No ano de 1566, o 2º
Donatário Duarte Coelho de Albuquerque lavrou uma carta de data de sesmaria
concedendo a Gaspar Alves de Pugas com
uma légua de terras, para o cultivo de cana de açúcar e instalação de um
engenho. Essas terras foram judicialmente demarcadas em 1575, e ficavam situadas
nas margens do Rio Jaboatão, freguesia de Santo Amaro do Jaboatão, sob a
jurisdição de Olinda, Capitania de Pernambuco.
Por escritura pública
lavrada em 15.09.1573, Gaspar Alves de Pugas e sua esposa D. Isabel Ferreira
venderam um lote da sesmaria aos irmãos Fernão e Diogo Soares, pelo montante de
200$000. Nas terras compradas os dois irmãos levantaram o engenho N. Sra. da
Assunção, padroeira da capela, o qual começou a moer em 1587. O dito engenho
ficava situado na ribeira do riacho do mesmo nome, e suas terras tinham 1.200
braças de extensão (Norte a Sul) e 60 braças de largura (Leste a Oeste).
Segundo a escritura de venda, Gaspar teria a obrigação de moer em sua fábrica,
30 tarefas de canas anualmente, pelo período de seis anos, a começar em 1575, e
a entregar as terras demarcadas um mês depois da venda, cláusula esta que não
cumpriu, pois, a demarcação só foi feita 09 anos depois (1584), depois que
Fernão Soares ter adquirido outras terras e ser senhor da maior parte das
sesmarias concedidas a Gaspar Alves de Pugas. NOTA: O termo de registro de
propriedade do engenho Nossa Senhora da Assunção foi feito no dia 08.08.1588.
Gaspar Alves de Pugas
ficou com uma sorte de terras com 2.400 braças de extensão sobre 600 de
largura, na qual tinha levantou o engenho S. João Batista (atual Usina
Bulhões), que já estava em atividade em 1575. Mas, em 22.12.1584, de
acordo com uma demarcação feita nas terras do engenho São João Batista o
engenho tinha sido vendido a Pedro Dias
da Fonseca, casado com D. Maria Pereira Coutinho (viúva de Manoel Ribeiro
de Lacerda) homem nobre e natural da Vila do Conde/PT, que fez o engenho moer pela
primeira vez em 03.07.1587.
O próximo
proprietário encontrado foi Bento Luiz
de Figueiroa, dos Figueiroa do Porto/PT, casado com D. Maia Feio, que era
natural de olindense. O casal comprou o engenho a Pedro Dias da Fonseca, com escritura
pública lavrada na vila de Olinda, no dia 01.05.1593, NOTA: A data da assinatura da
escritura passou a ser considerada a data simbólica da fundação do município de
Jaboatão dos Guararapes/PE.
Após adquirir o
engenho e visando a colonização da Ribeira do Jaboatão, Bento Luís de Figueiroa
reservou uma área das terras do engenho para quem quisesse se instalar na
região. Segundo Pereira da Costa: "nos últimos anos do século XVII,
começaram a afluir para as suas terras várias pessoas com o intuito de levantar
casas de moradia na parte situada entre os rios Jaboatão e Una, e na
confluência deste com aquele, e concedendo ele o necessário terreno para
semelhante fim, a título de aforamento perpétuo, surgindo dentro de poucos anos
uma aprazível povoação, que tal incremento teve, que em 1598 recebia os foros
de paróquia sob o orago de Santo Amaro, de cuja igreja matriz fora ainda ele o
fundador."
A povoação de Santo
Amaro de Jaboatão teve rápido desenvolvimento e logo recebeu "foros"
de Paróquia, sob o orago de Santo Amaro. Ainda em 1598, D. Antônio Figueiroa,
terceiro bispo do Brasil e, anteriormente Prior da Ordem de São Bento de Avis,
criou ali um Curato (provido em 1609). A fundação da sua igreja matriz
veio, naturalmente, dessa época, uma vez que, Bento Luís de Figueiroa doou o
terreno necessário para a construção do templo, concorrendo para este fim com
avultados donativos, e tendo feito mesmo o seu competente patrimônio canônico.
Bento Luís de Figueiroa,
em 1609,
quando sua filha D. Maria Feyo se casa com Antônio
Correia de Bulhões entrega o
engenho São João Batista (Bulhões) como dote nupcial. O engenho permanece por
muitos anos em poder da família Bulhões, vindo a tomar esta denominação, que
ainda hoje conserva.
Em
1623,
o engenho estava arrendado a Gregório de
Barros Pereira e produzia 10.521 arrobas de açúcar. Mas, em 1635, Antônio Correia de Bulhões retorna ao
seu São João Baptista, permanecendo em seu engenho durante a ocupação holandesa.
Em 1637, o engenho foi
incendiado por campanhistas, com perda de 24 bois de carros. Mas, em 1639
voltou a moer 5.150 arrobas de açúcar (103 tarefas) e pagando 3,5% de pensão ao
Donatário.
Lavrador
|
Quant. Tarefas
|
Lavrador
|
Quant. Tarefas
|
Agostinho João
|
12
|
Antônio de Sousa
|
04
|
Belquior Velho
|
07
|
Domingos Gonçalves Ferreira
|
06
|
Francisco Coelho
|
18
|
Francisco Velho Romeiro
|
15
|
Manuel da Guarda
|
07
|
Pedro Francisco Mayo
|
18
|
Pero Álvares
|
02
|
Partido da fazenda
|
14
|
NOTA: Borges da Fonseca (Anais 1925 Vol. 47 - pág. 202) cita,
em ano não informado, Antônio Ayres de Moraes
como lavrador de cana do engenho Bulhões. Antônio era casado com sua parenta D.
Isabel Carneiro, filha do Capitão da Ordenança de Ipojuca Salvador Correia de
Lacerda e de D. Maria dos Prazeres, de quem era primeiro marido.
Após
o falecimento de Antônio de Bulhões, após 1648, o engenho São Joao Baptista,
que já então era conhecido pelo sobrenome de seu proprietário “Bulhões”, foi
herdado pelo seu filho Zacarias de
Bulhões c.c. D. Cosma da Cunha.
Capela São João Baptista - Usina Bullhões |
Em meados do século XVII o proprietário do engenho
Bulhões era Felippe de
Bulhões da Cunha, filho caçula de Zacarias de Bulhões, que herdou o
engenho por conta do falecimento do primogênito Antônio de Bulhões que faleceu
jovem durante a guerra contra os holandeses. Felipe pagava 03% de pensão por
todo o açúcar produzido ao Donatário D. Miguel de Portugal, mas de todo o
açúcar que cabia ao dízimo real pagava a D. Maria de Albuquerque, herdeira de
Duarte de Albuquerque Coelho, pelo contratador que o arrendava, de cada dez
arrobas, uma
Durante
o Pernambuco colônia o engenho foi citado nos seguintes mapas: Præfecturæ
Paranambucæ Pars Borealis, una cum Præfectura de Itâmaracâ;
PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 Capitania de Pharnambocqve, plotado
como engenho, 'Ԑ St Juan ßatist:', na margem esquerda do 'Rº. ∂jiboatao' -
'R.Janga∂a' (Rio Jaboatão); PE (Orazi, 1698) Provincia di Pernambvco,
plotado, 'S. Iuaõ', na margem esquerda do 'Iaucpoata' - 'Iarapóata' -
'R. ᵭ Estremo' (Rio Jaboatão)
Com
o falecimento de Felipe de Bulhões da Cunha sua viúva, D. Rosa Francisca de Barros, casou novamente e o engenho ficou sendo
administrado pelo seu marido e herdeiro Francisco
de Moura Rolim.
Engenho colonial |
Em 1731, o
Capitão-mor Domingos Bezerra Cavalcanti
casado com Bernardina Ferreira da Assunção, comprou, com escritura passada em
26.07.1731/Recife, os quinhões dos engenhos convizinhos: Catende, Pinto e
Bulhões, que na época pertenciam a jurisdição da freguesia de Santo Amaro do
Jaboatão (Jaboatão dos Guararapes) o que lhe dava rude autoridade sobre seus
moradores; mais comprou a metade do engenho Morenos, aos herdeiros do
Capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti e Diogo de Sá e Albuquerque, seu cunhado,
ao preço estipulado de 24.000 cruzados, o que não era caro para os valores da
época, pagáveis em sucessivas safras nas partidas anuais da frota, que era o
regime a que estava presa a vida econômica da Colônia, desde a Carta Régia de
18.05.1688. Em 1732, Domingos Bezerra Cavalcanti adquiriu o restante quinhão do
Tenente-Coronel do Regimento de Cavalaria de Olinda, Domingos Gonçalves Freire,
outro herdeiro do Capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti.
Aos 21.04.1749,
Domingos Bezerra Cavalcanti recebeu, por carta de sesmaria do governador D.
Marcos de Noronha, duas léguas de terras pagando foro de 6.000 réis por légua o
que veio a transformá-lo em respeitável latifundiário. Em 1752 foi convidado a
apresentar os títulos de suas terras e como não pudesse satisfazer plenamente
as exigências do ouvidor de Pernambuco, João Bernardo da Gama, suas
propriedades foram confiscadas e sensivelmente diminuídas.
No ano de 1774, o
Capitão Luís Pereira Viana c.c. D.
Anna Correia (senhores do engenho Pereira/Moreno), se sentindo prejudicado com
a demarcação do engenho Moreno que fora comprado por Domingos Bezerra
Cavalcanti aos herdeiros do Capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti, entrou
com uma ação judicial, em 1774, e o engenho Bulhões foi a hasta pública, sendo
arrematado pelo próprio Pereira Viana.
No dia 20.11.1827,
cento e cinquenta e três anos, Gervásio
Pires Ferreira adquiriu o engenho Bulhões, por escritura de compra, pela
quantia de 32$000$000 pagos à vista; e nas respectivas terras levantou depois
um outro engenho, que denominou Caxito, que era a denominação de um dos
partidos de plantação de canas do engenho Bulhões, e no qual levantou a nova
fábrica.
Em 24.05.1873 o
povoado de Jaboatão passou a categoria de vila e em 1884 foi separado de Olinda
e elevado a categoria de Cidade, passando a ser chamado Jaboatão dos
Guararapes. Em 1892 Jaboatão teve seu primeiro prefeito, Joaquim Xavier Carneiro de Lacerda,
dono do Engenho Bulhões.
Em 27.12.1889 – Dec. Nº
99, Carneiro de Lacerda consegue a
garantia de juros de 06% ao ano, sobre o capital de 750:000$, para organizar um
engenho central destinado ao fabrico do açúcar e do álcool no município de
Jaboatão dos Guararapes.
Em 1890, Carneiro de
Lacerda e outros senhores de engenho de açúcar foram beneficiados com o Dec. nº
299, baixado pelo Presidente do Estado de Pernambuco o Barão de Lucena
(alterado no dia 15 de outubro do mesmo ano, pelo sucessor do governo estadual,
Correia da Silva). Esse Decreto visava, ao contrário do anterior sistema de
engenho central, a permitir que senhores de engenhos mais empreendedores
fizessem a transição financeira e penosa rumo à condição de usineiros.
Usina Bulhões Lúcia Gaspar Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br |
Em 2013, foi
anunciado pelo Governo de Pernambuco a demolição do antigo Casarão da Usina Bulhões,
em seu lugar será construída a nova unidade do Instituto Federal de Pernambuco
(IFPE). *Infelizmente um engenho tão rico
no ponto de vista histórico terá sua última edificação destruída, numa prova da
mais pura ignorância por parte dos nossos gestores. Não seria possível
construir o IFPE preservando e restaurando o antigo casarão, e
consequentemente, a história do município? Como se constrói um centro
educacional e se destrói a história? Não seria contraditório? (Helbert
Fernandes)
Vale lembrar que o engenho
Bulhões tem uma história bastante antiga e pertenceu a várias famílias
tradicionais da época. Um fato interessante é que Maurício de Nassau esteve no
engenho Bulhões em 1640 e realizou uma assembleia de cunho democrático com
vários senhores de engenho da época.
Fontes:
Carvalho, Zóia
Campos de. Doce amargo: produtores de
açúcar no processo de mudança, Pernambuco, 1874-1941. Edt. Annablume, 2001
Fernandes, Helbert. Casarão da
Usina Bulhões será derrubado para dar espaço ao novo IFPE de Jaboatão. Disponível
em:
http://www.lagoaolhodagua.com.br/2013/02/casarao-da-usina-bulhoes-sera-derrubado.html
http://docvirt.no-ip.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=RevIPHAN_WI&PagFis=3718&Pesq=Domingos%20Bezerra%20Cavalcanti
pág. 251 e 252
http://geneall.net/fr/forum/72820/correia-montez-bulhoes-menezes-viseu-sec-xvi-xvii/
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com.br/search/label/Engenhos
http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=18393234&folderId=18394117&name=DLFE-89587.pdf
http://www.lagoaolhodagua.com.br/2013/05/feliz-anicerario-jaboatao-dos.html
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. Edt. CEPE. 2ª
edição. Recife, 2004.
PEREIRA DA
COSTA, F. A. - Anais Pernambucanos (Pagina 139 do volume 02 do ano 1598).
PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de fevereiro de 2015.
Pergunte a
Pereira da Costa. Volume: 3 Ano: 1637. Numero da Página: 372. Vol. 3.
Ano 1637. Pág. 374. Disponível em: www.liber.ufpe.br
Revista do Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano. Vol. XLVIII. Recife, 1976. Pág. 162
Vera Lúcia Costa Acioli Valéria José da
Silva Santos. História do Município do Jaboatão. Jaboatão de hoje, dos
Guararapes, da indústria, do comércio e do turismo, revisitado pelas práticas
laborais do Jaboatão velho, das usinas e dos engenhos. Disponível em:
http://www.trt6.jus.br/memoriaehistoria/site/docs/artigos/Jaboataodeontemedehoje.pdf
PROPRIETÁRIOS:
1566- Gaspar Alves de Pugas – Nada mais foi encontrado.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
(1566-1584)
Casamento 01: D. Isabel Ferreira – Nada mais foi encontrado
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F.A. Origens
Históricas da Indústria Açucareira em Pernambuco Anais da Conferência
Açucareira. Recife, 1905. Pág. 14.
PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de fevereiro de 2015.
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com.br/2011/10/o-fundador-de-jaboatao.html
1584- Pedro Dias da Fonseca
– Natural de Azurara (Minho/PT). Filho de um caixeiro. Homem de negócio.
Processado pela Inquisição por não pagar o dízimo da mandioca e das miunças.
Borges da Fonseca em Anais 1925 Vol. 47
(2), pág. 70, menciona um Pedro Dias da Fonseca c.c. D. Maria Pereira Coutinho,
que era filho de Antônio Dias da Fonseca e de Joanna de Goes. Neto materno de
Pedro de Goes (Theat. Gen Arvore 213)
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
(1584-1593); Salgado, antes Trapiche/Ipojuca
Casamento 01: D. Maria Pereira Coutinho – Pessoa de uma boa qualidade. Natural de
Tancos. Viúva de Manoel Ribeiro de Lacerda (soldado brioso e que imigrou para o
Brasil e aqui faleceu antes que sua esposa e filhos chegassem). O casal tinha um
filho: Antônio Ribeiro de Lacerda c.c. D. Isabel de Moura Cavalcanti de
Albuquerque Arco Verde.
Filhos:
01- Cosme Dias da Fonseca – C.c. D. Mécia de Moura que fugiu para a
Bahia (1637), depois de viúva, com sua irmã D. Isabel de Moura c.c. D Francisco
de Moura. As duas irmãs acompanharam o General Mathias de Albuquerque, durante
o grande êxodo dos senhores de engenhos, cerca de 8.000 pessoas, que fugiam do
domínio holandês. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fidalgo da Casa Real cujo
Alvará foi expedido depois de seu falecimento em 1638. Senhor do engenho
Salgado, antes Trapiche/Ipojuca e o Santa Luzia/Ipojuca
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol. 47
(2), pág. 70, 427
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
PEREIRA DA COSTA, F.A. Origens
Históricas da Indústria Açucareira em Pernambuco Anais da Conferência
Açucareira. Recife, 1905. Pág. 14.
PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de fevereiro de 2015.
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com.br/2011/10/o-fundador-de-jaboatao.html
1593- Bento Luís de Figueiroa
– Natural do Porto/PT. Falecido antes de 1609, sendo sepultado no convento de
São Francisco da Vila do Recife. NOTA: Nas Denunciações/Confissões de
Pernambuco - 1593 a 1595 - aparece com Senhor do Engenho de Santo Amaro um
Belchior Luís, que depoentes apontam ser filho de um sombreiro de Lisboa.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
(1593-1609).
Casamento 01: D. Maria
Feio. Natural do Porto/PT. Falecida em 12.12.1609, sendo sepultada na
Capela-mor da Igreja Matriz de Santo Amaro do Jaboatão, para cuja construção
doou junto com seu marido, um terreno preciso e constituíram o seu competente
patrimônio canônico. Sobre a sua sepultura prescreve o seguinte a referida D.
Maria Feio no seu testamento, aberto no dia do seu falecimento: "Declaro que quando Deus me levar para si,
meu corpo seja enterrado na capela do bem-aventurado Santo Amaro matriz desta
freguesia em sepultura onde outrem não fosse enterrado, porque sem mistura de
outros ossos, se possam os meus trasladar à sepultura que temos no convento de
São Francisco da Vila do Recife onde está enterrado Bento Luis de Figueiroa que
Deus tem, e este lugar que elejo na capela maior de Santo Amaro se me deve dar
com boa vontade, por nós sermos os doadores da terra em que se fez a dita
igreja, e pelo que nela temos despendido o dito meu marido e eu; pela qual cova
e sepultura deixo se dêem 4.000 réis de esmola para a fábrica da dita matriz
que os meus testamenteiros pagarão do melhor da minha fazenda que deixo".
Filhos:
01- Gonçalo Feio – C.c. Macia de Lemos;
02-
Maria Feio – C.c. Antônio de
Bulhões, filho de Antônio Correia de Bulhões. Recebendo como dote o engenho São
João Batista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
Fontes:
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol. 47 (10). Pág. 400. Anais
1926 Vol. 48 (1). Pág. 257
http://geneall.net/fr/forum/72820/correia-montez-bulhoes-menezes-viseu-sec-xvi-xvii/
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com.br/2011/10/o-fundador-de-jaboatao.html
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
PEREIRA DA COSTA, F.A. Origens
Históricas da Indústria Açucareira em Pernambuco Anais da Conferência
Açucareira. Recife, 1905. Pág. 14.
PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de fevereiro de 2015.
Revista do
Instituto Archeológico e Geográphico Pernambucano, Edições 20-27
Vera Lúcia Costa Acioli Valéria José da
Silva Santos. História do Município do Jaboatão. Jaboatão de hoje, dos
Guararapes, da indústria, do comércio e do turismo, revisitado pelas práticas
laborais do Jaboatão velho, das usinas e dos engenhos. Disponível em:
http://www.trt6.jus.br/memoriaehistoria/site/docs/artigos/Jaboataodeontemedehoje.pdf
1609- Antônio Correia de Bulhões – Natural de Viseu, Beira Litoral/PT. Filho de António
Correia de Bulhões (Juiz dos Órfãos de Viseu) e de Isabel do Amaral. Irmão de
Gabriel Correia de Bulhões, Antônio Correia de Bulhões, Helena Correia do
Amaral e Inocêncio Correia. Neto de João Correa e de Joana Taveira de Bulhão.
Brasão da família Bulhões |
CURIOSIDADES: Segundo genealogistas
autorizados, a origem da família Bulhões, em Portugal, remonta a Martin de
Bouillon ou Bulhões, que dizem descender de Godofredo de Bouillon. Segundo
Carlos Xavier Paes Barreto (Primitivos Colonizadores de Pernambuco. Pag. 367) A
estirpe pertencia a Santo Antônio, primitivamente chamado Fernando, depois
Antão e, afinal, Antônio de Bulhões, o Santo de maior hierarquia no Brasil e em
Portugal. Um dos Bulhões mais famoso foi Jerônimo de Albuquerque, cuja mãe se
chamava Joana Bulhões.
Em 06.1622 foi padrinho do seu
sobrinho, o futuro Juiz dos Órfãos de Viseu, João Correia de Bulhões, filho de
sua irmã Helena. Em Viseu foi fâmulo do bispo D. Teotônio, cujo rigor no trato
da comunidade cristã-nova da sua diocese era a melhor garantia da pureza do
sangue de Antônio de Bulhões. Chegou a Pernambuco em começos do século XVII, na
companhia do irmão, Gabriel de Bulhões que casou com a irmã de sua esposa.
CURIOSIDADES: Segundo Borges da Fonseca e a geneall.net, Antônio de Bulhões era
Cavaleiro da Ordem de Cristo, mas uma consulta feita a Mesa da Consciência,
durante as provanças de seu neto Felipe de Bulhões da Cunha e a de Filipe Paes
Barreto, esta respondeu negativamente à consulta do Santo Ofício.
No princípio da ocupação holandesa
(1635) se exilou com outros senhores de engenho na Fortaleza do Arraial do Bom
Jesus, teve de pagar um resgate de 2.000 cruzados aos holandeses, pela sua
liberdade. Após o episódio permaneceu em seu engenho. Preso novamente em 1645
pelas autoridades holandesas, Antônio Correia de Bulhões aderiu a Insurreição
Pernambucana sendo um dos principais de Pernambuco que assinaram o tratado de
rendição com o Governo Holandês, reconhecido por tabelião público, em
07.10.1645.
Antônio de Bulhões ainda
vivia em 1648, porque de acordo com o primeiro livro das Vereações da
Câmara de Olinda, em dezembro do dito ano fora um dos eleitores para
o pelouro que se fez no dia 30 do mesmo mês.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
(1609-1648)
Casamento 01: D. Maria Feyo (Figueiroa) – Natural de Olinda. Filha de Bento Luís de
Figueiroa e de Maria Feyo. Falecida em 12.11.1609, sendo sepultada na Igreja de
Santo Amaro, construída nas terras doadas por ela e seu esposo.
Filhos:
01- Zacarias de Bulhões (sucessor do engenho Bulhões) – C.c. Jerônima
da Cunha, filha do Coronel Pedro da Cunha de Andrada e sua segunda esposa D.
Cosma Froes, ambos da Madeira. (s.g.). Senhor do engenho São Sebastião, depois
Curado/Recife - Várzea.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol. 47 (10). Pág. 400. Anais
1926 Vol. 48 (1). Pág. 257
CALADO, Manoel (Frei). O Valeroso
Lucidemo. Vol. I. Pág. 264, 326. Vol. II. Pág. 103-106
http://geneall.net/en/forum/146382/pedido-de-ajuda-sobre-a-familia-correia-bulhoes/
http://geneall.net/fr/forum/72820/correia-montez-bulhoes-menezes-viseu-sec-xvi-xvii/
http://geneall.net/pt/nome/207269/antonio-correia-de-bulhoes/
http://jaboataodosguararapes.blogspot.com.br/2011/10/o-fundador-de-jaboatao.html
http://www.paroquiadapaz.org.br/v2/menu-santo-antonio/90-os-bulhoes
https://www.geni.com/people/Ant%C3%B3nio-Correia-de-Bulh%C3%B5es/6000000026310530695
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
______________________ O Nome e
o Sangue. Edt. Companhia das Letras. São Paulo, 2009. Pág. 129-31
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. Edt. CEPE. 2ª
edição. Recife, 2004. Pág. 148-50
_______________________________ Tempo
dos Flamengos. Coleção Pernambucana. Vol. XV. Governo de Pernambuco e BNB.
Recife, 1979.Pág. 64
PEREIRA DA COSTA, F.A. Origens
Históricas da Indústria Açucareira em Pernambuco Anais da Conferência
Açucareira. Recife, 1905. Pág. 14.
PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de fevereiro de 2015.
Revista do
Instituto Archeológico e Geográphico Pernambucano, Edições 20-27
Vera Lúcia Costa Acioli Valéria José da
Silva Santos. História do Município do Jaboatão. Jaboatão de hoje, dos
Guararapes, da indústria, do comércio e do turismo, revisitado pelas práticas
laborais do Jaboatão velho, das usinas e dos engenhos. Disponível em:
http://www.trt6.jus.br/memoriaehistoria/site/docs/artigos/Jaboataodeontemedehoje.pdf
1623 - Gregório de Barros Pereira – Nada foi
encontrado.
CURIOSIDADES: *Em 1699 o município de
Lagoa do Carro/PE estava englobado nas 05 léguas de terras, conhecidas como
Matas do Brasil, comprada por Diego Coelho Romero, a Gregório de Matos Pereira,
em 20.03.1669.
Rendeiro
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes.
Fontes:
*http://www1.ibge.gov.br/cidadesat/painel/historico.php?codmun=260845&search=pernambuco%7Clagoa-do-carro%7Cinphographics:-history&lang=_ES
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
97-98
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A Economia
Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. Edt. CEPE. 2ª edição.
1648- Zacarias de Bulhões
– Filho de Antônio de Bulhões (senhor do eng. Bulhões) e de D. Maria
Feijo. Zacarias foi uma das principais
pessoas de Pernambuco que assinaram o tratado de rendição com o Governo
Holandês, reconhecido por tabelião público, em 07.10.1645
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes.
Casamento 01: D. Cosma da Cunha – Filha de Lourenço Pedro da Cunha de Andrada e de D.
Jerônima Froes. Neto materno de Bento Luiz de Figueiroa e de D. Maria Feio.
Neto materno de Diogo Gonçalves e de D. Isabel Fróis, senhores dos engenhos:
Casa Forte, Santo Antônio e Beberibe, todos em Recife.
Filhos:
01- António de Bulhões da Cunha
– Falecido jovem, durante a Insurreição Pernambucana, ficando a posse do
engenho São João Batista para o seu irmão, segundo na sucessão. NOTA: Foi
encontrado um Antônio Correia de Bulhões que se matriculou em Cânones (1635)
formou-se em Direito em 14.01.1641 - Arquivo da Universidade de Coimbra, Código
de referência: PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/B/005638
02- D. Cosma da Cunha – C.c. Gonçalo Novo de Brito (senhor do eng.
Espírito Santo e Santa Luzia/Itamaracá). Filho de Francisco Correia de Lyra
(senhor do eng. Espírito Santo e Santa Luzia/Itamaracá) e de Maria Borges
Pacheco. Neto materno dos madeirenses João do Souto Maior (senhor do eng.
Tabocas/Paraíba) e de Anna Rosa). (c.g.);
03- Felipe de Bulhões da Cunha
– Capitão e sucessor de seu irmão no engenho Bulhões. C.c. D. Rosa Francisca de
Barros. (s.g.);
04- D. Jerônima Bulhões da Cunha
– C.c. Antônio Accioli de Vasconcelos, filho de João Baptista Accioli (Fidalgo
da Casa Real) e de Maria de Melo). Após ficar viúvo Antônio Accioli de
Vasconcelos c.c. D. Maria Cavalcante, filha de Jorge Cavalcante. (s.g.)
Fontes:
MELLO, Evaldo Cabral de. O Nome e o
Sangue. Edt. Companhia das Letras. São Paulo, 2009. Pág. 130
CALADO, Manoel (Frei). O Valeroso
Lucidemo. Vol. I. Pág. 264. Vol. II. Pág., 107
Revista do
Instituto Archeológico e Geográphico Pernambucano, Edições 20-27
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriadno. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol. 47 (10). Pág. 400
http://geneall.net/fr/forum/72820/correia-montez-bulhoes-menezes-viseu-sec-xvi-xvii/
BORGES DA FONSECA, José Antônio Victoriadno. Nobiliarquia Pernambucana. Anais
1926 Vol. 48 (1). Pág. 10, 257-268
1655- Felipe de Bulhões da Cunha – Filho e herdeiro de Zacarias de Bulhões e de D. Cosma da
Cunha. Neto paterno de Antônio de Bulhões e de D. Maria Feijó. Alcançou a
provisão Real, em 16.01.1698, para ser isento de servir na Câmara de Olinda,
que se registrara nas fls. 239 do livro de Registro (1683 a 1702). Herdeiro do
engenho São João Batista por ter seu irmão primogênito falecido muito jovem,
durante a guerra holandesa.
NOTA: A maioria das notícias sobre a
descendência e ascendência de Antônio de Bulhões, vem da carta feita por Felipe
de Bulhões, e apresentada por João Carneiro da Cunha e esposa, em 1733,
provando, perante o Conselho do Santo Ofício, que pertencia a uma família de
cristãos-novos, quando requereu as provanças como Familiar do Santo Ofício, de
seu neto. Em 1737, João Carneiro da Cunha foi aceito como Familiar do Santo
Ofício e no meio século seguint3e, admitiram-se sem problemas nada menos que 04
filhos seus e dois netos, inclusive à Ordem de Cristo.
CURIOSIDADES: Em 1640 fez um
requerimento solicitando mercê pelos serviços prestados pelo seu avô Antônio de
Bulhões na guerra contra os holandeses.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
Casamento 01: D. Rosa Francisca de Barros – Filha do Capitão-mor José de Barros
Pimentel (senhor do eng. do Morro/Alagoas) e de D. Maria Accioli. Neta materna
de João Baptista Accioli (Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e
Sargento-mor de Pernambuco) e de D. Maria de Mello (viúva de Gaspar Wanderley
que era senhor do engenho Algodoais). D. Rosa após ficar viúva foi a segunda
esposa de Francisco de Moura Rolim.
Filhos: (s.g.)
Fontes:
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriadno. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1926 Vol. 48 (1). Pág. 10, 258,
261, 268
http://geneall.net/fr/forum/72820/correia-montez-bulhoes-menezes-viseu-sec-xvi-xvii/
MELLO, Evaldo Cabral de. O Nome e o
Sangue. Edt. Companhia das Letras. São Paulo, 2009. Pág. 113-114, 129-131, 232
Rosa
Francisca de Barros – Filha do
Capitão-mor de Porto Calvo (1666) José de Barros Pimentel (senhor do eng. do
Morro/Alagoas) e de D. Maria Accioli. Neta materna de João Baptista Accioli
(Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Sargento-mor de
Pernambuco) e de D. Maria de Mello (viúva de Gaspar Wanderley que era senhor do
engenho Algodoais). Irmã de João Batista Accioli, José e Rodrigo de Barros
Pimentel, Zenóbio Accioli de Vasconcelos, Francisco de Barros Pimentel,
Jerônima de Almeida, Brites Maria de Barros, Inês de Almeida e Adriana
Francisca de Barros Pimentel. D. Rosa após ficar viúva foi a segunda esposa de
Francisco de Moura Rolim.
Casamento 01: Viúva e herdeira de Felipe de Bulhões da Cunha – Filho de
Zacarias de Bulhões e de D. Cosma da Cunha. Neto paterno de Antônio de Bulhões
e de D. Maria Feijó. Alcançou a provisão Real, em 16.01.1698, para ser isento
de servir na Câmara de Olinda, que se registrara nas fls. 239 do livro de
Registro (1683 a 1702). Herdeiro do engenho São João Batista por ter seu irmão
primogênito falecido muito jovem, durante a guerra holandesa.
Senhora do engenho São João
Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes
Casamento 02: Segunda esposa de Francisco de Moura Rolim (outros dados
abaixo) – Filho de Felipe de Moura Accioli (Fidalgo da Casa Real, Comendador de
São Miguel de Ribeira Dio na Ordem de Cristo e Alcaide-mor de Olinda) e de D
Margarida Accioly. Neto materno do Sargento-mor de Pernambuco João Baptista
Accioly e de D. Maria de Mello. Fidalgo da Casa Real. Ocupou vários postos nas
Ordenanças. Mestre de Campo do 3º de Auxiliares de Igarassu, por patente Real.
Administrador do engenho São João Batista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes, pelo seu casamento com D. Rosa Francisca
de Barros.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriadno. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1926 Vol. 48 (1). Pág. 10, 338,
339
http://geneall.net/pt/nome/460731/rosa-francisca-de-barros/
http://geneall.net/pt/nome/572799/francisco-de-moura-rolim/
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=188&cat=Ensaios
LORETO COUTO, D. Domingos do. –
Beneditino. Primeira parte do trabalho. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais 1903 Vol. 25 (2). Pág. 95
Revista do IPHAN Nº 13, ano 1956. Pág.
251.
Francisco de Moura Rolim – Filho de Felipe de Moura Accioli (Fidalgo da Casa Real, Comendador de
São Miguel de Ribeira Dio na Ordem de Cristo e Alcaide-mor de Olinda) e de D
Margarida Accioly. Neto materno do Sargento-mor de Pernambuco João Baptista
Accioly e de D. Maria de Mello. Fidalgo da Casa
Real. Ocupou vários postos nas Ordenanças. Mestre de Campo do 3º de Auxiliares
de Igarassu, por patente Real.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes; Meio/Recife-Várzea
Casamento 01: D. Joanna Carneiro da Cunha – Filha de João Carneiro da Cunha (Senhor
do eng. do Meio/Recife-Várzea) e de D. Anna Carneiro de Mesquita, sua prima.
Neta materna de Paulo Carvalho de Mesquita e de D. Úrsula Carneiro de Mariz.
(s.g.)
Casamento 02: D. Rosa Francisca de Barros viúva de Felipe de Bulhões da Cunha
(senhor do eng. de São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes).
Filha do Capitão-mor de Porto Calvo José de Barros Pimentel (senhor do eng. do
Morro/Alagoas) e de D. Maria Accioli. (s.g.)
Casamento 03: D. Maria José da Silveira – Filha de José Gomes da Silveira (natural
de Torres Novas. Capitão da Ordenança do Recife) e de Ignez de Freitas Barbosa.
Filhos: 01- Francisco de Moura Rolim – Nascido em 1749;
02- D. Rosa... – Que tinha 18 anos em 1777;
03- Felipe de Moura Rolim – Que tinha 16 anos em 1777.
Fontes:
http://geneall.net/pt/nome/572799/francisco-de-moura-rolim/
Revista do IPHAN Nº 13, ano 1956. Pág.
251.
BORGES DA FONSECA, José Antônio
Victoriadno. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1926 Vol. 48 (1). Pág. 10, 338,
339
LORETO COUTO, D. Domingos do. –
Beneditino. Primeira parte do trabalho. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais 1903 Vol. 25 (2). Pág. 95
1731- Domingos Bezerra Cavalcanti – Filho de Cosme Bezerra Monteiro (Era um homem cruel e
autoritário. Segundos as lendas correntes, o mesmo enterrava vivo nas paredes
de suas casas os escravos que lhe provocavam a ira. Assim, há quem acredite que
o Casarão do engenho Catende guarde em suas paredes esqueletos de escravos
emparedados), e de Leonarda Cavalcanti de Albuquerque (nascida em
1646/Pernambuco). Neto materno de Antônio Cavalcante de Albuquerque (o da
guerra) e de D. Margarida de Sousa. Irmão da Santa Casa da Misericórdia, em
27.01.1763). Capitão-mor. Capitão das Ordenanças.
CURIOSIDADES: Em 06.10.1745, Domingos
Bezerra Cavalcanti, Capitão-mor e senhor do engenho Moreno, fez um requerimento
ao Rei D. João V, pedindo o tombamento das terras do seu engenho na freguesia
de Jaboatão dos Guararapes/PE (Disponível em: http://bdlb.bn.br/acervo/handle/123456789/376604)
Construiu a Capela do eng. Catende, em
1745, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, posteriormente mudada para
a invocação de São Sebastião. Esta ficava localizada no alto da colina, bem
acima da casa-grande, voltada para a direção nordeste, mas foi destruída em
1973 para a construção da Escola Cardeal Dom Jaime Câmara.
Senhor
dos engenhos: Catende/Moreno; São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos
Guararapes; Moreno/Moreno. Proprietário de
vastas extensões de terras.
Casamento 01: D Joanna Cabral – Filha de Antônio Paes Cabral e de Maria Muniz.
Filhos:
01- José Bezerra Cavalcante – C.c. sua prima D. Zenóbia Luísa
Cavalcante, filha de seu tio Manoel Cavalcante Bezerra. (c.g.);
02- João Cavalcante Bezerra – Clérigo Presbítero. Irmão da Santa Casa
da Misericórdia, em 17.08.1716;
03- Manoel Cavalcante – Religioso Franciscano. Falecido no Convento de
Igarassu;
04- D. Maria Cavalcante – C.c. o Capitão-mor Anniceto da Silva, filho de
Simão Pereira Barbosa e de D. Maira Pessoa. (c.g.);
05- D. Thereza Cavalcante Bezerra – C.c. Geraldo Ferreira de Melo, Irmão
da Santa Casa da Misericórdia, em 01.07.1720. Filho do Tenente Raphael Ferreira
de Mello e de Úrsula Feijó do Amaral. (c.g.);
06- Antônio Bezerra Cavalcante, o Mudo – Primeiro marido de D. Maria
José do Desterro, filha do Dr. Francisco Calheiros e de D. Thereza da Silva
Vieira. (c.g.)
Fontes:
Documentos
manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco: Fontes repatriadas. Edt. Universitária
UFPE. Recife, 2006.
http://morenoredescoberto.blogspot.com.br/2014/05/o-engenho-catende.html
http://www.myheritage.com.br/names/domingos_bezerra%20cavalcanti
https://books.google.com.br/books?id=0ZqQuBChgowC&pg=PA203&lpg=PA203&dq=Domingos+Bezerra+Cavalcanti&source=bl&ots=4BYLZXECy0&sig=MtPARWFW1XSe5xZB3PgbWPAqFLk&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiFsfCr2frOAhXEGpAKHcqOCN4Q6AEIHDAA#v=onepage&q=Domingos%20Bezerra%20Cavalcanti&f=false
Revista do IPHAN Nº 13 anos 1956. Pág.
251.
1774- Luís Pereira Viana
– Em 1774 moveu uma ação contra Domingos Bezerra Cavalcanti e arrematou o
engenho São João Baptista ou Bulhões. Nada
mais foi encontrado.
Senhor
do engenho São João Baptista, depois Bulhões/Jaboatão dos Guararapes;
Pereira/Moreno
Casamento 01: D. Ana Correia de Araújo.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F.A. Origens
Históricas da Indústria Açucareira em Pernambuco Anais da Conferência
Açucareira. Recife, 1905. Pág. 14.
_______________________ Pergunte a
Pereira da Costa. Vol. 05. Anto 1709. Pág. 373. Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=282&year=1637&page=374&query=1637&action=previous
Revista do IPHAN Nº 13, ano 1956. Pág.
251.
1827- Gervásio Pires Ferreira
– Nasceu em 26.06.1765-Recife/Freguesia de São Pedro Gonçalves. Com 10 anos estudou
em Mafra-PT, depois foi estudar Humanidade e Matemática na Faculdade de
Coimbra-PT, mas foi acometido com uma forte oftalmia e não pode continuar as
atividades acadêmicas. Foi trabalhar no comércio de Lisboa, e se tornou um
grande capitalista. Visando a prosperidade brasileira e temendo a decadência de
Portugal, em 1809 imigrou com sua família para Pernambuco em seu navio Espada
de Ferro e foi residir em uma casa que existia no lado direito da Igreja Nossa
Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no bairro da Boa Vista-Recife. Gervásio
foi o primeiro negociante a empreender a navegação e o comércio direto para a
Ásia (para a cidade de Calcutá, na Índia).
Gervásio Pires Ferreira |
Durante a Revolução de 1817, Gervásio
Pires é encarregado pelo Governo Provisório de examinar o sistema fiscal da
Província, bem como de propor as reformas que julgasse necessárias. Acusado
pelo crime vago e indeterminado de Lesa-Nação, bem como pela prepotência ou
fraqueza relativa da Junta do Governo da província, é preso pela oposição e
depois remetido, navio Carrasco, para a cadeia da Corte da Bahia, onde sofre
angústias, privações, doenças, tem os seus bens sequestrados, entre outros
transtornos, por exatos três anos, oito meses e vinte e dois dias. Apesar de
ter direito a um foro privilegiado, Gervásio Pires desiste do mesmo para ser
julgado na Casa da Suplicação, em Lisboa. Após ser solto, retorna ao convívio
da família, mas logo depois ocorre o levante de Goiana, e Gervásio Pires se
oferece ao Capitão General, na ocasião, para tentar obter a paz.
Gervásio Pires embarca para Lisboa onde
consegue uma resolução das Cortes em uma Carta Régia que lhe dá poderes para
eleger uma Junta de Governo da Província. Daí, em 18.09.1821, Gervásio é eleito
Presidente do Governo regenerador e popular de Pernambuco.
A Corte portuguesa não fica satisfeita
com algumas decisões de Gervásio Pires, pois achava que ele deveria lutar mais
por ela, e menos pela Junta, embora todas as pessoas cultas aprovassem a
conduta de Gervásio Pires e da Junta. Na noite do dia 02.08.1822, e no dia 3,
difundindo o terror entre a população, as tropas começam a fazer oposição ao
Governo e a prender várias pessoas, entre elas: oficiais militares,
funcionários públicos, o Ouvidor da Comarca e uma série de outras pessoas
consideradas como inimigas do Brasil e perturbadoras da harmonia da Família
Portuguesa. Mas, Gervásio Pires e seus assessores reconhecem o dever de colocar
todos os presos em liberdade, e recorrem, para tanto, a um Conselho de cidadãos,
com o objetivo de garantir os meios necessários para assegurar a tranquilidade
pública. Após vários conflitos, os conspiradores decidem depor a Junta, apesar
de Gervásio (e seus assessores) terem solicitado ao Rei e ao Príncipe suas
respectivas demissões.
Gervásio Pires é preso novamente e
remetido para a Bahia. Deportado para a prisão de Limoeiro/Lisboa é acusado de:
retirar de Pernambuco a tropa europeia mandada pelas Cortes e por El-Rei;
assinar o termo de vereação da Câmara do Recife, pelo qual se declara a
independência do Poder Executivo no Brasil, na pessoa do Príncipe D. Pedro; dar
ordens para a eleição dos Deputados às Cortes do Brasil; recusar passar
passaportes a navios destinados para a Bahia; fugir para junto dos rebeldes,
após o Governo do Rio de Janeiro ter declarado guerra a Portugal. Somente no
dia 14.06.1823, Gervásio adquire a sua liberdade; e decide partir, então, para
o Rio de Janeiro.
A partir de 1828, Gervásio Pires é
eleito: Conselheiro da Província, Conselheiro do Governo, Deputado à Assembleia
Geral na legislatura (1830 a 1833), Membro da Assembleia Legislativa
Provincial. Cria, além do mais, o Tesouro e Tesourarias Provinciais; a grande
Lei do Orçamento (1930); a Lei da Fixação das Forças de Terra; e a adoção do
Código do Processo Criminal, por parte da Câmara dos Deputados.
Em 1827, compra no bairro da Boa
Vista-Recife uma fábrica de descaroçar, fiar e tecer algodão, e o engenho
Bulhões/Jaboatão dos Guararapes, desmembra suas terras e constrói um outro
engenho que nomeia de Caxito.
Em seu testamento, ele solicita
expressamente a sua esposa, entre outras coisas, que desse uma gratificação de
100.000 réis a cada um dos seis cidadãos, chefes de famílias honestas, que
fizessem o obséquio de carregar o seu corpo até a igreja de Nossa Senhora do
Rosário dos Homens Pretos, e a capela do engenho Bulhões; uma esmola de 100
camisas de madapolão ordinário e cem calças de pano, da fábrica do Fundão, para
os presos, homens livres da cadeia desta cidade, que mais precisassem; a
gratificação de 20.000 réis à Irmandade da igreja do Rosário pela cova; e a
oferta de dez mil réis ao vigário da freguesia pela licença.
Senhor
do engenho Bulhões/Jaboatão dos Guararapes; Caxito/Moreno
Casamento 01: Genoveva Perpétua Pires
Ferreira (Sol. de Jesus Caldas) – Nasceu em 1775 e faleceu em 1846. Filha dos portugueses José Pereira
de Souza Caldas (rico negociante em Lisboa, Cavaleiro da Ordem de Cristo e
Fidalgo da Casa Real) e de Theresa Joaquina Caldas (Sol. de Jesus). Neta paterna
de João Pereira de Sousa Caldas, grande negociante e senhorio e dono de navios
que faziam comércio de açúcar com Pernambuco, em finais do século XVIII inicios
do XIX.
Filhos:
01- João Pires Ferreira (2º) – Nasceu em 1794/Portugal. C.c. Maria Francisca Pires Ferreira, no
Recife. (c.g.);
02- Thereza Julia da Silva (Sol. Pires Ferreira) – Nasceu em 1795/Portugal.
C.c. João Gonçalves da Silva. (c.g.);
03- Julia Angélica Pires Ferreira – Nasceu em 1797/Portugal e faleceu
em 1896/Jaboatão dos Guararapes;
04- José Pires Ferreira (2º) – Nasceu em 1800/Recife e faleceu em 1874/Recife.
C.c. Maria
Catharina Leonor de Seixas Ferrão. (c.g.);
05- Domingos Caldas Pires Ferreira – Nasceu em 1802/Portugal. C.c.
Francisca de Barros Campelo. (c.g.);
06- Francisca de Paula Pires Ferreira – Nasceu em 1804/Portugal. C.c.
Manoel Thomaz
Rodrigues Campello [2º];
07- Francisco Pires Ferreira – Nasceu em 1806/Portugal e falecido em 1824/Recife;
08- Manoel Pires Ferreira – Nasceu em 1809/Recife e falecido em 1879/Recife;
09- Emília Júlia Pires Ferreira – Nasceu em 1810. C.c. Bento José da Costa Júnior;
10- Antônio Pires Ferreira – Nasceu em 1811/Recife e falecido em 1873/Recife;
11- Luiz Pires Ferreira – Nasceu em1813/Recife e falecido em 1879/Recife.
Fontes:
jaboataodosguararapes.blogspot.com/2010/12/engenho-caxito.html
http://www.mytrees.com/ancestry-family/si000970-60793-146434/Genoveva-Caldas-Born-1775-in-Portugal.html
http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=4504&year=1802&page=49&query=1802&action=next
http://geneall.net/pt/forum/149545/jose-pereira-de-sousa-caldas/
VAINSENCHER, Semira Adler. Gervásio
Pires Ferreira. Pesquisa
Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 28.02.2015.
Joaquim
Xavier Carneiro de Lacerda – Prefeito de
Jaboatão dos Guararapes (1892-1895).
Fontes:
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-99-27-dezembro-1889-523602-publicacaooriginal-1-pe.html
jaboataodosguararapes.blogspot.com
http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/518/494
Usina
Bulhões – Ficava localizada
à margem da rodovia PE-07, próxima ao Rio Jaboatão. A Usina foi fundada em
1895, em terras do antigo engenho São João Batista, depois Bulhões, pelo seu
proprietário Joaquim Xavier Carneiro de Lacerda.
Em 27.12.1889, Decreto nº 99, o
Marechal Deodoro da Fonseca, Chefe do Governo Provisório, aprovou um capital de
750:000$, com juros de 06% ao ano, para ser empregado no estabelecimento de um
engenho central, destinado ao fabrico do açúcar e álcool de cana, requerido por
Joaquim Xavier Carneiro de Lacerda.
Usina Bulhões/Jaboatão dos Guararapes |
Em 1906 a Usina é completamente
remodelada e se tornou uma potência da indústria açucareira de Pernambuco com
capacidade para processar 400 t. de cana e produzir 3.000 l. de álcool em 22 horas.
A Usina tinha 27 km de estradas de
ferros, em 1929, com 04 locomotivas e 44 carros que se comunicavam com as
linhas férreas da Great Western. A ferrovia da Usina se bifurcava no encontro
dos Rios Duas Unas e Pixaó. O primeiro ramal continuava pelo Vale do Rio Duas
Unas passando pelos engenhos Pocinho e Una, onde aparentemente terminava neste
último (talvez prosseguisse até o Engenho Pacoval). O segundo ramal seguia pelo
Vale do Rio Pixaó, em direção noroeste, até o Engenho do Mato, onde novamente
se bifurcava em dois sub-ramais. O primeiro seguia ao norte pelo Engenho
Curupaity e terminava no Povoado de Matriz da Luz. Já o segundo, prosseguia
pelo Vale do Rio Pixaó até o engenho homônimo, onde tomava o rumo oeste,
seguindo até a nascente do rio. Atravessava o divisor de águas entre o Pixaó e
o Várzea do Una, e seguia por mais sete quilômetros atravessando os engenhos
Covas, Araújo, Poço Dantas e Várzea do Una, onde terminava. Em sua maior
extensão, a ferrovia da Usina Bulhões alcançava até cerca de 20 km.
Durante sua vida útil a Usina teve
vários proprietários, a saber: Guimarães & Cia; Pessoa, Maranhão & Cia
e José Queiroz (1946-1982).
Em 1982, foi vendido para a Agricultura
Jaime Beltrão. Em 1990, o grupo dividiu-se e a fábrica tornou-se parte de
Roberto Lacerda Beltrão, filho de Jaime Beltrão.
Atualmente, a planta tem onze fundos
agrícolas com capacidade para produzir 200 mil toneladas de açúcar.
Proprietária dos engenhos: Baraúna,
Bulhões, Cangaú, Cangauzinho, Cova, Serraria, Curupatí, Araújo, Jacaré,
Poço Dantas e Várzea do Una.
Fontes:
ANDRADE, Manuel Correia de. História
das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114
p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA, O
assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de
engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM,
Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
http://www.cbg.org.br/baixar/acucar_no_brasil_7.pdf
http://usinasdepernambuco.blogspot.com.br/2012/11/jaboatao-dos-guararapes.html
http://morenoredescoberto.blogspot.com.br/2014/01/ferrovias-de-usinas-em-jaboatao-e-moreno.html
Um comentário:
meu pai trabalho na usina e nos moravamos no arruado do tanque de mel
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