![]() |
Casa Grande do engenho Pantorra |
Não se sabe ao certo quem fundou o engenho, mas em 1609 seu proprietário era BELQUIOR GARCIA REBELO, negociante de escravos, que havia chegado a Pernambuco em 1595.
Em
1623,
o engenho é citado como localizado em Ipojuca e fazendo limite com o engenho
que pertencia a Antônio Gonçalves da Paz. Nessa época o engenho passou ser
chamado de Pantorra em alusão ao seu proprietário DIOGO
FERNANDES PANTORRA. Nessa época a fábrica produzia 7.855 arrobas de açúcar
e o senhor do engenho pagava 03% de pensão ao Donatário.
No começo no século XVII o engenho é
novamente citado como localizado a 1/2 milha mais ao Oeste do engenho
Utinga/Cabo de Santo Agostinho e nas proximidades do engenho que pertencia
Antônio Gonçalves da Paz. Suas terras tinham 01 milha de extensão, com muitos
montes e matas. Seus edifícios eram de alvenaria, o que não era comum na época.
A fábrica podia moer anualmente 4.000 a 5.000 arrobas de açúcar, mas para isso
dependia do partido de fazenda e de seus lavradores Gaspar de Aguiar e Bento Dias Pinto, que era também seu
purgador (trabalhador assalariado cuja função era purificar o açúcar).
Quando os holandeses invadiram Pernambuco (1630) o
engenho estava arrendado a DOMINGOS DA COSTA que fugiu de
Pernambuco assim como o proprietário do engenho Diogo Fernandes Pantorra.
Durante o cerco ao Cabo de Santo
Agostinho as terras do engenho Pantorra serviram de campo de batalha e de
parada das tropas holandesa uma delas comandada por Van den Brande que esteve
no engenho fazendo farinha para alimentar suas tropas.
Conseguindo finalmente fabricar toda a
farinha necessária o Cel. Van den Brande marchou do eng. Pantorra com 03
Companhias e foi acampar a duas léguas na Aldeia Nova queimada de Ipojuca;
tomou consigo machados e facões para abrir caminho na mata, mas deixou algumas
companhias no engenho com a ordem de fazer rondas pelos campos circunvizinhos.
![]() |
Criança
não identificada -
(Col.
Francisco Rodrigues; FR-1621).Engenho Pantorra. |
Após a conquista da região do Cabo de
Santo Agostinho os holandeses tomaram posse de todas as propriedades e de todos
os bens móveis e imóveis que os senhores de engenho tinham deixado para trás. Segundo
F. A. Pereira da Costa (Anais Pernambucano – 3:79\80) os engenhos
confiscados e vendidos ficavam: na Várzea, os de D. Carlos Francisco, Luís
Ramíres e Ambrósio Machado; em Muribeca, os engenhos Novo, Santo André e
Guararapes, no Cabo, o engenho Velho, Guerra, Jurissaca e Garapu; em Goiana, o
engenho Novo e um pertencente a Manue Pacheco; em Beberibe, o engenho Velho,
que tomou o holandês de Eenkalchoeven; em Jaboatão, o sengenhos
Jaboatão e Gurjau; e em Ipojuca os de S. Paulo, Tabatinga e Salgado; e mais os
seguintes, sem menção das suas situações, mas conhecidíssimos, e alguns dos
quais ainda existentes: Maciape, Três Paus, Tracunhaem de Cima, Espírito Santo,
Santo Antônio, Bom Jesus N. S. da Conceição, do Meio, Santos Cosme e Damião,
Santa Cruz, Novo, Maranhão, Bertioga, Pirapama, Rio Formoso, Itaperussu,
Marabara, São José, S. João, N. S. da Paz, Martapagipe, Sapupema, S. Jerônimo,
lIhetas, N. S. da Palma, Santa Ana ae N. S. da França.
No engenho Pantorra os holandeses
encontraram na casa grande e na casa de purgar 83 caixas de açúcar e 1.055
formas que, segundo a conta do purgador Bento Dias, renderam 1.123 arrobas de
açúcar branco e mascavo.
Das citadas formas 511 pertenciam aos
lavradores: Gaspar de Aguiar e Bento Dias Pinto, as quais
renderam 420 arrobas de açúcar branco e 114 arrobas de açúcar mascavo, e tirado
o dízimo ficou para os lavradores 151 arrobas de açúcar branco e 21 arrobas do
mascavado, restando para a Companhia das Índias Ocidentais, 269 arrobas de
açúcar branco e 93 arrobas de açúcar mascavado, que, com as mencionadas formas,
representaram para a Companhia 858 arrobas de açúcar branco e 93 arrobas de
açúcar mascavado, dos quais foram feitas 37 caixas, que com a marca da
Companhia, foram mandadas para o Pontal e Barreto.
Em torno de 1637 o engenho Pantorra é
posto em leilão pela Companhia das Índias Ocidentais holandesa. Nessa época
Diogo Fernandes Pantorra retorna do exílio e o readquire por 19.500 florins em
06 prestações anuais, pagando de pensão 3% pôr todo açúcar produzido.
Em 1638 várias
guarnições do exército holandês estavam espalhadas em pontos estratégicos do
território pernambucano. No engenho Pantorra, ainda arruinado, estavam
acampados 79 homens comandados pelo Capitão Daey. Diogo Pantorra não podendo
recuperar seu engenho o repassa para o holandês NICOLAS D’HAEN e
seus sócios DA L´EMPEREUR & AMP, Cia, que começam (1639) a
replantar seus canaviais e reerguer suas edificações no intuito de fazer a
fábrica moer no ano seguinte.
Conforme o Inventário de todos os
engenhos situados entre o Rio das Jangadas e o Rio Una, Mata Sul de Pernambuco,
feito pelo Conselheiro Willen Schott (Doc. 5 de 1637-1639, e Doc. 06 de
04.04.1640), o engenho Pantorra estava completamente arruinado e sua moenda ainda
era movida à água.
![]() |
Antônio Francisco de
Paula de Hollanda
Cavalcanti de Albuquerque, o
Visconde de Albuquerque
|
O engenho Pantorra é citado nos seguintes
mapas coloniais: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA
de ITÂMARACÂ; PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE
PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho: Pantorra', numa ilha fluvial na margem
esquerda do 'R. Piripama', na foz do 'R. Gujibuzŭ' (Rio Cajubuçu);
PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Pardora', margem
esquerda do 'Pirapáma' - 'Piraparma' (Rio Pirapama).
Em 1655 o engenho estava de fogo morto e pertencia ao
Sargento-mor da Comarca NICOLAU COELHO DOS REIS, casado com
D. Maria Soares de Faria. O engenho depois é herdado pelo seu filho
primogênito o Sargento-mor de Pernambuco MATHIAS FERREIRA DE SOUSA,
casado com D. Luzia Margarida Cavalcante. (Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais de 1876-1997. Anais 1925 Vol. 47 [8]).
O engenho depois passa a pertencer a GONÇALO
FRANCISCO XAVIER CAVALCANTE, filho mais velho de Mathias Ferreira de Sousa,
casado com sua prima D. Luiza Bernarda de Melo.
O próximo proprietário encontrado foi o Capitão-Mor FRANCISCO DE PAULA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE casado com D. Maria Rita de Albuquerque Mello, no Cabo de Santo Agostinho. Após o falecimento do Capitão-mor (1827), o engenho foi herdado pelo seu filho (2º) ANTÔNIO FRANCISCO DE PAULA DE HOLLANDA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, o Visconde de Albuquerque, casado com D. Emília Cavalcanti de Albuquerque.
O próximo proprietário encontrado foi o Capitão-Mor FRANCISCO DE PAULA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE casado com D. Maria Rita de Albuquerque Mello, no Cabo de Santo Agostinho. Após o falecimento do Capitão-mor (1827), o engenho foi herdado pelo seu filho (2º) ANTÔNIO FRANCISCO DE PAULA DE HOLLANDA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, o Visconde de Albuquerque, casado com D. Emília Cavalcanti de Albuquerque.
![]() |
Celina de Holanda Cavalcanti de
Albuquerque (Cecé), nasceu em 19.06.1915/Eng. Pantorra e faleceu em 04.06.1999 /Recife. Cecé foi criada no engenho Ipiranga,
mas após o falecimento de sua mãe, sua tia paterna D. Ignácia de Holanda Cavalcanti de Albuquerque foi busca-la com seus
dois irmãos e os levou para o eng. Pantorra. Lá aprendeu o gosto pela
leitura, motivada pela prática familiar e incentivada pelo tio Manoel Clementino
Cavalcanti de Albuquerque. e passou a apreciar os valores afetivos da gente simples na luta pela
sobrevivência. Pessoa de gestos largos na
defesa dos indefensáveis, como ao cão querido do engenho Pantorra, que fora
descoberto sangrando as orelhas, e que ela se postara ainda criança entre ele e
o chicote do feitor. Poetisa e jornalista. Casou com
seu primo, o médico Djalma de Holanda Cavalcante de Albuquerque. (http://www.domingocompoesia.com.br/2016/02/uma-viagem-com-celina-de-holanda.html
e http://todasasjanelasdomundo.blogspot.com.br/2011/03/celina-de-holanda-uma-receita-de.html - Imagem disponível
em:
http://casadamemoriadocabo.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html
|
Em 1875 o engenho pertencia a ANTÔNIO JOAQUIM CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, nascido no engenho Pantorra, depois pertenceu a MANOEL CLEMENTINO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE casado com D. Ignácia de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, sua prima. O engenho depois foi herdado peloseu filho GIL CLEMENTINO DE HOLANDA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE.
Em 1994 as terras do engenho Pantorra
tinha uma área de 840 hectares, limitam-se ao Norte com o eng. Tapuge de
Baixo, ao Sul com o eng. Ipiranga, ao Leste com o eng. Vila Real e Universo, e
ao Oeste com o eng. São Miguel, Liberdade e Brilhante. Possuia algumas casas
reunidas em arruados e apresentava, predominantemente, o cultivo de
cana-de-açúcar, sendo cortado pelos Rios Cajabussu e Pirapama. O engenho se
encontra cadastrado no INCRA sob o n. 231.010.259.004-6, e matriculado no
Cartório de Registro de Imóveis do Cabo sob o nr. 147, Livro 2-A, a
fl. 147. Pertencente a Destilaria Liberdade, anteriormente Liberdade
Agroindustrial S/A – LAISA. Segundo uma avaliação judicial, publicada no Diário
PE - Justiça de 18/03/2014 (4809622917480448), o engenho foi avaliado em R$
2.520.000,00.
Delano Carvalho (http://www.delanocarvalho.com/Pages/pernambuco.aspx)
cita como proprietário do engenho JACINTO BOTELHO e como
rendeiro JOSÉ XAVIER DE ALBUQUERQUE, com datas desconhecidas, cuja
pesquisa pode ter sido feita no Almanach de Pernambuco de 1900 e de 1902.
Fontes:
Almanach de Pernambuco – 1900
Almanach de Pernambuco – 1902Fundação
Joaquim Nabuco – Fotos disponíveis em dominiopublico.com.br
Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais 1919-1920 Vols 41 / 42 (5). Pág. 168
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victorino. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol 47
(7), pág. 132.
Dicionário Bibliográfico Brazileiro –
Dr. Augusto Victoriano Alves Sacramento Blake, 3o. Volume, Imprensa Nacional,
RJ -1895
Dicionário Chorographico, Histórico e
Estatístico de Pernambuco; Sebastião de Vasconcellos Galvão;
Imprensa Nacional, Rio de Janeiro,
1908 - Vol A-O, 478 pp. - digitalizado pelo Google, cópia da Stanford
University
http://casadamemoriadocabo.blogspot.com.br/2010/05/celina-de-holanda_21.html
http://geneall.net/pt/forum/162651/familia-holanda-cavalcanti-de-albuquerque/
http://www.delanocarvalho.com/Pages/pernambuco.aspx
http://www.leilaopernambuco.com.br/leiloes/edital/159
http://www.radaroficial.com.br/d/4809622917480448
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de
Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012.
Pág. 123 e 124
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. Voll I.
2ª edição. Edt. CEPE. Recife, 2004. pág. 59, 71
PEREIRA DA COSTA, F.A. 1635 – 1665.
2ª edição. FUNDARPE. Coleção Pernambucana. Recife, 1983. Vol. 3 pág. 80
PEREIRA, Levy. "Pardora (Engenho
de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Pardora_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua).
Data de acesso: 28 de julho de 2015.
Proprietários
Encontrados:
1609 - Belquior Garcia Rebelo –
Chegou a Pernambuco em 1595. Exportador de açúcar. Comerciante de escravos.
Fontes:
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Anais 1919-1920 Vols 41 / 42 (5). Pág. 168
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victorino.
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol 47 (7), pág.
132.
Dicionário Bibliográfico Brazileiro – Dr.
Augusto Victoriano Alves Sacramento Blake, 3o. Volume, Imprensa Nacional, RJ
-1895
Dicionário Chorographico, Histórico e
Estatístico de Pernambuco; Sebastião de Vasconcellos Galvão; Imprensa
Nacional, Rio de Janeiro, 1908 - Vol A-O, 478 pp. - digitalizado pelo Google,
cópia da Stanford University
http://casadamemoriadocabo.blogspot.com.br/2010/05/celina-de-holanda_21.html
http://geneall.net/pt/forum/162651/familia-holanda-cavalcanti-de-albuquerque/
http://www.biblioteca-genealogica-lisboa.org/citacoes.php?tipo=P&nome=Belchior+Garcia+Reb%C3%AAlo&
http://www.delanocarvalho.com/Pages/pernambuco.aspx
http://www.leilaopernambuco.com.br/leiloes/edital/159
http://www.radaroficial.com.br/d/4809622917480448
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana.
Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
123 e 124
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes para a História do Brasil Holandês. Voll I.
2ª edição. Edt. CEPE. Recife, 2004. pág. 59, 71
PEREIRA DA COSTA, F.A. 1635 – 1665. 2ª
edição. FUNDARPE. Coleção Pernambucana. Recife, 1983. Vol. 3 pág. 80
PEREIRA, Levy. "Pardora (Engenho de
roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Pardora_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua).
Data de acesso: 28 de julho de 2015.
1623 - Diogo Fernandes Pantorra –
Durante a ocupação holandesa abandonou suas propriedades.
Senhor
do engenho: Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, pagava
na época 3 1/5 % de pensão.
Fontes:
http://www.liber.ufpe.br/visaoholandesa/Next.vh?query=diversidade&page.id=2088
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana.
Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
123 e 124
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes par a História do Brasil Holandês. 2ª edição. Edt.
CEPE. Recife, 2004. Pág. 29
PEREIRA, Levy. "Pardora (Engenho de
roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas
Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Pardora_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua).
Data de acesso: 28 de julho de 2015
1630 - Domingos da Costa –
Durante a ocupação holandesa fugiu de Pernambuco.
Rendeiro
do engenho: Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado
algumas vezes como Ipojuca
Fontes:
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana.
Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág.
123 e 124
1635 - Nicolas d’Haen –
Quando chegou ao Recife alugou uma casa (1635) junto com Cornelis Metsu
Daniels. Essa casa pertencia a Companhia das Índias Ocidentais holandesas e
ficava localizada na Ilha de Antônio Vaz, onde havia morado o já falecido Dr.
Jacob Stalpart van der Wiele. O valor do contrato foi de 250 florins, por um
ano, o que era considerado para a época um aluguel muito modesto.
Senhor
dos engenhos: Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho,
citado algumas vezes como Ipojuca; Pagi ou Pagy/Nazaré da Mata
Fontes:
http://www.liber.ufpe.br/visaoholandesa/Next.vh?query=diversidade&page.id=1993
http://freimilton-ofm.blogspot.com.br/2009/06/engenhos-de-ipojuca-e-os-holandeses.html
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana.
Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 123
e 124
MELLO, José Antônio Gonsalves de. A
Economia Açucareira. Fontes par a História do Brasil Holandês. 2ª edição. Edt.
CEPE. Recife, 2004. Pág. 143
______________________________ Tempo dos
Flamengos. 2ª edição. Gov. de Pernambuco e BNB. Recife, 1979. Pág. 51
1655 - Nicolau Coelho dos Reis – Natural
de Monte-mor o Novo/Alentejo-PT. Filho de Antônio Simões Colaço e de Anna
Coelho. Neto paterno do Dr. Bartolomeu Colaço e de Catharina Simões e por via
materna de Antônio Lourenço e de Maria Alves. Imigrou para Pernambuco, século
XVI, onde adquiriu muitos bens. Sargento-mor da Comarca por patente
Régia. Senhor dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes, Anjo/Cabo de
Santo Agostinho e Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho,
citado algumas vezes como Ipojuca
C
01- D. Maria de Faria
– Filha de Mathias Ferreira de Sousa e de Maria Soares de
Faria. Irmã dos Frades José de Santo Antônio (Religioso de São
Francisco, Definidor da Província de Pernambuco. Faleceu velho no Convento em
Recife) e de João de Faria (Jesuíta. Presidente do Curso no Colégio da Bahia
Borges da Fonseca o conheceu já idos no ano de 1738).
Filhos:
01- Mathias Ferreira de Sousa - Assassinado no eng. Anjo. Senhor do engenho Pantora e Anjo. C.c.
D. Lusia Margarida Cavalcante. (c.g.); 02- José Coelho dos Reis –
C.c. sua prima D. Bárbara de Faria, filha de Luiz Pereira e de Luisa Gomes do
Cabo. Irmã do Sargento-mor de Auxiliares João de Faria. (c.g.); 03- Antônio
Coelho dos Reis – C.c. D. Joanna, filha de Raphael Ferreira de
Mello e de Úrsula Feijó do Amaral, irmã do Sargento-mor Geraldo Ferreira de
Mello; 04- Leonor dos Reis – C.c. Antônio Ribeiro de
Lacerda (recebeu como dote de casamento o eng. Santana/Jaboatão dos
Guararapes), filho de Francisco de Barros Falcão e de D. Marianna de Lacerda.
(c.g.); 05- Anna Theresa dos Reis – C.c André Vieira de Mello –
Filho de Bernardo Vieira de Melo e de D. Catharina Leitão. Cavaleiro Fidalgo,
Alferes do 3º da Infantaria da Praça do Recife. (c.g.) NOTA:* D. Ana foi
assassinada por sua sogra e marido sob a acusação de adultério com João Paes
Barreto.
Fontes:
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=6724&cat=Ensaios
http://www.genealogiapernambucana.com.br/descend.asp?numPessoa=464&dir=arnoso/
*Schuma, Erico
Vital Brazil. Zaha. Dicionário mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade :
com 270 ilustrações. 2000 - 567 páginas
http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=465&dir=arnoso/
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victorino.
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol 47 (7) . Pág.
132, 375, 376, 440
1675 - Mathias Ferreira de Sousa –
Assassinado no eng. Anjo. Filho de Nicolau Coelho dos Reis e de D. Maria
Soares de Faria. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Olinda, cujo termo foi
assinado em 02.12.1675. Senhor dos engenhos: Anjo/Cabo de Santo Agostinho;
Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas
vezes como Ipojuca.
Casamento
01: D. Luzia Margarida
Cavalcante – Filha do Sargento-mor Joao Cavalcante de Albuquerque (Professo
na Ordem de Cristo. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Senhor do eng.
Santana/Jaboatão dos Guararapes) e de D. Maria Pessoa. Neta materna de Arnau de
Hollanda Barreto (senhor do eng. São João/São Lourenço da Mata) e de D. Luisa
Pessoa.
Filhos:
01- Gonçalo Francisco Xavier Cavalcante (senhor do engenho
Pantorra e do Pindoba que recebeu de dote pelo seu casamento com sua prima D.
Luisa Bernarda de Mello, filha e herdeira de André Vieora de Mello e de D. Anna
Theresa dos Reis; 02- Nicolao Coelho de Albuquerque c.c. D.
Catharina José de Mello, filha de André Vieira de Mello e de D. Anna Theresa
dos Reis; 03- João Cavalcante de Albuquerque c.c. D. Leonor
Serafina Cavalcante, filha do Cap. Pedro Pimentel de Lusa (senhor do eng.
Matapagipe) e de D. Leonarda Cavalcante. (c.g.); 04- Francisco do Rego
Barros, que foi assassinado no ano de 1752, (senhor do engenho Arariba)
c.c. D. Josepha de Lacerda, filha de Antônio Ribeiro de Lacerda (eng.
Santana/Jaboatão dos Guararapes) e de D. Leonor dos Reis. (c.g.); 05- D. Luisa c.c.
Antônio Cavalcante de Albuquerque, filho de Felipe Fragoso de Albuquerque e de
(?).
Fontes:
http://www.araujo.eti.br/descend.asp?numPessoa=465&dir=arnoso/
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victorino.
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol 47 (7). Pág.
132, 375, 376, 423, 440
Gonçalo
Francisco Xavier Cavalcante – Filho primogênito de Mathias
Ferreira de Sousa e de D. Lusia Margarida Cavalcante. Senhor dos engenhos:
Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas
vezes como Ipojuca e do Pindoba/Cabo de Santo Agostinho que recebeu de
dote pelo seu casamento com sua prima.
Casamento
01: D. Luisa Bernarda de Melo – Filha e herdeira de André Vieira de
Mello e de D. Anna Theresa dos Reis. Filhos: 01- Ludovina Ferreira
Cavalcante
Fontes:
http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=18
https://login.yahoo.com/config/login;_ylt=AtI46q.M_jXQ2vBSmsjhpB.gwsEF?.src=ygrp&.intl=br&.lang=pt-BR&.done=https%3A%2F%2Fbr.groups.yahoo.com%2Fneo%2Fgroups%2Ffamiliascearenses%2Fconversations%2Fmessages%2F148
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victorino.
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais 1925 Vol 47 (7). Pág. 67,
205, 222
https://gallaeciacores.wordpress.com/2014/04/09/pedido-de-ajuda-sobre-d-ludovina-ferreira-da-silva-cavalcante-de-albuquerque-a-tia-desconhecida-do-visconde-de-suacuna/
Século XVIII - Francisco de Paula Cavalcanti de
Albuquerque – Nasceu em torno de 1760 e faleceu em 1827.
Capitão-Mor. Filho de Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque (Coronel
Suassuna. Fundador da Academia Suassuna (1802), centro de difusão das ideias
liberais e republicanas que desembocaram no movimento de 1817) e de D. Filipa
Cavalcanti de Albuquerque.
Senhor
dos engenhos Girento/Escada; Limoeiro/Escada; Mangueira/Escada; Pantorra
antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas vezes como
Ipojuca; Pantorra/Cabo Santo Agostinho; Penedo de Baixo/São Lourenço da
Mata; Pitangueiras/São Lourenço da Mata; Poeta/Recife; Roncaria/São Lourenço da
Mata; São Vicente/Escada; Sapucagy de Baixo/Escada; Suassuna (antes Nossa
Senhora da Assunção); Suassuna/Jaboatão dos Guararapes; Timbi/Camaragibe; e da
Usina Limoeirinha/Escada.
Casamento
01: D. Maria Rita de Albuquerque Mello – Filha de seu tio
Antônio de Hollanda Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Manuela de Mello. Neta
materna de Sebastião Antonio de Barros Mello e de D. Maria Rita de Albuquerque
Mello. Neta paterna de Francisco do Rego Barros e de D. Maria Manuela de Mello.
Filhos: 01- Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque –
Nasceu em 10.06.1793/Jaboatão dos Guararapes e faleceu em 28.01.1880/Recife.
Barao e Visconde de Suassuna. Brigadeiro. Senador. Ministro de Estado.
Presidente de Pernambuco; 02- Antônio Francisco de Paula de
Holanda Cavalcanti de Albuquerque – Nasceu em 21.08.1797/Cabo de Santo
Agostinho e faleceu em 14.04.1863/Rio de Janeiro. Visconde de Albuquerque. Deputado.
Senador. Ministro. C.c. Emília Cavalcanti de Albuquerque. (c.g.); 03- Manuel
Francisco de Paula Cavalcanti – Nasceu em cerca de 1804/Pernambuco e
faleceu em 1894. Barão da Muribeca. C.c. sua sobrinha D. Maria da
Conceição do Rego Barros; 04- Pedro Francisco de Paula Cavalcanti e
Albuquerque – Nasceu em 19.04.1806 e faleceu em 1875. Deputado,
Senador, Presidente de Pernambuco. Barão e Visconde de Camaragibe. C.c. Ana
Teresa Correa de Araújo. (c.g.).
Fontes:
http://rosasampaiotorres.blogspot.com.br/p/jorge-cavalcanti-de-albuquerque-uma.html
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais 1920-1921 Vols 43 / 44 (2). Pág. 12, 13
http://doria.genealogias.org/HolandaCav.pdf
http://www.geni.com/people/Francisco-de-Paula-Cavalcanti-de-Albuquerque/6000000021606812420?through=6000000021606703681
1827 - Antônio Francisco de Paula de Hollanda Cavalcanti de Albuquerque (Visconde de Albuquerque) – Nasceu em 21.08.1797/Eng. Pantorra–Cabo de Santo Agostinho, e faleceu em 14.04.1863/Rio de Janeiro. Filho do Capitão-Mor Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Rita de Albuquerque Mello. [/Cadete aos 10 anos de idade. Tenente-Coronel, posto em que foi reformado. Deputado por sua província na 1ª legislatura (1826 a 1829), na 2ª e 3ª (1830 a 1837). Deputado Geral. Ministro dos Negócios do Império do Brasil e Administrador do Rio de Janeiro (1832). Senador (1838 a 1863). Ministro da Fazenda do Brasil (1832). Ministro da Marinha do Brasil (1840 — 1841 e de 1844 — 1847). Ministro da Guerra do Brasil (1845 — 1847). Ministro da Fazenda do Brasil (1846 — 1847 e de 1862 — 1863). Conselheiro de Estado (1850). Mestre do Grande Oriente do Brasil (1837 a 1850). Homem da Imperial Câmara. Dignitário da Ordem do Cruzeiro e Cavaleiro de Cristo. Visconde de Albuquerque por Decreto de 02/12/1854. Senhor dos engenhos: Suassuna/Jaboatão dos Guararapes; Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas vezes como Ipojuca
Casamento
01: Emília Cavalcanti de Albuquerque – Nasceu em 1760 e faleceu em 1820.
Filha de Manuel Caetano de Almeida e Albuquerque e Emília Amália
de Albuquerque. Filhos: 01- Luís de
Holanda Cavalcanti – C.c. Ana Maria Francisca de Paula de Holanda
Cavalcanti de Albuquerque; 02- Manuel
Artur Holanda Cavalcanti (Barão de Albuquerque) – C.c. Joana Ramos Peixoto ;
03- Emilia Amalia de Holanda – C.c. Estevão Cavalcanti de Albuquerque (Filho)
Fontes:
https://www.geni.com/people/Emilia-Cavalcanti-de-Albuquerque/6000000021607119913
http://www.navioseportos.com.br/site/index.php/pessoas/personagens/211-antonio-francisco-de-paula-hollanda-cavalcanti-de-albuquerque-visconde-de-albuquerque
http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=1433&li=7&lcab=1848-1849&lf=7
http://www.navioseportos.com.br/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=125:hollanda-cavalcanti&catid=53:personagens&Itemid=80
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Francisco_de_Paula_de_Holanda_Cavalcanti_de_Albuquerque
Século XIX - Manoel Clementino Cavalcanti de
Albuquerque – Nascido em 03.06.1885/eng. Pantorra. Filho de
Gil Clementino de Holanda Cavalcanti de Albuquerque e de Emília Mendes de
Holanda (primos), neto materno de sua tia Joana de Holanda Cavalcanti de
Albuquerque e de Sebastião Mendes da Silva. Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais, pela Faculdade de Direito do Recife. Agricultor no Município do
Cabo. Humanista que cultivava uma farta biblioteca com muitos clássicos e que
se dava à vida social, ao ponto de vir a governar a cidade do Cabo. Senhor dos
engenhos: Suassuna/Jaboatão dos Guararapes; Pantorra antes Nossa Senhora da
Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas vezes como Ipojuca e Brilhante/Cabo
de Santo Agostinho
Casamento
01: D. Maria Ignácia de Holanda
Cavalcanti de Albuquerque, sua prima – Filha de Sebastião José Mendes
de Holanda e de D. Maria Anna Moura Cavalcanti de Albuquerque. Filhos (todos
nascidos no engenho Pantorra): 01- Gil Clementino Cavalcanti de
Albuquerque; 02- Djalma de Holanda Cavalcanti de Albuquerque; 03- Maria
Edith de Holanda Cavalcanti de Albuquerque – C.c. Alderico Cysneiros Cavalcanti; 04- Maria
Eliza de Holanda Cavalcanti de Albuquerque.
Fontes:
http://parentesco.com.br/index.php?apg=arvore&idp=8582&ver=por
Gil
Clementino de Holanda Cavalcanti de Albuquerque –
Filho de Manoel Clementino Cavalcanti de Albuquerque e de D. Ignácia de Holanda
Cavalcanti de Albuquerque. Senhor do engenho Suassuna/Jaboatão dos Guararapes;
Pantorra antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas
vezes como Ipojuca e Brilhante/Cabo de Santo Agostinho
Casamento
01: Amélia Campelo, em 1941 – Filha de
sua tia Joana de Holanda Cavalcanti de Albuquerque e de Sebastião Mendes da
Silva.
Filhos
(?)
Fontes:
VIANA O., Fausto. Percurso cenográfico de
Campello Neto Uma vida dedicada à cenografia. São Paulo, 2010
Jacinto
Botelho – (s.n.m.). Senhor do engenho: Pantorra antes Nossa
Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas vezes como Ipojuca.
Fontes:
José
Xavier de Albuquerque – (s.n.m.). Rendeiro do engenho: Pantorra
antes Nossa Senhora da Paz/Cabo de Santo Agostinho, citado algumas vezes como
Ipojuca.
Fontes: