18.09.1576 - Simão
Falcão de Sousa (Simão de Souza Falcão) – Cristão velho. Natural
de Évora/PT. Filho de Gil Falcão e Beatriz Falcão. Chegou a Pernambuco para
substituir Diogo de Cirne, fechando a série dos Provedores da Fazenda Real de
Pernambuco, no século XVI. fidalgo da Casa Real. Vereador de Olinda
(1608). Capitão de Ordenança da Terra. Capitão de
Ordenanças. Participou com bravura da conquista da Paraíba
(1684/85). Senhor dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes. Faleceu
em 01.06.1609/Olinda, sendo sepultado no recolhimento de N. Sra. da
Conceição/Olinda.
NOTA: Simão foi preso em 1595. Inquisidor do Santo Ofício (Processo 11634) Crime: Proposição blasfêmia "que dos profetas e apóstolos e evangelistas...ninguém falaria mais verdade que ele" Sentença: seja excusado de penitência publica e que nesta mesa seja admoestado e repreendido que daqui por diante tenha muita conta com suas palavras, que sejam católicas e nelas não darás uso como bom cristão, e que logo se confesse e por espaço de 1 ano se confesse e comungue de conselho de seu confessor nas quatro datas principais, e nos dias que nelas comungar reze em cada um os Salmos penitenciais de David, e pague somente 20 cruzados para despesas do Santo Ofício)
Fonte: Anita Novinsky "Inquisição Prisioneiros do Brasil. Séculos XVI e XIX. Sua sentença foi dada em 12.07.1595.
Furtado de
Mendonça, em seu julgamento perante a Inquisição, foi defendido por Fernão Soares da Cunha, que procurou, defende-lo da imputação de ter duvidado da competência do Bispo para conceder
dias santos.
Senhor
dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes.
C01:
D. Catarina Paes, nascida em Évora. D. Catarina ainda vivia em 22/12/1612,
pois nesse dia foi testamenteira de seu filho Simão Falcão, o
Moço, que faleceu nessa data. Filhos:
- Inês
Falcão – Faleceu no dia 21.051622, sendo sepultada no Mosteiro de São Bento de
Olinda. Para cumprimento dos muitos legados pios e missas que deixou, nomeou
por seus testamenteiros o seu marido e filho, Cristóvão de Albuquerque, e seu
genro Antônio de Sá Maia. C01- Cristóvão de Albuquerque, Alcaide-mor e Capitão
das Ordenanças da Paraíba. Faleceu, sem testamento, em 18.08.1623/Olinda, sendo
sepultado no Mosteiro de São Bento de Olinda;
- Simão
Falcão – Faleceu em 22.12.1612/Olinda. Solteiro;
- Ana de Sousa - C01- Duarte de Albuquerque, filho de Jerônimo de Albuquerque e de Felipa Melo. (s.g.);
- Adriana Pessoa, primeira esposa. de Lopo Soares (s.g.). Nota: A segunda esposa de Lopo Soares também se chamava Adriana Pessoa, filha de Diogo Martins Pessoa e de Mônica Gonçalves Raposo.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. In: GARCIA, R. A. de A. Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro: volume XLVII. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1935. vol. 2. De Duarte d’Albuquerque e sua successão. Primeira Parte. Capítulo IV.
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais 1902 Vol 24 (2) Anais de 1925 Vol 47. Anais de 1926 Vol 48 (4)
Frei Vicente do Salvador, História do
Brasil, 223, 227 e 235.
https://www.geni.com/people/Sim%C3%A3o-Falc%C3%A3o-o-velho/6000000027211590764
PEREIRA DA COSTA, F. A. Origens Históricas
da Industria Açucareia em Pernambuco. Brasil Açucareiro, 1940.
MELLO, Evaldo Cabral de. Um imenso
Portugal: história e historiografia. Edt. 34, 2002 - 363 pág.
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana:
os engenhos de açúcar do Brasil holandês. Edt. Penguin & Companhia das
Letras. 1ª Edição. São Paulo, 2012.
Varnhagen, História do Brasil, 1:385 e
2:104]
01.09.1581 - Lopo
Soares – Falecido em 1622, sendo sepultado na Igreja de
N. Sra. das Neves do Convento de São Francisco/Olinda. Capitão de Ordenança da
Terra. Escabino de Olinda. Senhor dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes
Nota 1:
Segundo Pereira da Costa: "Do antigo convento N.
Sra. da Conceição resta apenas a pequena e bonita capela do capítulo
na quadra do claustro, ... e da qual foram seus primeiros padroeiros Lopo
Soares e sua mulher D. Adriana Pessoa, e de 1656 por diante o Cap. Francisco do
Rego Barros e sua mulher D. Arcângela da Silveira, que ali jazem em sepultura
rasa junto ao altar, ...". (Pereira da Costa, 1951), Volume 1, Ano
1585, pg. 547.
Nota 2: Lopo
Soares foi um dos que denunciaram João Nunes (senhor de engenho na Paraíba
e rico comerciante), durante a Visitação do Santo Ofício (1591), pelo
Ouvidor do Eclesiástico Lic. Diogo do Couto dizendo que, ele portava-se mal na
Igreja, conversando como se estivesse em uma praça e que seu absenteísmo às
obrigações da missa e pregações era flagrante. Cumpria mal as obrigações de confessar
e comungar.
C01: Adriana
Pessoa, primeira esposa. Filha de Simão Falcão de Sousa (fundador do eng. Santana/Jaboatão
dos Guararapes) e de D. Catarina Paes. (s.g.)
Nota: A segunda esposa de Lopo Soares também se chamava Adriana Pessoa, filha de Diogo Martins Pessoa e de Mônica Gonçalves Raposo.
Fontes:A segunda esposa
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. Anais de 1885-1886 Vol. 13
SIGUEIRA, Sonia Aparecida.
Comerciante João Nunes. Departamento de História da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.
1623 - Nicolau
Coelho dos Reis – Natural de Monte-mor, o
Novo/Alentejo-PT. Filho de Antônio Simões Colaço e de Anna Coelho. Neto paterno
do Dr. Bartolomeu Colaço e de Catharina Simões e por via materna de Antônio
Lourenço e de Maria Alves. Imigrou para Pernambuco, século XVI, onde adquiriu
muitos bens. Sargento-mor da Comarca por patente Régia. Senhor do engenho: Santana/Jaboatão dos Guararapes; Anjo; Pantorra/Cabo de Santo Agostinho.
C01:
D. Maria de Farias – Filha
de Matias Ferreira de Sousa (Segundo o termo de
Irmão da Misericórdia de Olinda, assinado em 02.12.1676, era natural de Palma/Canarias) e de Maria Soares.
Neta paterna de Antônio Ferreira de Sousa e de Beatriz Lins Fresco) e de Maria
Soares de Faria. Neta materna de Domingos de Faria e de Maria Gomes, moradores
da freguesia do Cabo de Santo Agostinho. Irmã
do Pe. José de Santo Antônio (Religioso de São Francisco, Definidor de
Pernambuco, que faleceu velho no Convento do Recife) e do Pe. João de Faria
(Jesuíta. Presidente do Curso do Colégio da Bahia. Clérigo, já idoso em 1738,
onde Borges da Fonseca o conheceu e o viu pregar na Misericórdia, nas exéquias que
se fizeram pelo Conde de Galveas, Pedro de Melo Castro, irmão do Vice-Rei, que
então era o Conde André de Mello Castro.. Filhos:
- Mathias
Ferreira de Sousa – Faleceu assassina
no seu engenho Anjo. Herdeiro dos engenhos: Pantorra e o Anjo. C01- D. Lusia
Margarida Cavalcante, filha do Sargento-mor João Cavalcante de Albuquerque
(Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Professo na Ordem de Cristo. Senhor do engenho
Santana) e de D. Maria Pessoa. (c.g.);
- José
Coelho dos Reis – Nada consta. C01- D. Barbara de Farias, sua prima. Filha de Luiz
Pereira e de Luisa Gomes do Cabo. Irmã do Sargento-mor de Auxiliares João de
Faria. (c.g);
- Antônio
Coelho dos Reis – Nada consta. C01- D. Joana, filha de Raphael Ferreira de Melo e de
Ursula Feijó do Amaral. Irmão do Sargento-mor Geral Ferreira de Mell;
- Leonor
dos Reis – Recebeu de
seu pai, como dote de casamento, o eng. Santana/Jaboatão dos Guararapes. C01- Antônio Ribeiro de Lacerda, filho
de Francisco de Barros Falcão e de D. Maria de Lacerda. (c.g.);
- Anna
Theresa dos Reis – C01- André Vieira de Mello.
Fidalgo Cavaleiro. Alferes do Me. no Terço de Infantaria da Praça do Recife.
filho de Bernardo Vieira de Mello (Capitão-mor Governador do Rio Grande do
Norte) e de D. Catarina Leitão. (c.g.). NOTA:
Anna Theresa dos Reis (Anna Faria) foi assassinada pela sua sogra Catarina Leitão,
c.c. Bernardo Vieira de Mello. (Revista genealógica latina, Volumes 8-11).
Fontes:
https://www.geni.com/people/Nicolau-Coelho-dos-Reis/6000000056886204308
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro Anais de 1926.. Pág 476-479
(?) - Antônio Ribeiro de Lacerda - Falecido antes de
1635. Filho de Francisco de Barros Falcão (eng. Mussumbu/Goiana e do
Pedreiras/Goiana) e de D. Mariana de Lacerda. Neto materno de Felipe Cavalcante
de Albuquerque (Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo) e de D.
Maria de Lacerda. Almoxarife de Fazenda Real em Pernambuco (1575). Provedor da
Fazenda Real de Pernambuco (1620).
CURIOSIDADES: Segundo Borges da Fonseca (Nobiliarquia Pernambucana - Anais
1925, Vol. 47), certo Antônio Ribeiro de Lacerda queimou um livro de
genealogia escrito por Francisco Berenguer de Andrade (Evaldo Cabral de Mello
(2000, pág. 66), pois continha algumas notícias infamatórias sobre a sua
pessoa. Por conta de alguns pormenores como esse é que Borges da Fonseca resolveu
começar a escrever a Nobiliarquia Pernambucana, que continha 144 meias folhas
de papel, numeradas e rubricadas, para que não houvesse quem quisesse escrever
mentiras e atribuir a ele, sinal que muitas delas eram autênticas.
NOTA: Não confundir esse Antônio Ribeiro de Lacerda com o outro
que foi herói da guerra contra os holandeses, e que era casado com D. Isabel de
Moura (sepultada no Convento de São Francisco Ipojuca.
Senhor do engenho: Santana/Jaboatão dos Guararapes
C01: Leonor dos Reis, filha do português Nicolau Coelho dos
Reis (natural de Monte-mor, Arcebispado de Évora/PT) e de D. Maria de Faria.
Sobrinha materna do Padre Fr. José de Santo Antônio, que foi Definidor da Ordem
de São Francisco no Brasil, e do Padre José de Faria Religioso da Companhia de
Jesus. Neta materna de Matias Ferreira. Durante a ocupação holandesa fugiu com
Mathias de Albuquerque para a Bahia (1635) com toda a sua família. Com sucessão em títulos de
Marinhos. Filhos:
- Francisco de Barros Falcão – Sargento-mor das Ordenanças de Jaboatão dos Guararapes.
Faleceu solteiro;
- Nicolau Coelho de Lacerda – Capitão do Terço de Auxiliares de Igarassu.
Vereador da Câmara de Olinda (1748 e 1753) Juiz de Fora de Olinda (1753). Sucessor
de seu pai no eng. Santana. C01- D. Maria da Conceição Vieira Cavalcanti de Lacerda, sua
prima, depois da Páscoa do ano de 1761, filha de Bento Gonçalves Camelo (senhor do engenho Gurjau/Cabo de Santo
Agostinho) e de D. Francisca Mariana Cavalcante de Lacerda. (c.g.);
- Felipe Cavalcante Florentino – C01- D. Mariana de Lacerda Cavalcanti, sua prima, filha de Jorge Cavalcanti de Albuquerque e de D. Adriana de Barros Pimentel. (c.g.);
- Maria de Lacerda – Batizada em 1608/Olinda. C01- Jerônimo
Veloso Machado, filho de Francisco Dias Ferreira e de D. Maria Veloso. (c.g.);
- Josefa de Lacerda – C01- Francisco do Rego Barros, seu primo.
Filho de Matias Ferreira de Sousa (senhor
dos engenhos Anjo e Pantorra) e de D. Lusia Margarida Cavalcante. Senhor do engenho Arariba/Cabo de Santo
Agostinho. Assassinado com um tiro em 1752. (c.g.).
Fontes:
https://www.geni.com/people/Antonio-Ribeiro-de-Lacerda/6000000081537739886
https://geneall.net/pt/nome/112242/antonio-ribeiro-de-lacerda/
BORGES
DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro. Anais de 1925 Pág. 69, 131-134, 213-217
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Nome e o Sangue. Uma parábola familiar no Pernambuco colonial.
Edt. Topbookks. 2ª edição revisada. Rio de Janeiro, 2000
CALMOM,
Pedro. Introdução e Notas ao Catálogo de Frei Jaboatão..
Melo
Morais, Chonica Geral.
http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/aduana/publicacoes/alfandega_PE.pdf
1630 - Manuel
de Sousa de Abreu – Como Capitão e Sargento-mor participou na luta contra a invasão
holandesa (1630). Em 1635, fugiu com seu exército,
durante o grande êxito dos senhores de engenho de Pernambuco, abandonando tudo
o que não podia ser levado. (nada mais foi encontrado). Senhor
do engenho: Santana/Jaboatão dos Guararapes.
CURIOSIDADES:
Em 13/01/1627 Miguel de Sousa de Abreu pediu reforma de consulta sobre o cargo
de Sargento-mor de Pernambuco, que servia há 10 anos. Em 25/05/1639, pediu
o pagamento dos soldos atrasados.
Fontes:
http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=reviphan&pagfis=3715
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro Anais de 1885-1886 Vol. 13. Anais 1939 Vol 61 (1)
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana:
os engenhos de açúcar do Brasil holandês. Edt. Penguin & Companhia das
Letras. 1ª Edição. São Paulo, 2012.
www.delanocarvalho.com/Pages/dholandes.aspx
1637 - Jacob Stachouwer (Estacour )
– Judeu. Nasceu em 1596. Capitão da Cavalaria holandesa. Segundo José Antônio
Gonsalves de Mello, Jacob Stachhouwer chegou ao Recife em 08/05/1634, como Conselheiro Político acompanhou as operações militares de
conquistas das Capitanias brasileiras.
Jacob era um homem de baixa moral, mas foi um dos principais homens do governo holandês.
Membro da governança da Capitania de Pernambuco, juntamente com: Servaes Carpentier, Willen Schott,
Bartazar Wyntgens e Ippo Eysens (1634). Participou da tomada do Arraial do
Bom Jesus/Recife. Através da amizade feita com João Fernandes Vieira, conseguiu a relação das pessoas ricas que estavam presas no Arraial e a soma que cada uma poderia pagar pela sua liberdade, para isso, extorquiu altos valores em moeda ou joias.
Stachouwer vendo que o status de senhor-de-engenho lhe traria
mais prestígio e dinheiro, pois "o açúcar prometia fortunas”, começou a se apossar ou comprar (1635) alguns engenhos que haviam sido abandonados e/ou confiscados pela Companhia das Índias Ocidentais holandesa, para isso fez empréstimos com comerciantes judeus ou luso-brasileiros e até com a própria Companhia. Mas, como não tinha experiência contratou seu amigo João Fernandes
Vieira como feitor-mor de seus três primeiros engenhos: Santana/Jaboatão
dos Guararapes, Meio/Recife (adquirido em 27.05.1637) e do
Ilhetas/Sirinhaém (adquirido em 06.05.1638, por 27.000 florins).
Nota: Jacob
Stachower morava no Recife em duas casas por ele edificadas, localizadas na Rua
do Bom Jesus, nº 62-64, antes Rua da Cruz. Essas casas passaram a pertencer a
João Fernandes Vieira durante a Insurreição Pernambucana, assim como quase
todos os seus bens porque dizia que Jacob e seu sócio Nicolaes “de muito lhe era credor”. Ainda hoje existem esses
dois sobrados, que constituíam um só prédio,. Nele existe uma laje de pedra
mulatinha (grés parto de Pernambuco), com 01m de altura sobre ½m de largura,
onde se vê insculpida em alto relevo uma figura vestida de túnica, empunhando
um bastão na mão direita, que dizem os historiadores que era do próprio Jacob,
abaixo dela uma inscrição em holandês, já bastante apagada pelo tempo: ‘Jacob
bem id genaemt’.
Senhor
dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes; Ilhetas, ou Nossa Senhora
de França, ou Nossa Senhora de Guadalupe/Serinhaém.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
cvc.instituto-camoes.pt/.../2422-joao-fernandes-vieira-mestre-de-campo
OLIVEIRA, Márcio Amêndola de. O
trato dos escravos na América Colonial: da ‘mercadoria’ à condição
‘humana’ Universidade de São Paulo – FFLCH – Curso De
História. Disciplina: Brasil Colonial I – 1º Semestre Noturno (2007)
Os Holandeses em Pernambuco - Uma história
de 24 anos. O Senhor de Engenho. Publicado no Diário de Pernambuco. Edição
de Segunda-Feira, 22 de Setembro de 2003.
www.delanocarvalho.com/Pages/dholandes.aspx
1637 - Nicolaes
de Ridder – Promotor Público
"Advocaat-Fiskaal", junto ao Conselho de Justiça Holandês, nomeado
após a chegada do Conde Maurício de Nassau. Segundo consta, Nicolaes de Ridder
aceitou o cargo muito a contragosto, pois lhe faltava conhecimento prático,
tanto é que Gijsselingh escreveu: "Em vez de cumprir como
Advogado-Fiscal o seu dever para com o Governo e a Companhia,
de Ridder prefere dedicar-se à fabricação do açúcar, conquanto a
promotoria lhe pudesse proporcionar belos lucros".
Segundo
Evaldo Cabral de Mello (2007, pág. 324), Nicolaes de Ridder era encarregado do
confisco de bens, que conhecia de visu, de Ridder preteriu
concorrente particular, que não tinha apoio governamental.
Pouco
tempo depois Ridder pediu demissão, seguindo os trâmites legais ficou a espera de seu
substituto holandês, que fosse competente em matéria de jurisprudência. Junto a
Schkoppe se apropriou dos dois melhores engenhos da Capitania: o Velho ou da
Madre de Deus/Cabo de Santo Agostinho e Guerra/Cabo de Santo Agostinho
(1635), que tinham pertencido a João Paes Barreto, e outros foram arrendados e depois comprados: Santana/Jaboatão dos
Guararapes (1635), Ilhetas/Sirinhaém (06.05.1638, por 27.000 florins), e
do Meio/Recife (comprado a crédito em 27.05.1637) a Companhia das Índias
Ocidental Holandesa.
Senhor
dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes; Ilhetas, ou Nossa Senhora de
França, ou Nossa Senhora de Guadalupe/Serinhaém; Guerra/Cabo de Santo
Agostinho; Velho ou da Madre de Deus/Cabo de Santo Agostinho.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
MELLO, Evaldo Cabral de. Olinda
Restaurada. Guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Edt. 34. 3ª edição
revisada. São Paulo, 2007
www.delanocarvalho.com/Pages/dholandes.aspx
1642 - João
Fernandes Vieira – Nasceu em 29/06/1596-Funchal/Ilha
da Madeira/PT, filho de Francisco de Ornelas Muniz e
de Antônia Mendes. Seu pai era bisneto de Tristão Vaz, o primeiro
donatário de Machico, e neto de Lançarote Teixeira, o grande ginetário. Sua mãe
era bisneta de Pedro Vieira, morgado da Ribeira de Machico; entre os seus
bisavós se conta António Fernandes, sesmeiro nas Covas do Faial, no norte da
ilha da Madeira.
Em
1606, imigrou para a Capitania de Pernambuco, pois como não era o filho
primogênito, herdeiro de todo o legado dos pais, não tinha como se sustentar.
Fernandes Vieira se viu obrigado a viajar para o “Além Mar”, para adquirir
fortuna, como muitos jovens portugueses.
Assim que chegou a Pernambuco trocou o
seu nome de Francisco de Ornelas Moniz Júnior, para João Fernandes Vieira, um
disfarce muito usado pela corrente emigratória para o Brasil, que queriam
esconder sua origem nobre, porque trabalhariam em serviços braçais, uma desonra
para a época.
Em
Pernambuco trabalhou primeiramente como ajudante de mascate, em troca de comida
e morada. Auxiliar do Mercador Afonso Rodrigues Serrão, que ao
falecer o deixou como único herdeiro do seu negócio e de algumas casas em Olinda. Durante a ocupação holandesa (1630), se alistou como voluntário de guerra. Em
1634, participou da resistência luso-brasileira no Forte de São Jorge.
Era
Fernandes Vieira um homem de aspecto melancólico, testa batida, feições
pontudas, olhos grandes, mas amortecidos, e de poucas falas, exceto quando se
ocupava de si, pois desconhecia a virtude da modéstia.
Ativo, ambicioso e
inteligente, durante o cerco ao Arraial do Bom Jesus/Recife estabeleceu
ligações estreitas com os holandeses, o que lhe proporcionou ascensão econômica
e social. Trabalhou como Feitor-mor do judeu e Conselheiro Político da
Companhia das Índias Ocidentais, Jacob Satchhouwer, nos engenhos: Ilhetas ou
Nossa Senhora de França, ou Nossa Senhora de Guadalupe/Serinhaém, Meio/Recife,
Santana/Jaboatão dos Guararapes. Nota: Em seu testamento Fernandes Vieira
fala sobre sua aproximação com Satchhouwer: “Declaro que no tempo
dos holandeses por remir minha vexação e viver mais seguro entre eles, tive
apertada amizade com Jacob Estacour (Satchhouwer), homem principal
da nação flamenga, com diferença nos costumes, e com ele fiz negócios de
conformidade e por conta de ambos (...)
Com
a partida de Satchhouwer e de seu sócio de Nicolaes de Rideer, Vieira, que
era procurador bastante dos dois, passou a lucrar com a administração de
todos os bens deixados e dos fundos do seu amigo e benfeitor Stachouwer. Logo
se apoderou dos engenhos: Guerra/Cabo de Santo Agostinho, Ilhetas, ou Nossa
Senhora de França, ou Nossa Senhora de Guadalupe/Serinhaém, Meio/Recife,
Santana/Jaboatão dos Guararapes e Velho ou da Madre de Deus/Cabo de Santo
Agostinho, assumindo os débitos contraídos pelos dois sócios na compra das
propriedades à Companhia das Índias Ocidentais (débito que nunca foi pago). Se
tornando depois um dos homens mais ricos da Capitania, proprietário de 16
engenhos e de mais de 1.000 escravos. Nota:Embora fosse um dos homens mais importantes da Capitania, para ser incorporado à nobreza rural de Pernambuco, em razão de sua suposta cor parda, de seu “defeito mecânico” (trabalhos manuais) e de sua “falta de qualidade de origem”, teve que contrair matrimônio para poder ascender na sociedade luso-brasileira.
Cargos
e funções:
Participou da defesa do Arraial do Bom Jesus/Recife (1635), com apenas
22 anos. Escabino de Olinda (1639); Representante dos luso-brasileiros da
Várzea do Capibaribe na Assembleia convocada pelo Conde Maurício de Nassau para
assuntos do governo (1640). Escabino de Recife (07/1641 a 06/1642), sendo
conduzido ao cargo de 1642/43). Contratador de dízimos de açúcar da Capitania
de Pernambuco e de Itamaracá. Mestre de Campo do Terço de Infantaria de
Pernambuco.
NOTA:
João Fernandes Vieira levantou em Olinda a Igreja de Nossa Senhora do
Desterro, hoje conhecida por Santa Thereza, onde antigamente funcionava o
Colégio das Órfãs, antes dos Órfãos.
CURIOSIDADES: Em 17.01.1646/Lisboa – Chegou uma Consulta do Conselho
Ultramarino para o Rei D. João IV, sobre as Cartas do Mestre-de-Campo João
Fernandes Vieira, pedindo socorro para restaurar a Capitania de Pernambuco.
C01(1643):
D. Maria César, filha do madeirense Francisco
Berenguer de Andrade (um dos principais líderes da Insurreição pernambucana e
senhor do eng. Giquiá/Recife. Pessoa de boa estirpe perante o clã
dos Albuquerque), e de Joana de Albuquerque. (s.g.)
Filhos
fora do casamento:
- Manuel
Fernandes Vieira - Perfilhado nos livros de Sua Majestade. Sacerdote
do hábito de São Pedro com ações de algumas Mercês de seu Pai. Vigário de
Itamaracá. Comendador de Santa Eugénia Alla, pelo falecimento de seu pai. Senhor
do engenho Inhaman.
- D. María Joanna -
Filha com D. Cosma Soares. C01- Jerônimo Cesar de Mello (Fidalgo da Casa Real,
Cavalheiro da Ordem de Cristo e Capitão-mor de Maranguape). Neta paterna de
Agostinho Cesar de Andrada (Gov. do Rio Grande do Norte) e de D. Laura de Mello.
- Maria
de Arrudav – Filha com (?). Falecida ainda criança.
- Joanna
Fernandes Cesar – Filha com (?). Senhor do engenho Santo
André/Paraíba, pelo seu casamento. C01-
Gaspar Accioli de Vasconcelos, filho de João Baptista Accioli. Fidalgo
Cavaleiro da Casa Real. Alcaide-mor da Paraíba. (c.g.) NOTA: O casamento só foi realizado depois do dote.
Fernandes
Vieira era um dos maiores devedores da Companhia das Índias Ocidentais, com uma
dívida estimada em 219.854 florins, que nunca foi paga, pois alegou no seu
Testamento que os chefes holandeses "são devedores de mais de 100 mil
cruzados (...) de peitas e dádivas a todos os governadores (...) grandiosos
banquetes que ordinariamente lhes dava pelos trazer contentes".
Após
a partida do Conde Maurício de Nassau (1644) Vieira viu a intensificação da
insatisfação do povo pernambucano, influenciado pelo seu sogro e percebendo as vantagens
econômica e social a serem alcançada com a expulsão dos holandeses e da
Companhia das Índias Ocidentais passou para o lado dos Insurrectos
pernambucanos.
Reúne-se
com várias lideranças rurais nas matas do engenho Santana, onde
traçam os planos para expulsar os holandeses do Brasil. Como contragolpe, lança
a campanha de Restauração de Pernambuco, servindo-se da mesma táctica manhosa
dos inimigos e passa a circular nos dois lados: holandeses e luso-brasileiros.
Nessa mesma época os holandeses o chamam para ser Agente de Negócios da
Companhia e membro do seu Conselho Supremo, ficando Vieira, conhecedor de todas
as tramas e recursos.
João
Fernandes Vieira escreve a D. João IV pedindo-lhe licença para resgatar as
Capitanias invadidas da mão dos usurpadores, ao que o Monarca se opõe.
Descobrindo os holandeses os seus intentos, atraíram-no ao Recife, mas Vieira
iludiu-os e pôs-se em campo, levantando a bandeira da Insurreição Pernambucana
– de fazenda em fazenda, de engenho em engenho incentivando a revolução e
declarando traidores os que não seguissem a sua causa. O Conselho holandês põe
a cabeça de Vieira em prêmio e em resposta Fernandes Vieira põe preço a cabeça
dos membros do Conselho e se torna um dos líderes da chamada Insurreição
Pernambucana e um dos heróis da Restauração de Pernambuco.
NOTA:
Segundo José Antônio Gonçalves de Melo: A
insurreição de 1645 foi preparada por senhores de engenho, na sua maior parte,
devedores a flamengos ou judeus da cidade. Foi nitidamente um levante de
elementos rurais, no qual tomaram parte, negros escravos, lavradores, pequenos
proprietários de roças, contratadores de corte de pau-brasil, e outros.
Após
a tomada do eng. Casa Forte, Vieira voltou com seus homens ao seu engenho São
João/Recife-Várzea do Capibaribe, e de lá iniciou um sistema de estâncias
militares, espécie de fortificações onde pudessem estar seguros e guardar
pólvora e munições de guerra. Vieira participa da guerra contra os holandeses
e, vence junto com sua tropa, a Batalha das Tabocas em Vitória de Santo
Antão/PE, em 03/08/1645, e a Batalha de Casa Forte/Recife, junto aos heróis:
André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, em 17/08/1645.
Com
a Batalha dos Guararapes, sob o comando do General Barreto de Meneses, em
19/04/1648 e 19/02/1649, os holandeses são finalmente vencidos e expulsos de
Pernambuco e, como recompensa pelos serviços prestados na guerra João Fernandes
Vieira é recompensado pelo Rei D. João IV com os cargos: de Governador da
Paraíba (1655/57), Capitão General do Reino de Angola (1658/61) e
Superintendente das Fortificações de Pernambuco e das Capitanias vizinhas, até
o Ceará, (1661/81).
Depois
do tratado de paz entre Portugal e a Holanda (1661), Fernandes Vieira figurava
em 2º lugar na lista de devedores dos brasileiros à Companhia das Índias
Ocidentais, com o débito de 321.756 florins, cuja dívida nunca foi paga.
Já
idoso Fernandes Vieira encomenda ao Frei Rafael de Jesus um livro sobre a sua
vida, exaltando seus feitos, a exemplo do que Gaspar Barléu havia escrito sobre
o conde Maurício de Nassau, surgindo assim o Castrioto lusitano, no
qual o autor o compara ao príncipe guerreiro albanês Jorge Scanderberg
Castrioto, que lutou intensamente contra os turcos e a Sérvia pela recuperação
da Albânia, que havia sido anexada à Turquia. Vieira falece, com 85 anos de
idade, em 10/01/1681-Olinda, mas só em 1886 seus restos mortais foram
descobertos na capela-mor da igreja do Convento de Olinda. Em 1942, seus ossos
foram trasladados para a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes
Guararapes, sendo depositados na parede da capela-mor, com uma inscrição
comemorativa.
Senhor
dos engenhos: Abiaí/Itamaracá; do Meio/Recife-Várzea; Guerra/Cabo de Santo
Agostinho; Ilhetas, Paratibe de Baixo; Nossa Senhora de França, ou Nossa
Senhora de Guadalupe/Serinhaém; Jacaré/Goiana; Molinote, ou Santa Luzia, depois
Sacambu/Cabo de Santo Agostinho; Santana/Jaboatão dos Guararapes; Santo
André/Jaboatão dos Guararapes - Muribeca; Santo Antônio/Goiana; São João (antes
Nossa Senhora do Rosário)/Recife-Várzea; Velho ou da Madre de Deus/Cabo de
Santo Agostinho. Na Paraíba: Inhaman, Inhobim ou dos Santos Cosme e
Damião, Gargaú e São Gabriel. Tibiri de Baixo e Tibiri de Cima.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro Anais 1885-1886 Vol. 13; 1902 Vol. 24; 1925 Vol. 47; 1926
Vol. 48
CALADO, Frei Manoel. O Valeroso
Lucideno e triunpho da liberdade, Edições Cultura, São Paulo, 1943, tomo I, p.
318 e tomo II, p. 12, 14
Diário de Pernambuco. Os Holandeses em
Pernambuco – Uma História de 24 anos. João Fernandes Vieira. Publicado em
22.09.2003.
Fontes para História do Brasil Holandês –
1636, Willem Schott. A Economia Açucareira. Inventário feito pelo Conselheiro
Schott Cia. CEPE, MEC/SPHAN/Fundação Pró-Memória Local: Recife, 1981
Francisco Adolpho de Varnhagen, E. e H.
Laemmert, 1857. Historia geral do Brazil, Volume 2.
MELLO, José Antônio Gonsalves de. Restauradores
de Pernambuco: biografias de figuras do século XVII que defenderam e
consolidaram a unidade brasileira: João Fernandes Vieira. Recife: Imprensa
Universitária, 1967. 2
Revista do Instituto Arqueológico,
Histórico e Geográfico de Pernambuco. Vol. LVI. Recife, 1981.
Revista do Instituto Archeológico e
Geográphico de Pernambco. Volume 1, Edições 1-12
SANTIAGO, Diogo Lopes, História da
Guerra de Pernambuco, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de
Pernambuco, Recife, 1984, p. 258
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro Anais 1885-1886 Vol. 13; 1902 Vol. 24; 1925 Vol. 47; 1926
Vol. 48 (pág 11)
CALADO, Frei Manoel. O Valeroso
Lucideno e triunpho da liberdade, Edições Cultura, São Paulo, 1943, tomo I, p.
318 e tomo II, p. 12, 14
Diário de Pernambuco. Os Holandeses em
Pernambuco – Uma História de 24 anos. João Fernandes Vieira. Publicado em
22.09.2003.
Fontes para História do Brasil Holandês –
1636, Willem Schott. A Economia Açucareira. Inventário feito pelo Conselheiro
Schott Cia. CEPE, MEC/SPHAN/Fundação Pró-Memória Local: Recife, 1981
Francisco Adolpho de Varnhagen, E. e H.
Laemmert, 1857. Historia geral do Brazil, Volume 2.
MELLO, José Antônio Gonsalves de. Restauradores
de Pernambuco: biografias de figuras do século XVII que defenderam e
consolidaram a unidade brasileira: João Fernandes Vieira. Recife: Imprensa
Universitária, 1967. 2
Revista do Instituto Arqueológico,
Histórico e Geográfico de Pernambuco. Vol. LVI. Recife, 1981.
Revista do Instituto Archeológico e
Geográphico de Pernambco. Volume 1, Edições 1-12
SANTIAGO, Diogo Lopes. História da Guerra
de Pernambuco. Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de PE. Recife,
1984. Pa´g. 258
1652 - João
Cavalcante de Albuquerque (João Cavalcante de Santana) –
Filho de Lourenço Cavalcante de Vasconcelos e de D. Mariana Evangelho.
Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fidalgo da Casa Real, foro que lhe foi conferido
pelos serviços de seu pai Lourenço Cavalcante de Vasconcelos, que será passado
para seus descendentes. Irmão da Misericórdia em 02/07/1665.
C01:
D. Maria Pessoa, filha de Arnáu de Hollanda Barreto e
de D. Luzia Pessoa. Filhos:
- Antônio
Cavalcante (solteiro);
- Cosme do Rego Cavalcante c.c. D.
Dionísia Freire;
- Pedro Cavalcante de Albuquerque c.c. D.
Teresa de Melo;
- André Cavalcante de Barro (clérigo de São Pedro);
- Francisco (solteiro);
- Francisco
Xavier Cavalcante c.c. D. Luísa Josefa Tavares
Pessoa;
- Lourenço Cavalcante de Albuquerque (clérigo
presbítero);
- João Cavalcante de Albuquerque primeiro
marido de D. Cosma Pessoa;
- (N) c.c. Fernão Carvalho de Sá e
Albuquerque (eng. Massaranduba);
- Bertolesa Cavalcante;
- Luzia
Margarida Cavalcante c.c. Mathias Ferreira de Sousa (eng. Anjo e
Pantorra).
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
1655 - Nicolau
Coelho de Lacerda – Filho de Antônio Ribeiro de Lacerda e de Leonor dos Reis. Capitão do Terço de Auxiliares de Igarassu. Vereador da Câmara de Olinda (1748 e 1753). Juiz de Fora de Olinda (1753). Sucessor de seu pai no eng. Santana. Sucessor de seu pai no engenho Santana.
C01:
D. Maria da Conceição Vieira de Lacerda, sua prima, em 1761. Filha
de Bento Gonçalves Vieira Camelo (senhor do engenho Gurjau/Cabo de Santo Agostinho) e de D. Francisca Mariana
Cavalcante de Lacerda. Filhos:
- Felipe
Cavalcante Florentino c.c. D. Marianna de Lacerda
Cavalcante.
Fontes
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
Séc. XVII - Manoel
Xavier Carneiro da Cunha – Filho de Francisco Xavier
Carneiro da Cunha (eng. Santo Antônio de Bertioga/Ipojuca e Santo Antônio do
Giquiá/Recife) e de Maria Margarida do Sacramento. Juiz dos
Casamentos e Resíduos*. Em 1802 substituiu José Joaquim da Cunha Azeredo
Coutinho na Junta Governativa de Pernambuco. Governador de Pernambuco
(1802). Tenente Coronel da Guarda Nacional. Herdeiro dos
engenhos Espírito Santo, Santa Lusia, que pertenceram ao seu avô paterno.
Curiosidades:
Em 1888, apesar da baixa produtividade dos engenhos, as concessões lucrativas,
pela especulação financeira que propiciavam continuaram a ser distribuídas às
pessoas ligadas à fabricação do açúcar ou ao comércio. Manoel Xavier Carneiro
da Cunha foi um dos beneficiados, de acordo com o Relatório referente ao 1º
Distrito de Engenhos Centrais. (Relatório do 1º Distrito de Engenhos Centrais,
p. 208,261,272,282-4)
Senhor
dos engenhos: Espírito Santo, Santa Lusia (que pertenceram ao seu avô paterno),
Santo Antônio da Bertioga/Ipojuca.
Rendeiro
dos engenhos: Cajabussu/Cabo de Santo Agostinho, Santana/Jaboatão
dos Guararapes e Muribequinha/Jaboatão dos Guararapes.
C01: Ignácia
Rosa Thenório, para quem foi vinculado o engenho Santo Antônio da
Bertioga/Ipojuca, pelo seu irmão Pe. José Xavier, jesuíta e Reitor do Colégio
da Paraíba, quando, na ocasião de professar o 4º voto. Filho:
- Manoel
Xavier Carneiro da Cunha (Col. Francisco Rodrigues;
FR-4715).
Fontes:
*Almeida, Suely Creusa Cordeiro de, A
clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos
XVI ao XVIII. Professora da Graduação e da Pós-graduação em História da
Universidade Federal Rural de Pernambuco.
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
CAMPOS, Zóia Vilar. Doce amargo:
produtores de açúcar no processo de mudança, Pernambuco (1874-1941) – São
Paulo: Annablume, 2001.
(?) - Francisco
Casado da Fonseca – Nasceu em 08/06/1803/Freguesia de
São José dos Bezerros e faleceu em 22/07/1887-eng. Cavalheiro/Jaboatão dos
Guararapes, aos 84 anos de idade. Filho do português Damião Casado de Lima
(eng. Boa Vista e Cucau/Serinhaém) e de Ana Maria do Nascimento.
Batizado como Francisco Casado de Lima tomando mais tarde o sobrenome Fonseca
do seu avô, para diferenciar-se do tio e sogro, também Francisco Casado de Lima
(Jr.).
Quando
Francisco Casado da Fonseca faleceu já não possuía os engenhos:
Santana/Jaboatão dos Guararapes, Jangadinha/Jaboatão dos Guararapes,
Guarani/Jaboatão dos Guararapes. Em seu inventário, iniciado em 26/03/1888 e
encerrado a 16/09/1896, declarou que possuía os seguintes bens: dinheiro -
nada; ouro - nada; prata - nada; móveis – nada; um boi "Canivete",
avaliado por quarenta mil réis; um boi "Lavarinto", avaliado por
quarenta mil réis; um boi "Bonito", avaliado por quarenta mil réis. O
engenho Cavalheiro/Jaboatão dos Guararapes, moente a vapor, com todas as suas
obras e benfeitorias, terras e matas, pelos limites estabelecidos em escritura
pública, nas notas do Tabelião Manoel Vicente, avaliado pela quantia de
dezesseis contos de réis; o Sítio Coqueiral - 2 contos de réis; uma faixa de
terras entre o Sítio acima descrito e o Sítio Cavalheiro Novo, avaliado em
duzentos mil réis; pouco mais da metade do Sítio Cavalheiro Novo, avaliado por
um conto e quinhentos mil réis; um terreno - cem mil réis; uma faixa de terras
- cem mil réis; uma faixa de terras - dois contos de réis; um Sítio de terras
denominado "Gruji" - duzentos e cinquenta mil réis; uma propriedade
de terras, com três mil braças em cada área, denominadas "Brejinho"
ou "União" com casas, maquinismo de uma engenhoca, na comarca de Bonito
- dez contos de réis. No total os bens somaram 32:270$000 (trinta e dois
contos, duzentos e setenta mil réis).
Senhor
dos engenhos: Santana/Jaboatão dos Guararapes, Guarani/Jaboatão dos Guararapes,
Jangadinha/Afogados-Recife (conforme escritura de arrendamento de 23/03/1881) e
Cavalheiro Novo/Afogados-Recife (segundo antigas escrituras, este engenho ou
sítio, como às vezes também é referido, ficava ao sul do Engenho Jangadinha,
separado deste pelo "Riacho Cavalheiro").
C01- Martinha
Margarida Lima, sua prima, em 07.03.1832 –
Nascida em 12/11/1815 e falecida em 08.03/.190/eng. Cachoeira D’Antas/Água
Preta, que pertencia ao seu filho Francisco Cornélio da Fonseca
Lima. Filha de Tereza de Jesus Grata com o Cel. de Milícias Francisco Casado de
Lima Júnior, c.c. Maria da Conceição Cavalcanti. Irmã, por parte de pai, de
Clara Isabel, a qual foi mãe do Barão de Santa Cândida. D. Martinha foi
legitimada, em 1820, por D. João VI e perfilhada por D. João VI: Carta de
Legitimação: "A Martinha se há de passar Carta de Legitimação. Rio, 24.03.1820.
Bernardo de Souza Lobato". O casal deu origem a família Fonseca de Lima.
Segundo
Zilda Fonseca em seu livro: Nossa tia, Antônia Rosalina da Fonseca Lima
Borba que conheceu D. Martinha Margarida Lima, e com ela conviveu
até a idade de 19 anos, que era a filha predileta de seu pai, homem de grande
fortuna. Frequentara o melhor colégio da época, andava ricamente vestida e
adornada com joias caras. Em sua juventude saia às ruas do Recife em
"cadeirinha" ou "palanquim", carregada por dois robustos
escravos. Era mulher de muita piedade, católica fervorosa e dedicava grande
amor ao próximo. Era proprietária do engenho Jangadinha. Estudou
nos melhores colégios do Recife, andava ricamente ornamentada, transportada em
“cadeirinha de arruar”, carregado por escravos robustos, pelas ruas da cidade. Filhos:
- Francisca
Maurícia da Fonseca Lima c.c Dr. Malaquias de Lagos
Ferreira Costa;
- Francisco Cornélio da Fonseca Lima (1841-1908),
senhor do eng. Cachoeira D’Antas/Água Preta, c.c Elvira Accioli Lins;
- Ana
Climéria da Fonseca Lima (falecida em 1892) c.c Dr Marcolino
Ferreira Lima;
- Cap. Liberato Benício da Fonseca Lima c.c Cândida
Maria da Conceição;
- Dr. Caetano Alberto da Fonseca
Lima c.c Maria da Glória Loureiro Gomes;
-
Cap. Nacional Latino Ramos da Fonseca Lima (1851-1914);
- Rosendo
Adrião da Fonseca Lima (falecido em 1882);
- Firmino
Cândido da Fonseca Lima.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José
Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro.
FONSECA, Zilda: Os desbravadores da
Capitania de Pernambuco, Seus Descendentes, Suas Sesmarias, 2003,
Editora Universitária, UFPE. Texto escrito e postado por José Aluísio
Botelho, em agosto de 2011.
1920- Manoel
Carneiro Leão – Filho de Manoel (III) Carneiro Leão Campello (1876-1897) e de
D. Maria Archanja Carneiro Lins e Mello (1801). NP de Virgínio (II) Rodrigues Campello (nascido em 1746. Senhor do Engenho Canha/Vitória de Santo Antão) e de Rita Josefa Carneiro Campello (nascida em 1756/Igarassu e falecida em 1830. Bisneto materno de José Pedro de Mello dos Reis (Nascido em 1714/São Paulo de Salvaterra de Magos/Santarém/PT. Familiar do Santo Ofício) e de Maria de Jesus Carneiro da Cunha).
Coronel da Guarda
Nacional. Sócio fundador da Sociedade Auxiliadora da Agricultura de
Pernambuco, Decreto Imperial em 1872, cujo Presidente atual, Ricardo Ferreira
Rodrigues, é casado com sua bisneta. Membro do Conselho Municipal de Jaboatão
dos Guararapes. Prefeito de Muribeca - quando município, por 18 meses, e que
por motivo de saúde renunciou, enviando ao Governador o seguinte ofício: “Comunico-vos
que nesta data passei o exercício da Prefeitura ao meu substituto legal Tte.
Cel. Manoel Celestino Mendes da Silva, o que faço para os devidos fins.
Saúde e Fraternidade, a) Manoel Carneiro Leão – Prefeito”.
CURIOSIDADES:
Em 1888, apesar da baixa produtividade dos engenhos, as concessões lucrativas,
pela especulação financeira que propiciavam continuaram a ser distribuídas às
pessoas ligadas à fabricação do açúcar ou ao comércio. Manoel Carneiro
Leão foi um dos beneficiados, juntamente com Bel. Antônio Coelho de Sá e
Albuquerque, que receberam a quantia de 200.000$000, de acordo com o Relatório
referente ao 1º Distrito de Engenhos Centrais. (Relatório do 1º Distrito de
Engenhos Centrais, p. 208,261,272,282-4)
NOTA:
Em 1889, quando foram distribuídas concessões para a construção de engenhos
centrais no 1º Distrito de Pernambuco recebeu, juntamente com o Bel. Antônio
Coelho de Sá e Albuquerque, a quantia de 200.000$000 réis. (Relatório referente
ao 1º Distrito de Engenhos Centrais, p 208, 261, 272,
282/4). NOTA: Na parte de cima da fachada da casa-grande do engenho
Santana existe as iniciais "Cel. MCL". Nota: Em Jaboatão
dos Guararapes existe uma rua e escola com o nome Manuel Carneiro Leão.
Senhor
dos engenhos: Contestado/Maraial; Guarani/Jaboatão dos Guararapes;
Monteiro//Jaboatão dos Guararapes; Santana/Jaboatão dos Guararapes (pertenceu a Francisco Casado de Lima); Solidão/Água
Preta (recebido por ocasião de seu casamento); Recreio/Jaboatão dos Guararapes (comprado ao dicionarista Morais Silva), Suassuna Mirim/Jaboatão dos Guararapes e Secupema/Cabo de Santo Agostinho (que pertenceu a sua família).
C01:
D. Joanna Idelvita Mendes de Hollanda, em 19/04/1899,
sua parenta. Nascida em 1880. Filha de Sebastião José Mendes de Hollanda e de sua 2ª
esposa D. Maria Anna Cavalcanti de Albuquerque. D. Joanna ao se casar levou
como dote o engenho Solidão/Água Preta. Filhos:
O casal teve vários filhos mais só uma sobreviveu:
- Maria
Anna Carneiro Leão - C.c. seu parente Antônio de Novaes Mello
Avelins Filho.
Fontes :
CAMPELLO, João Nazareno Carneiro. “Notas
Genealógicas" – 1899/1900.
Colaboração de Reinaldo Carneiro Leão, em
06/02/2012.
Colaboração da família Carneiro de Novaes,
em 2012.
Maria Anna Carneiro Leão – Nasceu em 1903/engenho
Secupema/Cabo de Santo Agostinho e faleceu em 1997/em sua casa na Rua
Benfica/Madalena-Recife, filha única e herdeira de Manoel Carneiro
Leão e Joanna Idelvita Mendes de Hollanda.
C01: Antônio de Novaes Mello Avelins Filho (Novais
Filho), seu parente, em 1926. Novaes Filho nasceu em 1898/engenho
Pimentel/Cabo de Santo Agostinho e faleceu em 1978/Recife. Filho do Juiz de Direito Antônio de
Novaes Mello Avelins e de Rita de Cássia Carneiro da
Cunha. Bacharel em Direito. Senhor de engenho. Sócio e depois Presidente da Sociedade Auxiliadora da
Agricultura de Pernambuco, fundada através de Decreto Imperial de1872.
Secretário de Agricultura do Estado de Pernambuco. Prefeito da cidade do
Recife, Deputado Federal, Senador, Ministro da Agricultura e Interino da
Educação.
Senhor dos engenhos: Arimunã/Escada; Giqui/Escada;
Guarani/Jaboatão dos Guararapes; Recreio/Jaboatão dos Guararapes;
Santana/Jaboatão dos Guararapes; Suassuna Mirim/Jaboatão dos Guararapes NOTA:
Todos os engenhos que pertenceram ao casal estão, hoje desapropriados para fins
da reforma agrária. Rendeiro do engenho Pimentel/Cabo de Santo
Agostinho
Filhos (alguns dados foram omitidos por questão familiar):
01- Maria do Carmo (Nitinha) Carneiro de Novaes (1926-1998) - c.c. Edvaldo Barreto Neves Baptista (c.g.);
02- Joana Idelvita
(Ninita) Carneiro de Novaes c.c. Guilherme Martins (c.g.);
03- Afrânio
Carneiro de Novaes – Falecido em Brasília (c.g.);
04- Regina
Carneiro de Novaes – Nascida em 1932 e falecida em 2007/Recife.(c.g.);
05- Antônio Telmo Carneiro de Novaes c.c. Teresa Moura (c.g.);
06- Paulo Gileno Carneiro de Novaes – Falecido em Minas Gerais
(c.g.);
07- Maria de Lourdes Carneiro de Novaes – C.c. Eitel
Nogueira de Sá. Mora no Rio de Janeiro (c.g.);
08- José Bueno Carneiro
de Novaes - Nasceu em 1941. Solteiro. Falecido (c.g.).
Fontes:
https://ancestors.familysearch.org/en/LR6R-YJ4/maria-anna-carneiro-de-novaes-1903-1997
(Testemunho dos familiares)
www.delanocarvalho.com
12 comentários:
Prezada Lou Rodrigues,
achei o seu blog muito bom. Você faz um belo trabalho. Fiquei espantado com o número de engenhos incluídos e, sobretudo, com o grande número de fotografias. Gostaria de saber se todas as fotos são de sua autoria. Você esteve em cada um dos engenhos?
Cordialmente,
Gustavo Acioli.
aciolilopes@yahoo.com.br
Ola, existe um projeto de restauro, a ser realizado na capela do engenho de Santana, no engenho Santana, estou elaborando um relatório onde terei que postar o máximo de informações q puder referente a este engenho que puder me ajudar desde já agradeço.
U belo trabalho de genealogia mas gostaria se postasse informações ou me enviasse informações sobre Engenho Niteroi,Dr.Laurindo Feijó de Mello,casado com D.Emília de Abranches Feijó.Preciso dos ascendentes desse casal.Você poderia me ajudar?Não a encontrei no Face nem tenho seu mail para lhe enviar mensagem.Estou fazendo parte do seu blog.
Olá,
Parabéns pela iniciativa, sempre que posso leio um pouco sobre os engenhos de Pernambuco. Me interesso muito pela história da Capitania de Pernambuco. O que me chamou a atenção desta vez tem a ver com a genealogia da minha família. Como posso saber as fontes das informações sobre o Engenho Gurjaú de Cima?
Desde já agradeço!
maria das Graças Alves
E-mail: origemdafamilia@gmail.com
Prezada Maria
Na página do blog sobre o engenho Gurjaú, que foi divididos em dois, você encontrará as fontes consultadas.
Gostaria de saber qual a família que você gostaria de pesquisar, para que eu lhe remeta alguns dados, caso eu o tenha.
Adianto que no site Geneall.PT e https://familysearch.org você encontrará bastante dados sobre algumas famílias, como também nos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (Nobiliarquia Pernambucana de Borges da Fonseca).
Atenciosamente,
LouNevesBaptistaRodrigues
A Historia é linda e o modo de como foi narrada também. Maria Luiza - Porto Alegre - RS
Linda história prezado Sr Lourival Neves moro perto do engenho santana gostaria que se possível o governo não deixasse essa linda história morre gostaria de saber como posso contribuir para divulgar essa história
Prezado Sr Lou Neves fiquei encantadado com a história do engenho santSan moro perto do casarão que foi do seu pai, seria bom se o governo de Jaboatão ele desse uma importância para a história desse patrimônio, como posso ajudar para isso acontecer? Deveria ter passeios turísticos na localidade parabéns pelo seu Relatório acima
Excelente trabalho acompanho seu trabalho a um tempo
Não consegui localizar no maps o engenho santana.
Está aberto a visitas?
Se puder fornecer um ponto de referência gostaria de fazer uma visita
Desde já lhe agradeço
Esse engenho pertence a minha família e para conserva-lo demos em comodato a uma ONG com a condição de conservar suas edificações restantes
Obrigada pelo elogio. Hoje quem toma conta da casa, em comodato, é a ONG Coracao de Maria. Quanto a sua localização, fica no bairro de Socorro em Jaboatao velho. Indo de Recife para Jaboatão passou a Policia Rodoviaria é logo a esquerda, no sentido de 2 Carneiros
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