveira - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-06511.

8.         Engenho Lagoinha/Custódia - Engenho do século XIX
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

9.         Engenho Lagoinha/Glória de Goitá
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.

10.      Engenho Laje Bonita/Quipapá - Construído em 1890 por Carlos Leocádio Vieira. Antigo engenho bangüê, produtor de cachaça, açúcar mascavo e rapaduras. Inicialmente movido por tração animal (burros de carga), a sua famosa roda d'água foi construída alguns anos mais tarde com ferro fundido trazido da Inglaterra por navio. Em 1990 o seu neto Paulo Fernando Vieira, herdeiro da propriedade, assumiu a administração da produção e hoje, mantém a tradição secular de dedicação à produção de rapadura com incremento de novos produtos como a rapadurinha em tabletes de 20,5g e em barra piramidal de 80g, o açúcar mascavo integral e o mel de engenho e ainda retomou a destilação da cachaça artesanal de alambique Na propriedade há 13 hectares de reserva florestal. O engenho faz parte do inventário de bens culturais e naturais da mata sul de Pernambuco. Site: www.lajebonita.com.br e blog: www.engenholajebonita.blogspot.com
Proprietário/Morador/Rendeiro: Carlos Leocádio Vieira - Em 1990 o seu neto Paulo Fernando Vieira assumiu a administração da produção e hoje, herdeiro da propriedade.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Paulo Fernando Vieira - Engenho fundado por seu avô Carlos Leocádio Vieira. Em 1990 assumiu a administração da produção e hoje, herdeiro da propriedade.

11.      Engenho Laje Nova/Jaqueira - Fazem parte da zona rural do município de Jaqueira, as seguintes propriedades, denominadas de engenhos: Gulandy, Barro Branco, Caixa D’Água, Várzea Velha, Fervedouro, Bálsamo da Linha, Guerra, Laje Nova, Boa Vista, União, Flor do Bosque, Corubas, Salgado e Olhos D’Água, cuja lavoura predominante, é a cana-de-açúcar
Proprietário/Morador/Rendeiro: Otaviano Lins Wanderley Chaves - Proprietário dos engenhos: Gindahi e Laje Nova/Serinhaem.

12.      Engenho Laje Nova/Rio Formoso
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Caldas Lins - Barão de Araçagi (Dec. 09.11.1867); título alterado e elevado para Visconde do Rio Formoso (Dec. 23.02.1889). Nasceu em 1828, e faleceu em 1897/Rio Formoso. Filho do Comendador José Luiz de Caldas Lins. Deputado Geral pela Província de PE nas 15ª e 16ª legislaturas de 1872/1878 e na 20ª de 1886/1889; votou contra a lei de 08/05/1888, que acabaria com a escravidão no Brasil. Deixou geração do seu casamento com Teodolinda da Silveira Lins, filha do Visconde de Utinga.  Proprietário dos engenhos: Massauaçu ou Massauassu, Una, Herval, Pedra de Siqueira, Laje Nova e Conceição/Rio Formoso; Gindaí ou Gindahy/Barreiros e Clacituba/Escada

13.      Engenho Lajedo/Catende
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras Extrato de Laudo de Avaliação para fins de Reforma Agrária. Processo/ INCRA/SR-03/PE/N°54140.002780/2005-70. Imóvel: engenho..., Lajedo,... /Catende, Água Preta e Palmares. Área registrada : 7.315,9200 Ha. Exploração predominante: agricultura (cana-de-açúcar).

14.      Engenho Lajes/Gameleira
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Caxangá – Proprietária dos engenhos: Caetéss ou Caités/Escada; Caxangá, Lajes/Gameleira; Tolerância/Amaraji.

15.      Engenho Laje/Itambé
Proprietário/Morador/Rendeiro: Mário Borba

16.      Engenho Laje/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Silvino de Albuquerque Maranhão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos de Abreu Azevedo Vasconcelos – Coronel do Exercito, Comandante do Batalhão de Infantaria, lutou na Guerra do Paraguai. Em 1800, desembarcou em Pernambuco vindo de Tras-os-Montes/Portugal, agraciado pela coroa portuguesa com varias glebas de terra, por ter o mesmo, prestado relevantes serviços a Portugal. Fundou o engenho Manimbu, Timbauba e o Tras-os-Montes. Casado com sua prima Antônia de Barros Lima Andrade Lima, na Capela do engenho Maninbu. Moraram em Paudalho (engenho Lajes), em Nazaré da Mata (engenho Maninbu e Veludo) e em Recife. Ele nasceu no engenho Monte Claro/Aliança e ela no engenho Papicu/Nazaré depois foi morar com os pais no engenho Maninbu.  Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 3690; e 2718. Proprietário dos engenhos: Timbauba/Nazaré da Mata; Maninbu, Veludo/Nazaré, Lajes/Paudalho, Trás os Montes/Timbauba.

17.      Engenho Laje/Ribeirão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Artur de Lima Cavalcanti – Nascido em 1930 e falecido em 1994. Filho de José Camello P. de Siqueira Cavalcanti e de Clementina Elisa Pereira Cascão. Casado com Tereza de Lima Cavalcanti, nascida em 1910. Associou-se ao proprietário do engenho Laje, Hisbelo Barbosa da Silva e aos irmãos Ethelminio e Antônio Bastos, do engenho Tolerância, e fundaram a Usina Caxangá. Esse empreendimento teve a ajuda do governo de Pernambuco, através do Decreto de 12/12/1894, sendo os trabalhos iniciados em 1895. Proprietário dos engenhos: Laje/Ribeirão; Ribeirão/Escada; e Tapera/Ipojuca
Proprietário/Morador/Rendeiro: Hisbelo Florentino Barbosa da Silva - Coronel. Proprietário do engenho Laje, associou-se a Artur de Lima Cavalcanti e aos seus irmãos Ethelminio e Antônio Bastos, engenho Tolerância, e fundaram a Usina Caxangá. Esse empreendimento teve a ajuda do governo de Pernambuco, através do Decreto de 12/12/1894, sendo os trabalhos iniciados em 1895. Com a retirada posterior do sócio Hisbelo Barbosa da Silva, que vendeu o engenho Laje a Manuel Colaço da Silva, a firma passou a ser Colaço, Siqueira e Bastos. Proprietário dos engenhos: Laje/Ribeirão e Pombal/Vitória de Santo Antão.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Pedro Velloso da Silveira - Proprietário por volta de 1847. Primeiro Diretor dos Índios da Província de Pernambuco.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Colaço da Silva - Comprou o engenho a Hisbelo Barbosa da Silva que era associado a Artur de Lima Cavalcanti e aos seus irmãos Ethelminio e Antônio Bastos, do engenho Tolerância, e fundaram a Usina Caxangá. Esse empreendimento teve a ajuda do governo de Pernambuco, através do Decreto de 12/ e12/1894, sendo os trabalhos iniciados em 1895. Em 1904, o pai dos Lima Cavalcanti deixa a sociedade, ficando Manuel Colaço como único proprietário da Usina Caxangá. Proprietário dos engenhos: Laje/Ribeirão e Tolerância/ Amaraji.

18.      Engenho Laje/Timbauba - Os engenhos: Maroto, Cumbe e Lajes, nos anos 1880 ou 1900 pertenciam à família Pessoa de Araujo (Cesário Pessoa, Luzia, Antonio Virginio e Virgílio, Ana Pessoa de Araujo, Adriana Pessoa de Araújo).
Proprietário/Morador/Rendeiro: Inácio Pessoa de Araújo - Casado com Adriana da Cunha Andrade
Proprietário/Morador/Rendeiro: Virgílio Pessoa de Araújo - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 747; 745; 744; e 746. (José Ignácio [negociante] e Virgílio Pessoa de Araújo; Adriana Pessoa de Araújo).

19.      Engenho Laje do Una/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel  Machado Teixeira Cavalcante

20.      Engenho Laje Nova/Palmares - O engenho com área de 7.420.737.00, era movido a bois; foi confiscado de João Rodrigues Caminha, pelos holandeses, e arrendado a Antônio Vieira, para levantá-lo.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antonio Vicente Pereira de Andrade Filho – Deputado. Com fotografias: Col. Francisco Rodrigues; FR-05840. Proprietário dos engenhos: Baraúna (antigo Ronca)/Aliança e Laje Nova/Palmares
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Trapiche
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Caldas Lins - Barão de Araçagi (Dec. 09.11.1867); título alterado e elevado para Visconde do Rio Formoso (Dec. 23.02.1889). Nasceu em 1828, e faleceu em 1897/Rio Formoso. Filho do Comendador José Luiz de Caldas Lins. Deputado Geral pela Província de PE nas 15ª e 16ª legislaturas de 1872/1878 e na 20ª de 1886/1889; votou contra a lei de 08/05/1888, que acabaria com a escravidão no Brasil. Deixou geração do seu casamento com Teodolinda da Silveira Lins, filha do Visconde de Utinga.  Proprietário dos engenhos Massauaçu ou Massauassu, Una, Herval, Pedra de Siqueira, Laje Nova e Conceição/Rio Formoso; Gindaí ou Gindahy /Barreiros e Clacituba/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Rodrigues Caminha - Fugiu com Matias de Albuquerque, durante a invasão holandesa. Proprietário dos engenhos: Laje Nova/Palmares e Três Paus/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Rodrigues de Miranda - Falecido (1835?/1839). Casado com Ana da Cunha Soares Nobre, nascida em 1851, casada em 2ª núpcias com Francisco das Chagas Cavalcanti Pessoa. Proprietário de uma Olaria em Afogados e de um sítio com casa na Estrada do Luca (onde hoje, 1997, é o Jockey Club). Inventariada 1851 – In – Arqueológico de PE
Proprietário/Morador/Rendeiro: Mendes, Lima & Cia - Antonio Fernandes Ribeiro foi o fundador da firma "Barros, Mendes & Cia", em sociedade com os portugueses: João José Rodrigues Mendes e Gonçalo Alfredo Alves Pereira, sucedida por "Mendes, Lima & Cia, ao brasileiro José Adolpho de Oliveira Lima. A firma iniciou suas atividades comerciais com a compra de bacalhau, e depois como importadora do mesmo produto. Anos depois interessou-se pela atividade açucareira como comissária e exportadora de açúcar, que adquiria por financiamento antecipado a Engenhos e Usinas. Desse modo conseguiu acumular considerável patrimônio, por compra, ou em ressarcimento daquelas unidades incapazes de saldarem seus compromissos, conforme observa-se pelo levantamento do ativo da empresa por ocasião do inventário procedido com o falecimento do sócio Joaquim Lima d'Amorim que ingressara na firma em 1900, e cujos bens estavam assim arrolados as Usinas: Perseverança e engenhos; Trapiche; Ubaquinha; engenhos: Camaragibe, Jaciru, Cachoeira Nova, Cachoeira Velha , Anjo, Palma, Ubaca, Ubaquinha, Xanguá, Sapucaia, Sibiró do Cavalcanti, Porto Alegre, Gindaí ou Gindahi/Sirinhaém; Jardim /Catende; Jacaré/Goiana; Laje Nova/Palmares; Santana, Mangueira/Água Preta; Sirinhaém depois Todos os Santos, São Bras Coimbero/Cabo de Santo Agostinho; São Domingos/Barreiros; Fluminense; Rosário; Canto Escuro; Trapiche; e Machado.

21.      Engenho Laranjeiras/Água Preta - O engenho foi local de batalha em 23/12/1848, durante a Revolução Praieira. A capela sob a invocação de São Joaquim foi construída em 1808 e existe até hoje.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Domingos Bezerra Cavalcanti - Capitão-mor de Jaboatão dos Guararapes. Em 1749, recebeu, por carta de sesmaria do governador Marcos de Noronha, duas léguas de terras, pagando foro de 6000 réis por légua, que veio a transformá-lo em respeitável latifundiário, todos, na época pertencentes a jurisdição de Santo  Amaro do Jaboatão dos Guararapes o que lhe dava rude autoridade sobre seus moradores. Em 1752, convidado a apresentar os títulos de suas terras e como não pudesse satisfazer plenamente as exigências do ouvidor de Pernambuco, João Bernardo da Gama, suas propriedades foram confiscadas e sensivelmente diminuídas. Proprietário dos engenhos: Catende/Catende, Laranjeiras/Palmares, Moreno/Moreno, São João Batista/Itamaracá.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Ribeiro - Proprietário dos engenhos: Campinas e Laranjeiras/Palmares.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Sinfrônio Afonso de Mello
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Arthur de Souza Leão - Capitão Senhorzinho. Nasceu em 1860/Engenho Javunda e faleceu em 1919/Recife. Filho de Antônio de Souza Leão e Francisca Severina Cavalcanti de Souza Leão. Casado em 1ª núpcias com Ernestina Freire de Souza Leão (5 filhos) e em 2ª com Alzira Castelo Branco de Souza Leão (01 filho) e 3ª ... (01 filha). Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-05893.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel de Souza Leão - Comendador. Major. Casado com sua prima Francisca Severina de Souza Leão. Curiosidades: Em 1892, Manuel Severino dos Santos, herdeiro de um lote de terras no extinto Aldeamento do Riacho do Mato, que pertencera a seu irmão e a sua cunhada Curdelina Maria da Conceição ambos “naturais da cidade da Escada” já falecidos e deixando três crianças órfãs, encontrava-se “coagido” pelo Cap. Manuel  de Souza Leão, dono do engenho Laranjeiras no mesmo local. O Capitão oferecera “uma troca” do terreno, recusada por Manuel  Santos, sendo então este conduzido a prisão “debaixo de rifle de soldados”. Proprietário dos engenhos: Almécega e Laranjeiras/Água Preta e Novo da Conceição/Moreno.

22.      Engenho Laranjeiras/Vicência
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Geral de Melhoramento em PE – Localização: ao Norte com os engenhos Suruagi e Montezuma, ao Sul com o engenho Nova Vida, a Leste com o engenho Montezuma e a propriedade Pau D'aves, e a Oeste com os engenhos: União, Juca e a propriedade Turiassu. Proprietária do engenho em 2009. Proprietária dos engenhos: Ribeirão/Gameleira, Góes/Timbauba e Cucaú ou Cucahú/Serinhaem; Laranjeiras/ Vicência.

23.      Engenho Laranjeirinha/ Vitória Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Gomes do Rego

24.      Engenho Laureano/Aliança - Casa grande do engenho, onde nasceu Marcus Accioly, na lista de bens culturais e naturais da mata norte de Pernambuco
Proprietário/Morador/Rendeiro: Marcus Moraes Accioly - Nasceu em 1943/engenho Laureano/Aliança, mas criado no engenho Jaguaraba, onde passou sua infância. Proprietário dos engenhos: Jaguaraba e Laureano/Aliança.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Zuza - Coronel. Pai de Osório Borba
Ocupado pelos sem terras em 1998 e 1999.

25.      Engenho Lavagem/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: Barros e Silva - Coronel. Curiosidades: Quando em 1848 eclodiu a Revolução Praieira, que abalou a província de Pernambuco, Paudalho se fez presente, tendo em vista que o Cel. Pereira de Morais era paudalhense. Ao ver seus amigos o Cel Barros e Silva (engenho Lavagem) e o Padre Vicente Férrer de Albuquerque, perseguidos, aconselharam-no a pegar em armas contra a situação conservadora dominante.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Francisco Pinheiro Ramos

26.      Engenho Lavarinto de Cima/Palmares
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pode sem terras

27.      Engenho Leão/Escada
Proprietário/Morador/Rendeiro: Rita de Cássia Pereira Cascão - Faleceu solteira. Nota de Regina Cascão: o inventário de Rita Leobina Pereira, falecida em 1857, diz que era proprietária de metade do engenho Leão/Escada. Herdeiros de Rita Leobina Pereira Cascão - seus irmãos Pedro; Clementinam Ana Leopoldina; José (Cazuza), não casou;  Carolina Amélia. O inventariante foi  o cunhado (e primo) Ernesto Gonçalves Pereira Lima, marido de sua irmã Ana Leopoldina. Filhos de José Golçalves Cascão (1804 e Maria do Espírito Santo Pereira Cascão, primos).

28.      Engenho Letra/Tamandaré
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 1997.

29.      Engenho Liberal/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Fábio Rodrigues da Costa Lima – Co-proprietário

30.      Engenho Liberdade/Bonito
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 1997.

31.      Engenho Liberdade/Sirinhaém - Casarão da usina Liberdade, residência dos proprietários, em alvenaria de tijolos sobre calçada alta, tem acesso através de escadaria em três lances. Seu alpendre em forma aproximada em “U” tem telhado independente apoiado sobre colunas quadrangulares em alvenaria. Os guarda-corpos são em elementos no mesmo material. O telhado principal é protegido por platibanda recortada, com delicados adornos em massa e pináculos
Proprietário/Morador/Rendeiro: Edgar Carneiro Leão - Genro do Coronel José Piauhylino, proprietário da Usina Serro Azul.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gervásio Gonçalves da Silva - Dr. Casado com Maria Michaela Pires Ferreira. Proprietário dos engenhos: Cucaú ou Cucahú, Jaguarão, Jussaral e Liberdade/Sirinhaém.
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Florentino Cavalcanti de Albuquerque - Tenente-Coronel. Casado com sua prima e co-irmã Antônia Neomísia Cavalcanti de Albuquerque - Sinhá Antônia, que forrava o assoalho de sua residência com lençóis de linho, para que suas filhas não pisassem no mesmo chão em que pisavam os negros. Ambos nascidos em Russas/Ceará. Comprou o Engenho na segunda metade do século IX, onde levantou a casa grande; passando a morar com a família (13 filhos). Atribulações diversas e a abolição da escravatura arruinaram a fortuna do poderoso Baronete do Califórnia. O Coronel morreu velho e pobre em sua casa de Palmares, onde foi sepultado. Mas o castigo de Deus anda a cavalo - dizia sua nora Francisquinha, cronista: que uma de suas netas, Antônia, filha de Aristides Brasiliense Florentino Cavalcanti de Albuquerque Holanda e Ana Neomísia C. de A. Uchoa casou-se com o doutor João Paulino Marques Júnior, o 1º médico negro de PE. Proprietário dos engenhos: Califórnia, Liberdade e Tijupaba/Serinhaem; Santo Elias/Escada; Jussaral/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Mariano Carneiro da Cunha - Nascido em 1850/Engenho Caxangá/Ribeirão e falecido em 1912.  Jornalista e político. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife; Deputado Federal e Provincial; ao lado de Joaquim Nabuco, João Francisco Teixeira e outros se empenharam na luta pelo fim da escravatura. Fundou o jornal A Província, órgão do Partido Liberal, e dedicou-se às causas abolicionistas e republicanas. Para tanto, foi fundada no Recife uma sociedade secreta, o Clube do Cupim, no Bairro da Capunga. Casado com Olegaria da Costa Gama (falecida em 1898), que pela sua bondade e dedicação aos escravos, é apelidada de "mãe dos pobres" e "mãe do povo". Flávio Guerra, historiador: "No Poço da Panela, em casa de José Mariano, aonde sua esposa, Olegarinha, que chegara a empenhar todas as suas jóias para ajudar na campanha, se transformara em um autêntico anjo salvador dos negros, os escravos eram escondidos e embarcados altas horas da noite, em botes ou barcaças pelo Rio Capibaribe, que passava ao fundo da casa grande, tomando o destino de províncias como o Ceará, onde não havia mais escravos." Quando Nabuco e Mariano se candidataram à deputação imperial, ouviam-se, nas ruas, cantigas saudando os dois líderes. Proprietário dos engenhos: Liberdade e Nossa Senhora da Conceição ou Trapiche/Sirinhaém, Bálsamo da Linha/Catende
Proprietário/Morador/Rendeiro: Miguel Rodrigues Esteves - Proprietário dos engenhos: Liberdade e São Miguel/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Otília Cavalcanti de Barros – Proprietária dos engenhos: Liberdade e Tiupaba/Sirinhaém.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Serro Azul - A Usina chegou a possuir 22 engenhos: Vista Alegre/Escada; Almirante, Cá-Me-vou ou Camevou, Canário, Mágico, Mutuns, Penderaca, Riachuelo, Serro Azul, Verde, Camevouzinho/Palmares; Liberdade/Sirinhaém; Mearim, Moscou/Bonito; Pará/Ipojuca; Tambor/(?); União/Aliança; Aratinga; Fertilidade; Aliança e Barra do Dia.

32.      Engenho Liberdade/Xexéu
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 2000, ligados ao MST

33.      Engenho Lies/Quipapá
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 1998

34.      Engenho Limão Doce/Amaraji
Proprietário/Morador/Rendeiro: José da Costa - Português. Fugiu de Portugal em circunstancias: dramáticas e pitorescas. Perseguido por agentes de justiça, com ordens de arrastá-lo, vivo ou morto – por ter jogado uma pedra a esmo, numa praça de Restelo, que teria atingido a cabeça de um cortesão ou de um clérigo poderoso - escapou em desabalada carreira pelas ruas de Lisboa, alcançando um navio que se preparava para partir, no qual se meteu com a roupa do corpo, sem saber para onde ia, até que os marinheiros o despejassem, afinal, nas praias do Recife. Trabalhou em ocupações modestas; casou-se com Maria da Silva, foi adotado pela sociedade pernambucana, e acabou senhor de canaviais, tendo deixado aos descendentes um surpreendente inventário de engenhos de nomes sonoros. Proprietário dos engenhos: Mato Grosso/Água Preta; Santo Antonio/Palmares, Cucaú, Catuama, Burarema, Oncinha/Barreiros, Conceição, Cabuçu, Limão Doce/Amaraji, Maçaranduba/Timbauba e outros.

35.      Engenho Limão Doce/ Rio Formoso - Engenho edificado em terras dos Índios da Aldeia de Escada/Vitória de Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Juviniano Irineu Paes Barreto
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leonardo Orlando de Barros- Coronel. Filho de Manuel Cavalcanti de Albuquerque Barros e de Ursulina de Castro Sá Barreto. Casado com Francisca Caraciola da Costa Gouveia (09 filhos), filha do Coronel João Bento de Gouveia e de Brites de Albuquerque. Homem liberal; deu liberdade a seus escravos um ano antes da Lei Áurea. Autodidata, falava várias línguas, inclusive o dialeto indígena. Era também poeta, músico e compositor. Estudando o cultivo da cana, foi responsável pela introdução da saúva em Pernambuco - a qual importou de São Paulo. Construiu em Pernambuco a primeira casa de farinha, em nível industrial e cultivou novas variedades da cana de açúcar, mais resistentes às pragas. Proprietário dos engenhos: Cocaupe depois Cucau ou Cucahú/Serinhaem; Catuama, Burarema/Barra de Guabiraba, Catolé/Água Preta, Oncinha/Barreiros, Conceição/Catende; Apipucos (São Pantaleão do Monteiro)/Recife; Cabuçu ou Cabussú, Limão Doce/Rio Formoso, Maçaranduba/Timbauba e outros herdados por sua mulher: Mato Grosso/Cabo de Santo Agostinho, Cá-me-vou ou Camevou e o Santo  Antonio/Palmares.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina CucauFoi edificada, em 1895, pela Companhia de Melhoramentos em Pernambuco. Entre os acionistas e diretores da Companhia, estão: Manuel Borba e José Rufino Bezerra Cavalcanti, governadores de Pernambuco, Arthur de Siqueira Cavalcanti Filho, Barão de Águas Claras, Oscar Bernardo Carneiro da Cunha, coronel Júlio de Araújo, João Cardoso Ayres. Atualmente a usina pertence ao Grupo Armando de Queiroz Monteiro e integra, junto com a usina Laranjeiras, a Companhia Geral de Melhoramentos em Pernambuco, Proprietária dos engenhos: Antas, Cocaupe, Lobo, Nova Aurora/Sirinhaém; Araquara ou Vicente Campelo/Escada; Brejo/Ribeirão; Cocula/Gameleira; Limão Doce/Rio Formoso; e Amaraji/Gameleira
Ocupado pelos sem terras em 1988 e em 2000 ligados ao MST/FETAPE.

36.      Engenho Limão/Escada - Engenho edificado em terras dos Índios da Aldeia de Escada/Vitória de Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: Davino dos Santos Pontual - Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-3781
Proprietário/Morador/Rendeiro: Eimar Cavalcanti de Morais – Conselheiro Administrativo da Macaparana Agropecuaria S/A - MAPASA
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Catende - Proprietária dos engenhos: Água Branca de Uraba/Quipapa; Bálsamo da Linha, Corubas/Jaqueira; Bálsamo das Freiras//Lagoa dos Gatos; Bamborel, Bela Aurora, Boa Sorte, Cana Brava, Harmonia, Milagre da Conceição, Monte Pio, Niterói, Ouricuri, Tabaiaré/Catende; Campinas, Capricho, Esperança. Granito/Palmares; Espírito Santo, Mangueira, Mãozinha, Palanqueta, Pastinho, Pasto Grande, Piragibe ou Piragybe, Pirangy ou Pirangi, Porto Seguro, Souza, Veloz, Venturoso, Vida Nova/Água Preta; Curupaiti ou Curupaity /Xexéu; Limão, Urucú ou Urussú/Escada; Monte Alegre/Gameleira; Paudalho/Paudalho; Santa Cruz/Rio Formoso.
Ocupado pelos sem terras em 01/05/2000 e 17/04/2000 e em 23/07/2004, ligados ao MST/FETAPE.

37.      Engenho Limão/Nazaré da Mata
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Xavier de Andrade – Capitão. Filho de José Seabra Xavier de Andrade e de Joana de Almeida Azeredo Coutinho Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues FR: 3485; e 661. Proprietário dos engenhos: Nova Vida, Limão/Nazaré da Mata e Coités/Timbauba; Itaenga ou Itanhenga/Paudalho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Francisco Alves de Vasconcelos
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Ribeiro de Andrade - Filho de José Francisco de Vasconcelos e de Maria de Almeida Azeredo Coutinho

38.      Engenho Limeira Grande/Carpina
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Antônio Gonçalves Guerra - Casado com sua prima, Cecília Cavalcanti Petribu. Proprietário dos engenhos: Bonito, Cumbe e Limeira Grande.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Pessoa Guerra - Prefeito de Recife (1928 – 1930). Proprietário dos engenhos: Limeira Grande/Carpina e Poço Comprido/Nazaré da Mata.
Proprietário/Morador/Rendeiro: José Gonçalves Guerra - Filho de Manuel Cavalcanti de Albuquerque Wanderley. Casado com Ana (Santa) Pessoa Guerra, filha de João Antônio Pessoa Guerra e Joaquina Gaião Pessoa Guerra. Proprietário dos engenhos: Limeira Grande/Carpina, Tabajara/Goiana e Antas/Rio Formoso.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Gonçalves Guerra - Participou da Revolução Praieira, em 1847, com a derrota do Partido Liberal. Filho de Cristóvão das Mercês Gonçalves Guerra e de Ana Francisca de Jesus. Casou-se em segundas núpcias com Ana Francisca das Mercês Gaião, com numerosa descendência. Proprietário dos engenhos: Limeira Grande, Tabatinga e Cotunguba/Nazaré da Mata.

39.      Engenho Limeira/Aliança - Construído no século XIX. Casa grande na lista de bens culturais e naturais tangíveis da mata sul de Pernambuco. Principais características: construção em meia encosta, com pavimento térreo menor do que o superior e suas escadas externas levam a alpendres que podem se desenvolver ao longo de uma ou duas fachadas. Com fotografia no álbum.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Eduardo Barbosa - Rendeiro do engenho Limeira.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leandro Cavalcante da S. Guimarães

40.      Engenho Limeira/Goiana
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco Bezerra Pereira de Lyra - Proprietário dos engenhos: Fortaleza e Limeira/Goiana.

41.      Engenho Limeira/Panelas
Proprietário/Morador/Rendeiro: Nada foi encontrado sobre seus proprietários e/ou moradores.
Ocupado pelos sem terras em 18 e 20/7/2003, ligados a OLC.

42.      Engenho Limoeiro Velho/Água Preta - Engenho edificado em terras dos Índios da Aldeia de Escada/Vitória de Santo Antão. Casa grande e capela do engenho Limoeiro Velho no inventário de bens culturais e naturais da mata sul de Pernambuco. No engenho Limoeiro foi fundada a usina Limoeirinho, em 1881, por Henrique Marques de Holanda Cavalcanti, o Barão de Suassuna, Casa grande e capela, século XVI, do engenho. A capela, em mau estado de conservação, é dedicada a São Francisco de Assis e São Benedito.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Belmiro da Silveira Lins - Barão da Escada, (1874). Nasceu em 1827 e faleceu em 1880. Político e Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Participou da chamada Hecatombe de Vitória (conflito político ocorrido nas vésperas da eleição provincial, disputado pelo Barão de Escada e a família Souza Leão). Assassinado durante uma campanha senatorial pelo Espírito Santo. Filho de Henrique Marques Lins, 1º Barão e Visconde de Utinga, e de Antônia Francisca Veloso da Silveira. Casou-se com Maria de Sousa, com a qual teve uma filha: Antônia Lins. Col. Francisco Rodrigues; FR-2864. Proprietário dos engenhos: Harmonia/Catende; Jaguaribe/Abreu e Lima e Massurepe/Igarassu; São Bento/São Lourenço; São Bernardo/Paudalho; Goitá/Limoeiro; Lagoa Grande/Glória de Goitá; São Bento/Paudalho; Terra Vermelha/Lagoa do Carro; Alegria e Limoeiro Velho/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque - Barão e Visconde com grandeza de Suassuna. Nasceu em 1793/Jaboatão dos Guararapes e faleceu em 1880/Recife, no seu palacete do Pombal. Filho do Capitão-Mór Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, Coronel Suassuna, e de Maria Rita de Albuquerque Mello. Irmão dos Viscondes de Camaragibe, Albuquerque e Barão de Muribeca. Sentou praça no exército em 1807, galgando todos os postos até o de Brigadeiro, se reformando em 1829. Presidiu a Província de PE em 1826, 1835 e 1838. Deputado à Assembléia Provincial em várias legislaturas, assim como à Geral na 1ª legislatura de 1826/1829; Senador, em 1839; Ministro da Guerra, no 1º Gabinete de 1840. Conselheiro de S. Majestade; Grande do Império; Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperia; Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e Gentil-Homem da Imperial Câmara. Proprietário dos engenhos: Girento, Limoeiro, Mangueira, São Vicente e Sapucagy de Baixo e a Usina Limoeirinha/Escada; Pantorra/Cabo Santo Agostinho, Suassuna (antes Nossa Senhora da Assunção); Penedo de Baixo, Roncaria, Pitangueiras /São Lourenço da Mata; Poeta/Recife e Timbi/Camaragibe
Proprietário/Morador/Rendeiro: Gerson Carneiro Leão - Presidente do Sindicato dos Plantadores de cana-de-açúcar de Pernambuco. Em 2009: presidente da CNA (Comissão Nacional da cana-de-açúcar). Proprietário dos engenhos: Limoeiro Velho/Escada, Piutá/Ribeirão e Pitimbu/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Henrique Marques da Silveira Lins - 1º Barão e Visconde de Utinga. Comendador da Imperial Ordem de Cristo e Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Nasceu em 1799 ou 1800, conforme ele próprio declara, no seu manuscrito intitulado “Livrinho Importante para Minha Casa”, e faleceu em 1877/engenho Matapiruma. Casamento 1º, em  1853, Carolina de Caldas Lins, Viscondessa de Utinga, filha do Comendador José Luiz de Caldas Lins, Engenho Una e Perereca, e de Maria Leopoldina da Rocha Lins. Pais do Barão de Escada. Casou em 2ª núpcias, em 1824/Engenho Gurjaú de Cima, com Antonia Francisca Veloso da Silveira, nascida em 1807, filha de José Veloso da Silveira e de Maria Francisca de Jesus Godinho. Ascendência do Visconde de Utinga e a da Viscondessa podemos encontrar nos manuscritos deixados pelo seu filho Marcionilo da Silveira Lins, e pelos seus genros Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti e Antônio Marques de Holanda Cavalcanti. Com fotografias na Col. Francisco Rodrigues FR: 3723; 06464; 2867; 3728; 06448; e 2869. Proprietário dos engenhos: Limoeiro Velho, Masssauaçu, Matapiruma, Palmares, Uruçú ou Urussú/Escada e da usina Flecheiras.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Henrique Marques de Holanda Cavalcanti - 2º Barão de Suassuna. Filho de Antônio Marques de Holanda Cavalcanti e Panfhila, filha do Visconde de Utinga Belmiro da Silveira Lins. Nascido em 1853 e falecido em 1941. Neto de Henrique Marques Lins, chefe da família mais rica açucareira de Escada. Casado com Maria Lins Cavalcanti, filha do dono do engenho Limoeiro, Belmiro da Silveira Lins.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Marcionillo de Barros Lins - Médico. Casado com sua prima Maria Caldas Lins. Com fotografia na Coleção Francisco Rodrigues; FR 06451
Proprietário/Morador/Rendeiro: Pedro Vellozo de Albuquerque - Proprietário dos engenhos: João Gomes, Bela Rosa, José da Costa, Limoeiro Velho, Pereira Grande/Água Preta.

43.      Engenho Linda Flor/Gameleira - Em 1873, foi legitimada a posse dos engenhos, construídos em terra indígenas: S. Pedro, Linda Flor/Gameleira; Cachoeira Alta, Sapé, Santo Antônio/Água Preta; Passagem Velha, Serra d'Água, Pau Ferro, Bombarda, Boca da Mata, Campina, Murim e Araticum/Barreiros (Pereira da Costa - Ano: 1812  - Página: 47)
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Antero da Costa Ribeiro - Dr. Proprietário dos engenhos: Linda Flor/Gameleira e Boa Vista/João Alfredo.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Felisbino de Mendonça Vasconcellos - Bacharel em 1855. Senador por Pernambuco 1891. Com fotografia na Coleção Francisco Rodrigues; FR-3187
Ocupado pelos sem terras em 17/04/2000, ligados ao MST.

44.      Engenho Livramento/Paudalho - Segundo documentação holandesa o engenho era movido a água
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Cândido Carneiro da Silva - Proprietário dos engenhos: Bom Sucesso, Livramento e Camila/ Paudalho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Cavalcante de Albuquerque - Proprietário dos engenhos: Livramento/Paudalho e J. Mello/ Vitória Santo Antão.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim Pacheco Dias Torres – Co-proprietário

45.      Engenho Livramento/Vitória de Santo Antão
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Teixeira Duro de Oliveira
Ocupado pelos sem terras em 2002. Decreto de 19 de novembro de 1999: Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado "engenho Livramento", situado nos Municípios de Vitória de Santo Antão e Pombos, Estado de Pernambuco, e da outras providencias.

46.      Engenho Lobo/Sirinhaém
Proprietário/Morador/Rendeiro: Companhia Agrícola e Mercantil de Pernambuco - Proprietária dos engenhos: Anjo; Cachoeira Nova,  Burarema, Sibiró do Cavalcanti/Sirinhaém; Dois Rios, Jaciru/Goiana; Assunção; Cachoeira; Canadá, Castor,  Ganganelli, Pinto/Gameleira; Lobo/Sirinhaém; Ribeirão/Escada; Dois Rios/Goiana; Jacaré, Jacé, Novo/Goiana; Trapiche ou Nossa Senhora da Conceição/Cabo de Santo Agostinho
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Manuel de Barros Wanderley Lins - Coronel. Nascido em 1800 e falecido em 1863/engenho Lobo/Sirinhaém. Casado com Ana Rita Maurícia Wanderley
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina Cucau – Foi edificada, em 1895, pela Companhia de Melhoramentos em Pernambuco. Entre os acionistas e diretores da Companhia, estão: Manuel  Borba e José Rufino Bezerra Cavalcanti, governadores de Pernambuco, Arthur de Siqueira Cavalcanti Filho, Barão de Águas Claras, Oscar Bernardo Carneiro da Cunha, coronel Júlio de Araújo, João Cardoso Ayres. Atualmente a usina pertence ao Grupo Armando de Queiroz Monteiro e integra, junto com a usina Laranjeiras, a Companhia Geral de Melhoramentos em Pernambuco, Proprietária dos engenhos: Antas, Cocaupe, Lobo, Nova Aurora/Sirinhaém; Araquara ou Vicente Campelo/Escada; Brejo/Ribeirão; Cocula/Gameleira; Limão Doce/Rio Formoso; e Amaraji/Gameleira.

47.      Engenho Lopes/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Antônio Pollycarpo Callado
Ocupado pelos sem terras em 17/04/2000, ligados ao MST.

48.      Engenho Lucal/Paudalho
Proprietário/Morador/Rendeiro: João Francisco Carneiro da Silva

49.      Engenho Lucena/Camaragibe
Proprietário/Morador/Rendeiro: Sebastião Corrêa de Lyra (ou da Silva) - Filho de Antônio Alves da Silva. Casado com Catharina da Cunha.

50.      Engenho Luís Ramires/Recife
Proprietário/Morador/Rendeiro: Jacques Hach - Comprou o engenho depois de confiscado pelos holandeses de Luís Ramires. Proprietário dos engenhos: Várzea, Luís Ramires/Recife e Nossa Senhora do Rosário/Jaboatão dos Guararapes.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luís Ramires – Ausente do engenho durante a invasão holandesa; confiscado e vendido a Jacques Hack; é de bois e não de fogo vivo.

51.      Engenho Luiz Brás Bezerra/Recife
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Brás Bezerra – Estava presente durante a invasão holandesa. Fez parte da 1ª e da 2ª Câmara dos Escabinos de Olinda (06/1638), onde a maioria era holandesa. Engenho movido a tração animal. Curiosidades: Dos escabinos da primeira gestão, ficaram: Willen Donker, Gaspar Dias Ferreira, Gaspar van Niehof der Ley, Samuel Halters e Luiz Brás Bezerra.

52.      Engenho Luiz José Lins Caldas / Tracunhaém
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz José Lins Caldas – Nascido no Cabo Santo Agostinho e falecido em 1879. Capitão dos Guardas Nacionais, casado em 1º matrimônio com Joaquina Antonia Barreto, também chamada Joaquina Antonia do Monte, falecida em 1871, filha do Morgado do Cabo de Santo Agostinho, filha de Estevão José Pais Barreto e de Maria Izabel Pais Barreto.

53.      Engenho Lusitano (ou Carito)/Água Preta
Proprietário/Morador/Rendeiro: Inácio Ferreira de Luna