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Ruína na 1ª Capela do eng. Tabatinga/Ipojuca |
Ipojuca é uma
das cidades mais antigas de Pernambuco, mas até a presente data não foi
descoberto nenhum documento anterior a 1594 que discuta a sua criação sendo,
portanto o documento: Primeira Visitação
do Santo Ofício às Partes do Brasil, Denunciações de Pernambuco do
Inquisidor português Heitor Furtado de Mendonça que cita as freguesias
existentes em Pernambuco onde é mencionada pela primeira vez em um documento
oficial, a existência de uma localidade por nome de Pojuca (Ipojuca). Neste documento são citadas as freguesias de:
Santo Cosme e Damião de Igarassu, de São Lourenço, Cabo de Santo Agostinho, São
Miguel da Pojuca com a capela de Santa
Luzia no engenho Tabatinga e de
São Miguel na freguesia de Pojuca, entre outras freguesias existentes na época,
para que seus habitantes fossem se confessar em Olinda pois assim receberiam
“trinta dias de graças”.
Neste mesmo
documento diz a freguesia de Pojuca (Ipojuca) já existir desde 1584 contando
nesta época com o engenho Tabatinga inclusive indicando nomes como: Pero Dias
da Fonseca, Francisco Mendes c.c. Ana Tomé; Antônio Gonçalves Maia, os padres
Gaspar Neto, Paulo Roiz de Távora e Cosme Neto.
Sendo este o
documento mais antigo de que se tem notícia, Ivo d’Almeida que estuda a
história antiga de Ipojuca há mais de vinte anos fixa o ano de 1584 como sendo
o marco inicial indicado pelo documento acima citado que se encontra no
Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco e na Torre do Tombo em
Portugal; não o registro do surgimento da freguesia que daria origem a Ipojuca,
mas como o registro de sua existência desde 1584.
Segundo
Pereira da Costa (1951, vol. 07) Duarte Coelho (1535-1554) doou a Tristão de
Mendonça uma terra de sesmaria, a duas léguas do Cabo de Santo Agostinho para o
sul e três para o poente, — a fim de cultivar cana e algodão e ter marinhas de
salinas, — nessas terras foram depois construídos os engenhos: do Meio,
Massangana e Tabatinga.
O
engenho Tabatinga, fundado por Pero Dias
da Fonseca, possuía uma igreja dedicada a Santa Luzia, com moenda movida à
água de um belo açude. Suas terras ficavam localizadas na margem direita do Rio
Tabatinga, a cerca de 02 milhas do Cabo de Santo Agostinho, sob a jurisdição de
Olinda e freguesia de Ipojuca. Tinha 01 milha e meia de terra, com boa várzea,
muito bem plantada de cana. Podia moer anualmente 5.000 a 6.000 arrobas de
açúcar e pagava à Capitania de Pernambuco 03%.
Foi
citado nos mapas: Præfecturæ Paranambucæ Pars Borealis, una cum Præfectura
de Itâmaracâ; PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 Capitania de Pharnambocqve,
plotado como engenho, 'Ԑ: Tubatinga'.
Nomes históricos: eng. Tobatinga (Tabatinga);
eng. Santa Luzia.
Pero
Dias da Fonseca (ou Pedro Dias
da Fonseca) – Cristão-velho. Nascido em 1535/Azurara, bispado do Porto/PT. Em
1595 tinha cerca de 60 anos de idade. Filho de Gonçalo Martins (caixeiro) e de
Catarina Gonçalves. Senhor de engenho e morador de São Miguel de Ipojuca. Em
28/06/1595, Pedro Dias da Fonseca foi acusado de sacrilégio pela Primeira
Visitação do Santo Ofício às partes do Brasil (Arquivo Nacional da Torre de Tombo. Código PT/TT/TSO-IL/028/13085),
cuja sentença foi: auto-da-fé privado de 31/07/1595. Escusado de penitência
pública e de fazer abjuração, por tempo de um ano se confesse e comungue de
conselho de seu confessor nas festas principais, penas e penitências
espirituais, condenado em dez cruzados para as despesas do Santo Ofício. Nota:
Nessa época, a povoação de Ipojuca já
possuía também um vigário ou uma cura de Almas, o padre Gaspar Neto, antes
mesmo da criação da paróquia, criada em 1595, por ocasião da visita do bispo D.
Frei Antonio Barreiros.
Senhor dos engenhos: São João Batista (1584);Tabatinga de Santa Luzia/Ipojuca (1594*) - Pedro Dias da Fonseca comprou a Gaspar Alves de Pugas o engenho São João Batista (eng. Bulhões/Jaboatão dos Guararapes), moente desde 1575, com 2.400 braças de extensão por 600 de largura, que depois foi vendida a Bento Luis de Figueroa.
Casamento 01: D. Maria Pereira Coutinho, (viúva
de Manoel Ribeiro de Lacerda que era irmão de Antônio Ribeiro de Lacerda c.c.
Joanna de Góes).
Filhos:
01- Cosme
Dias da Fonseca - Cavaleiro da
Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real, herdeiro do eng. Tabatinga, c.c.
D. Mécia
de Moura.
Fontes:
BORGES DA
FONSECA, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Biblioteca
Nacional. Anais de 1925.
*Senhor
do engenho Tabatinga/Ipojuca (Revista do IPHAN nº 13,1956)
Processo de Pedro Dias da Fonseca, 1595. Estatuto
social: cristão-velho. Arquivo Nacional
da Torre de Tombo. Código PT/TT/TSO-IL/028/13085. Disponível em: http://digitarq
dgarq.gov.pt/details?id=2313293
Pergunte
a Pereira da Costa. Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=282&year=1637&page=374&query=1637&action=previous
Data de acesso: 17/12/2013
Monte, Julianne Socorro do. Período colonial de Ipojuca-PE,
visto a partir dos vestígios arqueológicos. Anais do Ii Encontro Internacional de História Colonial. Universidade
Federal Rural de Pernambuco. Disponível em www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais
Segundo Schott
(Relatório Holandês de 1636) o engenho Tabatinga e São João dos Salgados,
pertencia a Cosmo Dias da Fonseca, que tinha fugido e abandonado
seus engenhos. A casa de purgar e a casa das caldeiras, feitas de alvenaria,
estavam muito velhas e começavam a decair e sus caldeiras e os tachos tinham
sidos retirados.
Cosme Dias da Fonseca –
Natural de Pernambuco. Filho de Pedro Dias da Fonseca, nascido na família
Carneiro Gasto, uma das mais nobres da Vila do Conde/PT, e de D. Maria Pereira
Coutinho (viúva de Manoel Ribeiro de Lacerda que era irmão de Antônio Ribeiro
de Lacerda c.c. Joanna de Góes). Neto paterno de Antônio Dias da Fonseca e de
Joanna de Góes, filha de Pedro de Góes. Recebedor do Consulado do Passo
da Madeira. Participou na luta contra os holandeses. Após o seu falecimento
recebeu o foro de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fidalgo da Casa Real, alvará de
27/03/1638, que foi guardado pelo seu descendente o Cap. João Baptista Accioly
de Moura, futuro proprietário do engenho Tabatinga (séc. XVII).
Senhor dos engenhos: Salgado/Ipojuca e Tabatinga de Santa Luzia/Ipojuca.
Senhor dos engenhos: Salgado/Ipojuca e Tabatinga de Santa Luzia/Ipojuca.
Casamento 01: D. Mécia
de Moura. Durante a ocupação holandesa, já viúva, fugiu com sua irmã D.
Isabel da Fonseca, viúva de Antônio Ribeiro de Lacerda, para a Bahia com o
General Mathias de Albuquerque e cerca de 8.000 pessoas que em sua maioria eram
senhores e lavradores de engenhos, com suas famílias, feitores e escravos. D.
Mécia era a terceira e última filha de D. Felipe de Moura e de D. Genebra de
Albuquerque.
Filhos:
01- Pedro de Moura Pereira - Filho primogênito, nasceu em 1608 e faleceu em 1677. Fidalgo Cavaleiro. C.c.
sua prima D. Francisca Cavalcante, filha do primo de seu pai
Cosme da Silveira e de D. Margarida de Albuquerque Cavalcante, irmã de D.
Genebra de Albuquerque, que depois de viúva casou com João Gomes de Mello. Com
sucessão;
02- Felipe de Moura e Albuquerque - Fidalgo da Casa Real. Embarcou no ano de 1624, como Capitão de Infantaria, em
companhia de seu tio D. Francisco de Moura em socorro da Bahia, onde
permaneceu. Casou na Bahia com D. Felipa Pissarra, filha do
nobre Diogo Pisara de Vasconcelos, e depois com D. Maria Pimentel,
filha de Antônio da Silva Pimentel, cunhado de sua mãe no 1º casamento, e de D.
Joanna de Araújo, pessoas nobres e conhecidas na Bahia. Sem sucessão nos dois
casamentos;
03- Antônio de Moura - Batizado em 12/06/1611, faleceu religioso da Ordem de São Francisco no Brasil;
04- Manoel de Moura Rolim - Nascido em 1616. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Como Capitão de Infantaria
participou do socorro feito a Bahia em companhia de seu tio D. Francisco de
Moura. Durante a ocupação holandesa foi com sua mãe para a Bahia e lá casou com
D. Anna Maria da Silva, irmã de sua cunhada D. Maria Pimentel, filha de Antônio
da Silva Pimentel e de D. Joanna de Araújo, pessoas nobres e conhecidas na
Bahia. Com sucessão;
05- Cosme Rolim de Moura - Serviu na Índia, onde faleceu sem sucessão;
06- Francisco de Moura Rolim - Serviu na Índia, onde faleceu sem sucessão;
07- Paulo de Moura - Religioso da Ordem de São Francisco na província de Santo Antônio do Brasil;
08- Maria Pereira de Moura c.c.
Zenóbio Accioly de Vasconcellos, natural da Ilha da Madeira, filho de Gaspar
Accioly de Vasconcelos e de D. Anna Cavalcante, Fidalgo da Casa Real,
Alcaide-mor de Olinda, Mestre de Campo de Infantaria do 3º pago do Recife. Com
sucessão.
Fontes consultadas:
Alexandre José Mello Moraes,
Basto (marquez de.), Ignacio Accioli de Serqueira e Silva Memorias diárias da
guerra do Brasil por espaço de nove annos: começando em 1630
deduzidas das que escreveu o marquez de Basto, conde e senhor de
Pernambuco. Typ. de M. Barreto, 1855 - 164 pág.
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Biblioteca Nacional. Anais de 1936
Vol 58; 1925, 1926.
MELLO, José Antônio Gonsalves de.
A Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. 2ª edição.
Gov. de Pernambuco. CEPE. Recife, 2004
PEREIRA, Levy. "Tobatinga
(Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do
Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Tobatinga_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua).
Data de acesso: 16 de dezembro de 2013
SCHOTT, Willen. Inventário de
Todos os Engenhos Situados entre o Rio das Jangadas e o Rio Una, em Pernambuco
(1636)
A
Companhia das Índias Ocidentais holandesa confiscou o engenho Tabatinga por se encontrar
abandonado e arruinado pela guerra holandesa, e o vendeu a Amador de Araújo
pelo montante de 40.000 florins, vencendo a última prestação a 11/01/1639.
Verso da moeda de 3 Florins - Primeira moedas brasileiras
tanto por conter o nome Brasil como por terem sido fabricadas em solo brasileiro. Variação de peso de 3,79g a 3,86g |
Amador
de Araújo Pereira – Natural da Província do
Minho/PT. Filho de Pedro Gonçalves, o Novo, e de D. Felipa de Araújo Pereira.
Segundo Borges da Fonseca, Amador era parente próximo da Casa de Esquivo, de D.
Miguel de Azevedo e de Luiz de Miranda Pereira, mantendo sempre contato com
eles, como foi provador nas cartas conservadas pelos seus descendentes. Chegou
a Pernambuco antes da invasão holandesa.Um dos primeiros Cabos de Guerra que
participou da Restauração Pernambucana. Capitão-mor de Ipojuca, quando Fernandes Vieira em 1645 aclamou a
liberdade. Pelos seus serviços foi nomeador por Governador de São Thomé, posto
que não logrou por falecer antes de embarcar. Nota: Sobre Amador de Araújo os
autores da história holandesa fazem honorífica memória.
Monograma representa a Geoctroyeerde West-Indische Compagnie (Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais) |
Durante a ocupação holandesa
ficou do lado dos invasores, mas depois se levantou contra aprisionando os
neerlandeses da freguesia de Ipojuca (17/06/1645), pô-los a ferros e meteu-os
no convento de S. Francisco. As hostilidades propriamente ditas começaram com o
aprisionamento, pelos rebeldes, de Ipojuca, de dois barcos e seus passageiros
que foram executados à exceção de um marinheiro, que teve a boa sorte de
conseguir fugir. No dia 18, Amador de Araújo reuniu em torno de 400 homens, no
seu engenho, e começou a fazer armazenamento e a se prover de armamento.
Em 21/06/1645 o Tenente holandês
Jacob Flemmingh seguiu de Santo Antonio do Cabo (Cabo de Santo Agostinho) com
30 soldados e 12 de cavalo, para saber de Amador de Araújo o que queriam os
revoltosos, porque tomaram armas, em nome de quem, e contra quem? Foi-lhe
respondido que de si mesmos se puseram em armas contra os flamengos, sob cuja
tirania o povo não mais queria viver. No mesmo dia chegou do Recife o
Tenente-Coronel e Chefe da Milícia no Brasil, Hendrick van Hous, levando
consigo 400 homens, a saber: 200 brancos e 200 indígenas; e em Santo Antônio do
Cabo recebeu o reforço de 80 soldados e 22 paisanos montados. Na manhã do dia 23, chegou ao eng. Tabatinga,
posto avançado dos rebeldes, onde foram recebidos com muito fogo, os derrotando
completamente. Os holandeses se puseram em retirada, e se esconderam na capela
do engenho, onde decolaram o Pe. Sebastião Rodrigues, depois de rezada a missa,
e um sapateiro. Quando os rebeldes os encontraram, alguns holandeses estavam
vestidos de mulher. Em seguida, o
capitão-mor Amador de Araújo e sua tropa marcharam até a Várzea, a fim de se
juntar às forças deFernandes Vieira. Posteriormente, tomaram parte no combate
de Tabocas.
Senhor
do engenho Tabatinga de Santa Luzia/Ipojuca
Casamento 01, em Ipojuca: Maria da Costa de Luna, filha de Álvaro Gonçalves de Luna e de
Isabel da Costa.
Filhos:
01- Maneol de Araújo de Miranda - Capitão na guerra contra os holandeses. Faleceu na
segunda guerra dos Guararapes. Segundo marido D. Lourença Correia (casou 3
vezes), filha de Luís de Paiva Barbosa e de Isabel Correia. Irmã de João
Correia Barbosa que foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e Capitão-mor de Ipojuca. (c.g.)
02- Bernardino de Araujo Pereira - Capitão de Cavalos de Ipojuca, patente de 12 /03/1666. Vereador em 1668. Irmão da Misericórdia de Olinda, termo assinado em 01/11/1664. C.c. Úrsula Cavalcanti de Albuquerque, filha de Pedro Cavalcanti de Albuquerque (Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo) e de Brásia Monteiro Bezerra. (c.g.)
02- Bernardino de Araujo Pereira - Capitão de Cavalos de Ipojuca, patente de 12 /03/1666. Vereador em 1668. Irmão da Misericórdia de Olinda, termo assinado em 01/11/1664. C.c. Úrsula Cavalcanti de Albuquerque, filha de Pedro Cavalcanti de Albuquerque (Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo) e de Brásia Monteiro Bezerra. (c.g.)
Fontes :
Broeck, 1651. Pg. 8-9, relatando
eventos do ano de 1645
Genealogia Pernambucana.
Disponível em: http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=40848&dir=genxdir/.
Acesso em 16/12/2013
MELLO, José Antônio Gonçalves de,
A Economia Açucareira, I, 2.ª edição, Recife, 2004
SCHOTT, Willen. Inventário de
Todos os Engenhos Situados entre o Rio das Jangadas e o Rio Una, em Pernambuco
(1636)
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/pernambuco/ipojuca.pdf
revista do Instituto Histórico e
Geográfico de Pernambuco. Disponível em: http://www.archive.org/stream/revistadoinstit 72brasgoog/revistadoinstit72brasgoog_djvu.txt.
Acesso em: 16/12/2013
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional. 1925 e
1926.
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Restauração Pernambucana |
João Baptista Accioly de Moura (Accioli,
Acioli) – Filho de Felipe de Moura Accioly, irmão Santa Casa da Misericórdia de
Olinda (26/03/1678), e de D. Margarida Accioly, filha de João Baptista Accioly
(tio paterno de seu marido) e de D. Maria de Mello. No ano de 1761, se encontra
em idade avançada e morando no seu engenho Tabatinga.
Alcaide-mor. Capitão. Fidalgo Cavalheiro
da Casa Real, nomeado por carta régia de 21/01/1711, que prestou juramento de
homenagem no palácio do governo em 06/07 do mesmo ano, sendo seus padrinhos o
Provedor da Fazenda Real João do Rego Barros, e o Capitão-mor Luis de
Albuquerque Maranhão.
Nota: João Baptista Accioly de
Moura guardou a nomeação de Cosme Dias da Fonseca como Fidalgo da Casa Real, nomeado
em 27/03/1638, depois de seu falecimento. Esse documento foi mostrado a Borges
da Fonseca.
Casamento 01: D. Brites de Almeida, filha de José de Barros Pimentel, Capitão-mor de Bom Sucesso/Porto Calvo-Alagoas, e de D. Maria Accioly.
Casamento 01: D. Brites de Almeida, filha de José de Barros Pimentel, Capitão-mor de Bom Sucesso/Porto Calvo-Alagoas, e de D. Maria Accioly.
Filhos:
01- Felipe
de Moura Accioli - C.c. D. Adrianna Thereza de
Mello, filha de Francisco do Rego Barros (Fidalgo da Casa Real, Provedor e
proprietário da Fazenda Real em Pernambuco, Alcaide-mor de Olinda que foi
herdado pelo seu irmão João Baptista Accioli de Moura) e de D. Maria Manoela de
Mello. (s.g.);
02- João
Baptista Accioli de Moura - Herdou de seu irmão Felipe
de Moura Accioli a Alcaidaria-mor de Olinda, Fidalgo da Casa Real. Capitão de
Auxiliares do Terço de Itamaracá. Viveu no eng. Senhor Bom Jesus do
Araripe/Itamaracá. C.c. D. Theresa Micaella Pacheggto de Faria, filha de
Antônio Gomes Pacheco (Cavaleiro da Ordem de Cristo e Capitão-mor do Terço de
Itamaracá) e de 03- D. Maria Coelho de Revoredo. (c.g.);
04- Simão
Accioli de Vasconcellos - Solteiro;
05- Antônio
José de Moura - Solteiro;
06- D. Ignez Francisca de Moura - C.c. Dr. Lourenço de Freitas Ferrás e
Noronha, natural da Ilha da Madeira, Juiz de Fora de Olinda e do Recife
(06/04/1728), Ouvidor do Reino de Angola. Com sucessão;
07- D. Margarida de Moura- Solteira; ;
08- D. Luzia Francisca Accioli - C.c. o irmão de seu cunhado, Manoel Gomes
de Mello, Fidalgo da Casa Real, filho de Francisco do Rego Barros e de D. Maria Manoela de Mello. Com sucessdão;
Maria Accioli.
Casamento 02: D. Anna
Carneiro de Mesquita (II), filha do Cap João Carneiro da Cunha (eng. do
Meio/Recife) e de D. Anna Carneiro de Mesquita (I).
Filhos:
09- Joanna
Manoella de Moura - C.c. seu parente José Alexandre
Salgado de Castro Accioli, filho do Capitão-mor João Salgado de Castro Accioli
(eng. São Paulo do Sibiró) e de D. Theresa de Jesus Maria. (c.g.);
10- D. Brites - Faleceu criança;
11- D. Maria Luisa Francisca Xavier Accioli;
12- D. Luisa Margarida do Sacramento - Nascida em 06/08/1737, c.c. o seu
primo José Jerônimo de Albuquerque Maranhão, filho do Cap. Jerônimo de
Albuquerque Maranhão (Fidalgo da Casa Real) e de sua primeira esposa D. Luzia
Margarida Coelho de Andrada;
13- D. Josepha Maria Ignácia - Nascida em 07/10/1753, afilhada de Borges da
Fonseca;
14- D. Thereza Francisca Xavier Accioli - Nascida em 25/03/1747, c.c.(?),
no Ceará;
Fontes :
Pergunte a Pereira da Costa.
Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=1879&year=1657&page=445&query=tabatinga.
Acesso em: 17/12/2013
Documentos
manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco: Fontes repatriadas.
Editora Universitária UFPE, 2006 - 583 páginas
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victorino.
Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional. 1925 e 1926.
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Capela de Santa Luzia/Ipojuca |
Fontes
consultadas:
Alexandre
José Mello Moraes, Basto (marquez de.), Ignacio Accioli de Serqueira e Silva
Memorias diárias da guerra do Brasil por espaço de nove annos: começando
em 1630 deduzidas das que escreveu o marquez de Basto, conde e senhor de
Pernambuco. Typ. de M. Barreto, 1855 - 164 pág.
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/pernambuco/ipojuca.pdf
BORGES
DA FONSECA, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana. Biblioteca
Nacional. Anais de 1936 Vol 58; 1925, 1926.
Genealogia
Pernambucana. Disponível em: http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=40848&dir=genxdir/.
Acesso em 16/12/2013
MELLO,
José Antônio Gonsalves de. A Economia Açucareira. Fontes para a História do
Brasil Holandês. 2ª edição. Gov. de Pernambuco. CEPE. Recife, 2004
PEREIRA,
Levy. "Tobatinga (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas -
Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível
em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Tobatinga_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua).
Data de acesso: Acesso em 16/12/2013 Broeck, 1651. Pg. 8-9, relatando eventos
do ano de 1645
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Pernambuco. Disponível em: http://www.archive.org/stream/ revistadoinstit72brasgoog/revistadoinstit72brasgoog_djvu.txt. Acesso em: 16/12/2013
SCHOTT,
Willen. Inventário de Todos os Engenhos Situados entre o Rio das Jangadas e o
Rio Una, em Pernambuco (1636)
Pergunte a Pereira da Costa. Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=1879&year=1657& page=445&query=tabatinga. Acesso em: 17/12/2013
Pergunte a Pereira da Costa. Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=1879&year=1657& page=445&query=tabatinga. Acesso em: 17/12/2013
3 comentários:
Como sempre, muito interesantes seus posts Lou, já sao para mim documentacao onde sempre comeco minhas pesquisas. Parabens pelo excelente trabalho!
Olá senhores, uma correção, o blog apresenta a fotografia de um engenho homônimo, que parcialmente está inundado. Trata-se do Tabatinga, porém este localizado no Vale do Siriji, e data de 1838, pertence ao município de Vicência. http://www.ontemehoje.com/2013/12/reliquia-esquecida-pelo-governo-ruiu-e.html
Neste link há uma matéria que trata um pouco sobre a foto.
Brilhante trabalho este seu. Maravilhoso, acompanho sempre
Prezado UENES, já corrigi o erro cometido e desde já agradeço a cooperação. LouNevesBaptistaRodrigues
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