Distrito de
Serinhaém: O distrito de Serinhaém se estendia ao sul do Rio Pirassinunga até o
Norte do Rio Marcoype, e está perfeitamente extremado com marcos e pedras
fincadas. A este distrito pertence uma parte da freguesia de Ipojuca desde os
currais de Marcaype, compreendendo os engenhos de Francisco Soares Cunha e de
Miguel Fernandes de Sá, e a freguesia de Una. No distrito existia a cidade
chamada Vila Formosa de Serinhaém e a povoação de São Gonçalo de Una, além de
alguns outros lugarejos. Dos 18 engenhos do distrito de Serinhaém, 11 não
moerão e 07 foram confiscado pela Companhia das Índias Ocidentais durante a
ocupação holandesa.
Engenho Jaserú (Iaguâré, IaguarԐ) de fogo morto, sob a invocação de
São Jerônimo, movido à água. Localizado no vale do no vale do Rio Jaguaré (Iaguâré, Rio Iguaré),
sob a jurisdição da Vila Formosa de Serinhaém. Esse engenho foi fundado por Pedro de Albuquerque. Suas terras
tinham pouca cana e sua moenda era movida a bois; podia moer anualmente. 1.400
a 1.500 arrobas de açúcar e pagava 02 em cada mil de recognição. A casa de
purgar e a casa das caldeiras eram de alvenaria e os holandeses as encontraram desmoronadas
e vazias.
Pedro de
Albuquerque
– Faleceu devido a ferimentos em combate com os holandeses. Capitão do forte de
Serinhaém.
Casamento
01: com sua sobrinha, Catarina Camelo. Durante a ocupação
holandesa já se encontrava viúva e fugiu com sua tia D. Catarina Camela(a),
viúva de Jerônimo de Ataíde (Schott, 1636, pg. 65-66), durante o êxodo dos
senhores de engenho pernambucanos.
Filhos:
Catharina de Albuquerque segunda esposa (1650) de João Soares Cavalcante
(casado em 1ª núpcias com D. Anna de Holanda)
Fontes consultadas:
Borges da
Fonseca, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana.
Anais: 1885-1886 Vol 13, 1903 Vol 25, 1916 Vol 38, 1925 Vol 47, 1926
Vol 48
PEREIRA, Levy. "Iaguâré
(engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital
da América Lusa. Disponível em:http://lhs.unb.br/biblioatlas/Iagu%C3%A2r%C3%A9_(engenho).
Data de acesso: 9 de novembro de 2013.
Durante a ocupação holandesa o engenho
foi citado no mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 Capitania de Pharnambocqve -
plotado com o símbolo de engenho, 'JaguarԐ.
Catarina Camelo –
Durante a invasão holandesa D. Catarina que já era viúva e administrava seu
engenho; fugiu de Pernambuco abandonando sua propriedade, juntamente com sua tia
D. Catarina Camelo viúva de Jerônimo de Ataíde, durante o grande êxodo dos senhores de engenho de Pernambuco.
Casamento 01: com seu tio Pedro de
Albuquerque.
Filhos:
Catharina de Albuquerque segunda esposa (1650) de João Soares Cavalcante
(casado em 1ª núpcias com D. Anna de Holanda)
Fontes consultadas:
Borges da
Fonseca, Antônio José Victorino. Nobiliarquia Pernambucana.
Anais 1903 Vol 25, 1925 Vol 47, 1926 Vol 48
PEREIRA, Levy. "Iaguâré
(engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital
da América Lusa. Disponível em:http://lhs.unb.br/biblioatlas/Iagu%C3%A2r%C3%A9_(engenho).
Data de acesso: 9 de novembro de 2013.
Em
razão da ausência do proprietário do engenho a Companhia das Índias Ocidentais o
confiscou, mas segundo Nassau-Siegen; Dussen; Keullen – 1638 (pg. 82) o dito
engenho estava muito arruinado e não foi vendido.
Segundo Dussen (Relatório sobre o estado
as Capitanias conquistadas do Brasil, datado de 10/12/1639) o engenho Jaseru, pertencia
a Lourenço Ferreira Betancor (Betencourt?),
estava de fogo vivo, e seus lavradores eram: Antônio Correia Rego com 08
tarefas, Gaspar Correia Viegas com 18 tarefas e Rodrigo Álvares Viegas com 07
tarefas, totalizando 22 tarevas.
Lourenço Ferreira Betancor (Betencourt?)
– Escabino de Serinhaém. Nada mais foi encontrado.
Fontes consultadas:
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