O engenho Megaípe de Cima foi
fundado por Luís Dias Barroso antes
de 1623, nesse ano produziu 3.409 arrobas de açúcar, pagando ao Donatário 03%
de pensão. Não possuía uma igreja e tinha uma moenda movida a bois. Suas terras
ficavam localizadas na margem direita do Rio Jaboatão, freguesia da Muribeca,
cidade de Olinda, capitania de Pernambuco.
Luís Dias Barroso
– (Nada mais foi encontrado)
Senhor
dos engenhos: Megaípe de Cima (Algibeira, d'Alinbero, ou de Manuel Bezerra)/Jaboatão dos
Guararapes-Muribeca; Camaçari/Jaboatão dos Guararapes
Fontes:
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. 2ª edição. Recife, 2004. Pág. 29.
PEREIRA, Levy. "Camaçari
(engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital
da América Lusa. Disponível em:http://lhs.unb.br/biblioatlas/Cama%C3%A7ari_(engenho). Data de acesso: 22 de março de 2015.
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
93.
O Megaípe de Cima foi citado nos
seguintes mapas: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de
ITÂMARACÂ; IBGE Geocódigo 2607901 Jaboatão dos Guararapes-PE; PE-C (IAHGP-Vingboons,
1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Aljubera Ԑ.',
na cabeceira do rio, sem nome, tributário m.d. do 'Rº.
Jiboatao' e que tem na sua foz o 'Ԑ megypÿ' - atual Riacho Cristina;
PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Mogoai', na m.d. e na
cabeceira do 'Mogoai' (Riacho Cristina)
Em 1637 o engenho aparece como
pertencente a Manuel Bezerra, que
permaneceu com suas propriedades durante a invasão holandesa.
Manuel Bezerra
– Na relação de devedores da Companhia das Índias Ocidentais holandesas de
1663, Manuel Bezerra aparece como devendo o montante de 648 florins.
Fontes:
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. 2ª edição. Recife, 2004. Pág. 86, 150.
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
93.
PEREIRA, Levy. "Mogoaĩ (engenho de
bois sem igreja)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Mogoa%C4%A9_(engenho_de_bois_sem_igreja). Data de acesso: 22 de março de 2015.
O Megaípe de Cima moía 130
tarefas ou 45.502 arrobas de açúcar, que pertencia a três lavradoras: Clara d'
Araújo (40 tarefas): Filipa da Cruz (40 tarefas); Isabel de Sousa (50
tarefas).; pagando 1,5% de pensão ao Donatário.
Em 1654 a situação agroindústria
açucareira não era das mais promissoras, além dos senhores de engenho estarem
com as rendas comprometidas, Pernambuco enfrentava uma grave crise econômica
devido a guerra com os batavos.
No ano de 1655, Pernambuco tinha 24 engenhos de fogo morto e destruídos pela guerra e 109 funcionando num ritmo precário, entre eles estava o Megaípe de Cima que moeu nesse dito ano e pagou 1,5% de todo o açúcar produzido ao Donatário D. Miguel de Portugal. Mas, de todo o açúcar que cabia ao dízimo real se pagava a D. Maria de Albuquerque, herdeira de Duarte de Albuquerque Coelho, pelo contratador que o arrendava, de cada dez arrobas, uma.
No ano de 1655, Pernambuco tinha 24 engenhos de fogo morto e destruídos pela guerra e 109 funcionando num ritmo precário, entre eles estava o Megaípe de Cima que moeu nesse dito ano e pagou 1,5% de todo o açúcar produzido ao Donatário D. Miguel de Portugal. Mas, de todo o açúcar que cabia ao dízimo real se pagava a D. Maria de Albuquerque, herdeira de Duarte de Albuquerque Coelho, pelo contratador que o arrendava, de cada dez arrobas, uma.
Segundo Pereira da Costa "Houve depois um outro Engenho Mogoaipe em
Muribeca que constituiu um vínculo instituído pelo reverendo Dr. Lourenço Tavares Pinto Benevides, seu
proprietário, reunindo ao patrimônio quatro prédios seus situados no Recife,
cujos bens passariam a Santa Casa de Misericórdia quando se extinguisse a linha
dos descendentes e colaterais de um menino de nome Inácio que o instituidor
tinha em seu poder, o que tudo consta do competente registro do vínculo na
Secretaria do Governo em 12 de setembro de 1772.".
Ruínas da Igreja do eng. Megaípe de Cima |
Fontes:
*Revista do Instituto Arqueológico,
Histórico e Geográfico Pernambucano. Vol. XLVIII. Recife, 1976. Pág. 164
Pereira da Costa, 1951, Volume 1,
Ano 1568, pg. 378
PEREIRA, Levy. "Mogoaĩ
(engenho de bois sem igreja)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências
do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Mogoa%C4%A9_(engenho_de_bois_sem_igreja). Data de acesso: 22 de março de 2015.
Pergunte a Pereira da Costa. Vol.
07, ano de 1812. Pág. 379
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