O engenho Jiquiá foi
construído pelo Capitão Gregório Lopes de Abreu c.c.
Maria Caminha Rego, antes do final do século XVI.
Sua fábrica tinha uma moenda movida a bois, pagava 1,5 % de pensão ao
Donatário, não possuía Igreja e suas terras ficavam localizadas na margem
esquerda do Rio Jiquiá, freguesia da Várzea, sob jurisdição de Olinda,
Capitania de Pernambuco.
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Frans Post - Detalhe de um engenho colonial |
Em 12.10.1598 foi feita uma demarcação judicial das “Terras do Jiquiá”, procedida pelo
Ouvidor Jorge Camelo. Nessa época o engenho pertencia a Ambrósio de Abreu c.c.
Leonor Pereira de Sousa, O engenho ainda aparece como sendo de Ambrósio de Abreu em 1609.
No ano de 1623 o engenho é listado como
pertencente ao fidalgo madeirense Francisco Berenguer de Andrade c.c. D. Joanna de Albuquerque e depois c.c. Antônia Bezerra.
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Antiga Senzala de engenho Construção extensa e tôsca, pela qual podia avaliar-se a fortuna do Senhor do engenho; O chão era feito de chão de terra batido e à frente um amplo terreiro, que servia de palco às danças da escravaria. |
Quando da invasão holandesa Francisco
Berenguer de Andrada se tornou líder da Restauração Pernambucana, junto com seu
genro João Fernandes Vieira. Sem a ajuda de Portugal, os restauradores gastaram
muito dinheiro para prosseguir com a campanha de expulsão dos holandeses.
Talvez por essa razão Berenguer tenha vendido o engenho Giquiá, a Antônio Fernandes
Pessoa – “o Mingau” (senhor do
engenho Tejipio/Recife-Tejipio), filho de Pedro Afonso Duro (senhor do engenho
Madalena/Recife-Madalena) e de Madalena
Gonçalves, c.c. Maria de
Aguiar, falecida em 1647.
Em meados do século XVII o engenho tinha os seguintes
lavradores: Manoel Gonçalves, com 25 tarefas, e Miguel
Ferreira, com 35 tarefas, perfazendo 60 tarefas.
Antônio Fernandes Pessoa conseguiu
aumentar bastante as terras do engenho Jiquiá, através da anexação e alguns
partidos de cana que herdara de seu pai Pedro Afonso Duro (senhor do engenho
Madalena/Recife-Madalena), e de outras terras que comprara a Jerônimo Paes
(senhor do engenho Casa Forte/Recife-Casa Forte) e a João Gonçalves
Carpinteiro.
Após a invasão
holandesa o exército formado pelos pernambucanos estabeleceu várias estâncias
ou presídios militares na região do Jiquiá com o intuito de conter os invasores
nas suas excursões pelo interior da Capitania. Essas estâncias encurralavam os
batavos no Recife, privando os holandeses do abastecimento de gêneros
alimentícios, entre elas estava o sítio de João de Aguiar, que foi muito
disputado entre o nosso exército e dos holandeses, por conta de sua
localização; vindo daí, depois de muitas ações militares no local, o completo
abandono das terras do Jiquiá e do Tejipió pelo seu proprietário Antônio
Fernandes Pessoa que fugiu para Ipojuca com toda a sua família para Ipojuca
onde tinha arrendado o engenho São Paulo do Sibiró/Ipojuca, e hoje
Sirinhaém, que depois se tornou proprietário.
O engenho foi
citado nos seguintes mapas:
- - Præfecturæ Paranambucæ Pars
Borealis, una cum Præfectura de Itâmaracâ;
- - Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640)
#40 Capitania de Pharnambocqve, plotado como engenho, 'Ԑ: St. Timo teo';
- - Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43
Capitania de Itamarica, plotado como engenho, 'Ԑ St. Timo';
- - Mapa PC (Golijath, 1648)
"Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco
Maurirts-Stadt ende t Reciffo", plotado com a nota 'Ԑngenho Novo van
Antoni Fernando pecoa al. mingao by de Por: tuge∫en getrenceet';
- - Mapa ASB (Golijath, 1648)
"Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", plotado e assinalado com a
letra W. Na 'Verklaringe deser Caerte.' explicita «W: Engenho Novo, toekomende
Antonÿ fernandes peçoa, alias Mingao»;
- - Mapa PE (Orazi, 1698) Provincia di
Pernambvco, plotado, 'Minguu', na m.d. do rio -sem nome, afluente m.e. do
'Tajiibipio' - 'Teubipí'.
Com o fim da guerra
holandesa, o engenho foi restaurado e em suas terras foi levantado um “passo” ou trapiche de
embarque de açúcar, madeira e outros gêneros de comércio que entravam para a
praça do Recife, ou para a recepção e depósito dos que se destinavam aos
diversos engenhos e povoados das suas imediações, escolhendo-se para esse fim um
local apropriado, à margem direita do Rio Jiquiá, e junto à sua foz, até onde
livremente chegavam aas embarcações de transporte de tais mercadorias. O
estabelecimento tinha a denominação de Passo
de Santa Cruz do Jiquiá, talvez da invocação da uma capela que havia nas
suas imediações.
Em meados do século
XVII D. Ana de Lira Pessoa casa com Luiz da Silva e leva como dote nupcial
o engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas aos demais herdeiros,
segundo a escritura de doação passada no engenho
São Paulo do Sibiró/Ipojuca, hoje Sirinhaém, em 03.02.1653, cujo Tabelião
foi Sebastião de Guimarães.
Com o fim da guerra
holandesa já se encontrava em pleno funcionamento o Passo de Santa Cruz do
Jiquiá (1654), ou Trapiche que além do embarque de iguarias, facilitava a comunicação fluvial ou marítima. Essas
mercadorias eram depositadas em armazéns edificados no local, e ,depois transportadas em lanchas para o porto do Recife onde estavam ancoradas as
grandes embarcações, ou seguiam para o abastecimento de engenhos e povoações do
interior da Capitania.
D. Ana fica viúva e
casa em segunda núpcias com Francisco de
Faria Uchoa. Logo o casal vende o engenho ao Capitão Antônio Borges Uchoa (senhor do engenho da Torre) c.c. D. Inês de Barbalho, com escritura lavrada
em 03.03.1657. CURIOSIDADES: Certa ocasião,
Antônio decide construir uma ponte, próxima à foz do Rio Parnamirim, com o
objetivo de poder visitar, com mais frequência, os familiares de sua esposa,
que residiam na margem oposta do Rio Capibaribe. A partir daí, colocaram-lhe o
apelido de Ponte do Uchôa, localidade ainda hoje existente em Recife. Isso
ocorreu depois de 1654, época em que Antônio tomou posse do Engenho da Torre.
De acordo com uma
vistoria feita no engenho em 1705, seus
proprietários eram Álvaro e Antônio Barbalho
Uchoa, filhos e herdeiros de Antônio Borges Uchoa. Álvaro era casado
com D. Maria Barbalho e Antônio casou duas vezes, a primeira com D. Anna Maria de Mello e a segunda com D. Maria de Almeida.
O engenho depois
ficou para Antônio Borges Uchoa (II)
c.c. D. Ana Maria de Mello; filho de
Antônio Borges Uchoa e de D. Ignez
Barbalho.
Em 1757 o engenho Jiquiá pertencia ao Capitão-mor de
Recife, Roque
Antunes Correia (Cavaleiro da Ordem
de Cristo e Familiar do Santo Ofício) falecido em 1757,
c.c. D. Ignácia Thenório. Após o
falecimento de Roque Antunes o engenho passa a pertencer ao seu filho Francisco Xavier Correia c.c.
D. Rita Francisca Wanderley, em 1768, que deixa de herança
para seu filho Roque Antunes Correia (II), Almoxarife da Fazenda Real.
O engenho Jiquiá
moeu regularmente até o fim do século XVIII. Em 1819 foi feito um aterro ou
estrado do Jiquiá, por ordem do Governador Luís do Rego Barreto, como ponto de
partida para uma estrada geral que ligaria o Centro do Recife até Vitória de
Santo Antão, passando por Jaboatão, cujo trecho, partindo do lugar outrora
conhecido Merca-Tudo, ficou vulgarmente conhecido por Aterro, Aterrinho ou Estrada
do Jiquiá.
Do
engenho Jiquiá encontramos algumas referências em 1824, no anúncio do
jornal A Quotidiana Fidedigna, no seu nº 215, propondo a venda de –
“dois sítios no lugar de Piranga, sendo um defronte da cerca do engenho Jiquiá,
e o outro na estrada do mesmo engenho, ambos em terras próprias”.
Nessa
época, por má administração, o engenho caiu no alcance da fazenda Real e foi
sequestrado, passando assim a outros proprietários, sendo o seu imediato Francisco Gonçalves da Rocha, c.c. Maria Rodrigues, que foi citado como
proprietário do engenho, que se encontrava de fogo vivo, em matéria do Diário
de Pernambuco nº 45 de 1829.
Nesse mesmo
ano de 1829, havia uma grande olaria na Camboa do Jiquiá, que
fabricava telhas e tijolos, cuja água para os amassadores de argila, era
fornecida de uma lagoa que havia nas terras do engenho.
Em 1831, o povoado
existente na localidade era bastante adiantado. No local tinha uma casa de
rancho, de pedra e cal, com garagem e campos de pastagem, que servia para
hospedagem de comboieiros e seus animais de carga. Junto ao povoado havia
vários sítios de cultura, com casas de vivenda, cujas terras pertenciam ao
engenho Jiquiá.
Em 1846, o
que restava das terras do engenho pertencia a Manuel Cavalcanti de
Albuquerque, como escreve Fernandes Gama nas suas Memórias,
vindo desta época, talvez, ficar o velho engenho de fogo morto, e
consequentemente a propriedade em abandono, de sorte que, desde muito, nem
mesmo é conhecido o próprio local em que se via levantada a fábrica, pelo
desaparecimento da casa de vivenda, capela e os edifícios do engenho. Hoje não
mais existe vestígio do engenho e nem mesmo é reconhecido o local aonde esteve
levantado, pelo desaparecimento de sua casa de vivenda, capela e demais
edificações do engenho.
No ano de 1869 foi
implantando um grande cruzeiro de mármore, em frente ao Passo do Jiquiá, o qual
se ergue hoje no pátio da Igreja de Afogados/Recife-Afogados. Nessa época havia
ainda um sobrado de vivenda dos proprietários do passo, e várias casas de
moradores, constituindo tudo isso, uma grande e importante propriedade, com
terras próprias, e completamente distintas do engenho.
Jiquia - Zepelim
Se
do engenho Jiquiá não resta mais nada, desde há muito tempo, o mesmo não ocorre
com relação ao Passo de Santa Cruz do Jiquiá, com a sua capela, casa de vivenda
e suas várias dependências. De tudo isso apenas resistiu a ação do tempo, e ao
abandono, o grande cruzeiro de pedra que se erguia em frente à capela, e que
foi encontrado apeado do seu pedestal, abandonado e oculto por viçosa
vegetação. Mas, em 1908, depois de anos de abandono, foi o cruzeiro conduzido
pelo povo para a povoação dos Afogados, e levantado sobre um pedestal em frente
à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Paz, pelo missionário capuchinho Frei
Fidélis Maria de Fognano, que se encontrava em missões naquele povoado. E,
por incrível que possa parecer, excetuando-se a fonte documental existente, aquele
cruzeiro representa o único vestígio palpável da existência do engenho Jiquiá.
Hoje parte das
terras do engenho foram ocupada, possivelmente, pelo bairro da Mangueira,
outra parte pelo bairro de Afogados. Não podemos mais apreciar, os tradicionais
viveiros de peixes que existiam ao longo do Rio Jiquiá e que, a cada ano,
durante a Semana Santa, atraíam famosas pescarias; e tampouco observar o campo
do Zepelim, onde foi edificada a primeira e a única ainda existente estação
aeronáutica para dirigíveis da América do Sul.
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Torre de amarração do Zepelim - Jiquiá
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BIOGRAFIA
PROPRIETÁRIOS:
Século XVI - Gregório Lopes de Abreu – Almoxarife e Feitor da Capitania de
Pernambuco. Lutou na guerra contra os holandeses com seus 05 irmãos, dos quais
um deles era Capitão da Paróquia da Muribeca, Miguel de Abreu Soares. Militar e
Capitão da Guarnição da Praça, chegando ao posto de Mestre de Campo General
Acompanhou Martim Leitão na conquista da Paraíba juntamente com outros homens
distintos de Pernambuco. Foi um dos Capitães enviados pelo Gov. Matias de Albuquerque
em socorro a Bahia, que estava sendo atacada pelos holandeses.
Casamento 01: Maria
Caminha Rego, filha de Marcos André Uchoa (eng. da Torre/Torre-Recife) e de
sua segunda esposa D. Maria Mendonça Uchoa, de quem foi seu segundo marido.
Filhos encontrados:
01- Gregório
Lopes de Abreu (II); NOTA: Em
24.02.1635 foi feita uma carta pelo Juiz da Índia e Mina, Antônio de Beja, ao
Rei D. Filipe III, sobre o requerimento de Gregório Lopes de Abreu, no qual
pedia o Ofício de Feitor e de Almoxarife da Fazenda Real da Capitania de
Pernambuco, como remuneração dos serviços prestados por seu pai, Gregório Lopes
de Abreu. (Documentos
manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco, Edição 1ª. Edt. Universitária UFPE,
2006. Disponível em: https://books.google.com.br)
Fontes:
Alexandre José
Mello Moraes e Ignacio Accioli de Serqueira e Silva. Memórias diárias da guerra
do Brasil por espaço de nove annos: começando em 1630 deduzidas das que
escreveu o Marquez de Basto, Conde e Senhor de Pernambuco. Typ. de M.
Barreto, 1855
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1885-1886 Vol 13 (4).
Pág 140, 155, 187, 276
_________________ Anais 1903 Vol 25 (1). Pág 87
_________________
Anais 1925 Vol 47 (10). Pág. 138, 140, 141
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras.
1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 59
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 1 pág: 150, 550. V. 2 pág. 440
1593- Ambrósio de Abreu – Natural de Viseu/PT. Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/Recife–Jiquiá (aparece como proprietário em 1593 e 1609).
Casamento 01: Leonor Pereira de Sousa.
Fontes:
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras.
1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 59
1623- Francisco Berenguer
de Andrada – Fidalgo da Ilha
da Madeira. Chegou a Pernambuco no começo do séc. XVII. Cavaleiro da Ordem de
Cristo. Coronel. Juiz de Órfãos. Um dos homens mais notáveis da Capitania pela
sua família, posição social e fortuna. Foi um dos principais líderes da
Restauração Pernambucana cujo compromisso com a causa foi assinado em
23.051645. Na luta contra a expulsão dos holandeses, Francisco Berenguer gastou
uma grande fortuna em favor da causa. Ouvidor nomeado por Provisão dos Mestres
de Campo governadores na guerra, André Vidal de Negreiros e João Fernandes
Vieira (seu genro). Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01: Joanna
de Albuquerque, filha de Antônio da Rocha e de D. Simoa de Albuquerque.
Neta paterna da Belchior da Rocha, que vivia em Olinda em 1570. Descendente de
Jerônimo de Albuquerque, mas por outro lado tinha sangue de cristão-novo. Filhos: 01- Antônio
de Andrade – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. (?), em Portugal.
(c.g.); 02- Christóvão
Berenguer de Andrada – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c.
D. Florência de Andrada, viúva de Gabriel Soares (o velho); 03- D. Maria
César – C.c. João Fernandes Vieira, Fidalgo da Casa Real (Cons. de
Guerra da Casa Real, Alcaide-mor da Vila de Pinhel, Comendador de São Pedro de
Torradas e Santa Eugênia da Alta Ordem de Cristo, Mestre de Campo, Governador
da Paraíba, Gov. e Capitão General de Angola, líder da Restauração
Pernambucana, Superintendente das Fortificações das Capitanias do Norte do
Brasil). (s.g.); 04- D. Luzia
de Andrada c.c. João de Freitas Correia – Fidalgo da Ilha da Madeira,
filho segundo da Casa dos Morgados da Madalena.
Casamento 02:
D. Antônia Bezerra, filha de Antônio Bezerra, o Barriga, da casa
dos morgado de Paredes em Vianna/PT. Filhos: 05- Francisco
Berenguer de Andrade – Capitão-mor de Igarassu. C.c. D. Thereza, filha
do Capitão-mor Jerônimo Cesar de Mello, de acordo com o registro de óbitos de
25.09.1715, freguesia de Maranguape; 06- Manoel
Dias de Andrade Berenguer – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. D.
Marianna Cavalcante de Albuquerque, viúva de Gaspar Accioly de Vasconcelos.
Filha do Cel. Antônio Cavalcante e de D. Maria Joanna, viúva de Gaspar Accioli
de Vasconcellos. (c.g.); 07- Antônio
Bezerra, nascido na Paraíba; 08- João
Cesar – Nascido na Paraíba; 09- Feliciana Berenguer
– falecida solteira; 10- Úrsula
Berenguer – C.c. Diogo Falcão d’Eça; 11- (NI) – C.c.
Fernão de Sousa.
CURIOSIDADES: Em
1636, o Padre Fr. Manuel do Salvador, autor da obra O Valesoso Lucideno,
publicada com o pseudônimo de Fr. Manuel Calado, morava em uma casa que antes
da invasão holandesa o Cel. Francisco Berenguer mandara construir para ele,
localizada junto ao Rio Jiquiá, por trás da Capela do Bom Jesus, como se refere
o próprio escrito no seu mencionado livro, impresso em 1648. Depois Frei Manuel
Salvador passou a residir na Ilha de Antônio Vaz (hoje Santo Antônio), numa
casa que o Conde Maurício de Nassau mandou construir para ele, que ficava na
travessa “que vais dos coqueiros para as trincheiras” e que em 1654 foi dada
para aquartelamento de soldados.
Fontes:
https://utinga.wordpress.com/category/genealogia/page/32/
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1902 Vol 24 (1). Pág.
219
_____________ Anais 1925 Vol 47 (1). Pág. pág. 133, 151, 420
_____________ Anais 1926 Vol 48 (6). Pág. 6, 189, 224, 244, 402
http://geneall.net/pt/nome/251097/francisco-berenguer-de-andrade/
MELLO, Evaldo
Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª
edição. São Paulo, 2012. Pág. 59
_____________ O Nome e o Sangue. Edt. Companhia de Bolso. São Paulo, 2009. Pág. 23-24,
29, 60-63, 71, 117, 121, 129.
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 1 pág: 587; Vol. 2 pág: 130-133; Vol. 3 pág: 203, 204; Vol.
5 pág: 215.
1630- Antônio Fernandes
Pessoa “o Mingau” –
Natural de Pernambuco. Faleceu em torno de 1633, de acordo com o formal de
partilha de seu filho Pedro de Lyra Pessoa, passado em 15.09.1698 pelo Juiz de
Órfãos de Sirinhaém, Diogo de Guimarães de Azevedo, tendo como escrivão Antônio
Fernandes Bittencourt de Mello. Filho do colono Pedro Afonso Duro (senhor do
engenho da Madalena/Recife) e de D Madalena Gonsalves. Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife; Sibiro de
São Paulo/Ipojuca; Tijipió/Tijipió-Recife
Casamento 01:
D. Maria de Aguiar, que segundo Borges da Fonseca já era falecida
antes de 1647. Filha de Gaspar de Aguiar e de Maria de Lima. Neta paterna de
Thomé de Castro e de Maria Nova de Lyra, irmã de Gonçalo Novo de Lyra
(Procurador Fiscal do Santo Ofício em 1600). Filhos: 01- Conrado –
Padre Franciscano. Religioso da Ordem de São Francisco. Já era Professo quando
foi feito o inventário de sua mãe, porque dele não se faz menção; 02- Manoel
de Aguiar – De acordo com o inventário de sua mãe era viúvo, porem não
foi declarado o nome de sua esposa. (c. geração desconhecida); 03- Gaspar
de Lyra – Assassinado em terras do engenho Sibiró/Serinhaem. Solteiro.
(c.g.); 04- Antônio;
05- Pedro de Lyra Pessoa –Casado em Portugal. Em 03.03.1657 se
encontrava em Pernambuco, cobrando a sua legítima, para tanto apresentou uma
procuração de sua esposa D. Luisa do Amaral, residente em Tomar/PT. Em
01.11.1705, ainda era vivo, como se vê no recibo que passou ao pé do seu formal
de partilhas aos herdeiros do Cap. Antônio Borges Uchoa. (c. geração
desconhecida); 05- Barbara
de Lyra – Falecida em 1661, com inventário feito em 12.06 do dito ano.
C.c. Miguel Ferreira. (c.g.); 06- D. Ângela
de Lyra Pessoa – Com testamento feito em 10.02.1657/Várzea. Falecida
em 1658, pois nesse ano o Juiz de Órfãos, o Licenciado Antônio Pereira,
escrivão Francisco Correia Pinto, fez o inventário dos bens que ficaram por seu
falecimento. Primeira esposa do Tenente Thomé Soares de Brito. (c.g.); 07- D. Anna
de Lyra Pessoa – C.c. Luiz da Silva, em 1648, que recebeu como dote de
casamento de seu pai o engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas
aos seus cunhados, de acordo com a escritura do engenho São Paulo do
Sibiró/Serinhaem, na nota do Tabelião Sebastião de Guimarães, em 03.02.1653.
Viúva, pouco tempo depois, D. Anna c.c. Francisco de Faria Uchoa, filho de
Marcos André (senhor do eng. da Torre) e de D. Maria de Mendonsa Uchoa. Em
03.03.1657 D Anna e Francisco Uchoa venderam o engenho ao Cap. Antônio Borges
Uchoa. (c.g.)
Fontes:
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág.
150, 151, 152
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 1 pág: 587; Vol. 2 pág: 130-133
Séc. XVII- Ana de Lira
Pessoa – Filha de Antônio
Fernandes Pessoa e de D. Maria de Aguiar. Senhora do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – Recebeu o engenho por dotação paterna
Casamento 01: Luís
da Silva, em 1648, que recebeu como dote de casamento de seu sogro o
engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas aos seus cunhados, de
acordo com a escritura passada no engenho São Paulo do Sibiró/Serinhaem, na
nota do Tabelião Sebastião de Guimarães, em 03.02.1653. (s.g.)
Casamento 02: Francisco de Faria Uchoa – Filho de
Marcos André e de D. Maria de Mendonsa. Filhos: 01- Luiz de
Sousa Uchoa c.c. D. Marianna. (s.g.); 02- D. Maria
de Lyra; 03- D. Joanna
de Lyra – C.c. Mathias Moreira de Queirós. (s.g.); 04- D. Marianna
de Sousa Uchoa – C.c. o Cel. Das Ordenanças do Ceará Antônio Fernandes
da Piedade; 05- D. Nasária
de Lyra – C.c. o Alferes Pedro da Cunha. (c.g.); 06- D. Antônia
de Mendonsa Uchoa – C.c. Dr. Francisco de Faria Uchoa –
Filho de Marcos André (senhor do eng. da Torre) e de D. Maria de Mendonsa
Uchoa.Bartholomeo Peres de Gusmão “o Doutorinho”, filho de João Peres Correia e
de Leonarda da Costa. Falecido em 07.04.1700. (c.g.) Casou depois com o Capitão
Francisco Vaz Carrasco, filho de Francisco Vaz Carrasco (que depois de viúvo
foi Clérigo Presbítero) e de D. Brites de Vasconcellos. (c.g.).
Fontes:
http://geneall.net/pt/nome/1220647/ana-de-lira-pessoa/
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág.
151
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
1657- Antônio Borges
Uchoa (II) – Filho de
Marcos André (engenho da Torre/Torre-Recife) e de D. Maria de Mendonca
Uchoa. Um dos heróis Capitães da guerra contra os holandeses. Vereador de
Olinda (1667 e 1671). NOTA: Antônio e seu irmão Álvaro eram coproprietário do
engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo,
Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01:
D. Ignez Barbalho – Filha de Álvaro Barbalho Feyo e de
Adrianna Barbosa.
Filhos: 01- Antônio
Borges Uchoa –Vereador de Olinda (1706 e 1712). C.c D. Anna Maria de
Mello, filha de Leandro Pacheco Falcão e de D. Anna Maria de Mello. (c.g.) Depois
de viúvo c.c. D. Maria de Almeida, que era viúva de Valentim Tavares de Lyra e
de Manoel de Mello Bezerra, filha de Pedro Correia da Costa e de D. Isabel de
Mello. (s.g.); 02- Álvaro
Barbalho Uchoa – Vereador de Olinda, em 1712. C.c. D. Maria Barbalho,
sua prima, filha de Manoel Barbalho Feyo e de Ignez da Rocha; 03- D. Maria
Barbalho – Falecida solteira.
Fontes:
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (18).
Pág. 127, 138, 141-143
Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro. Anais de 1876-987. Anais: 1902 Vol 24 (1). Pág. 109
1705- Álvaro Barbalho
Uchoa – Filho Antônio
Borges Uchoa e de D. Ignez Barbalho. Neto materno de Álvaro Barbalho Feyo e de
Adrianna Barbosa. Vereador de Olinda em 1712. Coproprietário do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – (1705). Sócio de seu irmão Álvaro Barbalho Uchoa
NOTA: Álvaro e seu irmão Antônio eram coproprietário do
engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo,
Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01: D
Maria Barbalho, sua prima. – Filha de Manoel Barbalho Feio e de Ignez da Rocha. Filhos: 01- Álvaro
Barbalho Uchoa – Vereador de Olinda em 1733. C.c. D. Ignez Luisa
Cavalcante, filha de Lourenço Cavalcanti de Albuquerque e de D. Luisa de barros
de Mello. (c.g.); 02- Manoel Barbalho Uchoa – Falecido
solteiro; 03- Ignez Barbalho – C.c. Antônio Freire de Andrade,
natural da Ilha de São Thomé. (s.g.). Viúva c.c. o Capitão Pedro Marinho
Falcão, filho de Fernão Rodrigues de Castro, que era viúvo de D. Brites
Maria da Rocha. (c.g.).
Fontes:
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág.
143
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
1705- Antônio Borges
Uchoa (II) – Filho
Antônio Borges Uchoa (I) e de D. Ignez Barbalho. Neto materno de Álvaro
Barbalho Feyo e de Adrianna Barbosa. Vereador de Olinda (1706 e 1712). Capitão. Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01:
D. Ana Maria de Mello – Filha de Leandro Pacheco Falcão e de
D. Anna Maria de Mello. Filhos: 01- Antônio
Borges Uchoa (III) – Serviu na Câmara de Olinda (1728, 1749 e 1754).
C.c. D. Maria Magdalena da Cunha Pereira. (c.g.); 02- Leandro
Pacheco Falcão – Falecido solteiro. (s.g.); 03- Sebastião
Borges Uchoa – C.c. D. Adrianna de Mello, filha de Lourenço Gomes da
Costa e de D. Ignez de Mello, segundo marido. (c.g.); 04- D. Ignez
Barbalho Lins – Segunda esposa de Manoel Álvares de Moraes Navarro.
Natural de São Paulo. Filho de Manoel Alves Mosello e de D. Anna Pedrosa de
Moraes. Chegou a Pernambuco como comandante de uma tropa, enviado pelo Rei,
para a conquista de Assu, depois Paulista. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Mestre
de Campo do 2º de Infantaria Paga. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de
Olinda, onde foi Provedor em 1731, 1736 e 1745. Vereador da Câmara de Olinda.
(c.g.); 05- D. Maria
de Mendonsa Uchoa – Falecida solteira;
06- D. Brites
Barbalho Lins – Terceira esposa de Manoel da Vera Cruz, filho de Pedro
Lopes de Veras e de Catharina de Lyra. (c.g.); 07- D. Adriana
de Almeida Uchoa – C.c. Manoel Alves de Moraes Navarro, filho do
Mestre de Campo Manuel Alves de Moraes Navarro (Cavaleiro da Ordem de Cristo) e
de D. Maria de Oliveira. Neto materno de Manoel de Amorim Falcão e de Luisa de
Oliveira. (c.g.); 08- D. Luisa
de Mello – Falecida solteira.
Casamento 02:
D. Maria de Almeida – Viúva de Valentim Tavares de Lyra e de
Manoel de Mello Bezerra. Filha de Pedro Correia da Costga e de D. Isabel de
Mello. (s.g.).
Fontes:
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág.
127, 141 a 143
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
Séc. XVIII- Roque Antunes
Correia (I) – Nasceu em
17.03.1695-Recife e faleceu em 22.07.1757. Filho de Manuel Antunes Correia
e de D. Antônia Maria Correia. Cavaleiro da Ordem de Cristo, de que tomou o
Hábito na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em 15.07.1719. Familiar do Santo
Ofício, 1674, 1675. Por duas vezes foi Almoxarife da Fazenda Real de
Pernambuco, que era proprietário. Serviu na milícia com praça de soldado pago.
Tenente da Fortaleza de São João Baptista do Brum (1729). Tenente Cabo da
Fortaleza do mar. Capitão dos Familiares do Santo Ofício e privilegiados.
Capitão-mor do Recife.
CURIOSIDADES: Em
28.06.1729, o Provedor da Fazenda Real de1757 Pernambuco, João do Rego Barros, fez
uma carta ao Rei D. João V, informando a remessa de uma caixa em que seguiu por
conta do Almoxarife que foi da Fazenda Real Roque Antunes Correia, a ser
entregue ao Tesoureiro do Conselho Ultramarino.
CURIOSIDADES: Em
28.06.1729, O Governador de Pernambuco, Duarte Sodré Pereira Tibão, fez uma
carta ao Rei D. João V, sobre o requerimento do Tenente da Fortaleza do Brum,
Roque Antunes Correia, pedindo para continuar no exercício do seu posto.
CURIOSIDADES: Em
15.02.1683, o Conselho Ultramarino fez uma consulta ao Príncipe Regente D Pedro
sobre o requerimento do Tenente General Roque Antunes Correia, no qual pede
provisão para poder nomear pessoa para servir no Ofício de Almoxarife e Feitor
da Capitania de Pernambuco, pelo período de três anos.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – (1727); Bertioga/Ipojuca
Casamento 01:
D. Ignácia Rosa Thenório – Nasceu em 28.12.1707. Filha da
espanhola D. Rosa Bernardina Lourença Thenoria (batizada como Fernandina Lourença
Rosa) segunda esposa do Sargento-mor João Batista Jorge (senhor do eng.
Bertioga/Ipojuca). Chegou a Pernambuco em companhia de sua mãe, em 1651, para
tomar posse da herança de seu avô D. Luiz Lopes Tenório (senhor do engenho
Bertioga)
Filhos:
01- Manoel –
Nascido em 15.09.1726 e falecido em 04.01.1730;
02- José –
Nascido em 05.07.1728 e falecido em 20.01.1730;
03- Manoel
Antunes Correia – Nascido em 14.12.1732. Clérigo Presbítero. Cavaleiro
da Ordem de Cristo. Comissário do Santo Ofício;
04- José
Ignácio Xavier Correia – Nascido em 19.04.1734. Clérigo Presbítero.
Comissário do Santo Ofício. Pároco e Vigário da Vara da freguesia do Seridó e
depois vigário encomendado da freguesia do Una;
05- Felippe –
Nascido em 27.05.1740 ne falecido no dia 13.11.1740;
06- João
Veríssimo – Nascido em 10.07.1741 e falecido ainda criança;
07- Francisco
Xavier Correia – Nascido em 22.01.1745. Serviu no Regimento da Praça
do Recife. Cadete da Companhia de Borges da Fonseca. Embarcou no socorro ao Rio
Grande de São Pedro, em 1765, onde serviu com honra e distinção. Alferes da
Companhia de Granadeiros. Coronel de um Regimento de Cavalaria de Auxiliares de
Sirinhaém, 11.1770. C.c. D. Rita Francisca Wanderley, em 1768. Filha de João
Maurício Wanderley (senhor do engenho Guerra/Cabo de Santo Agostinho) e de D.
Felicianna da Silva. (c.g.);
08- D. Maria
Margarida do Sacramento – Nascida em 05.04.1724. C.c. Francisco Xavier
Carneiro da Cunha, em 21.02.1748. – Nascido em 1719 e falecido em 23.02.1763.
Familiar do Santo Ofício. Capitão-mor de Igarassu. Filho de João Carneiro da
Cunha (Capitão-mor, Familiar do Santo Ofício, senhor do eng. do Espírito Santo
e Santa Luisa de Araripe) e de D. Antônia da Cunha Souto Maior. (c.g.);
09- D. Rosa
Helena de Sousa – Nascida em 09.02.1730. C.c. Lourenço Antônio
Cavalcante de Albuquerque, no dia 26.11.1770. (c.g.);
10- D. Ana
Maria Vidal – Nascida em 05.05.1731 e falecida de parto em 02.11.1760.
C.c. Francisco de Mello de Albuquerque Maranhão, que sucedeu seu irmão no
vínculo do eng. Tapera. Tenente General da Ordenança. Coronel de um Regimento
de Cavalaria Auxiliar. Filho de Mathias de Albuquerque Maranhão e de D.
Margarida Muniz de Mello. (s.g.);
11- D. Clara
Antônia Maria Correia – Nascida em 13.05.1737. C.c. Antônio Clemente
de Larraz, em 08.1761. Filho do Capitão-mor Manoel Clemente (senhor do eng. São
João da Varzea) e de D. Isabel de Almeida (c.g.);
12- D. Joanna
Rita Quitéria Helena e Sousa – Nascida em 22.05.1738;
13- D. Margarida
Theresa de Jesus – Nascida em 20.07.1743;
14- D. Francisca
Peres de Figueiroa – Nascida em 20.09.1746.
Fontes:
RUSSOMANO, Gilda
Maciel Corrêa Meyer. http://gildamacielcmrussomano.blogspot.com.br/
Documentos
manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco, Edição 1
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (18) –
Pág 23, 63, 144, 151, 182, 201, 398, 434, 460-461.
__________________________________________________________________
Anais 1926 Vol 48 (6) – Pág. 130, 172, 174, 446-448
Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro Anais 1955 Vol 75 (2). Pág. 225, 228
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
1757- Francisco Xavier
Correia – Nascido em
22.01.1745. Filho de Roque Antunes Correia (I) e de D. Ignácia Rosa Thenório.
Serviu no Regimento da Praça do Recife. Cadete da Companhia de Borges da
Fonseca. Embarcou no socorro ao Rio Grande de São Pedro, em 1765, onde serviu
com honra e distinção. Alferes da Companhia de Granadeiros. Coronel de um
Regimento de Cavalaria de Auxiliares de Serinhaem, 11.1770.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – (1727); Bertioga/Ipojuca
Casamento 01:
D. Rita Francisca Wanderley, em 1768. Filha de João Maurício
Wanderley (senhor do engenho Guerra/Cabo de Santo Agostinho) e de D. Felicianna
da Silva.
Filhos:
01- Roque
Antunes Correia (II), nascido em 1779;
Fontes:
BORGES DA FONSECA,
Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1926 Vol 48 (6)
– Pág. 449
1768 - Roque Antunes
Correia (II) – Falecido em
1757. Filho de Francisco Xavier Correia e de D. Rita Francisca Wanderley. Neto
paterno de oque Antunes Correia (I) e de D. Ignácia Rosa Thenório.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – Herdado de seu pai.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA,
F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco.
Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
Roque Antunes
Correia (III) – Filho de
Roque Antunes Correia (II). Almoxarife da Fazenda Real.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – Herdado de seu pai.
Por não ter pagado
os impostos reais o engenho foi sequestrado e vendido a outros proprietários,
sendo o primeiro Francisco Gonçalves da Rocha.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133
1757- Francisco Gonçalves
da Rocha – Filho de Maria
Rodrigues e de Antônio Gonçalves da Rocha.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife (1829) -
Casamento 01: Maria
Rodrigues.
Filho: 01-António
Gonçalves da Rocha – Batizado em 1740.
Fontes:
http://www.geni.com/people/Francisco-Gon%C3%A7alves-da-Rocha/6000000021663690598?hrough=6000000021663878487
1846- Manuel Cavalcanti
de Albuquerque – Nada mais foi
encontrado.
Senhor do engenho
Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife (1846) – Segundo Fernandes Gama, em
suas Memórias, o engenho em 1846 ficou de fogo morto e a propriedade em
abandono, de sorte que, desde muito, nem mesmo é conhecido o próprio local em
que se via levantada a fábrica, pelo desaparecimento da casa de vivenda, capela
e os demais edifícios do engenho Jiquiá.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133